sábado, 20 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 20/06/2009 a 20/06/2009

A JORNADA CRISTÃ "COMUNIDADE"
Resumo Semanal - 14/06/2009 a 20/06/2009

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 19/06/2009 a 20/06/2009

Sexta, 19 de junho

Opinião

Somos o melhor de Deus


Jesus Cristo é a maior tradução de amor que o mundo já provou. Sendo o Criador, Deus de amor, a lição mais importante que Ele quer que aprendamos na Terra é como amar. É quando amamos que nos tornamos parecidos com Ele. Quando isso acontece, aprendemos também que é impossível praticar o amor solitariamente.

Somos o melhor de Deus porque Ele nos amou primeiro. Cada um de nós faz parte de um plano complexo e repleto de amor. Criaturas originais, preciosas, com funções e responsabilidades distintas. Fazemos parte do corpo de Cristo.

É da vontade do Pai que tenhamos um relacionamento pessoal e constante com sua família aqui na Terra. Amor não é apenas um sentimento, mas ação. É preciso se relacionar para desenvolver a habilidade de amar. É quando amamos que começamos a cumprir os propósitos pelos quais fomos criados. É tempo de agir, trabalhar e amar.

Creio que o amor deva ser nossa principal prioridade, nosso objetivo primordial e nossa maior ambição. Amar não é uma parte boa da vida, é a parte mais importante dela. Quatro dos dez mandamentos falam sobre nosso relacionamento com Deus e os outros seis sobre nosso relacionamento com as pessoas. A Lei de Deus é embasada em relacionamentos, o amor é a base da eternidade.

Jesus disse que nosso amor uns pelos outros é o nosso maior testemunho perante o mundo. “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35).

Acredito que Deus deva medir nossa maturidade espiritual em diversos momentos da vida e de diversas maneiras, mas, talvez, a maior delas seja pela qualidade de nossos relacionamentos. Sabemos quando algo ou alguém é importante para uma pessoa observando o tempo dedicado a ela. O tempo é nossa dádiva mais importante, pois recebemos uma quantidade fixa dele. É por isso que o maior presente que podemos dar a alguém é o nosso tempo.

Sempre que doamos tempo estamos fazendo um sacrifício, e o sacrifício é a essência do amor. Jesus foi o maior exemplo. “E andai em amor, como também Cristo nos amou, e Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5:2).

Sendo cada um de nós parte do corpo de Cristo, temos cada qual uma função. É um privilégio imensurável conhecer as verdades bíblicas e ser membro da família de Deus. Podemos dar sem amar, mas não podemos amar sem dar. Somos o melhor de Deus porque Ele nos ofereceu o bem mais precioso da Terra: o dom de amar.

Dicas


1. Preencha um questionário de dons espirituais e descubra que dom você tem. Como você pode usar esse dom para promover a unidade em sua igreja?
2. Discuta o que vocês, como membros da unidade, podem fazer a fim de que outros se sintam parte de sua comunidade. De que forma vocês podem começar a implementar essas ideias?

Graciela Érika Rodrigues | São Paulo, SP

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 18/06/2009 a 20/06/2009

Quinta, 18 de junho

Aplicação

Vivendo felizes em comunidade


8. O que Cristo declarou em resposta à pergunta sobre a quem pertence a igreja? Mt 16:18

9. Pense no significado de outros símbolos usados para sublinhar a mesma verdade de que a igreja está fundamentada em Jesus Cristo e que a igreja é dEle, e não nossa. Ef 2:20; Ef 4:15, 16; Ap 1:12-16, 20

Viver em qualquer tipo de comunidade é um desafio constante. E se torna ainda mais empolgante se for em uma comunidade cristã com um só objetivo. Quem convive nesse tipo de comunidade sabe que precisa aprender a se relacionar agora, tendo em mente o futuro quando haverá apenas o grupo de remidos na Nova Terra.

