sábado, 2 de agosto de 2008

Jesus e Seus Discípulos - Resumo Semanal 02/08/2008

Jesus e Seus Discípulos - Resumo Semanal 02/08/2008

Pr. Erbert Boger
Texto-chave: “Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10:31).

Objetivos

* Apresentar os princípios de Jesus quando Ele enviou Seus discípulos para cumprir a missão.
* Jesus ensinou e viveu os valores do Seu Reino primeiramente durante um ano e depois os enviou para a missão.
* A primeira coisa que Jesus queria que Seus discípulos entendessem era a natureza espiritual do reino de Deus.

Verdade Central

O maior Mestre que o mundo já viu tomava tempo para dar instruções específicas a Seus discípulos antes de enviá-los para o campo missionário. Os princípios que Ele esboçou são infinitos, e não devemos ignorá-los hoje.

Está próximo o reino dos Céus

Jesus disse em Mateus 10:7: “À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos Céus”. Para os discípulos e para os judeus, o reino de Deus era o reino restaurado do Israel político. Mas Jesus não tinha vindo a Israel para libertá-lo do poder de Roma e sim para libertar o ser humano do pecado.

O reino de Deus não é algo exterior mas algo que está dentro de cada um de nós. A preocupação de Jesus antes de enviá-los em missão que os discípulos houvessem compreendido o que é o reino dos Céus.

E nós, os discípulos do século 21, compreendemos o que é o reino de Deus?

* O Reino de Deus é Espiritual.
* Tem que ver com vidas transformadas.
* Tem que ver com uma igreja preparada para se encontrar com Cristo. A igreja que Paulo menciona em Efésios 5 é uma igreja sem mancha, perfeita, pura.

Como seres humanos, o grande perigo que corremos é fazer crescer só o reino material (prédios, templos, escolas, organizações) um reino físico.

Mesmo andando com Jesus, os discípulos erravam em compreender Seu reino espiritual. Temos vários exemplos: Nicodemos devia “nascer para o reino de Deus”. Ele pensava no nascimento literal de uma criança. A samaritana precisava da “água da vida”, mas ela pensava na água do poço. Em Marcos 8, os discípulos entenderam o “fermento dos fariseus” como “falta de pão”.

Que reino estamos fazendo crescer hoje? O visível (material) ou o reino espiritual de Deus? Seu reino tem que ver com aquilo que Ele vem buscar aqui: pessoas por quem Cristo morreu.

Jesus não enviou Seus discípulos sem ter a certeza de que eles tinham aprendido esta lição.

Instruções missionárias

Ao ler todo o capítulo 10 de Mateus, vemos duas recomendações que os discípulos deviam seguir para cumprir a missão com êxito:

Simplicidade. “Simples com a pomba” – O que isso quer dizer na prática? Se eu me relacionar com um católico, vou exaltar as características comuns que temos quanto à “virgem Maria” por exemplo.

Prudência. “Sábios e prudentes como a serpente” – Falar o certo na hora certa, ou seja, mostrar a verdade bíblica e deixar o Espírito Santo trabalhar a convicção.

Quais são as principais mudanças necessárias entre o povo de Deus para seguir estas recomendações?

* Buscar a Deus todos os dias, a fonte da simplicidade.
* Sentir amor na salvação de pessoas e buscá-las com “sabedoria” que, na Bíblia, significa inteligência aliada ao Espírito Santo.

Que os cristãos tirem do meio deles as dissensões e sejam submissos a Deus para empenhar-se na salvação dos perdidos. Peçam a bênção, com fé, e ela há de vir.

“Que os cristãos tirem do meio deles as dissensões e sejam submissos a Deus para empenhar-se na salvação dos perdidos. Peçam a bênção, com fé, e ela há de vir” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 616).

Gentios e judeus

Primeiramente, Jesus ordenou que os discípulos pregassem à “casa de Israel” (Mt 10:5, 6). Isso incluiria os perdidos dentro da igreja e os que já tinham se afastado.

Porque Jesus usou essa estratégia?

* Jesus queria tornar conhecido e fortalecer e Seu reino entre os judeus.

