sábado, 12 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - Resumo Semanal - 12/09/09 a 12/09/09

TEMAS IMPORTANTE EM 1 JOÃO
Resumo Semanal - 06/09/09 a 12/09/09


José Carlos Ramos – D. Min

A lição faz um repasse nos principais temas de 1 João. Reiterando o que sugeri no início do trimestre, seria bom, agora, realizar nova leitura desta maravilhosa epístola que acabamos de estudar.

Mas antes, observe a relação de temas que ficou registrada no comentário da lição de 29 e 30 de junho. Leia, então, a epístola, tendo aquela relação diante de si e marcando na Bíblia onde cada tema é registrado. O ideal seria, a seguir, fazer uma segunda leitura, dessa vez à luz das dez lições anteriores, até mesmo com marcações marginais na Bíblia. Sinta como esses temas se expandiram com as lições estudadas; sinta também quais são as implicações desses temas para a vida cristã. Não importando se o caro leitor é professor da Escola Sabatina ou não, no sábado, partilhe suas impressões com os outros membros da classe.

Domingo, 6 de setembro
A Divindade

Como visto no comentário de 26 de agosto, é nos escritos joaninos que encontramos as mais conclusivas declarações que nos levam aos postulados da doutrina da Trindade. 1 João nos fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo, com especial ênfase, como a lição ressalta, nos dois primeiros. Voltando ao comentário de 29 e 30 de junho, observe os temas 01 e 01.1, 01.2 e 01.3 e leia os textos aí listados, além daqueles referidos na lição. Perceba o que estes textos falam sobre Deus.

Não esqueçamos, porém, que João não estava interessado em meras abstrações sobre Deus. Seguindo o padrão de toda a Bíblia, antes de tudo, ele destaca Suas obras, e daí chega às conclusões do que Deus é. Por exemplo, ele afirma que “Deus é amor” (4:8, 16) em referência ao que Deus fez e faz pelo ser humano perdido no pecado. Ele também afirma que “Deus é luz” (1:5) mostrando que nEle não há qualquer compatibilidade com o pecado. Assim, os atos de Deus são predominantes em 1 João (a pergunta 1 na lição de hoje tem nisso sua razão de ser, e, com os textos aí reunidos, nos ajuda a constatar esse fato).

Estes atos devem ser vistos particularmente em Jesus e na redenção por Ele provida, naturalmente com todas as implicações daí oriundas. Sua morte derrotou o diabo e o pecado, e supriu o meio para o perdão, a purificação, a regeneração e a redenção do pecador contrito. A presente intercessão de Jesus ao lado do Pai garante todas as bênçãos, e Sua segunda vinda consumará a salvação (veja também os textos alistados nos números 04, 05, 07, 09, 10, 13, 18 e 26 dos temas de 1 João no comentário de 29 e 30 de junho). Não é por acaso que uma correta compreensão de Deus é exclusivamente dependente da revelação dEle feita em Jesus.

Portanto, todas essas bênçãos, bem como qualquer outra, são generosamente concedidas primeiramente em virtude da natureza de Deus. Aquilo que Ele é O leva a agir da forma como o faz. Por exemplo: é-nos dito em 2:12 que somos perdoados “por causa do Seu nome”. Nome equivale a caráter, e caráter é a essência daquilo que a pessoa é. Isso levanta diante de nós uma decisiva questão: que conceito de Deus acalentamos? Cremos em todas as Suas promessas? Valorizamos o que Ele requer de nós? “Toda a nossa vida espiritual será moldada pelas nossas concepções do caráter de Deus” (Ellen G. White, Review and Herald, 5 de abril de 1887).

Segunda, 7 de setembro
A Igreja

Como a lição observa, o termo “igreja” não foi empregado por João, nem no Evangelho, nem na primeira e segunda epístolas, e não precisamos especular por quê. Alguns imaginam que o termo, no fim do primeiro século, já estava ganhando um sentido deturpado, algo que veio a ficar plenamente manifesto mais tarde com a institucionalização e secularização do cristianismo. Nesse caso, por que o escritor o empregou em 3 João e no Apocalipse, escritos mais ou menos na mesma ocasião? Seja como for, o que importa é que João desenvolve um conceito muito sugestivo de igreja, e isso em todos os seus escritos. No evangelho, ela é o rebanho de Deus, sendo Jesus o bom Pastor, e cada um de Seus seguidores uma ovelha; nas Epístolas a igreja é Sua família, tendo Deus como Pai, Jesus, por implicação, o Irmão mais velho, e os membros, Seus filhos; finalmente, no Apocalipse, a igreja, inicialmente militante,e depois triunfante, é a mulher pura e gloriosa, a esposa do Cordeiro.

Sob a figura de uma família, a igreja pode, como a lição acrescenta, considerar seu líder uma espécie de pai, e os membros, seus filhinhos (é com este tratamento que João se dirige àqueles sob sua responsabilidade). Este seria um contexto muito próprio para o cultivo do amor fraternal (um dos temas preferidos do escritor), a afeição de uns com os outros, e do amor irrestrito a Deus. É assim que eles vivem a dimensão horizontal e vertical da igreja. Como alguém afirmou, o pior representante de Cristo é um cristão sem amor.

