sexta-feira, 28 de maio de 2010

Temperança - 28/05/2010 a 29/05/2010

Sexta, 28 de maio

Opinião
"Prazeres proibidos"


“Laura Catagena prometeu deixar o ar condicionado, a busca desenfreada pelo sucesso na carreira, e o sexo... mas sua confortável criação suburbana só tornou muito mais difícil viver como Jesus viveria”, declarou The Washington Post Magazine em sua reportagem de capa, em 25 de janeiro de 2009. Em seu artigo “O problema com a santidade”, Darragh Johnson relata as lutas de Laura entre adotar um estilo de vida temperante e resistir à tentação dos “prazeres proibidos”.

Para muitos, a palavra “temperança” significa uma longa lista de coisas que podem e que não podem ser feitas. Muitas vezes, evoca imagens das sociedades de temperança do princípio do século vinte, com seus cartazes e leis proibindo a venda de álcool. Viver uma vida de temperança é muitas vezes retratado como uma existência maçante, em que a pessoa é privada dos prazeres da vida. Na realidade, nada poderia estar mais longe da verdade.

Conquanto temperança certamente signifique “abstinência de bebidas alcoólicas”, também significa “moderação ou autocontrole em atos e declarações; domínio próprio”. É “a característica de se evitar excessos”. Significa escolher o que é melhor, a despeito das circunstâncias e tentações imediatas. No que diz respeito a viver uma vida de sucesso ou de fracasso, é muitas vezes a temperança que traça a linha divisória entre os dois. As prisões estão cheias de pessoas intemperantes que não conseguiram se controlar. Por outro lado, as pessoas de sucesso aprenderam que o domínio próprio – a temperança – foi o caminho que as levou ao sucesso.

Thomas Yellich, um profissional da filantropia, diz: “Nossa sociedade está baseada no consumo... mais comida, mais drogas, mais sexo – simplesmente mais de tudo, é o que irá nos tornar felizes. Só que isso não é verdade. Aprenda o domínio próprio, a disciplina, os limites e a responsabilidade, e você não só se tornará uma pessoa melhor, mas se tornará feliz.”

A ironia dos “prazeres” proibidos é que, conquanto o momento inicial possa ser gratificante, os resultados duradouros são devastadores. Em vez de proporcionar liberdade e felicidade, a intemperança proporciona apenas o oposto – escravidão e miséria. Leia Provérbios 23:31 e 32.

Ser temperante é usar a mente que Deus lhe deu, reconhecendo que os prazeres momentâneos, proibidos, não trazem felicidade duradoura, e escolhendo um caminho melhor.

Mãos à obra

1. Esquematize suas atividades diárias por uma semana. Analise seus resultados para descobrir se alguma área de sua vida está encobrindo outra.
2. Parafraseie Lucas 9:23. Envie sua paráfrase por e-mail a alguns amigos e pergunte-lhes o que ela significa para eles.
3. Dê um passeio num parque próximo. Documente quaisquer exemplos na natureza em que você possa observar temperança ou equilíbrio.
4. Faça uma colagem de coisas em sua vida que possam requerer domínio próprio, tais como ver TV, ler, falar ao telefone, navegar na internet, ouvir música, e qualquer outra em que você possa pensar.

Gina Renee Wahlen | Silver Spring, EUA

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Temperança - 27/05/2010 a 29/05/2010

Quinta, 27 de maio

Evidência
Obras e salvação


Deus está interessado em todos os aspectos de nossa vida, inclusive nossa saúde. Nossa responsabilidade é cuidar de nosso corpo de forma que tudo o que fizermos traga glória a Deus. A maioria das pessoas acha que o que comem e bebem é temperança. Para muitos, temperança é controlar o impulso de comer ou beber mais do que o suficiente. Contudo, a temperança também deve ser aplicada a outros aspectos da vida, como ver televisão, ouvir música, navegar na Internet, gastar dinheiro, vestir-se, dormir, falar, e até pensar.

Então, como podemos ser temperantes em tudo o que fazemos, pensamos e dizemos? Eis aqui algumas dicas:

Estabeleça prioridades. Comece cada dia com oração e estudo da Bíblia, pedindo a Deus que dirija você em cada passo do caminho da forma como Ele deseja, de maneira que você faça o que precisa fazer e não perca seu tempo em coisas insignificantes. Demasiadas atividades, mesmo que sejam boas, tendem a complicar a vida e a consumir tempo, de forma que sobre pouco para Deus. Dê sua primeira e melhor atenção às coisas que mais importam – as coisas de valor eterno.

