sábado, 7 de fevereiro de 2009

Resumo Semanal - Testando os Profetas - 07/02/2009 a 07/02/2009

PROVAR OS PROFETAS
Resumo Semanal - 01/02/2009 a 07/02/2009

Testando os profetasDaniel Oscar Plenc
Diretor do Centro de Investigação White

Universidad Adventista del Plata
Argentina

I. Profetas verdadeiros e falsos

O Novo Testamento reconhece a existência presente e futura do dom de profecia, ao mesmo tempo em que indica a necessidade de distinguir entre os verdadeiros e os falsos profetas. Dizia Jesus no sermão do monte: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7:15). Não descarta o fato de que virão profetas, mas adverte contra os que não dão evidências de autenticidade. Continua dizendo, um pouco mais adiante: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome [...]? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7:22-23). No sermão profético, há duas advertências significativas no mesmo sentido: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24:11). “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24).

Os apóstolos falaram com clareza sobre a responsabilidade de provar os pretensos profetas. Em 1 Tessalonicenses 5:20-21 diz Paulo: “Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom”. Pedro assegura que os enganos do passado voltariam a se repetir: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2Pe 2:1). Talvez a exortação mais contundente provenha da primeira epístola de João: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”(1Jo 4:1).

Esses ensinos das Escrituras colocam os crentes em uma posição complexa, mas inegável. Não se trata de opor-se a toda possível manifestação do dom de profecia; nem se trata de aceitar indiscriminadamente os que pretendem ser profetas. A opção não consiste em rejeitar toda a crença, mas se refere ao dever de examinar tudo e provar tudo. Neste sentido, o dever se aplica a cada crente. Por outro lado, é sensato crer que, se Deus pede que os profetas sejam provados, é porque Sua Palavra oferece evidências suficientes para que possamos fazê-lo. Se a ordem é provar, essas provas devem ser claras a cada filho de Deus.

II. Evidências e provas bíblicas

Um dos primeiros estudos adventistas para selecionar as provas do profeta verdadeiro foi o de T. Housel Jemison em seu livro A Prophet Among You (Mountain View, Califórnia: Pacific Press Publishing Association, 1955), p. 100-112. Ali são propostas quatro passagens fundamentais das Escrituras como provas da autenticidade de um profeta. São elas:

(1) Isaías 8:20. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva”.

(2) Mateus 7:20. “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”.

(3) Jeremias 28:9. “O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor”.

(4) 1 João 4:2. “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”.

O mesmo Jemison sugeriu evidências adicionais. São as seguintes: (1) Manifestações físicas. (2) Oportunidade. (3) Certeza e ousadia com que o profeta dá seu testemunho. (4) Nível espiritual elevado. (5) Natureza prática de sua mensagem.

O importante livro de Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor: O ministério profético de Ellen G. White, segue esta sugestão e desenvolve o que denomina “Características dos profetas” (veja as p. 26-42):

(1) A prova das predições cumpridas.
(2) Harmonia com a Bíblia.
(3) A prova do “pomar”.
(4) Testemunho inequívoco sobre a natureza divino-humana de Jesus Cristo.

Um antigo trabalho preparado pelo Patrimônio White da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia intitulado Notas e escritos de Ellen G. White e o Espírito de Profecia o organiza de maneira quase idêntica. As provas bíblicas ali são: (a) à lei e ao testemunho (Is 8:20), (b) cumprimento das predições (Jr 28:9; Dt 18:22), (c) fidelidade à verdades da fé cristã (1Jo 4:2), (d) por seus frutos os conhecereis (Mt 7:16, 20). Como evidências adicionais, apresenta: (a) oportunidade da mensagem, (b) caráter prático das mensagens, (c) elevado tom espiritual das mensagens: nem triviais nem comuns, (d) forma de serem as mensagens transmitidas ao profeta: fenômenos físicos, (e) as visões são uma experiência definida, não meras impressões, (f) relação do profeta com influências exteriores, (g) reconhecimento ou aceitação por parte dos contemporâneos.