Por outro lado, as boas qualidades observáveis numa família precisam ser também notadas na igreja: em primeiríssimo lugar, agora mesmo considerado, o amor recíproco, que suprirá o espírito de concórdia, de união, de dependência mútua, de interação, de solidariedade, de intercessão, etc. Assim é numa família feliz, assim será na igreja.

Há um paralelo de conceitos entre o quarto Evangelho e as epístolas, face ao que João elabora, em ambos, sobre a igreja. Para começar, no Evangelho, os componentes da igreja são chamados, em relação a Jesus, de “os Seus” (Jo 13:1), expressão equivalente aos “familiares mais íntimos”, como quando alguém pergunta: “vão bem os seus?” Há também que se notar que Deus é tanto o Pai de Jesus como o Pai dos discípulos (20:17), em que pese a distinção da filiação divina dEle e a da deles, como se pode sentir na forma como Jesus Se expressou: “Subo para Meu Pai e vosso Pai”, e não, “para o nosso Pai”.

Por outro lado, a figura do pastor com seu rebanho lembra um relacionamento de família, pois, nos tempos bíblicos, o pastor praticamente deixava o convívio do próprio lar para viver com as ovelhas, formando uma unidade com elas. Assim, Jesus Se tornou um conosco para sempre, ao vir a este mundo e se tornar o “Supremo Pastor” (1Pe 5:4).

Terça, 8 de setembro
Salvação

Salvação é o tema central de todo o Novo Testamento, se não de toda a Bíblia, e, nos escritos joaninos, ele foi elaborado com o máximo do carinho que um apóstolo pleno do amor de Deus poderia oferecer. Não é por mero acaso que João 3:16 é considerado o verso áureo de toda a Bíblia. E poderíamos dizer que as palavras de 20:31 podem ser aplicadas aos escritos joaninos em sua totalidade: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome.”

Claro que aqui o apóstolo estava falando de tudo o que havia narrado em seu Evangelho; mas o mesmo é verdade quanto a tudo o mais que ele escreveu. Mesmo as sérias advertências registradas em suas epístolas sempre tiveram esse propósito; em 1 e 2 João com respeito aos dissidentes, e em 3 João face ao comportamento ambicioso e arbitrário de Diótrefes no exercício da liderança, o que motivou o apóstolo a agir com rigor (v. 9, 10). Ele sabia que aqueles sob seus cuidados estariam colocando em risco a salvação caso viessem a dar guarida ao falso ensino e apoiar o mau procedimento.

A lição nos lembra que, em 1 João, “a cruz não é mencionada diretamente”; aliás, João empregou o termo apenas em seu Evangelho, e a forma verbal crucificar apenas no Apocalipse (uma vez) além do Evangelho. Mas a cruz está no centro de todos os escritos joaninos; em 1 João, ela está implícita nas três referências ao ato de Deus enviar Seu Filho (4:9, 10, 14), e explícita no ato do Filho sacrificar Sua vida (3:16), bem como nas referências ao sangue de Jesus (1:7; 5:6, 8).

João é taxativo em registrar, nas três referências, o propósito do envio de Jesus a este mundo ― salvar:

4:9 – “...para vivermos por meio dEle”

4:10 – “como propiciação pelos nossos pecados”

4:14 – “como Salvador do mundo”

Isto deve ser visto como um desdobramento do grande propósito, de ter Jesus sido enviado, segundo o maior texto salvífico das Escrituras, João 3:16: “...para que todo aquele que nEle crê, não pereça mas tenha a vida eterna.

O escritor não poderia ser mais claro quanto à base sobre a qual o plano da redenção foi alicerçado. Deus fez tudo o que era necessário para que o pecador fosse salvo, não poupando nem Seu próprio Filho (veja Rm 8:32). E se Deus, movido por Seu amor, foi a esse extremo, deve ficar bem claro para nós que não há outro meio de salvação (veja At 4:12).

Mas, por mais que a salvação seja uma exclusividade de Deus; por mais que Ele tenha pago plenamente o preço requerido, ela só se efetiva no pecador que responde positivamente ao que Deus fez. Em outras palavras, temos que aceitar a salvação e receber “a abundância da graça e o dom da justiça” (Rm 5:17). De fato, a salvação só é possível pela graça, só é exequível pelo sangue derramado, mas só é alcançada por essa qualidade de resposta. “O primeiro passo rumo da salvação é corresponder à atração do amor de Cristo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 323).

E quando respondemos positivamente ao amor de Deus, ocorre uma transformação de vida, confirmada pelo comportamento cristão, o assunto de amanhã.

Quarta, 9 de setembro
Comportamento cristão

Fazer profissão de fé é importante? Por certo que sim! Se devemos testemunhar de Cristo, e esta é a missão de toda a igreja, torna-se necessário que aquilo que professamos ou pensamos seja do conhecimento de terceiros. Muito mais importante, porém, é assumir o que professamos e viver uma vida condizente. Se creio que Jesus vai voltar, não posso viver como se isso nunca fosse acontecer. Se professo guardar o sábado, não devo ser leviano quanto ao que o quarto mandamento requer. Não podemos ser como aquele cidadão que, enquanto ia caminhando, assoviava o hino 445 de nosso hinário: “as riquezas mundanas nada valem pra mim...” O problema é que ele assoviava andando em direção à Casa Lotérica para comprar um bilhete, fazendo uma fezinha no grande prêmio que estava acumulado em vários milhões. A incoerência não é de Deus.

