sábado, 21 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - Resumo Semanal - 21/02/2009 a 21/02/2009

A AUTORIDADE DOS PROFETAS
Resumo Semanal - 15/02/2009 a 21/02/2009

A Autoridade dos profetas
Daniel Oscar Plenc
Diretor do Centro de Investigação White
Universidad Adventista del Plata
Argentina

I. Deus fala

Um texto fundamental sobre a fonte da autoridade profética é Hebreus 1:1, 2. “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo”. Esta é uma declaração magnífica e rica em significados. No texto original, a palavra “Deus” está ao final do versículo: “Muitas vezes e de muitas maneiras em outro tempo Deus falou”. “Deus falou”. Esse é um pensamento solene e importante para cada ser humano. Diz coisas importantes sobre Deus, de Seu desejo de Se comunicar com Seus filhos e da necessidade humana de orientação e redenção.

O próprio texto de Hebreus sugere três ideias básicas: a) Convida a pensar em um Deus que fala, b) um Deus que fala especialmente pelos profetas e, c) um Deus que falou por meio de Jesus Cristo.

Deus falou aos homens desde a antiguidade. No período patriarcal, falou a homens como Abraão. Dizia o patriarca a seu criado ao relembrar a providência divina: “O Senhor, Deus do Céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal, ... me falou” (Gn 24:7). A Bíblia menciona oito oportunidades em que Deus falou a Abraão: (1) Quando o chamou para sair de Ur (At 7:2-4), (2) quando o chamou a continuar o caminho desde Harã a Canaã (Gn 12:2-3), (3) Depois de sua separação de Ló (Gn 13:14-17), (4) ao lhe prometer proteção e recompensa (Gn 15:1-6), (5) aos 99 anos (Gn 17:1-4), (6) à entrada de sua tenda (Gn 18:1-15), (7) quando se cumpriu promessa do filho (Gn 21:12) e (8) quando lhe pediu a entrega de seu filho em sacrifício (Gn 22:1-18). Abraão não foi um super-homem, nem um ser humano livre de defeitos; mas, havendo aprendido a ouvir a voz do Senhor, chegou a ser conhecido como o pai da fé e amigo de Deus. Ainda é admirado pelas grandes religiões monoteístas do mundo.

Deus falou no tempo do Êxodo, especialmente a Moisés (Êx 6:13, 28; 31:1). São célebres as entrevistas pessoais de Moisés com Deus ao longo da peregrinação até a terra prometida. “Uma vez dentro Moisés da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés” (Êx 33:9). “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” (Êx 33:11). “Quando entrava Moisés na tenda da congregação para falar com o Senhor, então, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim lhe falava” (Nm 7:89).

Os registros do Pentateuco assinalam que Deus não só falava com Moisés, mas com todo o Israel. O prólogo do Decálogo (literalmente “as dez palavras” ou “os dez mandamentos”) diz: “Então, falou Deus todas estas palavras” (Êx 20:1). Se houvesse real consciência de que Deus havia pronunciado as palavras que seguem em Êxodo 20, talvez fossem objeto de menos discussão. Passados os 40 anos da peregrinação de Israel, Moisés lembrou ao povo os majestosos eventos do Sinai. “Face a face falou o Senhor conosco, no monte, do meio do fogo” (Dt 5:4). Cabe destacar que o diálogo “face a face” já não se limitava a Moisés, mas se estendia a todo o povo reunido. A reflexão de Israel nessa oportunidade continua sendo valiosa. “Ouvimos a Sua voz do meio do fogo; hoje, vimos que Deus fala com o homem, e este permanece vivo” (Dt 5:24). Deus fala ao homem! Quanto expressa acerca do caráter de Deus!

É exatamente isso que Hebreus está procurando dizer, que Deus tem falado aos homens de variadas maneiras e em múltiplas oportunidades.

II. Deus fala por meio dos profetas

Deus continuou falando durante a época dos juízes e dos reis. Em um tempo de apostasia e desorientação, as visões se tornaram escassas porque o Céu parecia não encontrar instrumentos adequados de comunicação. Mas, no santuário dos dias de Eli, o Senhor escolheu o jovem Samuel para ser Seu porta-voz.