Conheça seus limites. Ignorância é uma desculpa esfarrapada nesta época em que a informação está literalmente na ponta de nossos dedos. Tire tempo para aprender sobre os perigos do excesso em qualquer coisa e em tudo o que você faz. No dia do Juízo, daremos conta por saber o que é certo e não praticarmos.

Elabore um programa ou cronograma. Você não tem que segui-lo estritamente, mas um programa pode ser uma diretriz quanto à maneira de gastar seu tempo fazendo as coisas que você precisa fazer durante o dia, semana, mês e ano.

Seja responsável. A temperança é uma escolha que cada um de nós tem que fazer por si mesmo. Ninguém pode forçar alguém a ser temperante. Seja diligente em tudo o que faz, pensa e diz – para o seu próprio bem, porém, mais ainda, para a glória de Deus.

Mãos à Bíblia

A filosofia de muitos hoje é que o corpo nos pertence e podemos fazer com ele o que quisermos. Alguns podem justificar essa posição acrescentando o argumento de que, vivendo assim, eles não prejudicam ninguém a não ser a si mesmos. Mas sabemos que esse tipo de raciocínio está errado.

5. De que maneiras a intemperança de outros prejudicou você ou alguém que você conhece? Indo mais ao ponto, como suas ações intemperantes podem prejudicar os outros?

A Bíblia fala da importância do corpo como lugar de habitação do Espírito Santo. Esse domicílio não é só para nosso próprio benefício, pensamentos, planos e ações. Nosso corpo é, de fato, templo de Deus.

6. Por que devemos cuidar de nosso corpo? Que tema aparece nos textos a seguir respondendo a essa importante pergunta? Jo 2:19-21; 1Co 6:19, 20

Vanessa Geita | Madang, Papua-Nova Guiné

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Temperança - 26/05/2010 a 29/05/2010

Quarta, 26 de maio

Evidência
Obras e salvação


No Antigo Testamento, a palavra graça é traduzida da palavra hebraica chen. Chen geralmente descreve o ato de uma pessoa ou ser superior que está mostrando favor imerecido a um inferior. Em Efésios, Paulo usou charis para descrever a graça de Deus. Sua carta é muito provavelmente uma circular endereçada aos crentes de todas as igrejas de Éfeso. Nela, ele se concentra em dois temas: os privilégios espirituais da igreja e as responsabilidades da igreja. Entre os privilégios, Paulo fala sobre receber a graça de Deus.

Em Efésios 2:8 e 9, Paulo salienta que somos salvos pela graça por meio da fé. É o favor imerecido de Deus para conosco que perdoa nossos pecados e nos concede a salvação. É nossa fé que crê isso e, assim, nos capacita a aceitar a graça de Deus. No verso 10, Paulo deixa claro que é também o favor imerecido de Deus para conosco que nos capacita a romper com hábitos pecaminosos e a viver de forma a honrar a Deus.

Contudo, não é suficiente reconhecer Jesus Cristo como o Messias. Até os demônios creem nisso; mas esse reconhecimento não os salva (Tg 2:19). Ter acesso à graça de Deus exige fé por parte do pecador.

Essa fé não é meramente uma crença abstrata. Também envolve obediência.

Somos salvos pela graça de Deus por meio da fé que temos nEle. E é a graça de Deus que nos motiva a fazer boas obras. Precisamos nos lembrar de que as boas obras são resultado da salvação, não sua causa. A crença que aceita a graça de Deus sem boas obras correspondentes é inútil (Tg 2:26). A fé e as obras trabalham juntas, de forma que nossa fé é aperfeiçoada pelas obras.

Somente praticar uma vida diligentemente temperante não salvará ninguém. A base de nossa salvação é a graça de Deus. É a força de Seu amor por Suas criaturas caídas que transpõe o abismo entre o Criador e Seus filhos perdidos. É a graça de Deus que também nos fortalece para fazermos boas obras. O único tipo de fé que salva é a que responde em obediência e dá muito fruto. Jesus deixa claro que os que deixam de produzir bons frutos não serão salvos (Mt 7:19).

Mãos à Bíblia

4. Leia 2 Pedro 1:5-9. Como essas palavras devem ser aplicadas a todas as áreas de nossa vida, particularmente quando se referem aos hábitos de saúde? Como podemos tornar essa admoestação bíblica uma realidade para nós?

