sábado, 12 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - Resumo Semanal - 12/12/09 a 12/12/09

IMORALIDADE NA FRONTEIRA
Resumo Semanal - 06/12/2009 a 12/12/2009


Michelson Borges
Jornalista,
mestrando em Teologia
Editor da revista Conexão JA

Até aqui, o objetivo da Lição da Escola Sabatina deste trimestre tem ficado bem claro: traçar paralelos entre a peregrinação dos antigos israelitas até a Canaã terrestre e a peregrinação do Israel moderno (a igreja cristã) rumo à Canaã celestial. Os acertos e desacertos dos ex-cativos do Egito têm muito a nos ensinar – a nós, ex-cativos do pecado – em nossa jornada por este deserto chamado vida.

Por tudo o que temos visto acontecer no mundo, não deve faltar muito tempo para que nossa peregrinação tenha fim. Jesus logo voltará e, por isso, podemos dizer que estamos na “fronteira” da terra prometida, no limiar do novo lar. Estamos quase lá. Mas quase ainda não é lá. É verdade que deixamos o Egito do pecado, mas o inimigo tem redobrado seus esforços para manter a igreja apática, absorvida com trivialidades e pecados acariciados, justamente numa época em que deveria estar totalmente desperta. E se há um meio de prejudicar o povo de Deus (além de machucar o coração do Pai), esse é o pecado, em todas as suas formas. A lição desta semana mostra as tristes consequências da imoralidade e a tragédia que se abateu sobre os hebreus em Sitim.[1]

O perigo de baixar a guarda


O povo estava estacionado, habitando em Sitim (Nm 25:1). A peregrinação havia cessado, e eles estavam em repouso, por assim dizer. Faltava apenas transpor o rio Jordão e tomar posse da tão almejada terra prometida. Tinham feito grandes conquistas e derrotado poderosos inimigos. Naquele momento, havia tranquilidade no arraial; eles estavam relaxados. Nisso residia o perigo...

Quando Satanás não consegue nos derrotar com perseguição e tribulação, assim como fez com a igreja cristã primitiva, ele muda de tática. A pressão é retirada e entra em cena a sutileza. Visualize esta comparação: certo adventista passa o sábado envolvido com as coisas da igreja. De manhã, vai à Escola Sabatina e ao culto. À tarde, participa do culto jovem ou de outra atividade religiosa. À noite, pensando em “relaxar” um pouco, vai à locadora e aluga sem muitos critérios um filme qualquer. Prepara um lanche, acomoda-se confortavelmente na poltrona, relaxa, abaixa a guarda e permite que um mundo de informações e deformações lhe invada a mente.

Voltemos no tempo, muito antes de haver aparelhos de DVD e coisas do gênero. Um rei caminha pela varanda de seu palácio. Tudo vai bem em seus domínios, apesar de o exército estar em guerra. Seus planos de governo haviam prosperado. Sua carreira até ali havia sido um sucesso. Relaxado, absorto em seus pensamentos, de repente, ele se depara com uma cena inusitada: não muito longe dali, uma bela moça se banha no pátio de casa. Davi se demora na cena (quando deveria ter desviado o olhar), e o desfecho da história, já conhecemos.

Algo semelhante aconteceu com os hebreus em Sitim. O que exércitos inimigos não conseguiram fazer, a vida tranquila e as sedutoras filhas dos moabitas[2] fizeram: levaram os homens à prostituição. Eles estavam relaxados, com a guarda abaixada e longe de Deus. Você certamente já ouviu a máxima: “mente vazia, oficina de Satanás”.

Note como Ellen White descreve o cenário: “Tal ambiente [Sitim e seu culto idolátrico a Baal] exercia uma influência corruptora sobre os israelitas. A mente deles se tornou familiar aos vis pensamentos constantemente sugeridos; sua vida de comodidade e inação produzia seus efeitos desmoralizadores; e quase inconscientemente estavam a afastar-se de Deus, chegando a uma condição em que seriam fáceis presas da tentação.”[3]

É bom repetir para frisar: “A mente deles se tornou familiar aos vis pensamentos constantemente sugeridos.” Aí está o problema! De tanto contemplar o pecado, acabamos nos acostumando com ele. Assim, quando as moabitas se ofereceram aos israelitas e os convidaram à idolatria, o senso moral deles estava tão embotado que facilmente cederam à tentação.