O belo relato de 1 Samuel 3:1-10 é comovedor e ilustrativo. “O jovem Samuel servia ao Senhor, perante Eli. Naqueles dias, a palavra do Senhor era mui rara; as visões não eram frequentes. Certo dia, estando deitado no lugar costumado o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não mais poder ver, e tendo-se deitado também Samuel, no templo do Senhor, em que estava a arca, antes que a lâmpada de Deus se apagasse, o Senhor chamou o menino: Samuel, Samuel! Este respondeu: Eis-me aqui! Correu a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei; torna a deitar-te. Ele se foi e se deitou. Tornou o Senhor a chamar: Samuel! Este se levantou, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te. Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor. O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, pois tu me chamaste. Então, entendeu Eli que era o Senhor quem chamava o jovem. Por isso, Eli disse a Samuel: Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve. E foi Samuel para o seu lugar e se deitou. Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este respondeu: Fala, porque o Teu servo ouve”.

Várias coisas chamam a atenção neste relato. O primeiro é que Deus tem Seu próprio critério para eleger Seus mensageiros. Passa muitos por alto e escolhe instrumentos impensados para outros. Neste caso, escolheu um jovenzinho para encarregá-lo inicialmente de uma mensagem de repreensão à própria casa do sacerdote Eli. Pode-se ver que o mesmo sacerdote, indulgente e permissivo, soube dar a Samuel um conselho oportuno, o de ouvir, como um servo, a palavra que Deus quisera lhe revelar. É impressionante a forma pessoal como Deus Se comunicou com Samuel para encarregá-lo do ministério profético. Os resultados foram extraordinários: “Crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor” (1Sm 3:19, 20).

Assim Deus falou com insistência nos tempos difíceis que seguiram. Na época da apostasia dos reis de Israel e Judá, são mencionados por nome não menos de trinta profetas. Deus falou a Elias (2Rs 1:17; 9:36), como a tantos outros. De muitos deles não se registram nem sequer seus nomes.

Deus falou muitas vezes, pouco a pouco, à medida que os homens estavam dispostos a ouvir Suas palavras. As formas e os instrumentos variaram, mas o iniciador da comunicação continuou sendo o mesmo Ser divino. Quando é Deus quem fala, as palavras dos profetas sempre se cumprem (Dt 18:22).

Outro mensageiro do Senhor dá seu testemunho. Neste caso, Davi não se apresenta como rei, poeta ou músico, mas como porta-voz do grande Deus de Israel. “São estas as últimas palavras de Davi: Palavra de Davi, filho de Jessé, palavra do homem que foi exaltado, do ungido do Deus de Jacó, do mavioso salmista de Israel. O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a Sua palavra está na minha língua. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou...” (2Sm 23:1-3).

São reveladoras as palavras de Amós: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas. Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:7, 8). Se Deus não revelasse Seus segredos aos profetas, os homens não saberiam quase nada a Seu respeito. Mas o Senhor fala, e quando o faz, os profetas transmitem suas profecias.

Deus falou com amor a Seu povo no passado e ele recusou atender. “O Senhor, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos Seus mensageiros, porque Se compadecera do Seu povo e da Sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do Senhor contra o Seu povo, e não houve remédio algum” (2Cr 36:15, 16). Sempre haverá soluções e esperanças enquanto os homens estiverem dispostos a ouvir. Mas os homens acham mais fácil rejeitar o mensageiro que ouvir sua mensagem. É mais simples rir do porta- voz que analisar a vida à luz das palavras do Senhor. Sem dúvida, o destino depende disso, da disposição de ouvir e agir de conformidade com a mensagem recebida.

A ideia é clara nas Escrituras ao dizer que, quando um profeta fala, é Deus quem o faz. Ele é a fonte de sua autoridade. Uma das expressões bíblicas mais repetidas á: “Veio a Palavra de Deus/do Senhor”. E são repetidas por homens como Balaão (Nm 23:16), Gade (2Sm 24:11), Salomão (1Rs 6:11; 1Cr 22:8), Semaías (1Rs 12:22; 2Cr 11:2), um profeta (1Rs 13:20), Jeú (1Rs 16:1), Elias (1Rs 17:2; 21:17), Isaías (2Rs 20:4; Is 38:4), Natã (1Cr 17:3), Jeremias (Jr 1:11, 13; 2:1; 13:3, 8; 24:4; 26:1; 27:1; 28:12; 29:30; 32:1, 8, 26; 33: 19, 23; 34:1, 8, 12; 35:12; 36:1; 37:6; 42:7; 46:1), Ezequiel (Ez 1:3), Oseias (Os 1:1), Joel (Jl 1:1), Jonas (Jn 1:1; 3:1), Ageu (Ag 1:1, 3; 2:1, 10, 20), Zacarias (Zc 1:1, 7; 6:9; 7:1) e João Batista (Lc 3:2).

Como afirma o Novo Testamento, “Deus falou por boca dos Seus santos profetas desde a antiguidade (Lc 1:70; At 3:21). E os profetas falaram em nome do Senhor (Tg 5:10). É o que Hebreus está dizendo: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas” (1:1).

