sábado, 8 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 08/08/2009 a 08/08/2009

Andando na Luz Rejeitando os Anticristos
Resumo Semanal: 02/08/2009 a 08/08/2009

José Carlos Ramos – D. Min

Nova lição com título duplo. Aqui também o primeiro enunciado é causativo do segundo: quem anda na luz rejeita os anticristos. Estes são elementos ligados às trevas sem qualquer consenso com a luz, apesar de às vezes sustentarem o engano não apenas com uma aparência de verdade, mas mesmo com boa dose de verdade. Mas isso também são trevas; quem se arriscaria a tomar um copo de leite misturado com uma colherinha de formicida?

Desde o início destes comentários, chamei a atenção para o fato de que João se preocupou em alertar as igrejas sob seus cuidados quanto a falsos mestres que, furtivamente, penetravam nos arraiais cristãos e disseminavam ensinos errôneos, heresias.

Entendo que este foi um dos propósitos não apenas das epístolas joaninas (veja o comentário de 29 e 30 de junho), mas também do quarto Evangelho e do Apocalipse, livro que previu a manifestação definitiva do anticristo por excelência (Ap 13, 17), aquele que incorpora as diferentes formas de engano engendrado pelo inimigo em todas as épocas.

Domingo, 2 de agosto
A última hora (1Jo 2:18)

Considerando que, desde os primórdios do cristianismo (pois o próprio Jesus havia tocado nesse assunto ― veja Mt 24:11, 12, 24) a manifestação do anticristo é considerada um sinal da proximidade dos tempos finais (2Ts 2:1-12), João assegura aos leitores que a proliferação do engano em seus dias era uma evidência de que era chegada a “última hora”.

A lição de hoje explica satisfatoriamente o contexto em que a última hora havia chegado no final do primeiro século. Lembra também que esta fórmula exclusiva de João corresponde a “últimos dias” em outras partes do Novo Testamento, por cujo testemunho se entende que estes começaram com a primeira vinda de Jesus (veja Hb 1:1, 2; At 2:17; veja também a lição de 22 de julho, onde se lê que a “nova era” foi “inaugurada com o primeiro advento de Jesus”).

Acrescentaria mais duas fórmulas que encerram o mesmo significado: “último tempo” e “fim dos tempos” (Jd 18; 1Pe 1:5, 20; 1Tm 4:1). Mesmo quando os escritores sagrados falam do que ocorreria nos últimos dias, estão, com efeito, falando de seus próprios dias (veja 2Pe 3:3-5; 2Tm 3:1-9; Jd 18, 19).

Estariam, então, equivocados os adventistas quando, fundamentados nas profecias de Daniel, afirmam que o tempo do fim começou em 1798? Não necessariamente. Um estudo mais atento da escatologia bíblica, que tem que ver com os acontecimentos finais, nos dá conta de que ela deve ser considerada em duas dimensões: realizada em Cristo e realizada na História, esta em três lances distintos: (1) inaugurada por Jesus (particularmente com Sua morte e ressurreição), (2) intensificada e (3) consumada. A fase que se denomina inaugurada vai do primeiro advento até 1798; a segunda fase, intensificada, vai de 1798 até o fim (por isso é chamada “tempo do fim”), e, finalmente, a consumada envolve a volta de Jesus, o milênio e o surgimento dos novos céus e da nova Terra. Os “últimos dias”, portanto, medeiam os dois adventos.

Quais são as implicações de os “últimos dias” começarem a partir da cruz? O cristão é um cidadão de dois reinos (ou dois mundos), o terreno e o celestial, com prioridade para o segundo (Mt 22:21; Rm 13:1-7; 1Pe 2:13-17; Fp 3:20, 21). Na morte, ressurreição e ascensão de Jesus, há uma antecipação da era porvir, com o desfrute, por parte da Igreja, das bênçãos do reino, as quais alcançarão a plenitude a partir da segunda vinda. É o já e o não ainda tão significativamente subentendidos na mensagem do Novo Testamento, principalmente em Paulo. As bênçãos da era porvir são pré-desfrutadas pela Igreja através da presença do Espírito com ela e nela. Paulo diz que temos as primícias (Rm 12:23) do Espírito como garantia ou penhor (2Co 1:22; 5:5; Ef 1:14) de que desfrutaremos tudo a partir da consumação final (cf. Rm 8:32). Observe o gráfico a seguir:



A lição confirma esse fato. “Com ­Jesus chegou uma nova era. Todo o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo é considerado ‘os últimos dias’. Pelo contexto de seus escritos, a ‘última hora’ de João pode simplesmente ser sua forma de dizer ‘os últimos dias’, período entre a primeira e a segunda vinda de ­Jesus.”