Porque devemos usá-la também para a igreja hoje?

* Respeitando o que as pessoas pensam, criaremos pontes com pensamento comuns. Conheçamos a mente humana, então a despertemos.
* Faremos com que as pessoas baixem a guarda, mostrando-nos amigo e amando-as.
* Assim, teremos uma igreja forte pronta para receber e amar as pessoas.

"O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive. O ministério anuncia, do púlpito, a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja,v. 7, p. 16).

Um ministério integral

“Todos eram preciosos aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina dignidade; inclinava-Se, todavia, com a mais terna compaixão e respeito para todo membro da família de Deus. Via em todos, pessoas a quem tinha a missão de salvar” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 117).

Quem são esses “todos” que Jesus via?

* Lares destruídos.
* Filhos drogados
* Pessoas solitárias.

“Deixem vir a Mim crianças”, Ele repreendeu Seus discípulos, “e não as impeçam; pois o reino dos Céus pertence aos que são semelhantes a elas” (Mateus 19:14, NVI).

“Em sua associação com o Senhor, os discípulos obtiveram um preparo prático para a obra missionária. Viram como Ele apresentava a verdade, e como tratava das complexas questões que surgiram em Seu ministério. Observaram Seu ministério na cura dos doentes, por onde quer que Ele andava; ouviram-nO pregar aos pobres. Em nossos dias, todos devem aprender Seus métodos de trabalho” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 109).

O que é um ministério integral?

“O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me!’” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143 e 144).

“Não tenham medo deles!”

Aborrecidos “odiados” e perseguidos (Mt 10:22).

A moda, hoje, não é mais ser ateu.

A moda é ser cristão secular, ou seja, colar adesivo de Jesus no carro, ir à igreja, levantar a mão durante a música de apelo... mas continuar tendo uma vida secular; não adaptar a vida ao cristianismo, mas o cristianismo à vida.
Quando um cristão é sincero, levanta oposição na família, em seu ambiente social e até mesmo entre os irmãos da igreja.

“Mas o que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 10:22).

“Todos quantos se consagram a Deus, podem ser portadores de luz. Deus os torna instrumentos Seus para comunicar a outros as riquezas de Sua graça... Nossa influência sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas do que somos. “Os homens podem combater nossa lógica, podem resistir a nossos apelos mas a vida de amor desinteressado é um argumento que não pode ser contradito. A vida coerente, caracterizada pela mansidão de Cristo, é uma força no mundo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 141).

Conclusão

Jesus mudou paradigmas e valores em Seus discípulos para, então, os enviar em missão. Assim, os discípulos não reproduziriam discípulos daqui da Terra, do reino finito, mas lá do alto “onde Cristo vive”, onde todos viverão no reino eterno que jamais passará.

* Quero que entendam bem em que consiste o reino de Deus. Não é um reino político, físico, material. É um reino espiritual. Somente quem vive, por fé, no espiritual pode compreender que esse reino não é da Terra, mas do Alto, para onde vamos.
* Vivam de forma “simples com a pomba” mas também sejam “sábios e prudentes como a serpente”. Humildes mas com o Espírito de Deus.
* Sejam totalmente fiéis a Jesus. Isso vai levantar oposição. Mas, com amizade e amor, vocês removerão as barreiras e serão perseverantes. “Pois aquele que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 10:22).

“Assim como o Pai Me enviou, Eu também vos envio” (Jo 20:21).

*Desafie sua classe da Escola Sabatina ou igreja a fazer um compromisso de orar todos os sábados (30 dias antes) por 10 pessoas “afastadas da casa de Israel”. Fazer ou refazer amizades, aplicar a lição de hoje. E no dia 06/09 alcançá-las com o projeto IMPACTO ESPERANÇA.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Jesus e seus Discípulos - 01/08/2008 a 02/08/2008

Sexta, 1º de agosto

Opinião
Primeiro amor

Um aspecto surpreendente do “corpo de Cristo” hoje é que muitos estão ouvindo a Palavra de Deus sem serem alimentados por ela. Não estão crescendo num relacionamento forte com Cristo. Nem se importam com a decadência moral que define grande parte da cultura de hoje. Contudo, quer nos importemos ou não, Cristo, que amou a igreja desde a fundação do mundo, ainda nos ordena a segui-Lo.