Temperança é muito mais que não fumar, não usar drogas ilegais, não beber álcool, ou até mesmo chá, café e refrigerantes. Isso é porque até as boas coisas, quando levadas a excesso, podem causar problemas. Quais são seus hábitos de trabalho? Existe tempo para Deus, para a família, recreação, preparo físico e serviço aos outros? Quanto tempo você passa dormindo? Ou trabalha o tempo todo? Ou, por outro lado, você dorme demais? Que dizer de sua alimentação? Talvez você não coma carne de porco e nem mesmo frango, mas enche o prato com tanta comida que mal pode se levantar da mesa quando termina a refeição!

Roboam Kakap | Kokopo, Papua-Nova Guiné

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Temperança - 25/05/2010 a 29/05/2010

Terça, 25 de maio

Testemunho

A vontade de glorificar a Deus


“Deus pede um sacrifício vivo, não um sacrifício morto ou agonizante. Quando compreendermos os reclamos divinos, veremos que Ele pede que sejamos temperantes em tudo. O objetivo de nossa criação é glorificar a Deus em nosso corpo e espírito, os quais Lhe pertencem. Como podemos fazer isso, quando condescendemos com o apetite em prejuízo das energias físicas e morais? Deus requer que apresentemos nosso corpo em sacrifício vivo. Assim sendo, o dever que se nos é imposto é conservar este corpo na melhor condição de saúde, para que possamos cumprir os Seus desígnios. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10:31)(Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 65).

“Satanás não é noviço na ocupação de destruir as pessoas. Ele bem sabe que se lhe for possível induzir homens e mulheres a hábitos errôneos no comer e beber, adquiriu, em alto grau, o controle de sua mente e das paixões inferiores. No princípio, o homem comia dos frutos da terra, mas o pecado introduziu o uso da carne de animais mortos como alimento. Esse regime atua diretamente no sentido contrário do espírito de genuíno refinamento e de pureza moral” (Ellen G. White, Temperança, p. 161).

“Deus requer que Seu povo seja temperante em tudo. O exemplo de Cristo, durante aquele longo jejum no deserto, deve ensinar Seus seguidores a repelir Satanás quando se aproxima sob o disfarce do apetite. Então terão eles influência para reformar aqueles que foram transviados pela satisfação do apetite, e perderam a força moral para vencer a fraqueza e o pecado que deles tomou posse. Assim podem os cristãos adquirir saúde e felicidade, em uma vida pura e bem ordenada, e numa mente clara e incontaminada diante de Deus” (Ibidem).

“A inatividade física diminui não somente a força mental, mas também a moral. Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o meio pelo qual o Céu se comunica com o ser humano e afeta a sua vida íntima. O que quer que atrapalhe a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a suscetibilidade mental, torna mais difícil o despertar da natureza moral” (Ellen G. White, Educação, p. 209).

Informação

A alegação de aparentes benefícios do álcool sobre a saúde cardiovascular da população foi desafiada com êxito na recente literatura científica. Foi constatado que os alegados benefícios não se deviam à ingestão moderada de bebidas alcoólicas, mas a outras práticas de estilo de vida. Uma única dose de álcool prejudica as funções neurológicas e pode até causar dependência. Mais importante ainda, o álcool prejudica nossa habilidade de fazer julgamentos corretos e responder ao Espírito Santo. Quem não viu pessoas fazendo tolices e palhaçadas de si mesmas, ou até pior, pelo uso de álcool?

Joy Josephine Torato | Port Moresby, Papua-Nova Guiné

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Temperança - 24/05/2010 a 29/05/2010

Segunda, 24 de maio

Exposição

Evite o que é mau – seja moderado no que é bom


O templo do Espírito Santo (1Co 6:19). A cultura de Corinto durante o tempo dos apóstolos era semelhante à moderna obsessão pelo materialismo e gratificação própria. Paulo abordou muitas das questões com as quais os cristãos de Corinto estavam lutando. A sabedoria convencional da época afirmava que o que fosse feito no corpo não tinha impacto nenhum sobre a experiência mental e espiritual da pessoa. Portanto, muitos coríntios condescendiam com bebidas alcoólicas, atividades imorais e glutonaria sem pensar nas consequências eternas. Como muitos hoje, os coríntios acreditavam que estavam livres para fazer com seu corpo o que desejassem.

Paulo nos roga que não sejamos enganados pela crença popular. Somos em última análise responsáveis perante Deus pela nossa maneira de tratar o corpo que Ele criou e depois comprou. Portanto, é nosso dever manter esse templo nas melhores condições possíveis.