Segunda, 3 de agosto
A vinda dos anticristos (1Jo 2:18, 19, 22, 23)

Depois de exortar sua comunidade quanto à luz e as trevas, ao pecado e a confissão, à propiciação e o perdão, o conhecimento de Deus e a guarda de Seus mandamentos, o amor fraternal e a comunhão, João declara explicitamente o que eram aqueles dissidentes que estavam iludindo as igrejas e desencaminhando os incautos. Não eram outra coisa senão anticristos, emissários do inimigo e pedras de tropeço. Anticristos são “todos aqueles que se exaltam contra a vontade e a obra de Deus” (Ellen G. White, SDABC, v. 7, p. 950).

E o pior: não provinham do mundo; haviam saído da própria igreja (v. 19). Muitos anos antes, Paulo já havia admoestado os líderes precisamente da igreja de Éfeso, prevendo que dentre eles mesmos se levantariam mestres ensinando coisas pervertidas, “para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20:30). Agora, esta situação estava na ordem do dia.

Já expus o perfil dos hereges daquele tempo, e de suas heresias, comentando lições anteriores (veja especialmente o comentário introdutório da lição 1 e o comentário de 1º e 2 de julho). Quem é anticristo senão aquele que nega as verdades reveladas, particularmente na vida e ministério de Jesus, incluindo Sua morte e eventos posteriores, e insere, em seu lugar, ensinos deturpados, procedentes da mente do demônio? Quem é anticristo senão aquele que, através de ensinos deturpados, engana e tenta usurpar o lugar a que unicamente Cristo tem direito? Como a lição esclarece, “um anticristo tenta tomar o lugar de Cristo e a Ele se opõe.”

Nesse caso, Satanás é, de fato e por direito, o anticristo original e no mais alto grau (pois empreendeu, no Céu, apoderar-se da posição de Cristo). Ele está por trás de toda racionalização que resulta no afastamento da verdade. “A resolução do anticristo, de levar a cabo a rebelião que iniciou no Céu, continuará a operar nos filhos da desobediência.” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 394). Sabemos que um dos últimos lances da obra de engano ocorrerá quando Satanás aparecer como anjo de luz (2Co 11:14), numa contrafação quase perfeita da pessoa de Jesus Cristo.

Também cremos que determinado poder político-religioso, que se manifestou no seio do cristianismo centenas de anos depois de João, foi a culminação da apostasia que, em seu tempo, estava em andamento. Paulo se referiu a isso ao afirmar que “o mistério da iniquidade”, cujo desenvolvimento máximo introduziria a figura nefasta do “homem da iniquidade, o filho da perdição”, já operava em seus dias (2Ts 2:3, 7). E esse sistema de engano, em futuro próximo, estará de volta ainda com poder maior, e autoridade suficiente para levar o mundo todo a se levantar contra o povo remanescente.

Pergunto, então, o que nos diria o apóstolo João, estivesse ele em nosso meio hoje? Sua preocupação em alertar os membros da igreja quanto aos anticristos de seu tempo realça a necessidade de estarmos muito mais atentos e preparados para os enganos de nossos dias, e para a manifestação final da apostasia que logo terá lugar.

Como o faremos? Provando os espíritos (lição de amanhã), buscando diariamente a unção do Espírito Santo (lição de quarta-feira), e permanecendo fiéis em Cristo (lição de quinta-feira).

Terça, 4 de agosto
Provando os espíritos (1Jo 4:1-6)

Para continuar o tema tratado ontem, a lição interrompeu a sequência do texto joanino; de 2:23 passamos para os primeiros seis versos do capítulo 4. A questão agora é o que nos cumpre fazer para não nos deixarmos levar pela obra do engano. Esse importante detalhe é complementado com as lições de amanhã e quinta, quando retornamos ao ponto em que o texto teve sua sequência interrompida.

O primeiro passo é provar os espíritos a ver se realmente procedem de Deus. Principalmente em assuntos espirituais, as meras aparências enganam muito, pois frequentemente a obra dos anticristos não se manifesta em rebelião declarada. Jesus já havia advertido Seus seguidores dizendo-lhes: “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7:15).

No contexto desta advertência Ele também afirmou: “Nem todo o que Me diz:

‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: ‘Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu não fizemos muitos milagres?’ Então lhes direi explicitamente: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (v. 21-23).

Parece até que Ele fez essa advertência ontem, pois o mundo religioso vive hoje o frenesi do carismatismo, do evangelho da prosperidade, da onda avassaladora dos milagres como prova da presença e operação divinas.

São os milagres, mesmo aqueles praticados em nome de Jesus, inteiramente confiáveis? A advertência de Jesus, acima referida, nos responde com um categórico Não! “...os que andam à procura de milagres como sinal de guia divina acham-se em sério risco de engano” (Mensagens Escolhidas, p. 54). “Nestes últimos dias, Satanás desceu para operar com todo engano de injustiça naqueles que perecem. Reivindicando ser o próprio Cristo, Sua majestade satânica opera milagres aos olhos de falsos profetas, aos olhos de homens” (Ellen G. White, SDABC, v. 5, p. 1.087).

