sábado, 19 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - Resumo 19/06/2010 a 19/06/2010

NUTRIÇÃO NA BÍBLIA
Resumo Semanal - 13/06/2010 a 19/06/2010

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
www.portalnatural.com.br


Nos comentários a seguir abordarei aspectos filosóficos e não nutricionais porque não sou nutricionista, apesar de que, no fim incluo algumas informações científicas sobre dieta e câncer, as quais podem lhe ser úteis. Compartilhe-as.

É muito interessante que Deus tenha dado instruções específicas sobre características anatômicas (unhas fendidas, por ex.) e fisiológicas (rumina, por ex.) de seres criados liberados, ou não, para o consumo humano. Deus é científico, e Suas recomendações sempre são científicas, mesmo que o que Ele tenha dito a ciência ainda não tenha chegado a compreender. O conhecimento científico muda à medida em que há novas descobertas e estas, se forem verdadeiras, sempre vão em direção ao que o Senhor Deus disse em Sua Palavra.

Um exemplo de como achados científicos modificam: Anos atrás, a ciência dizia que precisávamos de cerca de 200 mg de proteína por dia para suprir nossas necessidades básicas. Depois, foi mudando e hoje se sabe que a quantidade gira em torno de 50 mg/dia.

Portanto, se os achados da ciência hoje contradizem o que Deus revelou, a verdade é que ela ainda não chegou ao ponto certo. E se os cientistas forem honestos em seus estudos e pesquisas, passo a passo descobrirão a verdade que, de alguma forma, havia sido revelada por Deus em Sua Palavra. A Bíblia apresenta a ciência de maneira poética, várias vezes, como por exemplo, em Provérbios 8 verso 26, que diz: “Ainda Ele não tinha feito a Terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo.” Nesse texto é possível que a inspiração tenha colocado o conceito dos quarks, as menores partículas que se conhecem e que estão no núcleo do átomo, a partir das quais, fisicamente, tudo existe.

Já pensei muito sobre o significado de dar glória a Deus. Paulo diz em 1 Coríntios 10:31 que devemos fazer tudo para a glória de Deus. Que significa isso? “A glória de Deus é a alegria e a bênção de todos os seres criados. Quando buscamos promover-Lhe a glória, estamos procurando para nós mesmos o máximo bem que nos é possível receber.”2 Entendo que dar glória a Deus significa percebermos que somos totalmente dependentes dEle para a vida física, vitórias espirituais, forças para viver, discernimento da verdade, eficácia no trabalho espiritual, posse de talentos úteis, etc.

O contrário é verdadeiro, ou seja: “Quando damos glória a instrumentos humanos, quando temos confiança ilimitada no homem, falando da excelência que supomos que ele tenha, não sabemos o que adoramos. Que Deus seja exaltado! Que os errantes e fracos seres humanos se humilhem perante Ele!”3

Gostei da frase que diz “Apesar de certamente sermos mais do que comemos, o que comemos nos ajuda a fazer o que somos.” Exatamente! O tipo de comida e bebida que ingerimos influencia o tipo de pensamento que temos e as respostas emocionais. Veja: “Deus nos deu os frutos e os grãos da terra como alimento, para que tenhamos sangue frio, nervos calmos e mente clara.”4


Os doutores Murray e Pizzorno, dizem: “O primeiro passo para obter e manter a saúde é tomá-la como responsabilidade pessoal. O segundo passo é ter as ações apropriadas para obter os resultados desejados. A obtenção e manutenção da saúde em geral será bastante fácil se o indivíduo seguir os princípios básicos de saúde – atitude mental positiva, dieta saudável e exercícios.” E eles completam, dizendo: “Se você quer ser sadio, simplesmente faça escolhas saudáveis.”5

I. A alimentação original


O corpo dos seres humanos e o de certos animais apresenta semelhanças anatômicas, como músculos, ossos, vasos sanguíneos, certos órgãos, como coração, pulmões, bexiga, estômago, rins, fígado, intestinos, etc. E também apresentam semelhanças fisiológicas (na função). A grande diferença é o cérebro e suas funções, incluindo a consciência, razão e vontade. Estas funções executivas da mente não existem nos animais irracionais.

A alimentação original que nosso Criador instituiu no Éden era de grãos, frutas e nozes, segundo Gênesis 1:29. A palavra “nozes” é a tradução do inglês “nuts”. Há diferentes tipos, como a castanha do Pará, castanha de caju, nozes (“americanas”), avelãs, amêndoas, amendoim, macadâmia, etc.

Quando Deus permitiu o alimento cárneo, Ele não queria isto, mas permitiu. “Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden. ... Deus não deu ao homem permissão para comer alimento animal, senão depois do dilúvio. Fora destruído tudo que pudesse servir para a subsistência do homem, e diante da necessidade deste, o Senhor deu a Noé permissão de comer dos animais limpos que ele levara consigo na arca. Mas o alimento animal não era o artigo de alimentação mais saudável para o homem.”6 Gostaria que você relesse a última frase desse texto: “Mas o alimento animal não era o artigo de alimentação mais saudável para o homem.” Ainda mais hoje... Pense nisso!