D.A. Delafield, ex-secretário associado da Junta de Depositários dos Escritos de Ellen G. White, sintetiza tudo em um só parágrafo: “Nosso Senhor nos advertiu a provar a voz profética, porque se ergueriam muitos falsos profetas (Mt 7:15, 20; 24:11, 24). Mas a obra de falsificação só prova a presença do verdadeiro. O verdadeiro profeta (1) exalta as Escrituras, (2) adverte as pessoas a voltar aos princípios de justiça ensinados na Bíblia, (3) corrige os que se afastam da verdade bíblica, (4) adverte os desgarrados e pecadores, (5) oferece esperança aos humildes e aos que são suscetíveis de ensino, (6) exalta a Cristo como Filho de Deus e como Senhor e Salvador, cujo sacrifício é suficiente, (7) ensina uma doutrina que se ajuste firmemente à verdade bíblica” (Elena G. de White e la Iglesia Adventista do Séptimo Día [Mountain View, Califórnia: Publicaciones Interamericanas, 1976], p. 14). Os textos bíblicos nos quais o autor se apoia são semelhantes aos de outras listas: Deuterônomio 13:1-4; Mateus 7:20; Isaías 8:20; 1 João 4:2 (veja as p. 54-55).

O interessante livro de René Noorbergen, Elena G. de White profeta del destino (Coral Gables, Flórida: Asociación Publicadora Interamericana, 1988), p. 34-35, oferece uma lista um pouco mais extensa de dez provas bíblicas para se reconhecer um verdadeiro profeta:

(1) O verdadeiro profeta não mente. Suas predições se cumprem (Jr 28:9).
(2) O verdadeiro profeta profetiza em nome do Senhor, não no próprio (2Pe 1:21).
(3) O verdadeiro profeta não dá sua interpretação particular da profecia (2Pe 1:20).
(4) O verdadeiro profeta assinala os pecados do povo cometidos contra Deus (Is 58:1).
(5) O verdadeiro profeta deve admoestar o povo acerca dos juízos iminentes de Deus (Is 24:20: Ap 14:6, 7).
(6) O verdadeiro profeta edifica a igreja e a aconselha com respeito a assuntos religiosos (1Co 13:3, 4).
(7) As palavras de um profeta verdadeiro estarão em absoluta harmonia com as dos profetas que o precederam (Is 8:20).
(8) Reconhece a encarnação de Jesus Cristo (1Jo 4:1-3).
(9) Pode ser reconhecido pelos resultados de sua obra (Mt 7:16-20).
(10) O verdadeiro profeta deve satisfazer os requisitos enumerados em Deuteronômio 18:9-12: atua de acordo com a vontade e a aprovação de Deus.

Os pioneiros do adventismo levaram muito a sério essas provas do dom de profecia e as aplicaram à vida e ao ministério de Ellen G. White. Uma mostra da convicção que os adventistas têm acerca do chamado divino da senhora White se pode ler no livro de Francis McLellan Wilcox, O Testemunho de Jesus. Quais são essas evidências?

(a) A perfeita harmonia que existe entre os ensinos da Sra. White com a grande norma de toda verdade e doutrina, as Sagradas Escrituras.
(b) Seus escritos não foram apresentados como um acréscimo ao Cânon Sagrado.
(c) Em muitas ocasiões notáveis e de maneira maravilhosa, Deus usou Sua mensageira para salvar Sua igreja de graves crises, de sérios equívocos e divisões, e para salvaguardar Seu povo de erros sutis na doutrina ou nas práticas cristãs.
(d) Através de toda a sua experiência, demonstrou profunda visão espiritual e grande firmeza de caráter na parte ativa que desempenhou no desenvolvimento de cada uma das fases do movimento adventista.
(e) Suas mensagens são dirigidas diretamente ao coração, e dão testemunho, em milhares de vidas, de seu poder transformador e inspiração para o serviço cristão.
(f) Sua vida e sua experiência cristã concordam com os princípios puros, simples e elevados do Evangelho de Cristo.
(g) As manifestações físicas de muitas de suas visões correspondiam à experiência dos profetas da antiguidade.

III. A orientações de Ellen G. White


“Que atitude devemos assumir perante as pessoas que pretendem ter revelações de Deus?” Essa pergunta foi respondida na secção “Quero Saber” da Revista Adventista em espanhol (veja: Daniel Oscar Plenc, “Una evidencia amplia, clara e convincente”, Revista Adventista, maio 2006, p. 15), artigo que se transcreve abaixo:

Ao longo da história do adventismo, surgiram movimentos erráticos, às vezes apoiados em interpretações peculiares das Escrituras ou em supostas revelações de Deus. Ergueram-se pretensos profetas que traziam uma “nova luz” acerca de cumprimentos proféticos ou da condição da igreja. Acerca desse tema, o Patrimônio White recomenda a leitura da segunda parte do livro Mensagens Escolhidas, volume 2, especialmente os capítulos 7 a 11 (p. 72-115). Ali estão registradas orientações de Ellen White diante dos casos destacados de pretenso dom profético de Ana Garmire e Ana Phillips. Os depositários entendem que a tese principal da Sra. White é que “a manifestação genuína do dom profético levaria suas próprias credenciais e estaria acompanhada por una evidência ampla, clara e convincente” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 71). Apresentamos a seguir algumas das idéias formuladas na seção mencionada.