A lição desta semana começa com uma clara advertência: no grande conflito, não podemos baixar a guarda um momento sequer – ainda mais tão perto do combate final, tão perto de cruzar o “Jordão”. Não podemos nos acostumar ao pecado do lado de cá do “rio”, e devemos selecionar bem as pessoas com quem vamos nos associar e os conteúdos midiáticos que vamos consumir. Lembre-se de que “levando os seguidores de Cristo a associar-se com os ímpios e unir-se às suas diversões... Satanás é mais bem-sucedido ao induzi-los ao pecado”.[4]

O texto que deve ecoar em nossa mente enquanto estudamos a lição é este: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10:12).

Cegueira progressiva

A tragédia dos hebreus em Sitim começou no momento em que passaram a “brincar com o pecado” – afinal, tudo o que eles queriam era participar de uma festa a convite de Balaão. Relaxar um pouco. Só isso! Não pensaram nas consequências de seus atos nem até onde o relacionamento com as mulheres moabitas os levaria. Ellen White deixa claro que a sedução, as festas e o vinho acabaram por “derribar as barreiras do domínio próprio”.[5] O que começou como “simples socialização”, sexo casual e intemperança, acabou levando à idolatria aberta. Os seguidores de Yahweh se prostraram pela primeira vez diante de Baal,[6] ofereceram sacrifícios em seus altares e participaram de seus ritos degradantes.

Note que foi um processo. Assim como ninguém abandona a igreja de repente, por exemplo. Primeiro, a pessoa deixa de orar. Depois, não mais lê a Bíblia e não mais frequenta os cultos. Resultado:

“Alimentando pensamentos impuros [lembre-se de que na presença de Deus isso é impossível, por isso antes ocorre o afastamento], o homem pode de tal maneira conduzir a mente que o pecado que uma vez lhe repugnava se tornará agradável para ele. ... Uma longa operação preparatória desconhecida ao mundo tem lugar no coração, antes que o cristão cometa francamente o pecado. A pessoa não desce de pronto da pureza e santidade à depravação, corrupção e crime.”[7]

Portanto, devemos cuidar para não dar o primeiro passo na direção errada. Não podemos nos afastar da luz, ou a cegueira será progressiva e certa. Nossa oração deve ser a do salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23-24).

A Bíblia fornece vários exemplos de pessoas que brincaram com o pecado e “se deram mal”. Já mencionamos Davi, mas que dizer de Judas, Sansão e Salomão? Antes que alguém pense que é impossível vencer a tentação, lembremos também de Daniel e José, para mencionar apenas dois exemplos. O que os caracterizava? Ambos (e também outros) mantinham viva comunhão com Deus. Além disso (no caso de Daniel isso é mais explícito), procuravam manter a mente clara por meio de um estilo de vida saudável. No momento da provação, o senso moral deles era tão aguçado que eles podiam se “desviar do mal” (Jó 1:1).

Mas a queda não deve ser motivo de desespero. Se novamente olharmos para a luz, podemos recuperar a visão. Davi foi perdoado de seu crime hediondo. A prostituta pagã Raabe foi perdoada e passou a fazer parte da linhagem de Jesus. A mulher adúltera recebeu do Mestre a chance de começar vida nova. Deus quer nos ver salvos e felizes e tem o poder de juntar os cacos de uma vida despedaçada e tornar-nos nova criatura. O Pai pode purificar nossa mente, nossos olhos, nosso corpo; e só pedirmos.

E depois, o que fazer? Andar de mãos dadas com Jesus e nunca esquecer que “aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros”.[8]

Causa e efeito


Como consequência do grave pecado do povo que deveria ser luz para a nações, perderiam a vida os líderes que haviam tomado parte consciente no culto idolátrico e orgiástico e não usaram de sua autoridade para refrear o povo.[9] [10]

Para se ter ideia do nível de depravação de alguns israelitas, é só ler o que está escrito em Números 25:6. Enquanto os filhos de Israel choravam arrependidos diante do santuário (choravam, sim, porque sempre é uma tragédia quando líderes caem), um príncipe israelita chamado Zinri trouxe uma prostituta midianita chamada Cosbi[11] e, diante de todo o povo, entrou com ela na tenda.[12] Movido por santo zelo, Fineias, neto de Arão e filho único de Eleazar (portanto, futuro sumo sacerdote), pegou uma lança, entrou na barraca e atravessou o casal, provavelmente em pleno ato sexual. Nesse momento, a praga que assolava o acampamento cessou, havendo sido feita expiação punitiva pelo pecado.