“É propósito do Senhor que o Seu povo volte a viver de simples frutas, verduras e cereais. Ele conduziu os filhos de Israel ao deserto, onde não podiam obter alimentos cárneos; e deu-lhes o pão do Céu.”7

Jesus começou Seu ministério aqui na Terra vencendo onde Adão e Eva falharam. “Jesus venceu no ponto do apetite, e o mesmo podemos nós fazer. Avancemos, pois, passo a passo, progredindo na reforma até que nossos hábitos estejam em harmonia com as leis da vida e da saúde. No deserto da tentação, o Redentor do mundo travou a batalha referente ao apetite em nosso favor. Como nosso penhor, Ele venceu, tornando assim possível ao homem vencer em Seu nome.”8

Mudanças em nossa vida alimentar precisam ser feitas agora, gradativas e avançando para o alvo do Criador conforme citado acima (7). “Os que têm sido instruídos com relação aos efeitos prejudiciais do uso da alimentação cárnea, do chá e do café, bem como de comidas muito condimentadas, e que estão resolvidos a fazer com Deus um concerto com sacrifício, não hão de continuar a satisfazer seu apetite com alimentos que sabem ser prejudiciais à saúde. Deus requer que o apetite seja dominado, e se pratique a renúncia no tocante às coisas que fazem mal. Esta é uma obra que tem de ser feita antes que o povo de Deus possa ser apresentado diante dEle perfeito.”9 Notem que é dito que esta mudança precisa ser feita ANTES que sejamos apresentados diante de Deus de forma aceitável para Ele. Você e eu precisamos dar passos rápidos nessa direção, progredindo sempre: “Deus requer de Seu povo crescimento progressivo. Devemos aprender que condescender com o apetite constitui o maior embaraço ao cultivo espiritual e à santificação da mente.”10

Existem vários tipos de dieta. Entre elas estão a ovo-lacto-vegetariana, a vegetariana total ou vegana, a macrobiótica, a com uso de carnes, etc. Nos lugares em que isso é possível, a recomendação divina é a alimentação vegetariana com baixo consumo de leite e ovos. (ver 7).

Também é importante, do ponto de vista psicológico, evitar a atitude obsessiva quanto à dieta. Quem fica obsessivo quanto à dieta, criticando os outros inconvenientemente, querendo mostrar que é melhor que todos, talvez tenha fortes impulsos para comer besteira! E podem não ter consciência disso ou até negá-lo.

II. A alimentação pós-diluviana


A dureza de nosso coração faz com que Deus certas vezes tolere condutas e, no caso desse estudo, alimentos não ideais para nós.

“Depois do dilúvio, o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e que ele estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações de seu coração. E permitiu Ele que aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão de anos.”11 Que impressionante! Deus permitiu que se comesse alimento animal para encurtar a vida de pecado!

III. Alimentação no Novo Testamento


Muitos indivíduos interpretam de maneira equivocada textos do Novo Testamento que falam de alimentos, mas cujo contexto não é nutrição, e sim algo simbólico, como Paulo descreve, por exemplo, em 1 Coríntios 10:25: “Comei de tudo quanto se vende no açougue...” Imagine que você fale para um adventista do sétimo dia que segue os princípios de saúde bíblicos assim: “Tome aqui cem reais e vá ao supermercado e compre tudo o que quiser com este dinheiro!” A parte da frase “compre tudo o que quiser” evidentemente não implica que ela compraria bebidas alcoólicas, carne suína, cigarros, não é? Isto chama-se bom senso.

Paulo também afirma em Romanos 14:17 que o reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Isto significa que Deus quer implantar Seu reino em nós, que é a santificação do caráter num corpo sadio para nos dar a imortalidade na vinda de Jesus.

Quando Paulo orientou que ninguém deveria menosprezar os que só comiam legumes, o assunto não era o aspecto nutritivo dos alimentos, e sim a adoração. A banalidade formal ou farisaica dos objetos religiosos cria distância e vazio. Ou seja, você pode cultuar Deus de modo vazio e superficial, mesmo com estratégias que em si mesmas sejam boas, como boa música, hinos bem apresentados, reverência, ornamentação ambiental bela e custosa. Podemos idolatrar o sagrado, o que é diferente de cultuar o divino no modo de Deus. Jesus disse: “A hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:23 e 24).

É importante lembrar que saúde não depende somente da qualidade da comida que ingerimos e da bebida que tomamos, mas também da quantidade. Alimentos e bebidas saudáveis usados com exagero perturbam nosso organismo.

“Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada.”12 Assim, eu e você podemos fazer o mesmo. Experimente fazer um jejum de frutas ou ingerir somente água pura nos dias de maior tentação e verá como sua mente ficará mais apta para orar, ouvir Deus e vencer em Sua graça.

IV. Alimentação equilibrada


O texto desta autora divinamente inspirada, Ellen G. White, que fala sobre comer cereais, frutas, nozes e verduras, preparados de maneira mais simples e natural possível, produz (1) força, (2) resistência, e (3) vigor intelectual. Ou seja, proporciona energia, imunidade e neurônios sadios.