Deus nos deu clara orientação sobre como pôr à prova os espíritos. “Pelos seus frutos os conhecereis”, disse Jesus (Mt 7:15, 20); mas às vezes o enganador se camufla com tal aparência de piedade que nem mesmo seus maus frutos podem ser facilmente discernidos, pelo menos de imediato. Então, temos o critério final e infalível: “À lei e ao testemunho! Se eles não falam de acordo com esta palavra, é porque eles não têm luz alguma” (Is 8:20, New American Standard Bible). “A vestimenta de ovelha parece tão autêntica, que o lobo não pode ser discernido exceto conforme vamos ao grande padrão moral de Deus e constatamos que são transgressores da lei de Deus” (Ibid., 1.087, 1.088).

A Bíblia, portanto, tem a última palavra quanto a nos dizer quem é quem entre aqueles que professam ensinar a verdade. Precisamos seguir esta regra infalível para não sermos, de alguma forma, enganados.

Quarta, 5 de agosto
A unção (1Jo 2:20, 21, 27)

A unção referida no verso 20 é indiscutivelmente aquela dotação especial do Espírito Santo operando na mente humana e capacitando-a a assimilar a verdade, e distinguir esta do que é espúrio e diabólico. João lembra os seus destinatários que é por causa da unção que haviam recebido que eles tinham o “conhecimento” da verdade. Jesus já havia prometido: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade...” (Jo 16:13).

O segredo, portanto, é ser guiado pelo Espírito Santo, e temos evidenciada a Sua guia não pelos nossos sentimentos e emoções, mas, como visto acima, pela Bíblia. O Senhor jamais contrariará o que Ele mesmo inspirou os profetas a nela escrever. Como disse alguém: “O que o Espírito Santo nos está falando pode sempre ser confirmado pela Bíblia. Através [dela], podemos saber com certeza se as impressões que recebemos são do Espírito Santo.” Este jamais mistura a verdade com o erro, como fazem os outros espíritos.

Por esta razão, João lhes lembra que, se estavam sendo guiados no conhecimento da verdade, não havia nenhuma necessidade de que dissidentes desta ou daquela natureza viessem para lhes anunciar alguma “nova luz”, porque “mentira alguma jamais procede da verdade” (v. 21). Assim, deveriam permanecer na verdade, porque desta forma permaneceriam “nEle”, isto é, em Jesus Cristo, o assunto de amanhã.

A lição de hoje ainda nos lembra que “o antídoto para as mensagens dos anticristos é a Palavra de ­Deus, comunicada pelo Espírito Santo. É o padrão objetivo pelo qual as doutrinas podem ser avaliadas. Os verdadeiros crentes contam com o Espírito Santo, que Se manifesta nas Escrituras. A Bíblia precisa ser a autoridade final em todos os nossos ensinos.” É o apego à Bíblia que finalmente redundará em triunfo. Diz Ellen G. White, no contexto dos últimos acontecimentos, inclusive da aparição satânica na forma de Cristo, o engano quase invencível dos últimos dias: “Apenas os que forem diligentes estudantes das Escrituras, e receberam o amor da verdade estarão ao abrigo dos poderosos enganos que dominam o mundo. Pelo testemunho da Bíblia estes surpreenderão o enganador em seu disfarce. Para todos virá o tempo de prova. Pela cirandagem da tentação, se revelarão os verdadeiros crentes. O povo de Deus acha-se hoje tão firmemente estabelecido em Sua Palavra que não venha a ceder à evidência de seus sentidos?” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 624).

Quinta, 6 de agosto
Permanecendo nEle (1Jo 2:28)

A lição afirma que o verbo permanecer é um dos mais empregados por João. Trata-se do grego ménō, 41 vezes no Evangelho, 23 em 1 João e 3 em 2 João ― tanto com acepção positiva (a maior parte das vezes), como com negativa (Jo 3:36; 8:35; 9:41; 12:24; 15:6; e 1Jo 3:14, 15, 17; 2Jo 9). Tem amplo significado, implicando muito a ideia de residência, permanência e perseverança; exemplos: “pousar”, em João 1:33; “subsistir”, em 6:27 e 9:41; “continuar”, em 7:9 e 8:31; e “permanecer”, a mais frequente versão do termo em nossas Bíblias; em 1 e 2 João, é praticamente este o único sentido.

Nas epístolas, o apóstolo insiste na experiência subjetiva de se permanecer (1) em Deus,o Pai e/ou o Filho ― 1Jo 2:6, 24, 27, 28; 3:6, 24; 4:15, 16; (2) na luz ― 1Jo 2:10; (3) na doutrina ― 1Jo 2:24; 2Jo 9; (4) no amor ― 1Jo 4:16; e (5) na verdade ― 2Jo 2. Esta experiência é chamada subjetiva por ser nossa resposta à experiência objetiva de permanência em nós da parte (1) de Deus, o Pai e/ou o Filho ― 1Jo 3:24; 4:12, 15 ; (2) da doutrina e/ou da Palavra de Deus ― 1Jo 2:14, 24; (3) da unção divina ― 1Jo 2:27; (4) da semente divina ― 1Jo 3:9; (5) do amor de Deus ― 1Jo 3:17; e (6) da verdade ― 2Jo 2.