Em assunto de profissão de fé, a crença é prioritária porque dita o comportamento. João entendeu, como a lição diz: “que a teologia condiciona a ética e que uma teologia errônea pode levar a atos errados.” Daí todo o seu empenho em combater a dissidência que, em seu tempo, se alastrava pela igreja. E ele não somente a combateu; ele tomou a qualidade de vida dos dissidentes como prova do engano.

Religião e revelação caminham lado a lado: a primeira decorrendo da segunda; em religião, a maneira como o homem se coloca diante de Deus pressupõe a maneira como, em revelação, Deus, previamente, Se colocou diante do homem. Isto significa que a revelação divina, distorcida pelo homem, acarretará uma resposta humana consoante com tal distorção e, consequentemente, será imprópria do ponto de vista de Deus. A lição nos lembra que “uma compreensão errada... da lei e da graça levou milhões sem conta a pisotear o sábado de Deus.” Levou também para o outro extremo, o da justificação pelas obras.

O ponto crucial em qualquer abordagem sobre religião, portanto, é a resposta humana, a qual, normalmente, mostra se a revelação é exata ou não, e caracteriza a religião como autêntica ou falsa. O grande teólogo Karl Barth toca esse ponto quando afirma que a religião falsa não revela Deus absolutamente, mas distorce a revelação com uma ideia arbitrária sobre Deus. Ele também diz que a conduta humana vindica a religião como verdadeira ou falsa (Church Dogmatics, 1.2, veja p. 301-310, 331-338).

À primeira vista, parece que a afirmação de Barth não corresponde inteiramente à realidade. Afinal, uma pessoa pode pautar a vida por um procedimento exemplar e ainda reter um entendimento de Deus e de Sua vontade não totalmente apropriados. Mas esse “procedimento exemplar” não excederá o tanto de conhecimento correto que ela possui, pois não é possível a alguém viver uma verdade que não conhece. O mais triste, todavia, é quando se tem um conhecimento maior da verdade e não se vive ao nível desse conhecimento. Deus tem mais em estima o pagão vivendo a pouca luz por ele adquirida, do que o cristão que professa muito e vive pouco do que professa (veja Rm 2:11-16).

E não esqueçamos que o que professamos como adventistas do sétimo dia tem que ver com o que somos e com o que fazemos; envolve todo tipo de relacionamento e de costume (minha vida em família, meus negócios, a maneira como me trajo, o ambiente que frequento, as pessoas com quem me associo, etc., e até o que como e o que bebo). No contexto da primeira epístola, um correto comportamento requer que os cristãos “não mintam, não pequem, não odeiem seus irmãos e irmãs, não amem o mundo com suas atrações e orgulho, e não pratiquem a iniquidade.” Enfim, “andar e viver de maneira semelhante à vida de Jesus (1Jo 2:6).”

É praticamente impossível exagerar a importância de um bom testemunho. Que impressão quanto às minhas convicções dou àqueles que me observam?

Quinta, 10 de setembro
Verdade e mentiras

O título da lição de hoje é, no mínimo, curioso: “Verdade [singular] e mentiras [plural]”. É possível ver enfatizada a ideia de que a verdade seja uma só enquanto as mentiras podem ser várias. Tome-se o exemplo dos dissidentes gnósticos, combatidos por João, e como eles se colocavam entre diferentes posições (veja o comentário de 1º e 2 de julho).

Verdade e mentira! Bem, aqui temos um dos dualismos empregados por João em sua primeira epístola para realçar as coisas de Deus em contraste com as do pecado. Outros são: bem e mal, luz e trevas, e vida e morte (veja o comentário de 29 e 30 de junho, temas 30 a 33 ali relacionados; leia os textos alistados). Estes dualismos demonstram a atitude controvertida e contraditória dos seres humanos para com Jesus. Quem O rejeita se posiciona ao lado do mal, permanece em trevas, vive a mentira e está morto. Quem O recebe se define no bem, anda na luz, exalta a verdade e vive a vida eterna.

Para um mundo em que o relativismo está em alta, um mundo em que é proibido proibir, Deus não tem mais nem menos verdade, ou meia verdade. A verdade é, antes de tudo, Alguém, ou algo que revela esse Alguém: Jesus é a verdade (Jo 14:6), o Espírito Santo é a verdade (1Jo 5:6), a Palavra de Deus é a verdade (Jo 17:17), e Sua lei é a verdade (Sl 119:142, 151); enfim, o Deus verdadeiro é o Deus da verdade (Sl 31:5), e Sua igreja, “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3:15). Por isso, a verdade de Deus é soberana e absoluta. Quanto a isso, não há, para Ele, meio termo. Ou é ou não é. “Seja a tua palavra ‘sim, sim’; ‘não, não’. O que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5:37). Se é de procedência maligna, Deus não tem parte nisso. Portanto, Ele é o primeiro a cumprir a atitude que requer do ser humano.