O equilíbrio na alimentação envolve a qualidade do alimento, a quantidade, o horário a ser tomado, além da combinação dos alimentos. A dieta vegetariana total, quando isso é possível, é a melhor segundo a recomendação de Deus. A quantidade deve ser proporcional ao corpo e metabolismo do indivíduo, e preferencialmente comendo um pouco menos do que comeria em cada refeição, para não sobrecarregar os órgãos digestivos. O horário, sabemos ser o melhor uma refeição substanciosa no desjejum, um almoço completo e um jantar leve, se necessário. E entre as refeições somente água pura. Há pessoas que podem ficar com duas refeições ao dia e estar bem nutridas. Às vezes, faço isso, tomando um bom desjejum um pouco mais tarde e um almoço no meio da tarde, para evitar a fome noturna.

Outro aspecto do equilíbrio quanto à alimentação tem que ver com escutar seu corpo. Você pode tomar uma refeição só porque chegou a hora, mas, se escutar bem seu corpo, entenderá que ele não está pedindo comida naquele momento. Já percebeu isso? Então, espere! Comer só porque está na hora convencional da refeição não é o único requisito para tomar o alimento.

Outra coisa importante para nossa saúde quanto ao alimento, é saltar uma refeição, sem comer nada, quando você estiver com má digestão, ou diarreia. Isso em geral ajuda bastante porque dá ao organismo tempo para ele se recuperar.

V. Alimentação hoje


Tenho adotado o regime alimentar vegetariano não porque quero ficar elegante esteticamente! Mas porque quero ter melhor percepção mental espiritual!

A famosa Pirâmide Alimentar pode ser feita no regime ovo-lacto-vegetariano e vegana (sem produtos de origem animal).

http://www.saillev.pt/yoga/site2007/Imagens/Vegetarian/alimenta_piramide_vegetariana.jpg

Acima, a Pirâmide Alimentar Ovo-Lacto-Vegetariana e abaixo a vegetariana total, vegana ou totalmente baseada em vegetais.

http://3.bp.blogspot.com/_btg6VJmfy4/Rg03x9eY57I/AAAAAAAAAF4/WjKKnw_x-7M/s400/Vegan+Food+Guide+70+dpg+75pc.jpg


As pessoas que adotam a dieta vegetariana total devem ter cuidado, entre outras coisas, com a dosagem de vitamina B12 no corpo. Em meu treinamento médico nos Estados Unidos aprendi com dois médicos americanos vegetarianos totais o seguinte: um defende a ideia de que a pessoa vegetariana total deve tomar continuamente suplementos de vitamina B12 (existe a cianocobalamina e a metilcobalamina), enquanto outro defende que se deve tomar se, ao dosar a vitamina B12 e o MMA (ácido metilmalônico, que demonstra se a absorção da vitamina B12 está ocorrendo corretamente) verificar que há deficiência neles.

A recomendação que aprendi foi que os vegetarianos devem tomar vitamina B12 (se possível, a metilcobalamina) assim: com estômago vazio em jejum de manhã, tomar 1000 (mil) microgramas por dia por 10 (dez) dias. Depois, tome a mesma dose três vezes por semana por duas semanas. Depois, siga tomando as 1000 (mil) microgramas uma vez por semana, em uso contínuo. Pode repetir os exames de sangue para ver a quantidade da B12 e do MMA a cada ano. Se na primeira verificação eles estavam alterados, após o uso do esquema acima, repita o exame após 6 meses.

Estudo adicional


Para mim, como escrevi antes, o mais importante quanto ao regime alimentar vegetariano tem que ver com fornecer ao meu cérebro e, portanto, à minha mente, a melhor qualidade de funcionamento para que eu possa discernir as coisas espirituais. O restante (saúde física, longevidade) é consequência.

“O cérebro e os nervos relacionam-se com o estômago. O comer e o beber impróprios resultam num pensar e agir impróprios também.”13

Abaixo coloco alguns gráficos que podem ajudar a compreender a importância da alimentação vegetariana na prevenção de doenças.

Esse gráfico acima mostra o resultado de estudos feitos na Universidade de Harvard. Ele indica que os homens vegetarianos (veganos) do estudo, apresentaram 70% menos incidência de câncer da próstata. Os que ingeriam laticínios, tiveram 40% a mais. Os que usavam carne em sua alimentação, tiveram 60% mais deste câncer. E os que comiam laticínios e carne, apresentaram 200% mais câncer de próstata!

O quadro acima mostra que as pessoas que consomem muitas frutas e vegetais, comparadas com as que consomem poucas, apresentaram menor incidência de câncer.

Este outro estudo (gráfico acima) revelou que as pessoas que consumiam menos que duas porções por dia de vegetais, apresentaram 100% mais risco de adquirir câncer do seio, quando comparadas com as que consumiam de 4 à 5 porções/dia, as quais apresentaram 54% somente de chance desta doença.

A tabela acima mostra que o câncer de cólon atinge homens e mulheres praticamente igual nos Estados Unidos, estando em terceiro lugar entre os tipos de câncer. O quadro abaixo mostra que o câncer de cólon está em segundo lugar na lista dos cânceres que mais matam as pessoas.