Sendo um dos primeiros discípulos a quem Cristo Se dirigiu com a ordem de segui-Lo, Filipe não creu prontamente (Jo 1:43). Sua apresentação de Jesus a Natanael como Jesus de Nazaré, filho de José, ilustra que Filipe ainda não estava convencido da divindade de Jesus (Jo 1:45. Ver O Desejado de Todas as Nações, p. 292, 293). Por quê? E, da mesma forma, por que muitos membros da igreja hoje estão vivendo como se não estivessem convencidos da divindade de Jesus?

Seria porque deixaram seu primeiro amor? Conquanto creiamos que nossas doutrinas estão corretas, e conquanto odiemos falsas doutrinas, Cristo diz que isso não é suficiente. A solene advertência de Cristo em Apocalipse 2:2-5 exige que despertemos de nosso sono para segui-Lo. Quando nos esquecemos de que Ele era e deve ser nosso primeiro amor, realmente não importa que informação abriguemos em nosso coração como verdade (ver Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 370).

Como cristãos, devemos ser separados do mundo em nossos objetivos e práticas. E não podemos deixar nossos amigos e o mundo a perecer, sem que sejam avisados. Temos uma sagrada mensagem a comunicar. As três mensagens angélicas não são teoria. Ao contrário, são a solene verdade de Deus para estes últimos dias (Ap 14:9-11). Precisamos chamar a atenção do mundo para os mandamentos de Deus e a importância da fé em Jesus (Ap 14:12). Devemos falar palavras de bondade e realizar amáveis atos de serviço que revelem o caráter de Cristo. Recebemos a graça de Deus a fim de dá-la livremente. O novo mandamento que Ele nos deu é que nos amemos uns aos outros como Cristo nos amou. Tal amor mostrará a todos que Ele é nosso primeiro e verdadeiro amor (Jo 13:34, 35. Ver Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 168).
Pense nisto

Tome o tempo que precisar para recordar como você se sentiu quando aceitou a Cristo. Compare ou contraste esse primeiro amor à maneira como você tem se sentido ultimamente sobre Ele? O que você pode fazer para fortalecer seu relacionamento com Ele?

Dicas

1. Entreviste um evangelista, missionário ou pastor. Eles já foram perseguidos enquanto testemunhavam do Senhor? Conte para a classe uma das experiências deles.
2. Represente o papel de alguém que está dando um estudo bíblico sobre o amor de Deus por nós. Depois, encontre um vizinho a quem possa dar esse testemunho. Não se esqueça de incluir exemplos do amor de Deus por você!
3. Medite em Mateus 10:32, 33. Em seu diário de oração, planeje maneiras por meio das quais você possa confessar a Deus diante de seus colegas.
4. Pense em novas maneiras de você poder testemunhar. Experimente uma delas.

Oten-Poku Emmanuel Kumasi, Gana

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Jesus e seus Discípulos - 31/07/2008 a 02/08/2008

Quinta, 31 de julho

Aplicação
Discípulos de Cristo

8. Que mensagem deu Jesus àqueles que passariam por oposição e perseguição? Mt 10:22; Hb 10:35, 36

A referência de Jesus à perseverança está no contexto da perseguição. O apóstolo Paulo disse: “Sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Rm 5:3, 4). Igualmente, Tiago escreveu: “A provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg 1:3).

9. Como as dificuldades podem provar sua fé? Como você pode fortalecer a vida espiritual a fim de perseverar nessas ocasiões?