É por isso que João, com o mesmo ardor com que aclama a verdade, contesta o erro, a mentira. Segundo ele, como a lição observa, “mentirosa é a pessoa que faz afirmações não confirmadas pelos fatos, que confessa amar a Deus e não guarda os mandamentos e que nega que Jesus seja o Cristo. Em contraste, os cristãos sinceros conhecem a verdade, amam a verdade e pertencem à verdade.”

O relativismo está errado porque, como a lição aponta, ele considera o ser humano, por si mesmo, como soberano para decidir “o que é verdade e o que é erro, o que é bom e o que é mau, o que é moral e o que é imoral... Não existe padrão absoluto de verdade, bondade ou moralidade... Temos que chegar a essas coisas por nós mesmos – fazendo o melhor que pudermos de acordo com nossa própria cultura, comunidade e tradições.” Num contexto ético/filosófico, o relativismo é fruto do situacionismo (ou seria este fruto daquele): a atitude certa é aquela que a situação determina. Se você se encontra em meio a pessoas que guardam exclusivamente o sábado, e insistem que o faça, então, por amor à harmonia, não há alternativa: você deve também guardar o sábado. Mas se você se encontra num ambiente de vida livre, então, igualmente por amor à harmonia, não deve impor princípios e normas, seja por preceito, seja pelo exemplo.

A lição pergunta se existem verdades relativas. Existem. Por exemplo, tempo bom é, no sul do país, aquele marcado com muito sol, céu sem nuvens, etc. Mas para o agricultor do nordeste, amargando uma seca que já dura meses ou até anos, seria esse o conceito correto de tempo bom? Mas uma verdade assim relativa, não tem nada que ver com valores eternos. A lição ainda pergunta “como podemos aprender a distinguir entre o que deve ser absoluto e invariável e o que pode mudar e ser relativo, dependendo das circunstâncias?” Entendo que nada do que envolve a vontade revelada de Deus pode ser submetido ao relativismo; não há como negociar princípios e normas divinos!

Veja que João insistiu com o conceito da verdade junto a seus leitores. Vinte vezes empregou esse termo nas três epístolas, com as seguintes conotações:

(1) Objetivamente – equivalendo...
(1.1) à mensagem autêntica do evangelho, em contraste com distorções alardeadas por dissidentes – 1Jo 2:4, 21; 3:19; 2Jo 1, 2, 4; 3Jo 3 (segundo registro), 4;
(1.2) à obra de Deus, com a qual devemos cooperar – 3Jo 8;
(1.3) a um padrão de vida ilibada – 3Jo 12;
(1.4) à veracidade, o ato de não proferir o que é falso, mentiroso – 1Jo 1:6, 8;
(1.5) à locução de fato, em realidade, com efeito, ou aos termos verdadeiramente, realmente – 2Jo 1; 3Jo 1.

(2) Subjetivamente – significando integridade de caráter, retidão – 1Jo 3:18; 3Jo 3 (primeiro registro).

Podemos perceber que o emprego do termo verdade por João incide maiormente no sentido (1.1), a mensagem autêntica do evangelho, em contraste com o falso ensino, a mentira. É desta forma que o apóstolo insta com seus leitores para que fiquem firmes ao lado da verdade, rejeitando o engano muitas vezes divulgado de forma sedutora e deslumbrante.

Com efeito, muita coisa anunciada como nova luz não passa de velhas trevas; muita coisa, quanto à qual se diz “que é que tem...?”, violenta apenas um código: a lei de Deus. Apenas um, mas o suficiente para perpetrar o pecado e perpetuar a perdição.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 11/09/09 a 12/09/09

Sexta, 11 de setembro

Opinião

Amor, verdade e conhecimento


“Eu gosto do seu Cristo, não gosto dos seus cristãos. Seus cristãos são tão diferentes do seu Cristo!” Essas palavras de Mahatma Gandhi ecoam a opinião de tantas pessoas que já foram feridas ou pela igreja como instituição, ou por membros da igreja, ou por ambos. Os sentimentos de Gandhi falam à enorme falha dos cristãos (os seguidores de Cristo) em representar acuradamente Seu caráter, graça e postura de aceitação. A primeira epístola de João é um lembrete desafiador de que a aceitação da verdade sempre leva à aceitação das pessoas. “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4:8, NVI). De acordo com João, a afirmação de que se conhece a Deus é inseparável da demonstração do amor de Deus. O Senhor nos chama a algo mais do que uma reestruturação cognitiva de crenças. Convida-nos a participar demonstrando amor ativo, social, misericordioso para com aqueles que estão ao nosso redor. Afinal de contas, o amor está na própria essência do ser de Deus.

Como adventista, orgulho-me de conhecer “a verdade”. Mas, para ser honesta, não tenho tanto orgulho da maneira como às vezes minha igreja tem tratado as pessoas ao longo dos anos. Somos muito bons para reivindicar um conhecimento especial de Deus, mas não tão bons em amar nosso próximo incondicionalmente. De acordo com 1 João, esse comportamento é uma contradição. A verdade não é tanto uma “coisa” abstrata a ser reconhecida, mas um conjunto de valores a ser vivido. E, o mais importante: a verdade é uma Pessoa – uma pessoa viva, que respira, é ativa. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). A afirmação de possuir a verdade absoluta (por mais válida e racional que seja essa afirmação) é anulada se somos frios, julgadores e sem misericórdia para com os que não pertencem ao círculo adventista. Oro e anseio pelo dia em que seremos conhecidos não só por nossa “verdade”, mas por nosso amor.