Hoje, a atitude do sacerdote nos parece um tanto bárbara, mas não podemos tirar da mente o contexto cultural e social daqueles dias. Aquele era um povo semibárbaro, iletrado, mas Deus queria transformar em modelo para o mundo. Além disso, Israel era uma teocracia, e como apenas Deus conhece o coração das pessoas, Ele soberanamente pode decidir pela vida ou morte delas, quando já foi cometido o pecado contra o Espírito Santo (do qual não há arrependimento por parte do pecador). A mesma coisa vai acontecer no fim do juízo, quando os ímpios receberão a morte eterna, e os salvos, a vida eterna.

Os midianitas também sofreram a punição divina, depois de séculos de oportunidades de arrependimento (Gn 15:16). Conheciam os juízos que Deus havia enviado contra o Egito (Js 2:8-14), mas não aproveitaram as chances dadas por Deus, como fizeram os ninivitas, diante da pregação de Jonas (Jn 3:1). Esse ramo midianita, em particular, havia “enchido a taça de sua iniquidade”.[13] Não havia mais remédio. O “câncer” tinha que ser extirpado.

Um exército de 12 mil israelitas, acompanhado dos sacerdotes e das trombetas sagradas (era, portanto, uma “guerra santa”), matou todos os homens midianitas e as mulheres que haviam levado os israelitas à fornicação e idolatria. Deus “tinha o propósito de inculcar no coração dos hebreus quão grave é o pecado da prevaricação contra o Senhor”.[14] Apenas as meninas inocentes foram poupadas e levadas para o acampamento israelita, onde a lei de Deus as protegeria.

Pode ser que hoje em dia não morram de uma vez 24 mil pessoas[15] em decorrência da imoralidade (se bem que as DSTs continuam levando à morte muita gente), mas, com certeza, milhões de seres humanos estão morrendo por dentro, por causa de uma vida em desacordo com os planos de Deus.

A lição de terça-feira afirma que “Deus nos chama para obedecer-Lhe, não porque é um tirano exigente, mas porque ama Seus filhos e sabe o que é melhor para eles”. Deus sabe que, se vivermos de acordo com o Manual da Vida, Sua Santa Palavra, seremos realmente felizes e realizados. A Bíblia apresenta o sexo como presente de Deus, mas que deve ser praticado com a pessoa certa, no momento certo e no contexto certo, ou seja, no casamento. Fora disso, as consequências são certas: pesquisas indicam que o sexo sem compromisso e sem afetividade leva (principalmente as mulheres) à depressão, baixa autoestima e pode causar até anorexia.[16] Claro! Ninguém gosta de se sentir usado como objeto, por mais que se fale em “liberdade sexual”.

Resumindo: a liberdade para ser feliz e a verdadeira satisfação só existem quando seguimos as recomendações daquele que criou nosso corpo e nossa psique. De certa forma, obedecer a Deus é simplesmente seguir a lei da causa e efeito.

Conselhos aos homens e mulheres de Deus


“Satanás bem conhece o material com que tem a lidar no coração humano. Ele sabe – pois tem estudado com diabólica intensidade durante milhares de anos – quais os pontos que mais facilmente podem ser assaltados no caráter de cada um. Durante gerações sucessivas, ele tem operado a fim de subverter os homens mais fortes, os príncipes de Israel, pelas mesmas tentações que tiveram tanto êxito em Baal-Peor. Todos os períodos da História se acham repletos de caracteres que naufragaram de encontro aos recifes da condescendência sensual. Aproximando-nos do fim do tempo, ao achar-se o povo de Deus nas fronteiras da Canaã celestial, Satanás redobrará, como fez antigamente, seus esforços para nos impedir de entrar na boa terra. Armará suas ciladas a toda pessoa. Não é simplesmente o ignorante ou sem letras que necessita ser guardado; ele preparará suas tentações para os que se encontram nas mais elevadas posições, no mais santo ofício; se ele os puder levar a poluir a mente, poderá por meio deles destruir muitos.”[17]

O livro Sexo Não é Problema (Lascívia, Sim), de Joshua Harris [18] é um bom exemplo de franqueza e clareza no que diz respeito aos efeitos da lascívia nos relacionamentos e na vida espiritual. Harris é pastor evangélico nos Estados Unidos, casado e pai de dois filhos. À medida que apresenta seus estudos e conselhos, ele recheia o livro com experiências de sua própria juventude e vida adulta, deixando claro que não se trata de um escritor de “outro planeta” falando para leitores a respeito de algo pelo que não é atingido e que, portanto, desconhece. Harris, como muita gente (e muitos cristãos) teve problemas com masturbação e pensamentos impuros, mas garante que, com o poder de Deus, é possível ter uma vida de pureza num mundo tremendamente impuro.