Como professor, compreendo o que significa ser treinado a fim de comunicar o evangelho. Também entendo a importância de me conservar atualizado sobre o assunto que leciono. Os discípulos foram ensinados pelo maior Mestre de todos os tempos, e o assunto deles era a salvação. Ele os comissionou a ir a todo o mundo, pregando e ensinando o evangelho, e batizando pessoas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Cristo estende essa mesma comissão a nós. Ele diz por meio de Suas palavras na Bíblia e do Espírito Santo: “Eu conclamo você porque você é Meu discípulo moderno.” Mas a fim de cumprir plenamente essa comissão, precisamos ter um forte relacionamento com Ele. “Um diário e sincero esforço para conhecer a Deus, e Jesus Cristo, a quem Ele enviou, traria poder e eficiência à pessoa. O conhecimento obtido por meio de diligente exame das Escrituras, seria trazido, qual relâmpago, a iluminar a memória no momento oportuno. Mas se alguém houvesse negligenciado relacionar-se com as palavras de Cristo, se nunca houvesse experimentado o poder da graça na provação, não poderia esperar que o Espírito Santo lhe trouxesse à lembrança as Suas palavras. Deviam servir diariamente a Deus com não dividida afeição, e então confiar nEle” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 355).

Portanto, a fim de ser discípulos de Cristo devemos:

1. Buscar diariamente o Senhor através da oração, estudo da Bíblia e meditação na Palavra de Deus.
2. Aceitar diariamente a grande comissão de partilhar o evangelho com todos com quem entramos em contato.
3.
Confiar diariamente na certeza de que o Senhor nos ajudará a dizer a palavra certa na hora certa e a agir no momento certo.
4. Viver diariamente como Cristo viveu, abençoando outros por meio de palavras e atos amáveis, para que eles O vejam em nós.

Ao nos esforçarmos diariamente para ser discípulos, tenhamos em mente que o Senhor disse: “Se Me confessardes diante dos homens, Eu vos confessarei diante de Deus e dos santos anjos. Tendes de Me servir de testemunhas na Terra, condutos por onde Minha graça possa fluir para cura do mundo. Assim, serei vosso representante no Céu” (Ibid., p. 357).

Stanley Tulloch St. Catherine, Jamaica

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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Jesus e seus Discípulos - 30/07/2008 a 02/08/2008

Quarta, 30 de julho

Evidência
A tarefa de todos

6. Além de pregar o evangelho, o que mais estava envolvido na missão dos discípulos? Mt 10:7, 8

Os discípulos deveriam ensinar e pregar, mas também atender às necessidades físicas das pessoas.

7. Passe os olhos em Levítico 25:8-54. Qual parece ter sido a maior preocupação moral nesse plano? Que princípio o Senhor estava ensinando ao Seu povo?

Como Ellen White diz, “havia uma salvaguarda contra os extremos ou da riqueza ou da pobreza” (Educação, p. 43). No ano do jubileu, todos os escravos também deviam ser libertados, e todas as dívidas deviam ser canceladas.

Jesus instruiu Seus discípulos a terem um ministério equilibrado. Certamente, eles deviam preparar as pessoas para o reino do Céu, mas também cuidar das necessidades delas – inclusive as físicas e sociais.

Ao longo de toda a Bíblia, a mais importante tarefa já designada a uma mulher ou homem é a obra de pregar o evangelho. Mas no mundo de hoje muitos evangelistas, especialmente evangelistas da TV, já lucraram muito através de seu ministério, de forma que seu maior interesse parece ser as mansões em que vivem, em vez das pessoas que devem ganhar.

Nos países em desenvolvimento, é muito comum se ver um homem ou mulher pregando a Palavra de Deus nos ônibus. Mesmo alguns que não têm emprego escolheram fazer isso como uma forma de tirar dinheiro do bolso das pessoas. Mas Cristo instruiu Seus discípulos a não pedirem donativos – dinheiro, alimento ou roupas – em troca do evangelho que pregassem. Uma vez que eles o haviam recebido de graça, deviam dá-lo de graça (Mt 10:8-10).

Pedro, Tiago, João e André tinham seu próprio emprego antes de encontrarem a Jesus. E a Bíblia deixa claro que Pedro era casado, porque tinha sogra (Mt 8:14). Não obstante, quando Jesus os chamou, eles não hesitaram. Deixaram suas posses e O seguiram. Além disso, Jesus desejava ajudar as pessoas de todos os níveis da sociedade – tanto os pobres e doentes como os ricos e os educados. Seu chamado para segui-Lo também é estendido a todo tipo de pessoa. Lembre-se de que Ele disse: “Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a Mim, Eu também, no Dia do Juízo, afirmarei diante do Meu Pai, que está no Céu, que ela pertence a Mim” (Mt 10:32).