Mãos à obra

1. Mencione as maneiras pelas quais Deus fala a você, e procure novos meios pelos quais possa ouvi-Lo, ser instruído e receber orientação para sua vida diária.
2. Verifique na biblioteca local livros ou DVDs que possam lhe ensinar algo sobre a natureza. Tente ver a personalidade de Deus que pode ser encontrada na maneira como Ele criou aquilo sobre o que você está aprendendo.
3. Tente encontrar uma nova maneira de olhar para as pessoas ao seu redor. Quer sejam seus familiares, colegas de classe, ou a pessoa que está na sua frente na fila do supermercado. Peça a Deus que ajude você a ver nessa pessoa uma parte ou característica de Deus que possa ajudar você não só a amar essa pessoa, mas a amar e compreender melhor a Deus.
4. Compreenda que, embora você não tenha vivido fisicamente com Jesus como João o fez, como cristão você tem conhecimento e experiência que outros não têm. Encontre maneiras de partilhar suas experiências pessoais com alguém que conheça pouco ou quase nada sobre Jesus.

Kris Bryant | Oklahoma, EUA

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 10/09/09 a 12/09/09

Quinta, 10 de setembro

Aplicação
De onde vem sua salvação?


O mundo em que vivemos está construído sobre a ideia de que a mentira é verdade. Portanto, a capacidade de distinguir a verdade do erro é hoje mais necessária do que nunca antes. Como cristãos, João nos implora para que não creiamos em todos e em tudo, mas para que verifiquemos se um ensino é verdadeiramente bíblico ou não. Apesar de toda a ideologia que está sendo discutida hoje em dia, os cristãos devem saber que Jesus Cristo é a única base de nossa salvação. Se há uma verdade que nos liberta, é a de que a salvação pertence somente ao Senhor. Com isso em mente, como podemos garantir a salvação?

Confesse. Tudo o que temos a fazer é invocar o Senhor, e Ele nos ouvirá. Seu sangue é suficiente para cobrir-nos. Se confessarmos os nossos pecados, Ele pode reparar o dano e restaurar-nos.

Arrependa-se. Receba o dom do perdão (Mc 1:15; Sl 86:5). Peça o perdão. Se confessarmos os nossos pecados e nos arrependermos, seremos perdoados. A morte de Jesus é suficiente para cobrir nossos pecados, e Ele promete que os lançará no mar do esquecimento e não mais Se lembrará deles. Aceite esse dom hoje!

Tenha fé. Simplesmente confie no Senhor (Jo 3:14-36; Rm 1:17). Deus enviou Seu Filho para nos libertar, mas precisamos crer nEle para que tenhamos a certeza da salvação.

Regenere-se. Somos novas criaturas (Jo 3:3-8; 1Jo 3:9). Precisamos nascer de novo. Se desejamos garantir nossa salvação, precisamos saber que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e que precisamos segui-Lo. Precisamos entregar nossa vida inteiramente a Ele.

Estude a Bíblia. Tenha paixão por Sua Palavra (2Tm 3:14-17). Precisamos estudar, partilhar e viver o que está na Bíblia. As Escrituras podem ser aplicadas a todos os aspectos de nossa vida; e quando estudarmos a Palavra de Deus, haverá grande melhora em nossa vida e na vida daqueles a quem ensinamos a Bíblia.

Se seguirmos esses passos, definitivamente teremos a certeza da salvação através da fé em Jesus Cristo. “A minha alma descansa somente em Deus; dEle vem a minha salvação. Somente Ele é a rocha que me salva; Ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado! (Sl 62:1, 2, NVI).

Mãos à Bíblia

Desde o tempo dos antigos gregos até os dias de hoje tem havido a noção de que a verdade é relativa, que as pessoas têm que decidir por si mesmas o que é verdade e o que é erro.

6. O que Jesus disse sobre a natureza da verdade absoluta? Jo 14:6

7. Que ensina João sobre a verdade? 1Jo 2:4, 21; 3:19; 4:6; 5:20

João sabia que existe a verdade absoluta. Deus é verdade. Jesus e o Espírito Santo são verdade. Por outro lado, mentirosa é a pessoa que confessa amar e não guarda os mandamentos e que nega que Jesus seja o Cristo.

Alanie Lewis | Mandeville, Jamaica

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 09/09/09 a 12/09/09

Quarta, 9 de setembro

Evidência

Apegando-nos a Cristo


Os estudiosos da Bíblia concordam que 1 João foi escrito em algum ponto entre os anos 80 e 90 a.D. e possivelmente a um grupo na área de Éfeso. Embora não tenha um grupo específico de pessoas mencionadas como ouvintes, é evidente que o autor estava escrevendo a cristãos. Além disso, a carta tem um tom pastoral, amorosamente escrita para pessoas que o autor conhecia e com quem se importava.