1. Ellen White assinala que o povo deve pesar a evidência. “Quando o Senhor dá uma mensagem a um homem, dá-lhe com ela alguma coisa pela qual Seu povo conheça que a mensagem é dEle. Deus não pede a Seu povo que acredite a todo o que vai a eles com uma mensagem” (Ibíd., v. 2, p. 71). Agrega: “Mas quando Deus dá a um homem uma mensagem, esse homem, por sua humildade e mansidão, dará evidência de que Deus está operando por meio dele. Deus vive e reina, e deseja que andemos diante dEle em humildade” (Ibíd.). Destaca, por exemplo, que os mensageiros de Deus não interromperão reuniões nem se introduzirão à força em algum lugar a fim de apresentar uma mensagem; não agirão por conta própria nem criarão confusão (Ibíd., p. 71, 72). “Haverá pessoas que pretenderão ter visões. Quando Deus lhes der claro testemunho de que a visão é dEle, vocês podem aceitá-la, mas não a aceitem sob nenhum outro testemunho; pois o povo vai ser mais e mais desencaminhado em países estrangeiros e nos Estados Unidos” (Ibíd., v. 2, p. 72).

2. A igreja deve rejeitar especulações a respeito de datas referentes ao fim do tempo da graça e à vinda de Cristo. Foi mostrado à Sra. White que “não haveria nenhum tempo definido na mensagem dada por Deus desde 1844” (Ibíd., v. 2, p. 83).

3. Devemos comparar as pretensas mensagens com o testemunho das Escrituras. Ellen White cita mais de uma vez o texto de Isaías 8:20. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva”. Outras importantes passagens são mencionadas (Mt 7:15-19; 24:11; Lc 8:18; Mc 4:24; 1Ts 5:21; 1Jo 4:1). Então, acrescenta: “Este é o conselho de Deus; daremos atenção a ele?” (Ibíd., v. 2, p. 90).

4. Mediante falsas visões, Satanás desperta oposição contra o verdadeiro dom de profecia. “Assim seriam rejeitados juntamente o falso e o verdadeiro. E os mesmos que se encontravam empenhados no engano, quando se cansavam disso, inclinavam-se a duvidar de todas as visões” (Ibíd., v. 2, p. 77). O resultado é que “não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv 29:18).

5. Algumas “visões” são produto da imaginação. “Várias coisas aparecerão pretendendo ser revelações de Deus, mas que emanam da imaginação de alguma mente presunçosa e iludida” (Ibíd., v. 2, p. 90). Além disso, fala-se de pessoas controladas por impulsos, impressões, pensamentos e sentimentos que se confundem com a obra do Espírito Santo. “Ao passo, porém, que pensam ser guiados pelo Espírito de Deus, estão na verdade seguindo uma imaginação trabalhada por Satanás” (Ibíd., v. 2, p. 98, 99).

6. Somos convidados a ser cuidadosos. “O máximo cuidado deve ser exercido com relação aos que pretendem receber revelações de Deus. Importa que haja atenta vigilância e muita oração” (Ibíd., v. 2, p. 91). “Chegam-me cartas de muitas pessoas a respeito de visões que tiveram e que sentem ser dever seu relatar. Que o Senhor ajude Seus servos a ser cautelosos” (Ibíd., v. 2, p. 98).

7. A ausência de graves erros ou a operação de milagres não são provas de autenticidade. Ellen White afirma que pode haver uma mescla sutil de elementos verdadeiros e falsos. “O que me causa grande admiração é que nossos irmãos aceitassem escritos porque neles não podiam ver nada de objetável” (Ibíd., v. 2, p. 94). A ênfase está na fidelidade à Bíblia acima da observação de milagres. “Não acaricie ninguém a ideia de que providências especiais ou manifestações miraculosas devam ser a prova da genuinidade de sua obra ou das ideias que defende [...]Apegue-se à Palavra, receba a Palavra enxertada, que fará o homem sábio para a salvação” (Ibíd., v. 2, p. 100).