O risco de câncer coloretal aumenta na medida em que as pessoas envelhecem. Mais do que 90% deles ocorrem em pessoas acima dos 50 anos de idade, enquanto que 7 % em pessoas abaixo dos 50 anos de idade. Veja abaixo, para lembrar o que é o cólon, notando que existe o cólon ascendente, o cólon transverso e o cólon descendente, seguidos do sigmóide e do reto:

19220

O Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos estima que de 35 à 40% de todas as mortes por câncer são relacionadas diretamente com a dieta ocidental. “A ciência também indica que 1/3 de mortes por câncer está diretamente relacionada com nutrição.”14

Agora veja abaixo uma comparação dos países quanto ao consumo de carne e câncer de cólon. Repare que na Nova Zelândia e nos Estados Unidos há o maior índice deste câncer por ter lá maior consumo de alimentos cárneos.

Agora há o contrário na Índia. A incidência de câncer colo-retal lá é 1/8 menos que nos Estados Unidos. Na Índia a maioria da população é Hindu e o gado é considerado animal sagrado, por isso lá existe o mais baixo consumo de carne vermelha no mundo.

A tabela acima mostra que quanto mais obesa é uma pessoa, maior é o risco de câncer do cólon. Por exemplo, um homem muito obeso apresenta 84% a mais de chance de desenvolver este câncer, enquanto que um com sobrepeso tem 20% de chance.

E o quadro acima dá esperança para nossa saúde mostrando que exercícios físicos e dieta saudável diminuem de 66% à 75% a incidência do câncer de cólon. Veja o que ocorre com os outros tipos de câncer.

Chegou às minhas mãos um editorial da revista oficial da American Dietetic Association – Associação Americana de Dietética, com o título “Growing Data on Plant-Based Diets” ( “Dados Crescentes sobre as Dietas Baseadas em Plantas [ou vegetais]”). Fiquei maravilhado que a doutora em nutrição autora do editorial, o escreveu citando a Bíblia! Ela comenta sobre Daniel, citando Daniel 1:12 e 13, onde é descrito que Daniel pedira uma dieta vegetariana total, e que depois se fizessem comparações entre a aparência dele e de seus amigos que comeriam esta dieta e as outras pessoas. Conhecemos o resultado da história, que mostrou a excelência física e mental de Daniel e seus amigos.

No editorial a autora comenta que: “Ainda que certamente existam numerosas considerações quanto à adequação dos nutrientes que acompanham sustentada ingestão de uma dieta vegetariana, especialmente entre certos potencialmente vulneráveis subgrupos, dados de estudos epidemiológicos e experimentais continuam a documentar benefícios associados [da dieta vegetariana] quanto ao risco de doenças crônicas.” Ela comenta sobre os benefícios sobre os níveis de colesterol, hipertensão arterial, melhora da sensibilidade à insulina, redução de inflamações, perda e manutenção do peso, etc. Ela diz mais: “Esse número (da revista científica) está especialmente repleta com evidência quanto ao papel das frutas, vegetais, nozes, e grãos na prevenção e tratamento de doenças.” 15 Exatamente o que Deus recomenda. ““É propósito do Senhor que o Seu povo volte a viver de simples frutas, verduras e cereais.” (ver 5)

César Vasconcellos de Souza é Médico Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Membro da American Psychosomatic Society.
Diretor Médico dos Ministérios Portal Natural www.portalnatural.com.br
Professor visitante de saúde mental do College of Health Evangelism e do Institute of Medical Ministry, Wildwood Lifestyle Center and Hospital, Georgia, Estados Unidos.


Referências bibliográficas:

2. White, E.G. – Maravilhosa Graça, p. 60, Meditação Matinal 1974, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

3. Idem – Olhando para o Alto, p. 330, Meditação Matinal 1983, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

4. Idem – Minha Consagração Hoje, p.132, Meditação Matinal 1989/1953, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

5. Murray, Michael e Pizzorno, Joseph – Enciclopédia da Medicina Natural, p.88, Organização Andrei Editora, 1994.

6. White, E.G. – Conselhos Sobe o Regime Alimentar, p. 373, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

7. Idem – Medicina e Salvação, p. 277, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

8. Idem – Temperança, p. 82, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

9. Idem – Conselhos Sobe o Regime Alimentar, p. 36, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

10. Ibid. – p. 45.

11. Ibid. – p. 373.

12. Ibid. – p. 52.

13. Ibid. p. 405.

14. American Cancer Society Website, March 22, 2000.

15. Van Horn, Linda, Ph.D., RD – Growing Data on Plant-Based Diets, Editor’s Outlook, Journal of the American Dietetic Association, Sept 2005, p. 1695.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 18/06/2010 a 19/06/2010

Sexta, 18 de junho

Opinião
Por que a boa nutrição é importante?


Se você fosse fazer essa pergunta do título para qualquer treinador físico ou nutricionista, provavelmente iria obter uma resposta entusiástica que talvez lhe tomasse mais tempo do que você disporia para ouvir. Se você fosse fazer essa pergunta para um cristão, creio que a resposta seria semelhante, mas ligeiramente menos estusiástica. Contudo, os cristãos também deviam ter paixão pelo assunto da boa nutrição.