Em 1 Coríntios 6:19, Paulo compara o templo do corpo ao templo em Jerusalém. A maioria de nós vê a igreja moderna como um lugar em que as pessoas adoram a Deus. A compreensão do templo nos tempos bíblicos incluía mais que isso. Além de ser um lugar aonde as pessoas iam para adorar, o templo era onde Deus habitava. Por essa razão, o edifício todo era santo. Da mesma forma, é a habitação do Espírito Santo em nosso coração que santifica nosso corpo. O corpo não é santo em si. É santificado pelo Deus santo que habita naqueles que entregam a vida a Ele.

O cuidado do templo (1Co 10:31).
A aplicação mais ampla de 1 Coríntios 10:31 nos orienta quanto à maneira pela qual os cristãos devem se conduzir em todas as situações. Não importa o que estejamos fazendo, devemos fazê-lo na maneira e no espírito por meio dos quais Deus possa ser glorificado. Ao comermos e bebermos, é importante que nutramos o templo de nosso corpo de tal forma que promovamos ao máximo a saúde. Além da imensa quantidade de informações disponíveis para o viver saudável no mundo hoje, os adventistas do sétimo dia foram abençoados com uma mensagem de saúde por meio dos escritos de Ellen G. White. Essa mensagem consiste em diretrizes claras sobre a maneira de conservar o templo de nosso corpo. Se fizermos algo errado, sabendo disso, pecamos (Tg 4:17).

Falta de domínio próprio = um cristão ineficiente (2Pe 1:5-9).
O domínio próprio, a pedra de esquina da temperança, é mencionado na lista que Pedro dá dos atributos necessários para uma vida cristã frutífera. Durante o tempo em que Pedro escreveu essa lista – também conhecida como a “escada de Pedro” – existiam muitas listas semelhantes.1 Contudo, todas elas tinham um enfoque temporal, filosófico, enquanto que a lista de Pedro é produto de inspiração divina.

O domínio próprio, ou falta dele, afeta o destino da pessoa. O domínio próprio é alistado como um dos frutos do Espírito (Gl 5:22). Se o Espírito Santo habita numa pessoa, então o fruto do domínio próprio será evidente nessa pessoa. Sem domínio próprio, nosso conhecimento de Cristo não significa nada.

Os resultados da desobediência (Gn 9:20-27; Pv 20:1; 23:31-35). A Bíblia registra os resultados do consumo de álcool. Apesar de sua sabedoria, Salomão cedeu a toda concupiscência tentadora que o assaltou, inclusive o álcool (Ec 2:10). Olhando para sua experiência passada, ele advertiu contra a loucura do seu consumo. Ele salienta que o consumo do álcool leva à vergonha e à violência, e que as pessoas que estão sob sua influência desconsideram facilmente o que é certo e passam a desprezar os assuntos relativos à piedade.2

Um dos mais tristes relatos da Bíblia se encontra em Gênesis 9:20-27. Veja a seguir a história resumida e suas lições para nós:

Noé se embriagou e se deitou nu em sua tenda. Quão vergonhoso foi para esse poderoso pregador de Deus, o homem que encontrou graça aos olhos do Senhor! Nossa lição? Não importa que grandes coisas Deus tenha feito para você e através de você – não considere sua salvação como ponto pacífico.

Cam viu seu pai e, rindo muito, contou aos irmãos. Cam, um crente no que Noé pregava, agora estava se comportando como os que haviam zombado de Noé enquanto ele construía a arca. Nossa lição? Uma vez salvo não significa salvo para sempre. Não baixe sua guarda contra o pecado.

Sem e Jafé conservaram sua retidão de caráter. Nossa lição? Não importa se as pessoas que lhe pregaram o evangelho estejam escorregando e caindo; não escorregue nem caia junto com elas. Além disso, se membros com quem você conviveu falharem, não fique desanimado. Apegue-se a Jesus Cristo e honre-O em tudo o que você fizer.

Parece mais fácil ceder à concupiscência da carne do que ser temperante, pois o que nossa natureza humana deseja é o oposto do que o Espírito deseja (Gl 5:17). Viver uma vida que honre a Deus significa que precisamos negar a nós mesmos o que achamos prazeroso, mas que é nocivo. Deus nunca disse que o caminho da salvação seria fácil, mas prometeu ajudar-nos a vencer todas as provações (Sl 50:15).