Kwabena Wiredu-Ababio Ampoma Kumasi, Gana

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terça-feira, 29 de julho de 2008

Jesus e seus Discípulos - 29/07/2008 a 02/08/2008

Terça, 29 de julho

Testemunho
Fiéis testemunhas

4. Como podemos entender as palavras de Jesus restringindo o alcance da pregação, levando em conta que mais tarde Ele ordenou-lhes que testemunhassem a todo o mundo? Mt 10:5, 6

“Se eles tivessem pregado primeiramente o evangelho a estes [os gentios], eles teriam deixado de exercer sua influência entre os judeus, que foram os primeiros a ouvir a mensagem de Deus” (The Advent Review and Sabbath Herald, 19 de abril de 1892).

5. Qual é a missão de Jesus e a nossa, também? Jo 10:10. Como essa compreensão pode nos ajudar no trato com pessoas de culturas e tradições prejudiciais?

Enquanto Jesus ensinava as pessoas sobre a salvação, “o povo escutava as palavras da vida, tão abundantemente brotadas dos lábios do Filho de Deus. Ouvia as graciosas palavras, tão simples e claras, que eram como o bálsamo de Gileade para sua alma” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 365). Mais tarde, Jesus confiaria essas palavras aos discípulos. Hoje, somos discípulos de Jesus, e o chamado a confessá-Lo diante dos outros é também nosso chamado.

Mas precisamos nos lembrar de que “o que confessar a Cristo, tem de O possuir em si. Não pode comunicar aquilo que não recebeu. Os discípulos poderiam discorrer fluentemente acerca de doutrinas, poderiam repetir as palavras do próprio Cristo; mas a menos que possuíssem mansidão e amor cristãos, não O estariam confessando. Um espírito contrário ao de Cristo, negá-Lo-ia, fosse qual fosse a profissão de fé. Os homens podem negar a Cristo pela maledicência, por conversas destituídas de senso, por palavras inverídicas ou descorteses. Podem negá-Lo esquivando-se às responsabilidades da vida, pela busca dos prazeres pecaminosos. Podem negá-Lo conformando-se com o mundo, por uma conduta indelicada, pelo amor das próprias opiniões, pela justificação própria, por nutrir dúvidas, por ansiedades desnecessárias, e por deixar-se estar em sombras. Por todas essas coisas declaram não ter consigo a Cristo” (Ibid., p. 357).

“Se devemos confessar a Cristo, precisamos tê-Lo para confessar. Ninguém pode confessar verdadeiramente a Cristo a menos que nele estejam a mente e o espírito de Cristo. ... É possível confessar a Cristo com os lábios, todavia negá-Lo com as obras. Os frutos do Espírito manifestados na vida são uma confissão dEle. Se abandonarmos tudo por Cristo, nossa vida será humilde, nossa conversação de caráter celeste, irrepreensível nossa conduta. A poderosa e purificadora influência da verdade no coração, e o caráter de Cristo exemplificado na vida, são uma confissão de nossa fé nEle” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 303, 304).

Ama Anima Gana

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jesus e seus Discípulos - 28/07/2008 a 02/08/2008

Segunda, 28 de julho

Exposição
Testemunhas vivas do Reino

3. Em Mateus 10, Jesus ordenou aos doze que saíssem em missão. Leia todo o capítulo e então, responda às seguintes perguntas:
a. O que Jesus quis dizer ao aconselhar os discípulos a serem prudentes como as serpentes e símplices como as pombas (v. 16)? Como podemos aplicar essas palavras a nós hoje?
b. Que característica os discípulos de Jesus tinham em comum? Mt 10:2-4. O que isso nos diz sobre a necessidade de sempre manter diante de nós as sensibilidades culturais quando procuramos trabalhar em várias culturas?

Geração após geração, o evangelho tem sido levado por muitos agentes. João 3:16 declara que Cristo veio para oferecer salvação a todos os que crerem nEle. Assim, a pregação dessa boa-nova não está limitada a tempo nem fronteiras. Foi por esse propósito que muitos patriarcas e profetas, apóstolos e discípulos viveram uma vida abnegada.