Conclusão

As Escrituras falam de profetas verdadeiros e de profetas falsos. Os primeiros constituem enorme bênção para o povo de Deus; os últimos representam ameaça permanente. O povo de Deus não pode renunciar à responsabilidade de prová-los, com os melhores elementos extraídos da revelação. Se um profeta é verdadeiro, (1) sua mensagem é de Deus, cheia de verdade e de autenticidade, (2) seu testemunho representa adequadamente a natureza, o caráter e a missão de Cristo, (3) seu testemunho leva o selo do Céu pela dignidade do instrumento e o efeito perdurável de sua missão, (4) sua mensagem está em harmonia e em correspondência com todas as revelações de Deus.

Marcadores: , , ,

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 06/02/2009 a 07/02/2009

Sexta, 6 de fevereiro

Opinião
Profetas verdadeiros apontam a Deus

Perto de onde cresci, há uma colina íngreme. Minha mãe sabia como eu e meu irmão amávamos descê-la o mais rápido que podíamos, e toda vez ela nos avisava para que tivéssemos cuidado a fim de não tropeçar. Naquela vez não foi diferente. Saímos em velocidade alta. Eu me sentia quase como se pudesse dar um impulso e decolar. Mas minhas pernas não conseguiram acompanhar a velocidade, e me vi arremessada de cabeça contra o asfalto. Meu rosto recebeu toda a força do impacto e parecia que eu tinha lutado com um ralador de queijo. Como seria de esperar, desejei ter dado ouvidos a minha mãe!

Deus disse ao profeta Jonas que pregasse uma mensagem a Nínive (Jn 3:4). Muitas vezes, interpretamos esse verso como significando que Deus pretendia destruir a cidade, e certamente parece que os ninivitas entenderam dessa forma. Contudo, a palavra hebraica para “subvertida” vem da mesma raiz da palavra haphak, que também pode ser traduzida como “transformada”, “virada no sentido oposto” ou “arrependida”.* Deus desejava virar a cidade de Nínive no sentido oposto. Ele desejava ansiosamente mostrar a eles uma forma melhor de serem humanos.

Isso é o que Jonas mais temia porque, sendo hebreu, tinha preconceitos contra os inimigos de Israel. Em Jonas 4:1-3, descobrimos exatamente quão desgostoso ele ficou por causa da graça de Deus. Mas, apesar de Jonas desejar o pior para a cidade, sua pregação apontou Deus para eles. Essa é uma das formas pelas quais podemos testar os profetas. Se eles nos apontarem a Deus e Seus caminhos, a mensagem deles vem de Deus.

É como minha história da colina. Minha mãe desejava que eu me divertisse. Ela me deu um bom conselho. Lembrou-me de ter cuidado, e estava lá para me levantar e consolar quando caí. Deus também deseja o melhor para nós. Deseja que nos “divirtamos”. Também deseja que estejamos a salvo; e sabe o que é para o nosso melhor. Às vezes, Ele envia pessoas para cruzar nosso caminho a fim de nos aconselhar. Outras vezes, essas pessoas são profetas. Como podemos distinguir a quem devemos dar ouvidos e a quem devemos ignorar? Aqueles que nos conduzem a Deus são os verdadeiros profetas em nossa vida.

Dicas

1. Faça uma linha do tempo da profecia dos 2.300 dias/anos de acordo com a doutrina adventista. Como essa profecia prova que Jesus veio, viveu e morreu no tempo certo?
2. Leia porções de Primeiros Escritos ou da vida de Ellen White. Medite e ore sobre o que você leu. Ela aponta ou não para a Bíblia e para Jesus acima de tudo o mais?
3. Compare as predições de Ellen White, as profecias bíblicas sobre o fim do tempo e os “profetas” atuais. Quais são os fatores significativos que provam que um é verdadeiro e outro é falso?
4. Folheie a seção de nosso hinário sobre a segunda vinda. Toque ou cante alguns dos hinos que falam da volta de Jesus. De que forma eles concordam com as profecias bíblicas sobre a Sua vinda?

*James Strong, The Exhaustive Concordance of the Bible, ed. eletrônica (Ontário: Woodside Bible Fellowship, 1996), s. H2015.

Michele Vitry | St Albans, Inglaterra

Marcadores: , , ,

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 05/02/2009 a 07/02/2009

Quinta, 5 de fevereiro

Aplicação
Como testar os escritos


testando os profetas7. Como podem ser identificados os profetas verdadeiros? Mt 7:20

8. O que estes textos nos dizem sobre as falhas de caráter de alguns daqueles que tinham o dom profético? Gn 12:12, 13; Jn 1:1-3; At 15:36-39; Gl 2:11-14

Jesus disse que uma boa árvore produz frutos bons. Os críticos de Ellen G. White deveriam responder à pergunta: Qual é a influência de seus escritos sobre os que os lêem?