O autor adverte que a “lascívia é mantida viva e nossas fraquezas são fortalecidas por meio das pequenas provisões que nós lhe oferecemos”. Exemplo: locais tentadores, televisão, jornais e revistas, música, livros, internet, propagandas com fotos indecentes, etc. Depois, ele convida o leitor a identificar os meios pelos quais a lascívia pode alcançá-lo(a) e a erigir “muros” de proteção. Harris também mostra como a lascívia alcança moças e rapazes e como ambos os sexos podem se ajudar mutuamente a manter a pureza de pensamentos e atitudes.

“A lascívia obscurece e torce a verdadeira masculinidade e feminilidade de maneira nociva”, diz ele. “Transforma o desejo bom de um homem de conquista em captura e usufruto, bem como todo o desejo bom de uma mulher de ser linda em sedução e manipulação. Geralmente, parece que homens e mulheres são tentados pela lascívia de duas maneiras singulares: os homens são tentados pelos prazeres que a lascívia oferece, enquanto as mulheres são tentadas pelo poder [de controle e manipulação] que a lascívia promete.”

Finalmente, Harris apresenta as “estratégias para mudança a longo prazo”. Segundo ele, primeiramente, é necessária uma vida de íntima comunhão com Deus para que a pureza que vem do Céu revista nossa vida. Além disso, é preciso fazer um pacto como o que fez Jó: “Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” (31:1). Harris cita ainda vários textos bíblicos vitais na luta pela pureza, como o Salmo 119:9-11: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti.”

Para pensar: “Um homem piedoso não irá até onde pode, para que não vá mais adiante do que deve” (Thomas Watson).

Para orar e decidir: “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101:3). “Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faz-me viver nos caminhos que traçaste” (Sl 119:37, NVI).

Referências:
1. A palavra “Sitim” significa literalmente “acácias”, segundo Gordom J. Wenhan, em Números, Introdução e Comentário (São Paulo: Mundo Cristão, 1981), p. 193. A região ficava a nordeste do Mar Morto, nas planícies de Moabe.
2. Warren W. Wiersbe, em seu Comentário Bíblico Expositivo (Santo André, SP: Geográfica, 2006), à página 467, explica que os moabitas eram descendentes de Ló, sobrinho de Abraão, e, por isso, aparentados dos israelitas. Por sua vez, os midianitas eram aliados de Moabe. Por conta disso, os hebreus devem ter pensado que não deveria haver motivo nenhum para que eles não mantivessem uma “política de boa vizinhança” com aqueles dois povos.
3. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2001. CD-ROM), p 453, 454.
4. Ellen G. White, ibid., p. 458.
5. Ellen G. White, ibid., p. 454.
6. Warren W. Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo (Santo André, SP: Geográfica), p. 467. Obs.: Os rituais cananeus de fertilidade envolviam prostituição cultual masculina e feminina e incentivavam todo tipo de imoralidade sexual.
7. Ellen G. White, ibid., p. 459.
8. Ellen G. White, ibid., p. 460.
9. A versão Almeida Revista e Atualizada, seguindo a Vulgata, afirma que esses líderes deveriam ser enforcados, mas os Targums sugerem que eles seriam apedrejados e depois dependurados, como triste exemplo para a nação. Cf. Gordon J. Wenhan, op. cit., p. 194.
10. Em seu livro Bajo La Sombra de La Shekina (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), Roy Gane chama atenção para quão justa era a lei israelita: “A lei israelita nivelava o campo de execução com o termo que poderíamos chamar, no campo da jurisprudência criminal, ‘igualdade de oportunidade de castigo’ (Lv 24:17, 19-22; Nm 35:31).” Ele lembra, também, que quanto maior é a responsabilidade, maior é a culpabilidade; mesmo Moisés havia sido punido com a proibição de entrar em Canaã.
11. Champlin informa que o nome “Cosbi” vem do acádio kusbu, que significa “volúpia” ou, talvez, “enganadora”. Cf. R. N. Champlin, O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo (São Paulo: Candeia, 2000), p. 703.
12. Segundo Wenhan (op. cit., p. 195), “até esse ponto, as relações sexuais com as mulheres estrangeiras haviam acontecido fora do acampamento. Mas então, debaixo do nariz de Moisés e das outras pessoas, Zinri demonstrou seu desprezo pelo pacto e pela sentença divina pronunciada contra os líderes como seu pai”. Seu pecado fora arrogante. É nesse contexto que a atitude enérgica de Fineias precisa ser considerada.
13. Ellen G. White, Review and Herald, 2 de maio de 1893.
14. Paul Hoff, O Pentateuco (São Paulo: Editora Vida, 1981), p. 221.
15. Segundo o Comentario Biblico Adventista Del Septimo Dia (Califórnia: Publicaciones Interamericanas, 1960), volume 1, página 930, a menção de Paulo em 1 Coríntios 10:8 de que foram 23 mil os mortos pode se dever ao fato de o apóstolo ter se referido aos que teriam morrido “num só dia”. Os mil restantes poderiam ter morrido no dia seguinte. Champlin considera mais provável que Paulo tenha sofrido um inconsequente lapso de memória.
16. http://criacionista.blogspot.com/2008/07/criados-para-o-sexo-com-amor-e.html
17. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2001. CD-ROM), p. 457, 458.
18. Joshua Harris. Sexo Não é Problema (Lascívia, Sim), (São Paulo: Cultura Cristã, 1994).