Podemos notar, então, que, a exemplo da experiência de amar, a experiência de permanecer é recíproca. Assim como o amor de Deus por nós precisa encontrar da nossa parte uma resposta de amor por Ele, para efetivamente cumprir com o seu propósito, também a permanência de Deus em nós só será efetivamente auspiciosa a nosso respeito se permanecemos nEle.

E como é Deus quem nos ama primeiro e suscita o nosso amor (1Jo 4:19), também a iniciativa da comunhão partiu dEle, enviando Seu Filho para “habitar” conosco (Jo 1:14); o trágico evento nesse processo foi que Ele “veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (v. 11). Que lástima! Por escolha própria, permaneceram nas trevas. Seguiremos este triste exemplo?

Mas sempre existiram aqueles que O receberam, os quais desfrutam o direito de ser filhos de Deus (v. 12), assunto da próxima lição, isto é, de ser membros de Sua família. “E porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de Seu Filho...” (Gl 4:6). É esse Espírito a nós concedido que atesta a permanência de Deus em nós e nossa permanência nEle (1Jo 3:24; 4:13).

Que experiência bendita! Dela depende o efetivar de nossa salvação, a qual começa agora, pela permanência de Deus em nós e pela nossa permanência nEle (afinal, apenas aqueles que perseverarem até o fim serão salvos ― Mt 24:14), e se consuma no glorioso dia da volta de Jesus, o que o escritor sagrado, no verso de hoje, apresenta como razão para permanecermos em Cristo: “...para que quando Ele Se manifestar, tenhamos confiança e dEle não nos afastemos envergonhados na Sua vinda.”

Compreendemos, então, por que tanto zelo, tanto ardor da parte de João, instando com sua comunidade a que permanecesse firme na “doutrina” que havia recebido, e não desse ouvidos a dissidentes que se apresentavam com ares de mensageiros divinos. Não estaria acontecendo o mesmo hoje? “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo, e nela não permanece, não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem assim o Pai como o Filho” (2Jo 9).

Que Deus nos ajude a cumprir integralmente a admoestação apostólica. Não há melhor atitude que continuarmos com o Pai e com o Filho, através do Espírito Santo em nosso coração.

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 07/08/2009 a 08/08/2009

Sexta, 7 de agosto

Opinião
Vivendo na luz


Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim” (Jo 14:6, NVI). A verdade é que alguns adventistas do sétimo dia têm se desviado dessa luz, em vez de serem refletores dela. Jesus nos chama a ser portadores de luz a fim de iluminar um mundo escuro e pecaminoso. Contudo, como podemos irradiar Sua luz quando negligenciamos nossa fonte primária dessa luz – a Palavra de Deus? Podemos exclamar com o salmista: “A Tua Palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Sl 119:105, NVI)?

Uma crescente preocupação em nossas igrejas é a negligência de tempo de qualidade passado em devoção pessoal. Pouquíssimo tempo é devotado à oração e ao estudo da Bíblia. Jesus nos lembra de que devemos ser a “luz do mundo”. Isso significa que devemos transmitir o amor de nosso Salvador a todos com quem encontrarmos. Para que andemos na luz e reconheçamos os anticristos, precisamos estar ligados à Fonte de Luz. Assim como confiamos em nosso alimento diário para nos dar forças físicas, devemos participar diariamente do alimento espiritual que Deus preparou para nós em de Sua Palavra.

Como o apóstolo Paulo admoestou o jovem Timóteo: “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade” (2Tm 2:15, NVI). Grande é nosso chamado à diligência em desenvolver uma atitude positiva em relação à nossa devoção pessoal. “O tempo dedicado ao estudo da Palavra de Deus e à oração dará em paga o cêntuplo” (Ellen G. White, Exaltai-O [MM 1992], p. 112).

Nos dias finais da história deste mundo, precisaremos ter a mente fortalecida para poder resistir a todos os ataques de Satanás. “Estudemos nossa Bíblia mais do que o temos feito. Leiamos a Palavra de Deus com o desejo fervoroso de compreender o significado da revelação de Deus. Vivamos em constante oração” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 8, p. 180).

Ao andarmos na Luz, nosso propósito, convicção e esperança serão fortalecidos para que sejamos portadores de luz, refletindo a glória de Jesus Cristo.

Mãos à obra

1. Faça uma lista de coisas ou pessoas em sua vida que podem ser uma forma de anticristo – coisas ou pessoas que talvez sejam mais importantes para você do que passar tempo com Deus. Ore para que Deus ajude você a reajustar suas prioridades.
2. Avalie o tempo que você passa com Deus. Quais são algumas das maneiras pelas quais você poderia tornar mais significativo seu tempo com Ele?
3. Pense, junto com um pequeno grupo, como vocês podem aprender a confiar mais em Deus e permitir que Ele dirija mais completamente sua vida.
4. Avalie a declaração de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim” (Jo 14:6, NVI).
5. Adquira um diário de oração, se você ainda não tem um. Decore-o com figuras que você acha que representam seu relacionamento com Deus.