A vivência depende de compreender a si mesmo em primeiro lugar e depois o outro que está ao seu lado. A comunidade cristã (igreja) é composta por pessoas de diferentes formações culturais, religiosas e profissionais, com características totalmente diversas e aptidões múltiplas. É frustrante pensar que o seu irmão necessariamente vai agir da mesma forma como você só porque é um cristão. Ele poderá ter pensamentos e atitudes diferenciados, ainda que a meta seja a mesma que a sua. E isso não deve servir de barreira entre vocês, desestímulo e nem de obstáculo à pregação do evangelho do reino.

Embora não seja possível estabelecer regras inflexíveis e determinantes, algumas dicas podem ajudar na convivência dentro da comunidade cristã:

1. Não pense que somente suas ideias e conceitos são válidos. Alguns cristãos imaginam que, por sua experiência ou conhecimento sobre certos assuntos, não precisam ouvir as demais opiniões e nem considerá-las. Relutam, um tanto arrogantes, em aprender com o que já foi experimentado anteriormente. Siga o conselho bíblico descrito pelo apóstolo Tiago, ao dizer que “todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1:19).

2. Não se afaste da comunidade religiosa por causa de algum problema de relacionamento. A tendência humana, em certas situações, é a busca pelo afastamento do grupo quando ocorre uma dificuldade de relacionamento interpessoal. A brasa longe do fogo logo haverá de se apagar, portanto o ideal é continuar se congregando. Não se esqueça de que a principal razão de ir à igreja é o encontro com Deus e não a reunião social com os irmãos.

3. Desenvolva o altruísmo. Um bom antídoto à dissensão é o trabalho voluntário em prol do outro. Quem geralmente se ocupa em ajudar o irmão tem menos chance de pensar somente em si mesmo, nas suas preferências e estabelecer comparação com os outros.

4. Ressalte as características positivas dos outros. Destacar as qualidades e potencialidades de uma pessoa não é hipocrisia, mas uma maneira bíblica e eficaz de conviver bem. É evidente que, quando há algum erro, talvez seja necessária uma conversa franca entre as partes envolvidas, mas constantemente o importante é evidenciar o que de melhor alguém pode oferecer à comunidade. Não é à toa que Paulo afirma, em Romanos 12:18, que “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”.

Felipe Lemos | São José, SC

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 17/06/2009 a 20/06/2009

Quarta, 17 de junho

Testemunho
Muitas culturas


6. Quais são as qualificações-chave para a verdadeira unidade cristã? Jo 14:6; Ef 4:3, 13

7. Como a descrição da Nova Jerusalém ilustra a rica diversidade que caracteriza o povo de Deus? Ap 21 e 22:1-6; veja, em particular, 21:12-14, 19, 26, e 22:2

Conheci um agricultor, no Nordeste brasileiro, acostumado a cultivar apenas milho e feijão. Por muito tempo ele pensou que isso era tudo o que a terra seca podia produzir. No entanto, descobriu que se cultivasse diversas plantas próximas umas das outras, a natureza se encarregaria de desenvolver tudo em conjunto. A planta que armazenava água repartia com as outras quando a chuva faltava, e a que crescia mais rápido fazia sombra para o cultivo rasteiro.

Deus nos criou para servir. “Egoísmo é morte. Nenhum órgão do corpo poderia viver, se limitasse a si próprio os seus serviços. ... Somos membros uns dos outros, e a alma que se recusa a dar perecerá” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 417).

Porém, é triste perceber que para vivermos em sociedade somos forçados a seguir modelos estéticos, comportamentais, acadêmicos. No processo, engolimos padrão por princípio. O que vale, nos ensinam, é crescer, não para fazer sombra, mas para esmagar o fraco. Já não seguimos o exemplo de João Batista, a quem importava diminuir conquanto Cristo crescesse.

“Amor às almas por quem Cristo morreu, significa a crucifixão do próprio eu. ... O cristão deve sempre ter presente que se consagrou a Deus, e que seu caráter deve revelar Cristo perante o mundo. O espírito de sacrifício, a simpatia, o amor manifestados na vida de Cristo, devem reaparecer na existência do obreiro de Deus” (Ibid.)