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - 11/12/09 a 12/12/09

Sexta, 11 de dezembro

Opinião

Não mudou muita coisa


Os israelitas tiveram problemas em permanecer livres da imoralidade sexual enquanto estavam a caminho da terra prometida. Com cada novo lugar, e com ele novos homens e mulheres, novos costumes e novos vícios, o povo de Israel parecia não conseguir se abster disso. Embora eles tenham vivido há milhares de anos, será que somos tão diferentes assim? Dê uma boa olhada ao seu redor – líderes religiosos levados à prisão por abuso sexual de menores; pastores confessando ser viciados em pornografia; membros de igreja lutando secretamente com pecados hediondos. Não somos imunes.

O livro de Judas apresenta interessantes perspectivas sobre a luta contra a imoralidade pela graça de Deus. Naquele tempo houve aqueles que procuraram perverter a graça de Deus levando os crentes a pensar que tinham licença para pecar porque Deus os havia salvo.

Mas é porque estamos salvos que a imoralidade não tem lugar em nossa vida. Nossa firme defesa contra as armadilhas que são prontamente colocadas para nós por Satanás é nos cercarmos com a armadura de Deus. Para os crentes, esse conceito não é novo. Contudo, será que o levamos a sério?

Judas 1:17-22 diz: “Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: ‘Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios’. Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito. Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna. Tenham compaixão daqueles que duvidam; a outros, salvem, arrebatando-os do fogo; a outros ainda, mostrem misericórdia com temor, odiando até a roupa contaminada pela carne” (NVI).

Não apenas nos são dadas claras orientações na Bíblia sobre como podemos nos defender contra a imoralidade, mas somos equipados com instrumentos para lidar com outros que caíram.
Não estamos sozinhos em nossas lutas para permanecer no caminho certo. Como os israelitas, antes de nós, pecamos e ficamos aquém do plano de Deus para nós. Felizmente, há redenção e orientação prontamente disponíveis.

Mãos à obra


1. Faça uma lista de razões pelas quais você escolhe se preservar fisicamente para a pessoa com quem irá se casar.
2. Reescreva Números 25 num contexto moderno. Com que se parecem hoje a sedução espiritual e a idolatria?
3. Peça a alguém que fale à sua classe por que ele/ela escolheu permanecer puro até o casamento e por que não se arrepende dessa escolha.
4. Escreva um poema sobre seu desejo de honrar a Deus com seu corpo e seu espírito.
5. Faça uma lista de pessoas imorais que cruzaram o caminho de Jesus e como Ele as tratou.

Wilona Karimabadi | Ellicott, EUA

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - 10/12/09 a 12/12/09

Quinta, 10 de dezembro

Aplicação

Firmes em meio à apostasia


Após uma viagem difícil de travessia por trechos desérticos, os filhos de Israel finalmente chegaram às fronteiras da Terra Prometida. Muito pouco era deixado por conta da imaginação agora. A visão das planícies ondulantes e o cativante aroma de uma multidão de espécies vegetais devia tê-los inspirado a reivindicar a terra prometida por Deus. Infelizmente, eles se permitiram ser apanhados pelo diabo, que está sempre conspirando e planejando.

Assim como fez com os israelitas, Satanás nos tentará a resmungar, reclamar e duvidar da bondade de Deus. Quando tudo o que Ele preparou para nós está ao alcance da vista, enquanto estamos nas fronteiras da Canaã celestial, também estamos correndo o risco de perder tudo.

Para termos certeza de que estaremos entre aqueles que chegarão em segurança à Canaã celestial, cada um de nós precisa, através da oração, conservar as defesas contra o diabo, vestindo toda a armadura da fé. Por causa da maneira sutil como o diabo tece sua teia do mal, é essencial que permaneçamos alerta. Os três passos seguintes nos ajudarão a fazer isso.