Wayne A. Harrison | St. Catherine, Jamaica

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 06/08/2009 a 08/08/2009

Quinta, 6 de agosto

Aplicação

Como conhecer a "tia" Cristo


Em minha infância, quando ouvi pela primeira vez o termo “anticristo”, e antes que ele me fosse plenamente explicado para que eu pudesse entendê-lo, eu costumava pensar que fosse “tia Cristo”. (As palavras inglesas “anti” e “aunty”, que quer dizer “tia”, têm a mesma fonética.) Afinal de contas, eu conhecia muito bem a “tia”. Ela era minha professora da Escola Sabatina – uma pessoa amável e amorosa que cuidava de todas as minhas necessidades. A “tia” era também a irmã de minha mãe que comprava presentes toda vez que vinha nos visitar. As “tias” eram boas pessoas, e pelo que me dizia respeito, a “tia Cristo” devia ser boazinha também. Foi só quando ampliei meus conhecimentos que compreendi que minha interpretação equivocada havia resultado num grave erro. A “tia”, que eu achava que era uma amiga de Cristo, era na verdade um inimigo dEle!

É assim que muitos são desviados da verdade por interpretar erroneamente a Bíblia. O engano é provavelmente a arma mais forte usada por Satanás, e precisamos estar especialmente vigilantes contra ele. Ele é o truque mais velho que existe, porque o pecado entrou no mundo quando Satanás enganou Adão e Eva. Por meio de Mateus 24:24, sabemos que os enganos de Satanás serão tão fortes que, se fosse possível, até os escolhidos seriam desviados de Deus. Contudo, Jesus nunca nos abandona. Ele proveu em Sua Palavra soluções práticas que podemos empregar. A seguir estão algumas delas:

Estude a Palavra de Deus para manejar bem a Palavra da verdade. Isso nos ajuda a reconhecer falsas doutrinas (2Tm 2:15). Foi só quando fiquei sabendo o verdadeiro significado do anticristo que pude ver meu erro de raciocínio.

Procure conhecer Jesus. Assim como você faria com um novo amigo, passe tempo com Jesus em oração e no estudo de Sua Palavra. Só então você poderá conhecer a voz dEle, responder ao Seu chamado e obedecer à Sua vontade (Jo 10:27).

Pratique esses dois primeiros passos diariamente. Quando você conhecer Jesus e Sua Palavra (sola scriptura – a Bíblia só), não alimentará nada que seja contra Ele (Sl 119:15, 97).

Mãos à Bíblia

7. Em quem devemos permanecer? O que deve permanecer em nós? Por que essa mensagem é tão importante? Jo 5:38; 6:56; 8:31; 15:4-10; 1Jo 2:14, 28; 2Jo 9

8. Uma das promessas feitas aos que permanecem em Deus é a vida eterna. Por que essa promessa é tão importante para nós? O que nossa fé nos ofereceria se não tivéssemos tal promessa? Veja 1Co 15:1-19.

Assim que começamos a desobedecer ao Senhor, começamos a pensar que podemos resolver as coisas à parte de Deus, e a emitir juízos negativos sobre aquelas partes da Bíblia de que não gostamos. Ao fazermos isso, estamos nos movendo em uma direção que, se não for interrompida, nos separará da relação de salvação com Jesus.

Adrian Alvaranga | Kingston, Jamaica

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 05/08/2009 a 08/08/2009

Quarta, 5 de agosto

Testemunho

Andando como Cristo andou


Não é prova conclusiva de que um homem seja cristão o manifestar ele êxtases espirituais sob circunstâncias extraordinárias. Santidade não é arrebatamento: é inteira entrega da vontade a Deus; é viver por toda a palavra que sai da boca de Deus; é fazer a vontade de nosso Pai celestial; é confiar em Deus na provação, tanto nas trevas como na luz; é andar pela fé e não pela vista; é apoiar-se em Deus com indiscutível confiança, descansando em Seu amor” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 51).

“É nosso dever individual andar humildemente com Deus. Não devemos buscar nenhuma mensagem estranha, nova. Não devemos pensar que os escolhidos de Deus, que procuram andar na luz, componham Babilônia. As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Ela tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Esse vinho do erro é composto de doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da existência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do abençoado e santificado dia de Deus. Estes erros e outros semelhantes são apresentados ao mundo pelas várias igrejas. ...