Em seu hino “God moves in a mysterious way” (Deus atua de maneira misteriosa), William Cowper declara: “A descrença cega irá por certo errar, / E em vão irá Sua obra examinar; / Deus é Seu próprio intérprete, / E Ele tudo claro irá deixar.”

Deus é contra a ignorância. A verdade é contra a ignorância. Os cristãos precisam ser contra a ignorância, especialmente no que diz respeito à fé e à salvação. Com freqüência, é a ignorância que faz pressuposições injustificadas sobre a Bíblia e a fé cristã. Um claro exemplo é o livro de Richard Dawkins, Deus, um Delírio,que já vendeu milhões de cópias. Conquanto Dawkins escreva bem e denuncie corretamente a superstição religiosa, seu preconceito obscurece os fatos. Os ataques à Bíblia são tão antigos quanto a própria Bíblia. O que é frustrante é a maneira como essas afirmações são frequentemente aceitas sem ser criticadas ou provadas.

É exigido dos cristãos que conheçam a base de sua fé e sejam capazes de desafiar as críticas a ela. Paulo diz: “Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas” (1Ts 5:20, 21, NVI).

As críticas à fé cristã não são erradas. Pode ser que tenhamos idéias que sejam errôneas e necessitem de correção. A verdade não teme investigação. Quanto mais profundamente estudamos a verdade da Bíblia e a pomos à prova, mais ela brilha.

Note o conselho de Ellen White: “O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então, andar na luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente, ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos de responder por nós mesmos perante Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 598).

Saiba o que você crê: o conselho de Paulo a Timóteo para que estudasse a Palavra de Deus a fim de não ter do que se envergonhar (2Tm 2:15) tem relevância semelhante para o que os adventistas creem sobre Ellen White. O teste é ler seus livros. Uma compreensão superficial desmoronará em uma ocasião de tensão. Ao ler os escritos dela, faça a si mesmo as seguintes perguntas: (1) Ellen White está sujeita às Escrituras? (2) Ele apóia a divindade de Jesus? (3) Ela afirma Jesus como nosso Salvador? (4) Ela exalta a lei de Deus?

Não há outra alternativa, senão o estudo pessoal de seus escritos a fim de testá-los à luz da Bíblia.

Amy Browne | Kent, Reino Unido

Marcadores: , , ,

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 04/02/2009 a 07/02/2009

Quarta, 4 de fevereiro

Testemunho
O papel de Ellen White

5. Que assunto enfrentou João em seu tempo; e qual, diz ele, ser outra característica de um profeta verdadeiro? 1Jo 4:1, 2

Um dos problemas dos dias de João era a questão da natureza humana de Cristo. Ele era realmente carne e sangue, ou, como alguns ensinavam, só parecia ter corpo? Essa prova é mais ampla do que simplesmente crer que Jesus Se tornou um ser humano. Inclui tudo o que a Bíblia ensina sobre Jesus.

6. Por que é tão importante que os profetas verdadeiros exaltem Jesus Cristo? At 4:12

Desde o tempo da igreja primitiva, as pessoas têm necessitado de orientação. Ellen White usa a experiência de Pedro para nos dar uma clara orientação sobre como devemos usar seus escritos: “Recomendo-lhe, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela, Deus prometeu dar visões nos ‘últimos dias’; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica. Assim tratou Deus com Pedro, quando estava para enviá-lo a pregar aos gentios” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 78).

Ela explica seu papel da seguinte maneira: “Meu Salvador declarou-me ser eu Sua mensageira. ‘Teu trabalho’, instruiu-me Ele, ‘é levar Minha palavra. Coisas estranhas surgirão, e em tua mocidade te separei para levar a mensagem aos errantes, levar a Palavra ante os incrédulos, e por teus escritos e pela voz reprovar pela Palavra ações que não são direitas. Exorta pela Palavra. Eu te exporei Minha Palavra. Ela não será como língua estranha. Na verdadeira eloquência da simplicidade, pela voz e pelos escritos, as mensagens que dou serão ouvidas, vindas de uma pessoa que nunca aprendeu nas escolas. Meu Espírito e Meu poder serão contigo.

“Não tenhas medo do homem, pois Meu escudo te protegerá. Não és tu que falas: é o Senhor que dá as mensagens de advertência e reprovação. Nunca te desvies da verdade sob quaisquer circunstâncias. Comunica a luz que Eu te der. As mensagens para estes últimos dias serão escritas em livros, e ficarão imortalizadas, para testificar contra os que uma vez se regozijaram na luz, mas que foram levados a abandoná-la por causa das sedutoras influências do mal” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 32).