Ellen White relata em Atos dos Apóstolos, página 175, que “mediante a incansável ministração dos apóstolos aos gentios, os ‘estrangeiros e forasteiros’, os ‘que antes estavam longe’, aprenderam que, ‘pelo sangue de Cristo’, chegam perto e que, pela fé em Seu sacrifício expiatório, podiam tornar-se ‘concidadãos dos santos, e da família de Deus’ (Ef 2:13, 19)”.
Você é muito importante para o Senhor e Sua obra. Seu propósito para a comunidade cristã é “que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12:25, 26).

Nas terras do semeador brasileiro já cresce milho, feijão, batata-doce e cajueiro também. Na experiência cristã, somos chamados, individual e coletivamente, a dar outra espécie de fruto. “Se todos os que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 69).

Larissa Pothin Preuss |
Jacareí, SP

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terça-feira, 16 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 16/06/2009 a 20/06/2009

Terça, 16 de junho

Exposição

A família de Deus


Todos somos parte da família de Deus. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1Jo 3:1). Mas cada privilégio sempre vem acompanhado de responsabilidades.

4. Que implicações tem a imagem da Igreja como corpo de Cristo, e de cada um de nós sendo membros desse corpo, no que se refere às nossas responsabilidades pessoais? Ef 4:1-13

5. Que outras responsabilidades-chave têm todos os membros da Igreja? 1Co 16:2; 1Ts 5:14, 17, 25; Hb 10:25; 1Pe 3:15

Como membros do corpo de Cristo, devemos, em primeiro lugar, perguntar constantemente a nós mesmos: Como posso contribuir para tornar minha igreja local uma casa espiritual em que muitos encontrem a paz interior e nutrir aqueles que precisam?

Quando eu era mais jovem, queria ter bastante dinheiro para poder viajar por lugares famosos e interessantes do mundo. Achava que a vida valeria mais a pena se pudesse estar sempre conhecendo novos lugares e pessoas de culturas diferentes.

Mesmo nunca tendo realizado esse desejo, descobri nas curtas viagens que fiz que o mais gostoso de tudo é ter um lar para o qual voltar e reencontrar a família. Faz bem saber que pertencemos a uma comunidade, a pessoas que nos amam e sentem nossa falta.

Membros da mesma família (Ef 2:19). No segundo ano de nosso casamento, meu esposo foi chamado para servir a Deus quase mil quilômetros longe da casa dos nossos parentes. No início, sofri muito a separação da família. Eu não era turista explorando uma cultura nova para depois retornar ao “meu mundo”. Teria que aprender a viver naquele novo meio e me adaptar às diferenças culturais. Felizmente, pertencemos à família de Deus e ela nos acolhe em qualquer lugar do mundo. O sotaque era diferente, mas ali estava a Escola Sabatina que eu já conhecia, os hinos tão familiares que me elevavam ao nosso Deus, o mesmo amor fraternal que nos une, a cumplicidade de conhecermos a Jesus, nosso Amigo e Salvador, a mesma crença na Palavra de Deus. Quando andava pelas ruas da cidade, me sentia em terra estranha. Mas ao entrar na igreja, me sentia mais perto de casa.

Em uma de nossas viagens para visitar a família, um carro passou por nós buzinando e uma mulher nos mostrou pela janela do veículo a Lição da Escola Sabatina e um hinário adventista. Por certo eles haviam visto o adesivo com a logomarca da Igreja Adventista em nosso carro e quiseram mostrar que eram nossos irmãos. Fiquei emocionada com aquela atitude e, apesar de não os conhecer, senti que laços muito fortes nos unem.

Acontece assim em cada igreja que visitamos. Meu esposo é muito convidado para pregar e fazer palestras em lugares diferentes e acabamos conhecendo muitas igrejas. Nem sempre sabemos quem irá nos receber e nos levar para almoçar após o culto. Mas sempre sentimos como se já nos conhecêssemos há muito tempo, porque somos parte da mesma família – a família da Deus.

Embora cada pessoa tenha sua característica particular, todos são igualmente importantes para Deus. Ele tem uma obra especial para o seu jeito de ser que outra pessoa não poderia cumprir tão bem. E você também não pode querer fazer as coisas do mesmo modo que outros fazem. Cada um tem o seu papel. Na diversidade, os dons se complementam e muitos corações podem ser alcançados pelo amor de Deus. Alguns gostam mais de pregadores e líderes dinâmicos, que parecem estar sempre “ligados em alta voltagem”. Outros precisam ouvir pessoas calmas e tranquilas, que nunca parecem apressadas.