“Anjos caídos formam, na Terra, confederações com homens maus. Nessa época aparecerá o anticristo, como o Cristo verdadeiro, e então a lei de Deus será anulada completamente entre as nações do mundo. Alcançará seu ponto mais alto a rebelião contra a santa lei de Deus. Mas o verdadeiro líder de toda essa rebelião é Satanás disfarçado em anjo de luz. Os homens serão iludidos e intentarão colocá-lo lugar de Deus, endeusando-o” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 61, 62).

“Porque, se o evangelho que anunciamos está escondido, está escondido somente para os que estão se perdendo. Eles não podem crer, pois o deus deste mundo conservou a mente deles na escuridão. Ele não os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notícia a respeito da glória de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente é. Pois nós não anunciamos a nós mesmos; nós anunciamos Jesus Cristo como o Senhor e a nós como servos de vocês, por causa de Jesus. O Deus que disse: ‘Que da escuridão brilhe a luz’ é o mesmo que fez a luz brilhar no nosso coração. E isso para nos trazer a luz do conhecimento da glória de Deus, que brilha no rosto de Jesus Cristo” (2Co 4:3-6).

Mãos à Bíblia

6. A “unção”, de 1 João 2:20, tem sido entendida, por muitos, como o Espírito Santo. Como os textos seguintes ajudam a confirmar essa conclusão? 1Sm 16:13; Jo 14:17; 15:26; 16:7; 1Jo 2:20, 21, 27

Os verdadeiros crentes contam com o Espírito Santo, que Se manifesta nas Escrituras. A Bíblia precisa ser a autoridade final em todos os nossos ensinos. No momento em que o crente começa a duvidar da autoridade da Bíblia, de sua confiabilidade e inspiração, começa a se abrir para todos os tipos de ilusões e erros. Uma coisa é admitir que existam assuntos na Bíblia que não entendemos, ou até nos pareçam questionáveis; outra coisa é duvidar da autoridade das Escrituras por causa deles.

Terrence Cunningham | Kingston, Jamaica

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 04/08/2009 a 08/08/2009

Terça, 4 de agosto

Exposição
O anticristo... um engano


Que é a “última hora”? (1Jo 2:18). A Bíblia mostra que nos últimos dias haverá um poder enganador chamado anticristo. Ela também identifica vários períodos em que certas verdades se tornaram a verdade presente fundamental para a igreja e o mundo (por exemplo, a pregação de Noé sobre o Dilúvio; João Batista pregando sobre a vinda do Messias; e João, no Apocalipse, escrevendo sobre um povo que tem a fé de Jesus e guarda os mandamentos de Deus). Além disso, ela especificamente identifica um período de engano em massa que ocorreria exatamente antes do encerramento do tempo de graça para os seres humanos e da segunda vinda de Jesus. Este engano é comandado por Satanás, o arquianticristo, pois ele age através de seus vários agentes que são também anticristos (2Ts 2:1-12; Ap 13:13, 14). Esse período é de fato a última hora para qualquer pessoa que aceite a salvação.

Sobre qual ameaça João estava advertindo seus leitores (Dn 7:25; 2Ts 2:3, 4)? João advertiu que os últimos dias da história da Terra seriam caracterizados por mentiras e levariam pessoas à perdição. Daniel 7:25 nos conta sobre o anticristo que mente sobre a lei de Deus, mudando-a. Em 2 Tessalonicenses 2:3 e 4 nos é dito que há um espírito que se encontra por trás de todos os anticristos.

Há diferença entre o anticristo e os anticristos? (1Jo 2:22). O anticristo é o próprio Satanás. Anticristos são aqueles que escolhem ser seus agentes. Eles proclamam que Jesus não veio em carne. Negam a igualdade de Jesus com Deus e a verdadeira relação entre o Pai e o Filho. Além disso, vão ao ponto de se denominarem Deus. Dizem que têm a capacidade de fazer coisas que só Deus pode fazer, como perdoar pecados. “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2:22, NVI).
A Bíblia diz claramente que há apenas um Deus verdadeiro. Nem mesmo Ele conhece algum outro deus (Is 44:6, 8). Ele Se define como o Primeiro e o Último. Isto é, Ele forma as fronteiras de toda a existência.

Deus enviou Seu próprio Filho em semelhança (homoioma – mesma forma) de carne pecaminosa, e condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei pudesse ser cumprida em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:3, 4). Porque a carne é fraca, os justos princípios da lei de Deus não podem ser demonstrados em carne pecaminosa sem ajuda externa.

“O Senhor Deus desceu ao nosso mundo revestido da humanidade, para que pudesse realizar em Sua própria vida o misterioso conflito entre Cristo e Satanás. Ele venceu os poderes das trevas. Toda essa história está dizendo ao homem: Eu, o seu Substituto e Penhor, assumi sua natureza, mostrando-lhe que todo filho e filha de Adão tem o privilégio de se tornar participante da natureza divina e, por Meu intermédio, de apoderar-se da imortalidade” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 379).