Pense nisto

Como devemos reagir quando alguém nos confronta após termos feito algo errado?
As mensagens de Ellen White para a igreja devem nos ajudar a permanecer contra as “sedutoras influências do mal”. Como podemos nos certificar de que estamos recebendo o máximo benefício dessas mensagens?
Como você explicaria o papel e significado de Ellen White para um não-adventista?

Audrey Andersson Lindesberg, Suécia

Marcadores: , , ,

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 03/02/2009 a 07/02/2009

Terça, 3 de fevereiro

Exposição
O Deus que fala em Jesus

testando os Profetas3. Que princípio importante devemos ter em conta ao provar os profetas? Jr 18:6-10

A prova de um profeta verdadeiro está, em parte, no cumprimento de suas predições (veja 1Sm 9:6; Jr 28:9; Lm 3:37). Ao mesmo tempo, entretanto, nem todas as predições acontecem se as pessoas envolvidas têm uma mudança de coração. É o caso conhecido como profecia condicional, e é importante entender o que é isso.

4. Estude Jonas 3 e 4. O que deve ser tomado em consideração na aplicação da prova da profecia cumprida?

Jonas pregou que em quarenta dias Nínive seria “destruída” (Jn 3:4, NVI). Mas isso não aconteceu. Jonas foi um profeta falso? Claro que não! Em vez disso, devemos considerar que a profecia era condicional; seu cumprimento dependia da resposta do povo à mensagem divina. Esse princípio pode explicar por que não se cumpriram algumas profecias feitas por Ellen White.

Um menino estava olhando para a fotografia do pai, que estava atuando como soldado num país distante. Ele disse: “Eu gostaria que meu pai pudesse sair da fotografia e estar comigo.” Foi isso que Jesus fez na Encarnação. Ele saiu da eternidade e entrou no tempo. Em Jesus, Deus Se tornou homem, um conosco. Em Jesus, Deus expressou a mais plena, rica, clara, convincente e cativante mensagem de Seu amor pela humanidade. É uma mensagem dada pessoalmente por Jesus – a manifestação humana de Deus.

A Encarnação. Como Deus Se tornou homem e entrou em nosso mundo é algo que está além de nossa compreensão. Como Paulo expressou, “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo...” (1Tm 3:16, NVI).

É importante compreender que a verdade da Encarnação é uma verdade revelada. É Deus revelando a nós Sua vontade e propósito através dos profetas e apóstolos (Am 3:7). Há verdades que não podemos conhecer sem que Deus as revele a nós; por exemplo: a Criação, a origem do pecado, a segunda vinda, a Trindade. Tais verdades nos são dadas a conhecer sobrenaturalmente por revelação divina. Aceitando-as pela fé, chegamos a compreendê-las (Hb 11:3).

Deus fala no Logos. Ellen White faz uma declaração profunda sobre o significado do termo Logos (ou Palavra) da forma como é aplicada a Jesus: “Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – o pensamento de Deus tornado audível” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).

João 1:18 nos diz que Jesus, o Logos, explica quem Deus é.
João 1:1 e 2
nos diz que Jesus, o Logos, é divino, eterno, e que, o que Deus é, o Logos é.
João 1:3
nos diz que Jesus, o Logos, é o Criador de todas as coisas.
João 1:4
nos diz que Jesus, o Logos, é a fonte da vida.
João 1:5
nos diz que há um conflito entre a luz e as trevas e que a Luz é inextinguível.

João apresenta várias idéias vitais que ampliam e confirmam a Encarnação de Jesus:

1. A Encarnação é atestada pela profecia. João Batista cumpriu a profecia de Isaías: “Uma voz clama: ‘No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho reto para o nosso Deus. ... A glória do Senhor será revelada, e, juntos, todos a verão. Pois é o Senhor quem fala’” (Is 40:3, 5, NVI).

2.
É um fato histórico. “Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14, NVI).

“No âmago da mensagem cristã está um fato novo: Deus havia agido – e lembremo-nos de que o significado original de ‘fato’ é o latim factum, ‘algo feito’. Deus havia agido de uma forma que, se crida, deveria, daí por diante, determinar todas as nossas formas de pensar.”*

Nosso estudo desta semana não apenas testa a palavra profética, mas nos coloca face a face com o que ela revela a nós sobre natureza, caráter, amor, vontade e propósitos de Deus.