Entre os numerosos agentes de esperança enumerados na Bíblia, os discípulos de Cristo foram o grupo que recebeu do próprio Salvador orientações quanto à pregação do evangelho. Se os cristãos hoje desejam ser testemunhas vivas do evangelho, é necessário estudar as instruções que Cristo lhes deu. Vamos dar uma olhada em algumas das instruções e princípios que Cristo deu quanto ao testemunho.

É preciso uma experiência diária (Mt 10:27; 2Tm 2:15; 1Pe 3:15). Os discípulos de Jesus aprenderam, aos pés do Mestre, a arte de testemunhar. Ouviram o Salvador pregar a mensagem de esperança aos que não tinham esperança. Viram-nO dar vista aos cegos. Ouviram-nO expor sãos princípios da verdade aos que não tinham discernimento. Permaneceram com Ele durante todos os Seus labores na planície da Judéia. Em resultado, obtiveram um nível de confiança que os libertou do temor dos grandes sábios judeus de sua época.

A vida de Cristo lhes falava irrevogavelmente sobre Sua mensagem. Sua vida era o modelo que deviam seguir. Assim, “ensinavam o que tinham aprendido de Jesus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 349). Era como Cristo os instruiu: “O que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente” (Mt 10:27).

Ninguém pode ser mensageiro de Deus sem conhecer a mensagem. Podemos nos tornar testemunhas vivas do evangelho somente estando próximos de Jesus a cada momento de nossa vida. “Um diário e sincero esforço para conhecer a Deus, e Jesus Cristo, a quem Ele enviou, traria poder e eficiência à pessoa. O conhecimento obtido por meio de diligente exame das Escrituras, seria trazido, qual relâmpago, a iluminar a memória no momento oportuno” (Ibid., p. 355).

A sua fraqueza não conta (At 17:30). Uma vez que os discípulos aceitaram o convite de Jesus para ser canais do evangelho, seus pontos fracos foram fortalecidos por Aquele que os chamou e enviou. João e seu irmão Tiago eram conhecidos por seu temperamento colérico (Mc 3:17) e Pedro era preconceituoso (At 10:1-33); contudo, esses homens se tornaram grandes instrumentos nas mãos do Criador.

Cristo veio não para os justos, mas para salvar pecadores (Mt 9:13). Quando somos salvos, desejamos contar a outros, para que eles também possam encontrar perdão e alegria em Cristo. Com nossos pontos fracos nas mãos de Jesus, estamos mais capacitados a proclamar a esperança pela qual o mundo anseia. Não há nada em nós, de nós mesmos, pelo qual possamos influenciar outros para o bem. Se compreendermos nossa situação sem esperança e nossa necessidade do poder divino, não confiaremos em nós mesmos. Os anjos de Deus são nomeados para velar por nós se nos colocarmos sob sua guarda.

Ovelhas no meio de lobos (Mt 10:16-23). Outra instrução que Cristo deu a Seus discípulos foi que eles deviam exercer o maior tato e solicitude ao tentarem partilhar o evangelho com todo tipo de pessoas.

Não deviam se empenhar em argumentos tolos com os incrédulos (1Tm 1:4; 2Tm 2:23). O testemunho não é uma persuasão que pode terminar em discussão. Ao contrário, é contar a outros o que Deus tem feito por você. Somente o Espírito de Deus que convence o coração a seguir a Cristo. Portanto, Cristo ensinou os discípulos a exibir o mais elevado nível de sabedoria ao desempenhar seus deveres como agentes de esperança. Deviam ser “espertos como as cobras e sem maldade como as pombas” (Mt 10:16).

Não havia dúvida de que os discípulos tinham o evangelho eterno que sacia a sede de um coração ressequido. Eles se assentaram aos pés do próprio Salvador, mas nenhuma de suas palavras ou obras poderia ter efetuado grande mudança na vida dos seres humanos caídos se eles não tivessem empregado tato e proferido a palavra certa na hora certa (Pv 15:23).