A frase “Se entra lixo sai lixo” descreve o nível de atuação que seu corpo atinge com base naquilo com que ele é abastecido. Ingerir uma alimentação rica em doces, carboidratos simples, gorduras e refrigerantes vai lhe dar uma máquina funcionando vazia, e incapaz de ter uma atuação como Deus pretendia que tivesse. Contudo, abasteça esse mesmo corpo com proteínas magras, cereais, frutas, castanhas e verduras e veja o que acontece!

Deus não criou nosso corpo para falhar. Criou o tipo certo de combustível para ajudá-lo a funcionar com vitalidade. A nutrição é importante para pessoas que desejam ser saudáveis. E a nutrição devia importar para cristãos que desejam ser saudáveis. Mas talvez nem sempre ajamos dessa forma – e isso é um problema.

Se olharmos para nosso corpo como uma máquina finamente ajustada, o que acontecerá se colocarmos o tipo errado de combustível no tanque? É precisamente por isso que a nutrição adequada é importante para a qualidade de vida pela qual lutamos. “Você tem valor infinito. Deus chama seu corpo de ‘templo’ dEle. Ele deseja o melhor para você.”1

Para ser cristãos eficientes, temos que estar nas melhores condições de funcionamento. Viver a vida abundantemente é nosso chamado, e comer de maneira saudável nos ajuda a cumprir esse chamado. “Fazendo algumas mudanças em sua dieta e estilo de vida, você pode viver num plano mais elevado em harmonia com as leis de seu ser. Com esse começo, não dá para dizer aonde uma vida mais abundante vai levar você!”2

Assim como é importante ter um relacionamento de qualidade com Deus, é importante cuidarmos do corpo que Ele nos deu. Na próxima refeição, tenha isso em mente.

1. Tim Crosby, “Why Going Meatless Makes Sense”, How to Go Meatless for Life. Edição especial de Vibrant Life, p. 10.
2. Ibidem.

Mãos à obra

1. Passe 30 a 60 minutos pensando sobre textos bíblicos relativos à alimentação. Quais tratam do aspecto físico? Quais tratam do aspecto espiritual? Quais abrangem as duas coisas?

2. Prepare uma refeição de três pratos, ou até mesmo de um prato, feita inteiramente de alimentos crus – frutas, verduras, castanhas (se você não for alérgico a elas), etc.

3. Comece a cultivar uma horta.

4. Institua um “Dia da Boa Alimentação” para você ou sua família. Isso poderia significar nada de produtos animais, salgadinhos, etc., e pode durar uma semana, um mês, ou mais (quanto mais melhor!).

5. Comece uma coleção de receitas saudáveis.

Wilona Karimabadi | Ellicott City, EUA

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 17/06/2010 a 19/06/2010

Quinta, 17 de junho

Aplicação
Viver para comer ou comer para viver


Muitos compreendem os princípios de nutrição que Deus nos deu. É na aplicação prática desses princípios que muitos caem presa da tentação. Aqui estão seis maneiras de ajudar você a mudar seus hábitos de alimentação de forma que passem a refletir os princípios de Deus:

Ore, durma e beba água. Obter sono suficiente e beber água suficiente prepara o corpo para resistir a tentações físicas. O tempo passado em oração nos prepara mental e espiritualmente. Leia Filipenses 4:13. Sempre mantenha em mente essas palavras.

Mude os hábitos gradualmente. Se você está mudando de uma dieta carnívora para uma dieta vegetariana, faça a mudança gradualmente. “As mudanças não devem ser feitas tão abruptamente que as pessoas se desviem da reforma de saúde, em vez de a ela serem levadas” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 284).

Planeje o que e quando comer, em vez de seguir suas vontades. Faça um programa do que e quando vai comer. Mude esse programa à medida que for aprendendo como seu corpo utiliza a comida. Experimente comer só duas refeições por dia; ou tente comer quatro a cinco refeições menores. Aprenda como o jejum pode beneficiar você física e espiritualmente.

Faça um diário de seus hábitos de alimentação. Note o tamanho de suas porções, com as mudanças que você experimenta em seu corpo e mente, particularmente em seus pensamentos. Também note como sua vida de oração afeta seus hábitos alimentares, e como seus hábitos alimentares afetam sua vida de oração.

Varie a escolha dos alimentos. Experimente comidas novas e diferentes. Há milhões de receitas saudáveis na Internet. Seja corajoso! Experimente algo novo uma ou duas vezes por semana. Quando começar a mudar seus hábitos alimentares, talvez você não ache saborosos alguns alimentos novos. Dê certo tempo para que seus gostos mudem.

Pesquise as diretrizes de Ellen White. Leia seus livros de saúde. Note quão gentilmente Deus nos leva a um relacionamento mais profundo e puro com Ele. Ela escreveu: “Não devemos ser dominados para pôr na boca alimento que produza uma condição mórbida, por mais que dele gostemos. Por quê? Porque somos propriedade de Deus” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 328).

Mãos à Bíblia

7. Leia Romanos 14:17. Como devemos entender essas palavras no contexto da questão da alimentação e saúde? Quais são alguns dos extremos que precisamos evitar?