O Logos fala. As Escrituras e as profecias não são simplesmente agentes de transferência de informações. Embora a profecia revele a vontade e propósito de Deus, seu objetivo primário é a salvação – mostrar como os fracos seres humanos podem ser unidos a um Deus santo.

É em Jesus, o Logos, que recebemos poder para nos tornar filhos de Deus (Jo 1:12, 13). Em Jesus, o Logos, recebemos graça e verdade em sua plenitude, e graça sobre graça (Jo 1:14, 16).

O uso do termo Logos, que significa “Palavra”, tem o objetivo de transmitir a mais positiva e otimista mensagem possível. Jesus é a Palavra Viva de Deus. Foi a palavra falada de Deus que trouxe a Terra à existência. “Deus disse”... e tudo aconteceu (Gn 1:3). Pela Palavra de Deus os céus foram formados (Sl 33:6).

Na Palavra escrita de Deus, há o mesmo poder divino de recriar as pessoas pecaminosas e torná-las novas criaturas (Tg 1:18). Ele escolheu nos fazer nascer através da palavra da verdade (1Pe 1:23).

Nosso estudo dos profetas tem o objetivo de levar-nos a uma experiência crescente e progressiva com Jesus, que é o objeto da profecia (1Pe 1:10-12). Quando comprovamos as profecias da Escritura, encontramos âncoras para a nossa fé; porém, mais do que isso, entramos num companheirismo íntimo e realizador com Jesus.

Pedro apresenta essa idéia quando nos chama a “prestar atenção” à palavra profética como a uma luz que brilha em lugar escuro. Ele diz que devemos continuar a estudá-la até que Jesus volte. A verdade é progressiva e expansiva. Nosso estudo contínuo não esgotará seu significado nem seus benefícios (2Pe 1:19).

Pense nisto

João 1:10 e 11 nos diz que, quando Jesus veio à Terra, não foi reconhecido por Seu povo escolhido. De que forma a ignorância das profecias do Antigo Testamento poderia ser uma razão para a Sua rejeição?
Que aplicação Hebreus 2:1-3 tem para nós hoje?
Que perigo há em crer na profecia bíblica sem prová-la?
Como podemos saber que não estamos substituindo a experiência pelo conhecimento?
Quando provamos que a profecia é confiável, qual é o passo seguinte?

* Lesslie Newbigin, Proper Confidence (S.P.C.K: Londres, 1995), p. 5.

Patrick Boyle Watford, Inglaterra

Marcadores: , , ,

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 02/02/2009 a 07/02/2009

Segunda, 2 de fevereiro

Evidência
As mãos do Oleiro

testando os profetas2. Qual é uma das provas mais importantes de um profeta verdadeiro? Is 8:20. Por que deve ser tão importante?

Tudo o que um profeta diz deve se harmonizar com o que Deus já revelou. O mesmo aconteceu com Ellen White – o que ela escreveu está de acordo com a Bíblia.

Vivemos numa sinfonia de espaço e tempo, de livre arbítrio humano e de presciência divina, de ação e reação. Marie Beyon Ray escreveu: “Temos apenas este momento, cintilando como uma estrela em nossa mão... e se derretendo como um floco de neve.”* Esta é nossa sina. Contudo, nosso Deus eterno vive em relação ativa com nossa finita condição restrita ao tempo. Ele se agrada de lidar conosco em nossos momentos, e responder a nossas escolhas e atos. Como tal, a profecia não vive num vácuo, mas depende do Deus que a concede, passada de seres humanos para seres humanos que estão em plena posse de livre arbítrio e que habitam no espaço e no tempo. Algumas profecias são incondicionais, como as grandes profecias messiânicas cumpridas na pessoa de Cristo, e a promessa de Sua segunda vinda. Mas, ao mesmo tempo, há algumas profecias condicionais que dependem da reação humana à comunicação de Deus. Um exemplo é a história de Jonas, em que Deus parece mudar de idéia em resposta ao arrependimento da cidade de Nínive. Isso não torna Jonas um falso profeta. Ele cumpriu a ordem de Deus para pregar Sua mensagem a Nínive.