Evite ficar ocioso. Há ocasiões em que deixamos as coisas piedosas e nossa mente fica ociosa. Isso poderia ser resultado das várias atrações que o mundo lança sobre nós. Nossos sentidos ficam insensíveis em relação às coisas celestiais. Em Filipenses 4:8, Paulo nos encoraja a conservar a mente naquilo que é virtuoso.

Evite o mal. O pecado nos rodeia todos os dias. Contudo, não podemos usar isso como desculpa para ser subjugados por ele. Em João 17:15, Jesus orou para que fôssemos guardados do mal enquanto estamos neste mundo.

Tome medidas contra o pecado. Por mais que tentemos permanecer longe do pecado, ele pode e irá se manifestar entre nós. Já que é assim, precisamos, como indivíduos e como igreja, fazer algo quanto a isso. Em João 8, Cristo deu exemplos de como podemos, de maneira gentil, mas firme, lidar com o pecado.

Pecado não é meramente fazer algo errado. Os motivos e desejos que fazem com que pequemos também são maus. Cristo Se oferece para purificar-nos desses maus motivos e desejos. Davi fez uma oração, que se encontra no Salmo 51, pedindo que Deus o recriasse.

Mãos à Bíblia

“Depois da terrível devastação em Sitim, o Senhor não havia acabado Seu trato com os midianitas, aqueles que – mediante engano – haviam provocado tanto sofrimento a Seu povo. Justiça precisava ser feita. Esse ramo em particular dos midianitas se havia entregue à idolatria e todos os males que daí provinham. Como os amorreus, esse clã de Midiã havia “enchido a taça de sua iniquidade” (Ellen G. White, Review and Herald, 2 de maio de 1893.) E o Senhor decretou sua destruição.

6. Leia a história da destruição dos midianitas. Nesse relato, quais são algumas das coisas difíceis de entendermos hoje? Nm 31

7.
Qual era a lei a respeito das mulheres tomadas em cativeiro? Dt 21:10-14

Sincengani Mabhena Ncube | Pretória, África do Sul

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - 09/12/09 a 12/12/09

Quarta, 9 de dezembro

Evidência

Transformados pela contemplação


O livro de Números começa com a ordem do Senhor para que se contem os israelitas segundo suas tribos, em preparo para a ocupação de Canaã. Alguns dos pontos altos desse livro incluem a sondagem da terra prometida pelos 12 espias, a rebelião de Corá, Datã e Abirão, a imoralidade sexual de Israel e o episódio das serpentes abrasadoras. Nesta semana, estamos nos concentrando na prostituição de Israel com os moabitas.

Embora a história do pecado dos israelitas em Sitim tenha acontecido muito tempo atrás, podemos aprender com as falhas deles nas fronteiras da terra prometida, porque estamos nas fronteiras da Canaã celestial. Satanás infelizmente foi bem-sucedido em impedir que os israelitas entrassem na terra prometida, levando-os a cometer atos sexuais imorais com os moabitas. Da mesma forma, os adventistas hoje enfrentam o perigo de serem levados a cometer pecados que podem impedi-los de entrar no Céu.

No acampamento de Sitim, somente o rio Jordão estava entre os israelitas e Canaã. A certeza da presença de Deus estava com eles na forma de uma coluna de nuvem de dia e de fogo à noite. Então, por que eles não tiveram fé para atravessar o rio?

1. Estavam vivendo uma vida de “comodidade e segurança exterior” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 459). “Negligenciaram a oração, e acariciaram um espírito de confiança em si próprios” (Ibid.).

2. Entraram em íntima amizade com os povos vizinhos, o que acabou enfraquecendo sua moralidade e fazendo com que caíssem.

O povo de Deus está enfrentando perigos semelhantes hoje. Muitos dos sinais que apontam para o breve retorno do Senhor já foram e estão sendo cumpridos. O que mais precisamos para começar a estudar e orar? Nem sempre estamos cientes do perigo que Satanás coloca diante de nós. Portanto, nunca podemos confiar em nós mesmos (1Co 10:12). Jesus, contudo, prometeu segurança àqueles que vigiarem e orarem (Mt 26:41). Haverá um dia em que Deus destruirá o pecado e os que se apegarem a ele. Seu amor, contudo, circundará aqueles que aceitaram Seu dom de salvação. Oremos, então, sem cessar (1Ts 5:17).

Mãos à Bíblia

5. Que episódio ilustra o grau de apostasia a que haviam chegado os israelitas? Nm 25:6-18. Como podemos entender o que se passou? Que lições podemos tirar dessa história?