O povo remanescente do tempo do fim não foi deixado sem a orientação que o dom de profecia provê. Em realidade, vive em um tempo de privilégios sem precedentes quanto ao acesso às Escrituras e à abundante instrução por meio da mensageira do Senhor, Ellen G. White. Ao longo de seus 70 anos de ministério (1844-1915), escreveu cerca de cem mil páginas, 25 milhões de palavras. Em realidade, os favorecidos por Deus não foram Abraão nem Moisés, mas o povo remanescente. Abraão obedeceu à voz de Deus que lhe indicava sacrificar seu filho, quando não havia Escrituras que falassem da ressurreição. Moisés devia conduzir Israel para Canaã, desenvolver a identidade desse povo e colocar diante deles uma missão divina, mas não contava com uma Palavra escrita. Ele foi o autor dos primeiros documentos canônicos.

Ellen G. White escreveu sobre este tempo de abundância de luz e instrução. “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de Seus profetas e apóstolos. Nestes dias, Ele lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 276). Assegura também que, em grande medida, essa luz foi desprezada. “Deus tem falado a vocês. Luz tem sido derramada de Sua Palavra e dos testemunhos, e ambos têm sido desprezados e desobedecidos. O resultado aparece na falta de pureza, consagração e fervente fé entre nós” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5 p. 217).

III. Deus fala por meio de Cristo

O que Hebreus diz a seguir é que Deus Se revelou em forma suprema em Jesus Cristo. Seu autor estabelece um contraste entre a revelação divina por meio dos profetas e a revelação divina mediante Seu “Filho”.

Como João também escreveu em seu Evangelho: “Quem, todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. Pois o enviado de Deus fala as palavras dEle, porque Deus não dá o Espírito por medida” (Jo 3:33, 34). Cristo foi o enviado de Deus aos homens, para falar aos homens as palavras de Deus.

Nos escritos de João, tanto as Escrituras como Cristo são “a Palavra (logos) de Deus”. Existe aqui um paralelismo, visto que tanto a Bíblia como Cristo possuem uma natureza divino-humana. Por meio da revelação, os pensamentos divinos se transformam nos pensamentos de Seus mensageiros. Nos profetas, Deus fala aos homens por meio de homens escolhidos e dotados de inspiração. Em Jesus Cristo, Deus Se fez homem e falou aos homens desde sua própria realidade. O autor de Hebreus deu sua mensagem inicial. Foi mostrado que Deus é um Deus que fala por meio dos profetas e que falou por meio de Jesus Cristo. Também assinala a necessidade de ouvir: “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hb 2:1-3). Uma honesta disposição de ouvir a voz de Deus pode fazer uma grande diferença na vida, nas famílias e na igreja.

IV. Profetas orais e literários, canônicos e não canônicos

Deus é a fonte da inspiração e da autoridade dos profetas, sejam estes orais ou literários, canônicos ou não canônicos. O Antigo Testamento menciona sete ou oito profetas literários que não formam parte do cânon bíblico: Jaser (Em Josué 10:13 e 2 Samuel 1:18, algumas versões fazem menção ao livro de Jaser, embora a Almeida Atualizada o traduza como “Livro dos Justos), Natã e Gade (1Cr 21:9; 29:29; 2Cr 9:29; 29:25), Aías (2Cr 9:29; 1Rs 11:29; 14:7), Semaías (2Cr 12:15), Ido (2Cr 9:29; 12:15; 13:22), Jeú (1Rs 16:1, 7; 2Cr 19:2; 20:34), Elias (2Cr 21:12). Não se dá uma explicação, embora seja provável que tenham sido excluídos por causa da natureza local de sua mensagem e porque seu testemunho seria restrito ao seu tempo.

Os antecedentes bíblicos contradizem qualquer tentativa de distinguir graus de inspiração ou de autoridade entre os profetas. As Escrituras não diferenciam os profetas orais dos literários, nem os profetas canônicos dos não canônicos. Não se fala de maior ou menor inspiração ou autoridade. Ellen White não cria em graus de inspiração. Quando o pastor George I. Butler, então presidente da Associação Geral, publicou em 1884 dez artigos sustentando a ideia de graus de inspiração, a senhora White respondeu: “Foi-me mostrado que o Senhor não inspirou os artigos acerca da inspiração publicados na Review, nem aprovou o endosso deles perante nossa mocidade no colégio” (Mensagens Escolhidas, v. 1 p. 23). Natã e Gade eram profetas literários não canônicos que aconselharam e repreenderam Davi (2Sm 12:1-14; 1Cr 21:1-7). O rei reconheceu que eram profetas de Deus e não rejeitou sua autoridade.