Em Jeremias 18:6-10, Deus disse ao profeta Jeremias que fosse à casa do oleiro a fim de ouvir a mensagem de Deus. Ao chegar, ele viu um oleiro em ação. O vaso que estava sendo moldado apresentou um defeito. Em resposta, o oleiro refez o vaso como bem lhe aprouve. Deus, então, comparou o oleiro a Si mesmo, e o barro a Israel. Ele disse aos israelitas que eles precisavam mudar de idéia sobre sua condição. Contudo, Israel não mais via como uma mudança seria possível, indicando que haviam perdido completamente de vista seu Oleiro. Às vezes, somos como os israelitas. Ficamos desesperados a respeito de nossa condição, nossa aparente incapacidade de mudar. Mas, ao nos concentrarmos em nossas falhas, perdermos de vista as majestosas mãos de Deus, mãos que têm a capacidade de nos refazer para um propósito agradável e útil. Deus está qualificado para nos moldar e está pronto a fazê-lo. Resta-nos a escolha: Permitiremos a ação da majestade de Deus nos momentos de nossa vida?

Pense nisto

A profecia de Jeremias é condicional ou incondicional, e por quê?
Como a atitude de Israel para com a mensagem de Deus molda o resultado?

* The Quotations Page. Consulta feita em 18 de Novembro de 2007, em www.quotationspage.com/quotes/Marie_Beyon_Ray/

Daniel Thompson Watford, Inglaterra

Marcadores: , , ,

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 01/02/2009 a 07/02/2009

TESTANDO OS PROFETAS

testando os profetas
“Não desprezem as profecias. Examinem tudo, fiquem com o que é bom” (1Ts 5:20, 21).

Prévia da semana: Deus Se revela frequentemente aos profetas por meio de sonhos e visões. Mas nem todos os sonhos e visões vêm de Deus. Precisamos provar os profetas e sua mensagem e, então, aceitar o que é de Deus.

Leitura adicional: Ellen G. White, Primeiros Escritos

Domingo, 1o de fevereiro

Introdução
O Deus que fala


1. Como Deus Se comunicava com as pessoas que chamava para o ofício profético? Gn 15:1; Nm 12:6-8; Dn 7:1

Nas Escrituras, aprendemos que Deus usou principalmente sonhos e visões para Se comunicar com Seus mensageiros. Durante seu ministério de setenta anos (1844-1915), Ellen White recebeu cerca de duas mil visões e sonhos proféticos.

Em seu poema “O cão de caça celestial”, Francis Thompson escreveu sobre o irreprimível e inextinguível amor que nos segue durante toda a nossa vida. Os pecadores tentam se esconder de Deus e buscar realização à parte dEle. Mas Deus vai em seu encalço. Então, chega o momento do encontro, em que Deus alcança um pecador que Lhe faz uma pergunta. Note, abaixo, a resposta de Deus.

Pára junto a mim esse som de passos?
É minha escuridão, afinal de contas,
A sombra de Sua mão, estendida para me afagar?
“Ó mais tolo, cego e fraco dos homens,
Eu sou Aquele a Quem procuras!
Afastavas o amor de ti, ao te afastares de Mim.”*

Nos escritos dos profetas da Bíblia, ouvimos a voz de Deus falando. Enquanto Deus falava às nações, reis, governantes e à sociedade, Ele também fala a nós individualmente. É quando ouvimos a voz de Deus falando a nós pessoalmente que as Escrituras se tornam vivas. Então, nossa fé se expande e se aprofunda.

Os adventistas do sétimo dia são o povo da profecia. Foi a compreensão do tempo profético que trouxe nossa igreja à existência. É a palavra da profecia que dirige nossa vida no presente e no futuro. Cremos que Jesus está com a última palavra – não é a morte, nem a sepultura, nem os poderes demoníacos, nem os poderes terrestres.

A promessa da vinda de Jesus é o alvo para o qual está dirigida a nossa vida. A palavra profética a esse respeito é positiva e otimista. A profecia prediz um mundo melhor, planejado por Deus; um mundo para o qual todos somos convidados (Ap 22:17).

Para os adventistas do sétimo dia, os escritos de Ellen White são importantes. Conquanto seu objetivo não seja substituir a Bíblia, eles são semelhantes à Bíblia no sentido de que falam de vida a todas as pessoas. A leitura de O Desejado de Todas as Nações, que é possivelmente o melhor livro que Ellen White escreveu, aproxima a pessoa de Jesus. É um livro que, após muitas leituras, ainda conserva a novidade e torna Jesus cada vez mais precioso. Quando lemos seus escritos à luz da Bíblia, podemos prová-los por nós mesmos.

Nosso estudo desta semana é uma oportunidade para examinarmos, uma vez mais, o fundamento e a confiabilidade da palavra profética, tanto na Bíblia quanto em Ellen White.

*The Poems of Francis Thompson (Londres: Hollis & Carter Ltd., 1947), p. 106.

Rosemary Boyle Watford, Inglaterra

Marcadores: , , ,