“Nos países onde há muita fruta, cereais e nozes, os alimentos cárneos não constituem alimentação própria para o povo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 159). O regime vegetariano não nos torna justos e certamente não nos põe em posição de julgar os que não o seguem. Pode, entretanto, nos tornar mais sadios. E quem não deseja ter boa saúde?

De Laine Heinlein-Mayden | Ellicott City, EUA

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 15/06/2010 a 19/06/2010

Quarta, 16 de junho

Testemunho
Pequenas decisões, grandes consequências


“A história de Daniel e seus companheiros foi registrada nas páginas da Palavra Inspirada para benefício da juventude dos séculos futuros. ... Aqueles que, como Daniel, recusarem desonrar-se, colherão os frutos de seus hábitos de temperança. Na posse de maior capacidade física e de aumentado poder de resistência, possuem um depósito bancário do qual sacar em caso de emergência.

“Hábitos físicos corretos promovem a superioridade mental. ... Daniel e seus companheiros desfrutaram os benefícios de instrução e educação corretas logo nos primeiros tempos de vida, mas essas vantagens tão-somente, não teriam feito deles o que foram. Chegou o momento em que deviam agir por si mesmos, quando o futuro deles dependia de sua conduta” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 28, 29).

“Os jovens nessa escola de preparo não eram unicamente admitidos ao palácio real, mas também tomavam providências para que comessem da carne e bebessem do vinho que vinha da mesa do rei. ...

“Entre os manjares colocados diante do rei havia carne de porco e de outros animais que haviam sido declarados imundos pela lei de Moisés e que os hebreus tinham sido expressamente proibidos de comer. Nisso Daniel foi provado severamente. Deveria apegar-se aos ensinos de seus pais concernentes às carnes e bebidas e ofender ao rei, e, provavelmente, perder não só sua posição mas a própria vida? ou deveria desatender o mandamento do Senhor e reter o favor do rei...?

“Daniel não hesitou por longo tempo. Decidiu permanecer firme em sua integridade, fosse qual fosse o resultado. ...

“O caráter de Daniel é apresentado ao mundo como admirável exemplo do que a graça de Deus pode fazer de homens caídos por natureza e corrompidos pelo pecado. O registro de sua vida nobre, abnegada, serve de ânimo para a humanidade em geral. Dela podemos reunir força para resistir nobremente à tentação e, firmemente e na graça da mansidão, suster-nos pelo direito sob a mais severa provação” (Ellen G. White, Santificação, p. 19-21).

Mãos à Bíblia

6.
Leia Provérbios 23:19-21. Que importante princípio de saúde se encontra nesses versos? Como podemos aplicar esse princípio a nós mesmos, na área de saúde e temperança?

Na alimentação, como em todas as coisas, a temperança é importante. Mesmo a boa alimentação, em demasia, pode ser prejudicial à saúde. Como em tudo, no que se refere à saúde, o equilíbrio é a chave.

Gina Renee Wahlen | Silver Spring, EUA

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 15/06/2010 a 19/06/2010

Terça, 15 de junho

Exposição
Alimento para a alma


A dieta original (Gn 1:26-30). A dieta original era totalmente vegetariana. Consistia de cereais, frutas, castanhas e verduras (ver Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 296). Parece ter sido semelhante à que Daniel e seus companheiros adotaram (Dn 1:11-15, 19, 20). Um crescente número de dietistas e cientistas hoje estão comprovando que a dieta vegetariana produz excelente saúde.*

Deus permitiu que os sobreviventes do Dilúvio comessem animais (Gn 9:3, 4). A Bíblia registra a idade de personagens bíblicos seletos anteriores e posteriores ao Dilúvio. Pode-se verificar que a adição de carne teve o efeito de encurtar consideravelmente a média de vida. Antes do Dilúvio, a média de vida, frequentemente, estava acima da marca dos 900 anos, sendo que Matusalém chegou perto dos mil anos, pois viveu 969 (Gn 5:27). Contudo, Lameque viveu apenas 595 anos (Gn 5:32), e Abraão durou até a idade de 175 (Gn 25:7). Na época de Davi, a média de vida já tinha baixado para 70 anos.

A conexão vertical (Gn 7:1, 2; 8:20). Deus disse a Noé que levasse na arca sete pares de cada tipo de animal limpo e dois de cada tipo de animal imundo. Logo após o Dilúvio, Noé sacrificou alguns daqueles animais limpos. Esse sacrifício foi aceitável a Deus. Embora isso não seja declarado em Gênesis, Levítico 11 e Deuteronômio 14 confirmam que Deus estava permitindo o uso apenas de animais limpos para alimento. Assim como Deus só aceitava o uso de animais limpos nos sacrifícios oferecidos a Ele, parece que, se o homem fosse adotar o consumo de carne em sua dieta, Deus só aceitaria o uso do melhor – certos animais limpos. Há um indício aqui da ligação entre o que comemos e nossa relação com Deus – talvez uma ligação entre a qualidade de nossa alimentação e a qualidade de nossa adoração. O apóstolo Paulo parece dar evidências disso em Romanos 12:1 e 1 Coríntios 10:31.