Tudo nos leva a crer que o israelita Zinri estava mantendo relação sexual com a mulher quando Fineias entrou na tenda e atravessou a ambos com uma lança. Isso pode parecer severo, mas pense nas circunstâncias. O acampamento inteiro estava chorando e implorando ao Senhor pelo que estava acontecendo, e esse homem – audaciosa e atrevidamente em seu pecado – levou a mulher midianita ao acampamento diante de todos eles. E, então, a levou para sua tenda e estava mantendo relações sexuais com ela. Enquanto isso, uma praga estava dizimando o acampamento! Ele estava tão enganado, tão consumido pela luxúria, que a visão do acampamento pranteando diante do tabernáculo não o deteve!

Lucile Nonhlanhla Mlalazi | Cidade do Cabo, África do Sul

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - 07/12/09 a 12/12/09

Segunda, 7 de dezembro

Exposição
Tão próximo, mas tão distante


Levados à desobediência por mulheres estrangeiras (Nm 25). O exército de Israel começou a cometer adultério com as filhas de Moabe. As mulheres midianitas influenciaram os homens hebreus a adorar Baal-Peor. Isso acendeu a ira de Deus contra Israel. Após ser instruído por Deus, Moisés disse aos juízes de Israel que matassem todos os homens que haviam se juntado à adoração de Baal-Peor e que pendurassem suas cabeças à luz do sol, para que Sua ira se desviasse. Vinte e quatro mil mortes ocorreram em resultado disso.

Enquanto os filhos de Israel estavam chorando à porta do tabernáculo, Zinri trouxe uma prostituta midianita para o acampamento à vista de Moisés e do resto da congregação. Fineias se levantou dentre a congregação e atravessou com uma lança tanto Zinri quanto a prostituta midianita. Pelo fato de Fineias ter sido zeloso para com seu Deus, recebeu a aliança da paz. A ira de Deus foi assim desviada dos filhos de Israel.

A combinação de idolatria e pecado sexual que abre o capítulo 25 de Números foi ideia de Balaão (veja Nm 31:16; Ap 2:14), o mesmo Balaão que havia acabado de abençoar Israel e que parecia estar do lado deles. É fácil ver como os israelitas foram enganados, pois Balaão parecia dizer e fazer todas as coisas certas. ... Só depois que Balaão infligiu grande dano a eles foi que os israelitas perceberam que ele era ganancioso, usava feitiçaria e estava profundamente envolvido em práticas religiosas pagãs. Precisamos ser cuidadosos para pesar tanto as palavras quanto os atos daqueles que afirmam oferecer ajuda espiritual.”1

Os midianitas derrotados pelos filhos de Israel (Nm 31). Mil homens foram escolhidos de cada uma das 12 tribos de Israel para lutar contra os midianitas. Os filhos de Israel mataram todos os homens midianitas, bem como os cinco reis de Midiã. Tomaram cativas todas as mulheres e crianças, juntamente com todo o gado e rebanhos. Também destruíram todas as suas cidades. Moisés ficou irado com eles porque haviam poupado as mesmas mulheres que fizeram com que Israel adorasse Baal-Peor. Ele então ordenou que todas as crianças do sexo masculino e todas as mulheres que não eram virgens fossem mortas.

Também instruiu os israelitas que se eles matassem uma pessoa ou tocassem num corpo, deviam ficar fora do acampamento por sete dias e se purificar ao terceiro e ao sétimo dias. Também tinham de purificar todas as suas vestes e tudo o que era feito de pele e de pelo de cabra, bem como qualquer coisa feita de couro e madeira. Só então estariam limpos e lhes era permitido entrar novamente no acampamento.

Hoje em dia essas medidas parecem severas e mesmo bárbaras. Contudo, “quando descobrimos pecado em nossa vida, precisamos lidar com ele de maneira completa. Quando os israelitas mais tarde entraram na terra prometida, foi sua atitude indiferente para com o pecado que os acabou arruinando. Moisés lidou com o pecado de maneira imediata e completa. Quando Deus apontar o pecado, seja rápido para removê-lo de sua vida”.2

Não deixe que a história se repita (1Co 10:1-14). Os filhos de Israel deviam tomar posse da terra que Deus havia prometido a Abraão séculos antes. Foram guiados pelo poderoso braço de Deus e, portanto, tiveram sucesso garantido porque Deus nunca pode ser derrotado. A parte deles era deixar Deus ajudá-los a ser um povo santo. Contudo, seu comportamento e desejos traziam derrota para eles próprios. A idolatria e o adultério os afundaram.