Novamente, Cristo instruiu Seus discípulos a não suportarem perseguições desnecessárias, mas fugirem. “Quando vocês forem perseguidos numa cidade, fujam para outra” (Mt 10:23). Ele próprio exemplificou este princípio em Lc 4:28-32, quando saiu de Nazaré e foi para Cafarnaum, depois de o povo de Nazaré tê-Lo proibido de ensinar ali.

Pense nisto
Quais das instruções e princípios mencionados na lição de hoje você achou mais úteis, e por quê?

Félix Opoku Gyamfi Kumasi, Gana

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domingo, 27 de julho de 2008

Jesus e Seus Discípulos - 27/07/2008 a 02/08/2008

“Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos” (Mt 10:31).

Prévia da semana: Os primeiros discípulos receberam instruções para o testemunho a partir de princípios duradouros. Eles funcionam igualmente bem hoje, quando são corretamente entendidos e aplicados.

Leitura adicional: Lc 22:32; At 1:8; 1Pe 3:15; Mensagens aos Jovens, p. 200-202, 370

Domingo, 27 de julho

Introdução

Não sozinho

1. Que significa dizer que o “reino dos Céus” está próximo? O que você entende por “reino dos Céus”? Mt 10:7

2. O que significa dizer que o “reino de Deus” está dentro de nós? Como devemos entender essa idéia?

O povo judeu esperava um rei político que estabelecesse um governo político sobre o território geográfico específico e o livrasse dos romanos. O reino sobre que Jesus pregava era muito diferente. O reino do Céu era no presente. O povo podia ver Jesus, ouvir Suas palavras e aprender os princípios em que se baseiam a salvação e o Céu. Agora, eles podiam aprender a seguir Seu exemplo de vida.

Em dezembro de 1999, uma equipe de evangelistas adventistas embarcou numa cruzada para uma cidade de adoradores de ídolos. Essa cidade era notória por assassinar pessoas que tentassem trazer para ela qualquer nova forma de culto.

Quando esses homens oraram ao Senhor e perguntaram se deviam ir a essa cidade, a resposta de Deus foi: “A mensagem adventista deve ser apresentada a todo o mundo nesta geração.” Eles foram encorajados por essas palavras e partiram em sua viagem.

Logo que os evangelistas começaram a pregar a Palavra de Deus na cidade, o povo começou a persegui-los. Os habitantes da cidade espancaram os evangelistas e destruíram suas posses. Mas nenhum desses ataques detiveram os missionários. O maravilhoso foi que toda vez que as pessoas tentavam matar qualquer dos servos do Senhor, uma poderosa mão os salvava. E após duas semanas da cruzada, muitas pessoas aceitaram a fé.

O Senhor, que nos comissionou a pregar o evangelho, nos assegura que está sempre conosco (Mt 28:20). “Os fiéis servos do Senhor depararão com a mais severa perseguição de falsos mestres, que não darão ouvido à Palavra de Deus e prepararão pedras de tropeço a serem colocadas no caminho dos que querem ouvir. Mas o povo de Deus não deve temer. Satanás não pode ir além de seu limite. O Senhor será a defesa de Seu povo. Ele considera o agravo feito a Seus servos por causa da verdade como sendo praticado contra a Sua Pessoa” (Ellen G. White, Maranata[MM 1977], p. 189).

O Senhor, que enviou os discípulos a todo o mundo para enfrentar todo tipo de dificuldades, estava com eles e os ajudou a triunfar. O Senhor estava com os reformadores na Idade Escura e os ajudou a ser vitoriosos. E o mesmo Senhor estará conosco e nos tornará campeões de Seu caminho. Ele nos levará nos ombros quando a estrada for difícil.

Levantemo-nos, pois, por Jesus, como fiéis discípulos da cruz. Vamos levantar alto Sua bandeira, de vitória em vitória. E lembremo-nos sempre de que Ele nunca nos deixará sozinhos, até que todos os inimigos de Sua Palavra sejam para sempre vencidos.

Nesta semana, estudaremos Jesus e Seus discípulos, e o que significa testemunhar dEle.

Prince Y. O. Amoako Accra, Gana

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