O espírito do anticristo diz que Cristo veio numa forma especial que não podia pecar, negando assim, ou rejeitando, o feito alcançado por Cristo, desculpando o pecado na carne, e declarando que ninguém, senão Cristo, pode viver acima do pecado, uma vez que a carne de Cristo era diferente da nossa. Essas são as pedras fundamentais da teologia do anticristo, que formam conceitos como a Imaculada Concepção ou o conceito ariano de que Cristo é um ser criado. Com esse conhecimento, é possível não só identificar o espírito essencial do anticristo, mas também evitá-lo.

O que significa permanecer em Cristo? (Jo 15:1-17). João nos diz que, se permanecermos em Cristo, podemos escapar das mentiras do anticristo, porque o Espírito de Deus é o Espírito da verdade. Precisamos ser participantes dessa verdade que nos transforma à imagem de Cristo.

Como os cristãos devem pôr à prova o espírito? (1Jo 4:2). Não devemos acreditar em toda doutrina, não importa quão plausível possa parecer, a menos que ela esteja de acordo com a Palavra de Deus. Os ensinos de Deus mostram que, pelo fato de Cristo ter realmente vindo em carne, foi capaz de nos deixar um exemplo de como vencer o pecado. E se o Espírito Santo vive em nosso coração, seremos capazes de seguir Seu exemplo (Rm 6:14). O ensino espiritual de que nunca podemos vencer o pecado nesta vida é um dos sofismas fatais de Satanás. Vencer o pecado não é uma opção. É essencial no plano da salvação.

“Por meio dos defeitos do caráter, Satanás trabalha para obter o domínio da mente toda, e sabe que, se esses defeitos forem acariciados, será bem-sucedido. Portanto, está constantemente procurando enganar os seguidores de Cristo com seu fatal sofisma de que lhes é impossível vencer. Mas Jesus apresenta em seu favor Suas mãos feridas, Seu corpo moído; e declara a todos os que desejam segui-Lo: ‘A Minha graça te basta’ (2 Co 12:9). ... Ninguém, pois, considere incuráveis os seus defeitos. Deus dará fé e graça para vencê-los” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 489).

Mãos à Bíblia

É interessante que, tão cedo, o inimigo tenha buscado dividir os crentes pela introdução de falsos ensinos. Como adventistas, temos o mesmo problema dos ensinos falsos, que ameaçam nos dividir.

4. Que diz a epístola a respeito dos que tentam difundir falsos ensinos entre nós? 1Jo 2:19
João parecia estar enfrentando vários ensinos heréticos sobre Jesus. Alguém pode ter ensinado que Cristo foi um ser humano apenas na aparência, mas não em realidade. Outro pode ter enfatizado que Cristo entrou no ser humano Jesus no batismo e O deixou antes da crucifixão. Outros, ainda, podem ter rejeitado Jesus como o Messias.

5. Compare 1Jo 2:18-27 com 1Jo 4:1-6. Mesmo advertindo sobre o anticristo e seus falsos ensinos, que certezas e esperança João deu a seus leitores? Que esperança podemos tirar dessas passagens para nós mesmos?

Note o paralelo entre 1 João 2:21 e 1 João 4:6. Nesses dois casos, uma grande defesa contra esses erros é o conhecimento de Deus, o conhecimento da verdade.

Burnett Afflick | St. Thomas, Jamaica

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 03/08/2009 a 08/08/2009

Segunda, 3 de agosto

Evidência

Homem do pecado, homem da luz


“Nos dias do apóstolo Paulo, os irmãos tessalonicenses mantinham a errônea impressão de que o Senhor voltaria em seus dias, e o apóstolo escreveu para corrigir essa falsa impressão, declarando que era preciso que certos eventos transcorressem antes que o advento de Cristo aconteceWsse. Ele declarou: ‘Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição’” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 7, p. 910).

Anticristo, do grego antichristos, significa “oposição ao Messias” (Cristo é a tradução grega do hebraico Messias). A palavra anticristo é encontrada cinco vezes na Bíblia e é usada por João em duas de suas epístolas. Anticristo é alguém que nega a Cristo e se exalta acima da vontade e da obra de Deus (1Jo 2:22).

O espírito do anticristo é muito mais difundido do que qualquer de nós imagina. Em nossa sociedade hoje, há muitas religiões e denominações que estão emergindo, as quais não exaltam os ensinos de Cristo. Se não formos cuidadosos como cristãos adventistas, podemos facilmente ser enganados. É importante que pesquisemos diariamente a Bíblia e estejamos em constante comunhão com Cristo para que Ele possa nos mostrar a luz e guiar nossos passos. Como filhos de Deus, também precisamos levantar alto nossa bandeira e desfraldá-la por Cristo, para que outros possam ver Sua luz brilhando por meio de nós. Jesus diz: “Quem Me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (Jo 8:12).

É assim que rejeitamos o anticristo. Quando nos colocarmos ao lado de Cristo, seremos condenados por muitos e odiados por familiares e amigos. Contudo, estejamos preparados, confiando em nosso Criador em todos os momentos, permitindo que Ele guie e dirija nossa vida. Deus honrará aqueles que amam a Cristo e que estão dispostos a ser participantes com Ele em Seus sofrimentos.