Na ocasião em que essa carta teria sido escrita, o cristianismo estava se aproximando de sua terceira e quarta gerações de crentes. Estavam-se convertendo muitos que nunca haviam pessoalmente ouvido Cristo falar. Talvez os que pertenciam à primeira geração de cristãos estivessem perdendo um pouco de seu zelo para seguir o que criam e para falar a outros sobre Cristo.

À medida que esse grupo de crentes tinha começado a se deixar levar e a se conformar, falsos mestres de dentro do grupo (1Jo 2:19) começaram a ensinar ideias que divergiam do cristianismo puro. Conseguiam influência afirmando ser profetas (1Jo 4:1). Muito do que ensinavam era chamado de gnosticismo.

Os conceitos principais do gnosticismo são que somente o espírito é bom, enquanto a matéria é má. Os ensinadores dessa ideia subsequentemente vieram a odiar o mundo porque este é material. Foram ainda além, odiando também o corpo, porque também é matéria. Isso levou alguns dos falsos ensinadores a dizer que Jesus não tinha verdadeiramente um corpo físico enquanto esteve na Terra. Além disso, se Ele não teve um corpo físico, não sofreu dor na crucifixão. Ambas essas ideias subsequentemente iriam abolir a encarnação de Cristo.

Quão diferentes são essas crenças de algumas que ouvimos circulando por aí hoje? Iremos nos conformar a elas? Ou teremos discernimento e nos apegaremos ao Cristo que seguimos?

Mãos à Bíblia

João vê claramente que a teologia condiciona a ética e que uma teologia errônea pode levar a atos errados. Por exemplo, uma compreensão errada da lei e da graça tem levado milhões a pisotear o sábado de Deus.

5. Recapitule os textos seguintes e resuma o que eles nos ensinam sobre o comportamento ético. 1Jo 2:1; 3:4, 15, 17, 18; 5:2, 3. Se puder, leia também 1Jo 1:7; 3:7; 4:7.

João, com apelos diretos e indiretos, enfatiza o comportamento ético. Ele pede que os cristãos não mintam, não pequem, não odeiem seus irmãos ou irmãs. Que não amem o mundo, com suas atrações e orgulho, e não pratiquem iniquidade. Ao contrário, ele diz que devemos ser obedientes, fazer o que é certo e amar uns aos outros de maneira tangível. Conhecer a Deus e amá-Lo é algo que muda nossa vida.

Deena Bartel-Wagner | Spencerport, EUA

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 08/09/09 a 12/09/09

Terça, 8 de setembro

Testemunho

Quão cuidadoso é o Senhor


Como é declarado na parte da Exposição, dois dos grandes temas de 1 João são: seguir os mandamentos de Deus, e o poder de Deus para perdoar por causa do Advogado que temos em Cristo Jesus. A seguir estão duas citações de Ellen White quanto a esses temas.

1 João 2:3-6: “A verdadeira religião é a imitação de Cristo. Aqueles que seguem a Cristo negam o eu, tomam a cruz, e andam em Suas pegadas. Seguir a Cristo significa obedecer a todos os Seus mandamentos. Não se pode dizer de nenhum soldado que ele segue seu comandante a menos que obedeça ordens. Cristo é nosso modelo. Copiar Jesus, cheio de amor, ternura e compaixão, exigirá que nos aproximemos dEle diariamente” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 7, p. 949).

1 João 2:1-12: “Quão cuidadoso é o Senhor Jesus para que não haja ocasião em que alguém se desespere! Como Ele cerca a pessoa contra os ferozes ataques de Satanás! Se através de muitas tentações somos surpreendidos ou enganados e pecamos, Ele não volta as costas para nós, nos deixando a perecer. Não, não! Esse não é nosso Salvador. Cristo orou por nós. Ele foi tentado em todos os pontos como nós; e, tendo sido tentado, sabe como socorrer os que são tentados.

“Nosso crucificado Senhor está suplicando por nós na presença do Pai junto ao trono da graça. Podemos pleitear Seu sacrifício expiatório para nosso perdão, nossa justificação e nossa santificação. O Cordeiro morto é nossa única esperança. Nossa fé olha para Ele, apreende-O como Aquele que pode salvar perfeitamente, e a fragrância da oferta todo-suficiente é aceita pelo Pai. A Cristo é dado todo o poder no Céu e na Terra, e todas as coisas são possíveis àquele que crê. A glória de Cristo está envolvida em nosso sucesso. Ele tem um interesse comum em toda a humanidade. Ele é o Salvador que simpatiza conosco. ...

“Ele está fazendo intercessão pelos mais humildes, os mais oprimidos e sofredores, pelos mais provados e tentados. Com as mãos levantadas, Ele pleiteia: ‘Nas palmas das Minhas mãos te gravei.’ Deus ama ouvir as súplicas de Seu Filho, e responde a elas” (Ibid., p. 948).