Nessas visitas às igrejas, podemos perceber os mais variados dons. Cada líder de jovens se destaca de maneira diferente. Mas nada aconteceria se o líder quisesse fazer tudo sozinho. O culto jovem somente pode alcançar seu objetivo porque toda a igreja se empenha para isso. Desde a pessoa responsável pela parte física do templo até aquela que faz os anúncios da programação. Precisamos valorizar cada mínimo esforço que contribui para o bom resultado.

O corpo (1Co 12:27). É fantástica e muito apropriada a comparação que Paulo faz da igreja com os órgãos do corpo humano. É isto mesmo: se um órgão cuja função parece simples parar de funcionar, acabará comprometendo o bom funcionamento de todo o organismo. Se alguém enterrar seu dom ou julgar seu trabalho sem importância e deixar de fazê-lo com dedicação, todos os outros sofrerão essa falta. Quando as coisas dão certo, não é por acaso. Pessoas se envolveram, e cada uma fez sua parte e se deixou usar por Deus.

Não importa qual seja o papel que Deus o chame a desempenhar; faça com amor para Jesus, sabendo que você estará também ajudando a Sua família – a família à qual você pertence. Ainda não somos perfeitos, e os erros farão parte de nossa vida aqui até o fim. Mas, acima de tudo, precisamos nos ajudar para chegarmos juntos ao verdadeiro lar e poder abraçar nosso Deus a quem estamos servindo. Amém!

Pense nisto


1. O que fazer se você mora em um lugar em que há apenas uma igreja adventista, mas aquela igreja é fria e inamistosa?
2. Ao ler 1 Coríntios 12:12-20, pense sobre as partes e sistemas do corpo em relação a suas capacidades e talentos. Como você se vê usando suas capacidades e talentos para sua igreja local?

Débora Tatiane Martins Borges | Tatuí, SP

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 15/06/2009 a 20/06/2009

Segunda, 15 de junho

Evidência
Mantendo a unidade na comunidade


3. Que papel importante é dado aos que pertencem à igreja – o “corpo de Cristo”? Como cada “santo” deve se relacionar com todos os outros? 1Co 12:12-27

Nenhum membro da igreja deve ser reduzido a uma simples estatística. Todo membro da igreja tem um papel inigualável a desempenhar e uma contribuição particular a fazer.

Paulo foi um vaso escolhido para apresentar Jesus “perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (At 9:15). Por seu amor a essa missão foi vítima de perseguições e aprisionamentos. Na prisão, seu grande amor por Jesus e pela comunidade cristã fazia com que se esquecesse de si mesmo. Em Efésios 4:1-3, Paulo faz algumas admoestações à igreja, objetivando sua unidade, que são indispensáveis aos cristãos de todos os tempos:

1. “Que vivam de maneira digna da vocação que receberam.” Fomos grandemente honrados em ser chamados para fazer parte da família de Deus: uma grande comunidade de pessoas de todas as tribos, nações e línguas. Ao aceitarmos esse chamado nos tornamos filhos de Deus; portanto, temos que viver como seus filhos. “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5:8).

2. “Sejam completamente humildes e dóceis.” Os filhos de Deus devem ser completamente humildes. Não deve sobrar em nosso coração nenhum espaço para o orgulho. Ser dócil é ser submisso, obediente, flexível, maleável, qualidades não menos necessárias hoje do que no tempo de Paulo.

3. “Sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.” Numa época em que somos pressionados a fazer cada vez mais em menos tempo, é difícil ser paciente, mas possível em Cristo. Suportar significa “tolerar”. Isso sugere suportar coisas que não gostamos, tolerar os defeitos dos outros, perdoar. Deus é paciente conosco, devemos, portanto, ser pacientes com nossos irmãos.

4. “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito.” Por fim, Paulo admoesta a fazer não um pouco, mas todo o esforço para conservar a unidade do Espírito.