1. Robert H. Gundry, A Survey of the New Testament (Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 2003), p. 376. 2. H. D. M. Spence & Joseph S. Exell, The Pulpit Commentary, v. 19 (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1978), p. 222

Mãos à Bíblia

Na primeira década do século 21, o álcool esteve envolvido em quase 1,8 milhão de mortes por ano. Isso significa 3,2% das mortes no mundo. A quantidade de álcool consumido está subindo continuamente. Essa tendência não mostra sinais de enfraquecer. O álcool tem consequências pela intoxicação, embriaguez, dependência (vício) e outros efeitos químicos sobre o corpo.

3. Que instruções, experiências e advertências a Bíblia apresenta contra o álcool? Jz 13:2-8; Pv 20:1; 23:31-35; Is 5:11; Ef 5:18

Curiosamente, muito antes de qualquer descrição científica dos efeitos negativos do álcool sobre o feto (síndrome do álcool fetal), a mãe de Sansão foi advertida a não tomar álcool durante a gravidez. Salomão também adverte contra os efeitos do álcool, especificamente o vinho e a cerveja.

Benedict Oli | Port Moresby, Papua-Nova Guiné

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domingo, 23 de maio de 2010

Temperança - 23/05/2010 a 29/05/2010

TEMPERANÇA


“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4:5).

Prévia da semana: A temperança inclui não só abster-se do que é prejudicial, mas também procurar ativamente o desenvolvimento de hábitos positivos e o equilíbrio harmonioso em tudo que é bom para nossa saúde.

Leitura adicional: Profetas e Reis, p. 479-490

Domingo, 23 de maio

Introdução
Demais do que é bom


Os amigos haviam apelidado Rachel de “coelhinho Duracell” como reconhecimento pela devoção que ela prestava a sua rotina de exercícios. Uma loira tipo mignon na casa dos cinquenta, Rachel se preocupa com os efeitos da idade sobre sua aparência física, e por isso se exercita de quatro a cinco horas todos os dias. Ela faz isso há tanto tempo que agora está perdendo massa muscular. Seu personal trainer descreve os resultados: “Rachel está com o rosto emaciado e cheio de rugas perceptíveis, e seu corpo está muito mais flácido do que era antes. Entre as sessões de aeróbica e as de treinamento com pesos ela toma banho na academia e seca o cabelo com secador, e passa camadas de maquiagem. Ela coloca a máscara da juventude, mas a meus olhos e dos outros personal trainers, ela parece uma velha com camadas de maquiagem.”

Esse coelho Duracell pertence a um grupo de pessoas classificadas como viciadas em exercícios. Sabendo que quantidades moderadas de exercício levarão à perda de peso e melhora da saúde, raciocinam que quantidades maiores de exercício levarão a maior perda de peso e melhor saúde. O que elas não percebem é que quantidades excessivas são na verdade prejudiciais. Além de piorar os efeitos do envelhecimento sobre a aparência, o exercício exagerado também pode levar à perda de coordenação e apetite, dores de cabeça, problemas gastrointestinais e perda da capacidade de combater infecções. Os efeitos emocionais em potencial do exagero no exercício incluem irritabilidade, apatia, depressão, sensibilidade emocional e diminuição da autoestima. Assim, até hábitos saudáveis podem se tornar destrutivos se forem seguidos de maneira intemperante.

Tendemos a pensar na temperança primariamente em termos de substâncias que não devemos consumir, mas ela deve ser aplicada a todos os aspectos de nossa vida. Nosso Pai celestial planejou que vivêssemos vidas equilibradas. Quando permitimos que qualquer parte de nossa vida se sobreponha a todas as outras partes, estamos sendo intemperantes. Então, pelo fato de nosso corpo finamente sintonizado ter sido posto fora de equilíbrio, experimentamos enfraquecimento físico, mental e até moral.

Devemos praticar o domínio próprio, garantindo que vivamos de tal maneira que nada enfraqueça nossa capacidade de alcançar o alvo eterno (1Co 9:25-27).

Mãos à Bíblia


Pelo que você gostaria de ser lembrado depois da morte? Em toda a Bíblia, encontramos personagens que deixaram legados. Alguns, muito bons, outros, muito ruins, e alguns, uma mistura de tudo. Veja Noé. Provavelmente, ele seja mais lembrado como o primeiro evangelista não tão bem-sucedido. Ele pregou por 120 anos e só conseguiu um punhado de conversos, e de sua própria família.

1. Como “Noé achou graça diante” de Deus? Por quê? Gn 6:9, 22; 7:1

2. Apesar da fidelidade e obediência de Noé e de fazer tudo o que Deus lhe pediu, outra história também foi registrada para nós. Leia Gênesis 9:20-27. Que lições podemos tirar dessa triste história?

Janalee Shaw | Sykesville, EUA

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