Mãos à Bíblia

2. Quem é o anticristo? 1Jo 2:18, 19, 22

Um anticristo tenta tomar o lugar de Cristo e se opõe a Cristo. Estudiosos de diferentes denominações têm, por exemplo, chamado a besta do mar, de Apocalipse 13, e o homem da iniquidade, de 2 Tessalonicenses 2, de “anticristo”. Essa é uma designação correta, porque a linguagem usada em Apocalipse 13:2-4 mostra que essa besta do mar é uma imitação e paródia de Cristo, o Cordeiro; em 2 Tessalonicenses 2:4 o anticristo, o homem da iniquidade, busca tomar o lugar do Senhor. Em 1 João 2:18, o apóstolo emprega anticristo no singular e também no plural. 1 João 4:3 nos ajuda a entender a questão. O texto fala do espírito do anticristo: essas pessoas revelam o espírito do anticristo, mas o grande anticristo ainda estava por vir.

3. Por que João chamava de anticristos pessoas que tinham problemas com a correta compreensão da natureza de Cristo? 1Jo 4:3; 2Jo 7

Ceri Grant | St. Thomas, Jamaica

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domingo, 2 de agosto de 2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos - 02/08/2009 a 08/08/2009

Andando na Luz: Rejeitando os Anticristos


“Pois quem rejeita o Filho rejeita também o Pai; e quem aceita o Filho tem também o Pai” (1Jo 2:23).

“Pois quem rejeita o Filho rejeita também o Pai; e quem aceita o Filho tem também o Pai” (1Jo 2:23). Embora quase dois mil anos tenham se passado desde a advertência de João, os perigos apresentados pelos anticristos ainda estão conosco. O único modo de viver como cristãos vitoriosos é permanecendo no Pai, no Filho e no Espírito Santo e mantendo um relacionamento correto com as três pessoas.

Domingo, 2 de agosto

Introdução
Não seja enganado

Não seja enganado pelas coisas do mundo. O mundo não é tão fascinante como parece. É como um mourão que parece ser belo e forte, mas está podre por dentro. Não seja enganado pelo diabo e suas armadilhas. Ele faz tudo que pode para atrair nossa mente, porque deseja ter-nos do seu lado.

Lembre-se de que o diabo é como um leão que ruge procurando alguém a quem possa devorar. Confie em Deus. Fique firme em Suas promessas, e você não será enganado. Não seja enganado!

“A Palavra de Deus declara que, quando isso corresponder às intenções do inimigo, por meio de seus agentes ele manifestará tão grande poder, sob a aparência de cristianismo, que, ‘se possível fora, enganariam até os escolhidos’” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 155). Jesus disse: “Pois muitos virão em Meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo!’ e enganarão a muitos’” (Mt 24:5, NVI). Ao longo dos anos, tenho visto pessoas afirmarem ter sido enviadas por Deus, pessoas que declaram curar os doentes, e pessoas que profetizam, mas por seus frutos os conheceremos. Estamos nos aproximando do fim da história deste mundo, e Satanás está operando como nunca antes. Ele está se esforçando para agir como líder do mundo cristão.

Como cristãos, precisamos confiar em Deus e não tentar fazer nossas próprias escolhas. Nossa decisão de andar com o Senhor não deve ser baseada na tradição, nos amigos, ou mesmo nos familiares. Precisamos ter em mente que nem amigos, nem familiares, nem a tradição pode salvar-nos. Ao contrário, precisamos pôr à prova os espíritos, por nós mesmos, para saber se eles procedem de Deus ou não (1Jo 4:1).

Ao estudar a lição desta semana, pergunte a si mesmo como você pode andar na luz, e lembre-se de que estamos vivendo nos últimos dias e que a única maneira pela qual podemos estar enraizados em Cristo é permitir que Seu Espírito Santo nos guie. Precisamos de uma ligação pessoal com Jesus para que possamos guiar outros à verdade.

Mãos à Bíblia

1. Leia 1 João 2:18. João fala sobre “a última hora” perto do fim do primeiro século d.C. Como devemos entender o que significa essa última hora quase dois mil anos mais tarde? Leia sobre “os últimos dias” em At 2:15-17; Hb 1:1, 2; 1Pe 1:20; 1Jo 2:18.

Pelo contexto de seus escritos, a “última hora” de João pode simplesmente ser sua forma de dizer o mesmo que “os últimos dias”, período entre a primeira e a segunda vinda de Jesus. O mais importante é notar, porém, que João não fixa uma data, nem descreve uma cronologia precisa e detalhada dos eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor. Em vez disso, seu objetivo está mais ligado à necessidade de sermos diligentes e cuidadosos, porque falsos mestres estão em atuação, como o próprio Jesus advertiu.

Kelli-Ann Williams | Kingston, Jamaica

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