Sabemos que Jesus nos ama e torce por nós. Em João 17, Ele faz uma oração ao Pai pelos que viriam a ser membros da grande comunidade de crentes que aceitariam o seu chamado: “Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em Mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em Mim e Eu em Ti. Que eles também estejam em Nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. Dei-lhes a glória que Me deste, para que eles sejam um, assim como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que Tu Me enviaste, e os amaste como igualmente Me amaste.” (Jo 17:20-23, NVI) Jesus orou por nossa unidade. Que esforço você está fazendo para conservá-la?

Maria Cristina dos Reis Goulart | Uberlândia, MG

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domingo, 14 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 14/06/2009 a 20/06/2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE"


“Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo” (1Co 12:27, NVI).

Prévia da semana: Como membros do corpo de Cristo, temos o privilégio de servi-Lo como uma família. Devemos nos esforçar para ter sempre em mente o nosso propósito e manter verdadeira unidade em Cristo.

Leitura adicional: 1 Coríntios 12 e 13; Caminho a Cristo, “Crescimento em Cristo”, p. 67-76.

Domingo, 14 de junho

Introdução
Ligados pelo amor


1. Qual foi a diferença fundamental entre a iniciativa de edificar a comunidade por meio da Torre de Babel e o plano divino de transformar Abraão e sua posteridade em Seu povo? Gn 11:1-4; Gn 12:1-3

2. Quem é hoje o povo de Deus? 1Pe 2:9, 10

Nasci em uma família numerosa, se pensarmos nos padrões atuais. Somos sete irmãos. Todos estamos casados e moramos em cidades ou países diferentes. Tenho um irmão que mora na Suíça e uma irmã que vive nos Estados Unidos. Mesmo no Brasil, meu irmão mora a vários quilômetros de distância. Para mantermos a comunicação, criamos um e-mail de grupo familiar. Quando alguém do nosso grupo envia uma mensagem, todos a recebemos ao mesmo tempo. Assim, há intercomunicação, é como se estivéssemos constantemente em uma conferência entre irmãos. No começo, não foi fácil; alguns tiveram dificuldade com a nova tecnologia, mas o interesse de manter nossa comunidade unida encorajou a todos e, finalmente, fomos conectados por uma rede baseada no amor. Hoje, recebo e envio mensagens diariamente. No grupo, compartilhamos cada momento: viagens, conquistas, dores, fotos e fatos, resgatando nossa história e fortalecendo os laços fraternos que nos unem.

Infelizmente, nem todos têm uma família abençoada como a minha, mas todos temos o privilégio de integrar a comunidade de irmãos em Cristo, que é a igreja por Ele instituída. Às vezes, alguns membros dessa comunidade do corpo de Cristo têm dificuldade de comunicação ou relacionamento, como ocorreu no início do nosso grupo de e-mail familiar, mas em Deus podemos manter a união, animando-nos uns aos outros para continuarmos a jornada da vida cristã. O apóstolo Paulo orou por uma igreja encorajada e unida por algo que chamou de “fortes laços de amor”. Ao mesmo tempo, ele dá a entender, na seqüência do texto aos Colossenses, que essa união depende do nosso relacionamento diário, pessoal e ininterrupto com Jesus. Paulo deseja que tenhamos compreensão, convicção, experiência e conhecimento do plano do Pai para a nossa salvação, que é o próprio Cristo.

A igreja foi uma iniciativa divina. É antes dEle do que nossa. Por isso Ele mesmo disse que é a cabeça e nós os membros. Precisamos estar conectados em Cristo o tempo todo, e fazer o melhor que pudermos para manter a verdadeira unidade do corpo. Somos chamados para união, essa é nossa vocação. Pertencemos ao corpo e nossa união é desejo dEle.

Nesta semana, nosso Pai celestial nos convida, mais uma vez, para permanecermos unidos e compromissados com Sua causa e com a comunidade que Ele iniciou. Ao mesmo tempo, não percamos de vista a gloriosa promessa de que Jesus em breve virá para reunir nossa grande família, todos os irmãos, de todas as partes do planeta, para habitarmos juntos nas muitas moradas da casa do Pai. Naquele dia, falaremos o mesmo idioma, não teremos mais desigualdades, nem separação ou distância.

Marcelo Moreira Rezende | Campo Grande, MS

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