Mãos à Bíblia

4. De acordo com os textos seguintes, como nos foi dada a salvação? 1Jo 1:9; 1Jo 2:2; 1Jo 4:9, 10

O meio de nossa salvação é o sangue de Cristo (1Jo 1:7; 5:6, 8), isto é, Seu sacrifício expiatório (1Jo 2:2; 4:10). A cruz não é mencionada diretamente em 1 João. Porém, o sangue e o sacrifício expiatório apontam para a cruz. Não é o exemplo de Jesus que nos salva, por mais importante que seja. É Sua morte. E, ainda, Seu exemplo nos convida a caminhar como Ele o fez (1Jo 2:6).

Alice Timmer | Países Baixos

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 07/09/09 a 12/09/09

Segunda, 7 de setembro

Exposição

O mistério da piedade


Não muito tempo depois de Jesus ter retornado ao Céu, alguns de Seus seguidores perderam de vista a realidade de carne e sangue de Sua missão terrena. Parece incompreensível para nós hoje que mal havia se passado uma geração após os homens e mulheres que viram e tocaram o Deus-homem, e já surgiram mestres que espiritualizaram Sua existência real e corpórea e as lições de obediência à vontade de Deus que Ele lhes exemplificou. Hoje em dia nós os chamamos de gnósticos. Descrevemo-los como pseudocristãos, porque efetivamente removeram Cristo e Seus ensinos do nível da realidade. Ele Se tornou uma presença espiritual. Suas palavras passaram a ser vistas como simples alegorias de uma verdade mais elevada.

Não é de admirar que Paulo insistisse em que seu “filho” Timóteo apreciasse o “mistério” da piedade. O verso resume a realidade de Cristo: “manifestado em corpo”, “justificado no Espírito” (isto é, conectado ao Divino), “visto pelos anjos” (antes de sair do Céu e depois de voltar para lá), “pregado entre as nações” (um Deus universal), “crido no mundo” (não um conhecimento secreto), e “recebido na glória” (1Tm 3:16, NVI). Pense nisto: essa sequência vai bem longe em revelar o mistério e aplicá-lo à lógica humana.

O caminho para Deus (Jo 14:6). Em João 14:6, Jesus está respondendo a Tomé (conhecido por sua recusa posterior de crer que Jesus havia ressuscitado até tocar nas cicatrizes das mãos e no lado do Mestre). Jesus estava dizendo a Seus seguidores que precisava partir para a casa do Pai, mas que voltaria para eles. “Vocês conhecem o caminho para onde vou” (verso 4, NVI). “Como... podemos saber o caminho?”, pergunta Tomé. Os versos seguintes a essa pergunta, em sua maior parte, têm que ver com a revelação que Jesus faz do Pai a Seus seguidores por Suas palavras e atos, com o amor do qual eles partilham, e com a prova desse amor, que está em guardarem Suas palavras.

Criado em justiça (Ef 4:25-5:21). Esses versos vêm após Paulo ter ensaiado uma luta com os poderosos ensinos dos falsos pregadores. Parece que eles estavam ensinando um evangelho “libertino”. De acordo com Paulo, o caminho de Jesus é o do “novo homem”: um homem “criado... em justiça e santidade” (verso 24, NVI). Significativamente, ele insere as palavras “para ser semelhante a Deus” após “criado”. Ele está conectando o milagre da regeneração – o “mistério da piedade” na vida de um cristão – com o milagre da revelação literal de Deus em Jesus. Os versos seguintes não são uma lista do que fazer para manifestar essa vida, mas especificações dos resultados do criador milagre do novo nascimento.]

Sempre tenho certo cuidado em usar os conceitos eruditos, mas frequentemente contaminados de C. S. Lewis, mas alegremente admito haver ganho um novo discernimento ao ler seu livro Cristianismo Puro e Simples alguns anos atrás. Ele fala da distinção entre o legalista e o santo – entre o preocupado com consecuções e o vencedor – entre os produtos da vontade própria e a mudança operada pela entrega total a um novo modelo de comportamento.

Guardem-se dos ídolos (1Jo 5:21). Aqueles dentre nós que pregam regularmente estão sempre à procura de bons materiais para sermões. É impressionante de onde vêm as ideias. Alguns se especializam em analogias relacionadas a esportes. Outros contam histórias sobre si mesmos, sua família, ou mesmo sobre membros de outros distritos – cujo nome geralmente não é mencionado. Alguns são capazes de dissecar um texto nas partes que o compõem usando grego e hebraico.

Sempre brincamos com essas abordagens. Mas de vez em quando alguns de nós percebem que a Bíblia nos deu alguns sermões praticamente em sua totalidade. Um deles é o livro de 1 João. Em minha Bíblia, ele tem três páginas e meia, e quando lido em voz alta e com sentimento se encaixa bem dentro do culto de adoração moderno. É uma joia de profundo sentimento, e uma explicação racional para o porquê e o como podemos nos tornar semelhantes a Cristo. Afinal de contas, João foi o mais empático de todos os discípulos. Jesus foi caloroso com ele como com nenhum outro. Ele confiou Sua mãe aos cuidados de João. Apareceu para João numa revelação especial mais tarde na longa vida do apóstolo amado.

Examinando novamente as palavras de João, noto que ele fala com frequência em seguir os mandamentos de Deus e em não pecar. Ele se demora cuidadosamente no poder de Deus para nos perdoar por causa de nosso Advogado. E escreve amorosamente sobre a promessa de Deus de nos criar de novo.