Estamos nas fronteiras da Terra Prometida celestial. Portanto, aprendamos com os erros que os filhos de Israel cometeram, para não cairmos nas mesmas armadilhas.

1. Life Application Study Bible, New International Version (Wheaton, Ill. & Grand Rapids, Mich.: Tyndale House & Zondervan Publishing), p. 259.
2. Ibid., p. 267.


Mãos à Bíblia


2. De acordo com Apocalipse 2:14 e Números 31:16, como aconteceu essa tragédia a Israel?

Impossibilitados de ter sucesso na primeira tentativa, seus inimigos fizeram outra tentativa, e funcionou melhor. O princípio deve ser claro: Quando agimos com fé e obediência, fecham-se muitas portas para o pecado, engano e ruína. Mas quando deixamos de fazer o que devemos, tudo pode acontecer. Então, veja como é importante permanecer no caminho da obediência.

Solwazi Khumalo | Pretória, África do Sul

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Imoralidade na Fronteira - 06/12/09 a 12/12/09

IMORALIDADE NA FRONTEIRA


“Não devemos cometer imoralidade sexual, como alguns deles fizeram. E, porque eles fizeram isso, vinte e três mil deles caíram mortos num dia só” (1Co 10:8).

Prévia da semana:
A transigência com as práticas mundanas e a associação íntima com companheiros mundanos levaram à queda espiritual e moral de Israel, que precisou ser enfrentada não só pelo arrependimento da comunidade mas também com a responsabilidade pública.

Domingo, 6 de dezembro

Introdução
Ascensão e queda do rei Salomão


Quando Salomão começou seu reinado, reconhecia o poder de Deus e Sua grande sabedoria. Quando Deus veio a Salomão e lhe perguntou o que ele desejava, ele pediu uma coisa que nenhum rei antes ou depois dele jamais pediu ao Senhor – sabedoria. O Senhor lhe concedeu o pedido e o abençoou ainda mais porque ele havia pedido a Deus a única coisa que traria glória e honra a Ele. Nesse episódio, vemos Salomão se humilhando e reconhecendo seu desejo de servir a Deus e sua incapacidade para fazê-lo sem a ajuda de Deus.

Durante um tempo, Salomão não fez nada sem consultar a Deus. As pessoas o viam como alguém generoso e como um extraordinário governante. As nações adjacentes se maravilhavam com seu sucesso. Até vinham a ele para saber como ele conseguia isso; e no princípio ele atribuía seu sucesso e riqueza ao Senhor do Céu. Assim, pôde testemunhar de Deus.

Salomão, contudo, tornou-se orgulhoso de suas realizações e começou a acreditar que ele sozinho era responsável por tudo o que havia realizado e, portanto, era digno de elogios. Esse orgulho e confiança em si mesmo levaram-no à queda. “Procurando glorificar-se a si mesmo perante o mundo, vendeu sua honra e integridade. ... O espírito considerado, consciencioso, que lhe havia assinalado o trato com o povo durante a primeira parte de seu reinado, estava agora mudado. Do mais sábio e mais misericordioso dos reis, ele se degenerou num tirano” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 55, 56). Também se casou com muitas mulheres de outras nações que não adoravam a Yahweh. Em resultado, perdeu de vista o Deus vivo que havia lhe dado tudo o que ele tinha. Quão semelhante aos seus ancestrais ele havia se tornado!

Ao estudar a lição desta semana sobre a infidelidade dos filhos de Israel, pergunte a si mesmo se você não está tomando a mesma rota hoje. Será que você não está abusando dos próprios dons cujo objetivo era aproximar você de Deus?

Mãos à Bíblia

O texto de Números 25:1 diz que Israel estava habitando em Sitim. Isto é, não estava indo a qualquer lugar. Os israelitas estavam em repouso, à vontade, realmente. Eles acabavam de realizar várias conquistas bem-sucedidas: haviam abatido os cananeus (Nm 21:1-3), os amorreus (v. 21-31) e o povo sob o governo do Rei Ogue de Basã (v. 33-35). E agora, eles estavam na fronteira da Terra Prometida, só que do outro lado do rio Jordão.

1. Quais foram os passos envolvidos nessa apostasia? Como aconteceu algo tão terrível? Nm 25:1-3

Sexo, comida, idolatria – tudo estava lá, às margens do Jordão. De acordo com a ordem apresentada nos textos, primeiramente eles mantiveram relações sexuais com as mulheres, o que derrubou claramente as barreiras. Então, foi a convite dessas mulheres que os homens sacrificaram aos seus deuses pagãos e, finalmente, se curvaram e os adoraram.

Samba Chiseya | Cidade do Cabo, África do Sul

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