Alimento para um povo santo (Levítico 11; Deuteronômio 14). Levítico 11 e Deuteronômio 14 alistam as categorias de alimentos animais que são limpos e que são imundos. Dos animais que vivem sobre a terra, os que têm casco dividido e ruminam eram considerados limpos. Das criaturas que existem na água, só as que têm barbatanas e escamas deviam ser usadas como alimento. Deus deu instruções semelhantes quanto a pássaros e insetos alados. Em Levítico 11:43-46, Deus deixa claro que comer ou tocar o imundo (má higiene) é inaceitável para um povo que pertence a um Deus santo.

Deuteronômio 14:21 proíbe a um israelita comer qualquer coisa encontrada morta; mas o animal morto podia ser doado ou vendido a um estrangeiro como alimento. O povo de Deus era separado para Deus e era, portanto, santo. Assim, para o israelita, a escolha dos alimentos ingeridos parece fazer parte do ser santo.

Comida dos anjos versus as delícias dos egípcios (Êxodo 16). Deus não planejava que os filhos de Israel continuassem a comer alimentos cárneos. Logo após sua fuga do Egito, Ele tentou desacostumá-los dessas comidas dando-lhes o maná, ou a “comida dos anjos”, como é muitas vezes chamado. Contudo, o povo obviamente estava tendo sérios sintomas de abstinência das panelas de carne do Egito. Por fim, Deus lhes permitiu continuar comendo carne.

Uma mosca na sopa teológica (Rm 14:17; 1Tm 4:1-5). Alguns dos membros judeus na igreja do Novo Testamento estavam tão apegados aos assuntos legais das leis cerimoniais e outras crenças inventadas que queriam forçar seus pontos de vista sobre os novos crentes. Muitas vezes, o debate revolvia em torno de quais alimentos eram ou não permitidos. Em Romanos 14:15-17, Paulo aconselhou os que eram mais maduros em sua compreensão dos assuntos doutrinários a não julgarem os que eram talvez fracos em seu desenvolvimento, mas a se concentrarem nos “preceitos mais importantes da lei” (Mt 23:23, NVI). Há evidentemente um caso semelhante em 1 Timóteo 4:1-5. Aqui Paulo classifica os que forçam suas crenças acariciadas sobre outros como os que “abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (verso 1, NVI).

Uma ilustração tirada da comida (At 10:1-28). Alguns comentaristas consideram a visão de Pedro uma prova de que Deus endossa o uso de carnes imundas. Adotar esse ponto de vista, contudo, seria uma interpretação errônea do texto, que é simplesmente uma ilustração para ajudar Pedro a vencer seus preconceitos para com os conversos gentios. Até esse ponto, os gentios eram considerados imundos. Pedro entendeu a lição. Se Deus não faz acepção de pessoas, ele também não devia fazer.

Comer, beber e alegrar-se? (Pv 23:19-21). Em Provérbios 23:19-21, Salomão aconselha contra o associar-se com os que têm tendências para a gula e a intemperança no comer e no beber.

* T. Colin Campbell and Thomas M. Campbell II, The China Study (Dallas: Benbella Books, Inc., 2006), p. 242.


Mãos à Bíblia

Hoje, muitos afirmam que, nos tempos do Novo Testamento, a Bíblia removeu a distinção entre coisas limpas e imundas. Mas, é muito difícil imaginar por que o Novo Testamento não haveria de mostrar preocupação com a alimentação, que é tão importante para o viver saudável.

4. Paulo escreveu a Timóteo falando sobre a restrição a certos alimentos. O que Paulo disse? Isso significa que agora podemos comer carnes impuras? 1Tm 4:1-5

Neste caso particular, Paulo estava lidando com heresias futuras que proibiriam os cristãos de participar de duas coisas que Deus deu à humanidade na criação: alimentos e casamento. Os alimentos envolvidos são todos os alimentos que Deus criou para o consumo humano.

5. O que há de errado em usar Atos 10 como prova de que o Novo Testamento acabou com a distinção entre alimentos puros e impuros? Veja At 10:28

Ray Allen | Bracknell, Inglaterra

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 14/06/2010 a 19/06/2010

Segunda, 14 de junho

Evidência
O que sua comida está dizendo?


Levítico 11 dá a perspectiva de Deus sobre a nutrição. Os filhos de Israel deviam andar, falar e comer como Deus desejava que Seu povo santo o fizesse. A dieta egípcia, na qual haviam vivido por quase 400 anos, incluía muitos dos alimentos que eram permitidos aos filhos de Israel. Muitos egiptólogos têm concluído que a classe mais alta se alimentava principalmente de carne, enquanto que a classe mais pobre consumia mais frutas e verduras que cresciam no rico solo ao redor do Nilo.

Números 11:4-34 revela quão seriamente Deus considerava a ligação entre o alimento e a espiritualidade. “Deus deu ao povo aquilo que não era para seu máximo bem, porque persistiram em desejá-lo... foram entregues ao sofrimento das consequências. ... ‘E feriu o Senhor o povo com uma praga mui grande’” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 382).

Se a comida era limpa, por que Deus os feriu com uma praga? Talvez tenha sido porque eles cobiçaram tanto a carne que perderam Deus de vista. Será que uma quantidade demasiada de algo bom pode ser algo mau? Deus certamente parece pensar que sim.