As palavras de João tornam impossível negar o chamado para uma vida renovada com Jesus e é improvável que isso resulte num senso fútil de auto-aperfeiçoamento. “Se, porém, andarmos na luz como Ele está na luz”, lembra João, “temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7).

Mãos à Bíblia

No Novo Testamento, a igreja é representada por várias imagens como: sal (Mt 5:13), coluna (1Tm 3:15), edifício ou casa (Ef 2:21, 22), templo (1Co 3:16, 17), mãe (Ap 12:1, 2), noiva (Ap 21:2) e corpo de Cristo (Ef 1:22, 23).

2. Embora a palavra igreja não apareça em 1 João, o conceito está presente. Que imagem no livro nos ajuda a entender melhor como deve ser a igreja? 1Jo 2:9-11; 1Jo 2:13, 14; 1Jo 2:12, 18; 1Jo 3:1

Em 1 João, parece que a igreja é descrita principalmente como uma família. Existe o Pai celestial (12 vezes). Além disso, o próprio João é um tipo de pai, chamando os membros da igreja de “filhinhos” (1Jo 2:18). Os membros são filhos (13 vezes), pais e jovens (duas vezes cada), e irmãos (13 vezes). Essas expressões sugerem certo tipo de intimidade, um relacionamento próximo e amor mútuo, e dão a ideia de familiaridade.

3. Qual é a chave para o que significa ser parte da família de Deus? 1Jo 4:7

Lincoln E. Steed | Hagerstown, EUA

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domingo, 6 de setembro de 2009

Importantes temas em 1 João - 06/09/09 a 12/09/09

Importantes temas em 1 João


“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2, NVI).

Prévia da semana: Os temas recorrentes de salvação e de ser filhos de Deus nos dão uma base firme para encorajamento no presente e esperança no futuro.

Domingo, 6 de setembro

Introdução
Como você responderia?


Ellen Johnson, presidente dos Ateus Americanos, apresentou o seguinte argumento contra a existência de Jesus num programa de televisão da CNN: “Bem, acho que estou aqui para dar o ponto de vista da realidade. Porque a realidade é que não há uma partícula de evidência secular de que Jesus Cristo já existiu. O cristianismo é uma religião moderna. E Jesus Cristo é uma compilação de outros deuses: Hórus, Mitra, que tiveram as mesmas origens e a mesma morte do mitológico Jesus Cristo.”1

Johnson e um grupo de grandes líderes religiosos estavam discutindo a pergunta: “O que ocorre depois que morremos?” num programa ao vivo de Larry King.

King, que geralmente é imperturbável, fez uma pausa para reflexão, e depois respondeu: “Então, você não crê que houve um Jesus Cristo?” Johnson respondeu: “Não houve. Não é o que eu creio; não há evidências seculares de que Jesus Cristo, tenha existido.”2

Certa vez, quando perguntaram ao próprio King que pessoa, de toda a História, ele mais gostaria de entrevistar, ele respondeu imediatamente: “Jesus Cristo”. King então acrescentou: “E esta é a primeira pergunta que eu faria: ‘O Senhor realmente teve um nascimento virginal?’” King continuou: “A resposta a essa pergunta explicaria a História para mim.”3

Muitos poderiam cogitar por que King preferiria entrevistar Jesus Cristo em vez de outras grandes pessoas como Alexandre o Grande, Maomé, Moisés, Buda ou Confúcio. Outros poderiam cogitar sobre o significado do nascimento virginal de Jesus para esse entrevistador da CNN. Presumivelmente, alguns líderes religiosos ainda argumentaram que é porque nenhum desses outros grandes líderes afirmaram ser Deus, e o nascimento virginal de Jesus autenticaria Sua origem divina.

Se você estivesse sendo interrogado ao vivo no programa de Larry King, o que diria sobre Jesus ter nascido de uma virgem e ser o Filho de Deus?

Na lição desta semana, vemos como João, o discípulo amado, resolve a discussão sobre a divindade de Jesus nas três cartas que escreveu aos cristãos primitivos.

1. Extraído em 21 de julho de 2008, de http://transcripts.cnn.com/TRANSCRIPTS/0504/14/lkl.01.html Larry King Live CNN broadcast show
2. Ibid.
3. Extraído em 21 de julho de 2008, de http://www.rzim.org/USA/Resources/Read/ASliceofInfinity/TodaysSlice.aspx?aid=8996

Mãos à Bíblia


Em 1 João, nos é dado um vislumbre da Divindade: o Pai (1Jo 2:16), o Filho (v. 23) e o Espírito Santo (1Jo 5:6). Mas a ênfase principal está em Jesus e no Pai. A epístola diz que Deus é luz e que as trevas (o mal) não existem nEle. Diz que Deus é justo e que Ele é amor (1Jo 4:8). Realmente, nossa habilidade de amar depende de Deus, que é amor.

1. De acordo com 1 João, o que Deus fez e está fazendo por nós? 1Jo 1:9; 1Jo 2:1, 2; 1Jo 2:27; 1Jo 3:8; 1Jo 4:8-10; 1Jo 5:11; 1Jo 5:14

Darlington Mwendabai | Lusaka, Zâmbia

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