Quando os filhos de Israel finalmente chegaram à Terra Prometida, os historiadores dizem que sua dieta consistia principalmente de frutas e verduras, porque ganhavam a vida com seus rebanhos. Quando eventualmente matavam seus animais, geralmente era para propósitos sacrificais ou ocasiões especiais.

Na Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, o rigoroso racionamento de comida significou que as pessoas comeram menos gordura e menos ovos, carne e açúcar. Estudos hoje sugerem que esse tipo de dieta reduz o risco de contrair câncer, doenças do coração e outras doenças degenerativas.* Certamente, sabemos quão disseminado está o câncer na sociedade e mesmo o quanto está aumentando em nossa igreja.

Êxodo 15:26 nos dá um maravilhoso exemplo de como Deus derrama bênçãos sobre Seu povo, tanto naquela época como hoje, quando ele observa Suas leis de saúde. O Criador nos mostrou os alimentos que são para nosso maior bem, porque nos ama. Os benefícios de se comer de acordo com Seu plano nutricional são não só físicos como espirituais. Neste tempo final Ele está nos chamando para sermos Daniéis dos últimos dias. Você responderá ao chamado do Mestre?

Mãos à Bíblia


2. Que mudança sobreveio à alimentação humana por causa do Dilúvio? Por que aconteceu isso? Como essa mudança reflete uma desarmonia muito maior provocada pelo pecado?

Só depois do Dilúvio, com a destruição da vegetação, Deus deu permissão à humanidade para comer a carne dos animais. Que mudança no relacionamento entre o homem e os animais! Hoje, estamos tão acostumados a isso que certamente não percebemos a incrível mudança que deve ter sido.

3. Que distinção entre os animais já estava presente desde antes do Dilúvio? Gn 7:1, 2; 8:20. Como esses versos refutam a ideia de que a distinção entre as carnes limpas e imundas começou com a nação judaica?

Seth Allen | Bracknell, Inglaterra

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domingo, 13 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia - 13/06/2010 a 19/06/2010

NUTRIÇÃO NA BÍBLIA


“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31, NVI).

Prévia da semana: Frutas, cereais, nozes e verduras, preparados de maneira saudável e consumidos em porções moderadas podem fazer muito para evitar as doenças e promover saúde e felicidade.

Domingo, 13 de junho

Introdução
Parta para a saúde!

Já estamos quase na metade do ano, como vão indo aquelas resoluções tomadas no início do ano novo? Você sabe, aquelas sobre se alimentar melhor (menos comidas não saudáveis, mais frutas e verduras), fazer mais exercício (e menos videogames), e se cuidar?


É impressionante como muitas pessoas tomam essas resoluções no primeiro dia de janeiro – e depois as abandonam, digamos, lá para 3 de janeiro, se não antes. Mas a necessidade de adotar um estilo de vida saudável não é só uma boa ideia – é parte do que Deus deseja que façamos.


Certa vez ouvi alguém dizer: “As crianças não vêm com manual de instruções.” Bem, isso não é verdade. A Bíblia tem muita coisa a dizer sobre a criação de filhos, e também sobre como devemos nos alimentar – tanto quando crianças como depois de adultos. Na verdade, Deus nos ama tanto que nos deu instruções específicas sobre os alimentos que devemos ingerir, começando com o primeiro capítulo da Bíblia, Gênesis 1:29: “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês” (NVI).

As instruções de Deus sobre alimentação não são só para tornar o relato mais interessante. Aquele que nos criou Se importa conosco, e Se importa tanto que deseja que sejamos saudáveis; e nossa saúde é em grande parte determinada pelo que comemos. É só você perguntar aos atletas de sucesso. Antes de uma competição importante, eles fazem questão de comer os alimentos certos que suprirão a energia necessária. Também se preocupam em não ingerir alimentos que prejudicarão seu desempenho.


A ênfase da Bíblia sobre a nutrição adequada tem todo tipo de implicações, como vemos em 1 Coríntios 10:31. Nas palavras “façam tudo para a glória de Deus” está implícito o fato de que Ele está nos observando. Assim como as criancinhas desejam agradar os pais, Deus Se deleita no fato de Seus filhos procurarem agradá-Lo. Mas será que isso também não sugere que outros estão observando? Jesus disse que quando fazemos o bem, estamos glorificando a Deus (Mt 5:16). E ter um estilo de vida saudável não é parte disso? Nesta semana, aprenderemos essas e outras coisas.

Mãos à Bíblia



1. De que era composta a alimentação original? Gn 1:26-30. Que lição se pode observar do fato de que tanto a humanidade quanto os animais tinham uma alimentação semelhante?

Deus plantou um jardim cheio de frutas e nozes para a nutrição de nossos primeiros pais. Só podemos especular sobre as diferenças entre esse pomar e o que está disponível a nós hoje, e imaginamos que havia ampla variedade de delícias coloridas e saborosas, grande variedade de frutas e nozes na diversificada abundância fornecida por Deus. A pesquisa científica confirma que uma alimentação vegetariana é mais saudável que a dieta com base na carne cheia de gordura saturada.

Mark A. Kellner | Colúmbia, EUA

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