Ellen G. White atuou como um profeta literário, não canônico. Disse que seus escritos eram a “luz menor” e que a Bíblia era a “luz maior”. Seus escritos têm a função de dirigir a atenção à Bíblia, ajudar a compreender a Bíblia e aplicar os princípios bíblicos à vida (veja o capítulo “Natureza e Influência dos Testemunhos”, Testemunhos Seletos, v. 2 p. 270-293). Quer dizer que, a respeito da inspiração, todos os profetas (incluindo Ellen G. White) são iguais. Diferem em função e alcance. Os escritos da Sra. White cumprem seu propósito em relação com as Escrituras, sem lhes acrescentar nem substituir. A Bíblia está completa e constitui a fonte de todas as crenças e práticas da igreja.

Conclusão

A autoridade dos profetas repousa no fato de que Deus falou por seu intermédio. Esses assumiram a difícil tarefa de transmitir as palavras de Deus. E é com essa convicção que o povo de Deus deve prestar atenção a suas palavras proféticas. Sua esperança de êxito eterno depende disso.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 20/02/2009 a 21/02/2009

Sexta, 20 de fevereiro

Opinião
Permaneça firme!


Autoridade dos profetasProfecia não é apenas uma boa adivinhação. Quem já não ouviu falar de Nostradamus, um dos mais famosos publicadores de profecias do mundo? Nos tempos bíblicos, adivinhos muitas vezes afirmavam vir de Deus, fazendo predições sobre o futuro. Nos tempos modernos, muitas vezes acessamos as opiniões de pessoas que afirmam ter conhecimento do futuro, sem perceber a seriedade de se fazer isso.

Os biscoitos da sorte chineses têm aparentemente uma mensagem singular para o leitor, mas na verdade são mensagens colocadas dentro deles para diversão. É a pessoa que recebe o biscoito que dá importância e exatidão ao seu conteúdo. O mesmo ocorre com horóscopos, incluindo os mapas astrais anuais dos chineses. Muitas dessas “predições” vão para o prelo pelo menos seis semanas antes de a revista chegar às bancas, mas ainda assim atraem muitos seguidores. Algumas pessoas comparam as predições nas revistas mensais com outras em publicações diárias ou semanais, dando crédito a indivíduos que afirmam predizer o futuro. Algumas pessoas nunca admitiriam ir a uma sessão espírita, visitar alguém que lesse uma bola de cristal ou lesse para eles a palma de sua mão a fim de descobrir se sua linha da vida mostra que terão longevidade.

De acordo com a Bíblia, Deus é o único que conhece o futuro, e quando Ele acha por bem, aponta um profeta para falar a Seu povo. Isaías 44:24-26 salienta que, quando Ele dá uma mensagem, ela se cumpre. Não é 85 a 90% segura, mas plenamente segura! “Ele faz os mágicos parecerem ridículos e transforma os ledores da sorte em piadas” (Is 44:25, The Message).

Por vezes, certos indivíduos têm “predito” determinado acontecimento, e segundo todas as aparências sua profecia se cumpre. Frequentemente, isso encoraja pesquisas adicionais sobre as predições feitas por aquela pessoa na tentativa de lhe dar credibilidade.

Deus, o planejador e revelador do futuro, não predisse, mas prometeu a primeira vinda de Jesus. Ele permitiu que Seus profetas revelassem com precisão o tempo e revelassem Sua vontade aos sábios para que eles vissem Sua promessa cumprida no nascimento de Jesus. Tudo isso era para nos ajudar a ter um vislumbre de Seu eterno amor por nós. Ele também prometeu que Cristo vai voltar para buscar os Seus. Permaneça firme na promessa dEle (Jo 14:1-3; 1Ts 4:16-18).

Dicas


1. Peça que um pastor lhe explique (ou explique a toda a sua classe da Escola Sabatina) exatamente o que significa a expressão “Espírito de Profecia”, e quem ou o que ele inclui ou exclui.
2. Leia ou releia um livro, capítulo ou artigo de Ellen G. White. Também leia outro sobre ela ou sobre o Espírito de Profecia, escrito por alguma outra pessoa de nossa igreja.
3. Pense e ore sobre sua atitude pessoal com relação à profecia, inclusive se você já duvidou de profecias ou as desprezou.
4. Escreva uma carta para um(a) amigo(a) cristão(ã) imaginário(a) que diz que não quer exercer nenhum dos ministérios “menores” (como cantar ou ajudar no trabalho da Adra), porque prefere ser um(a) profeta.

Avery Thompson |
Manchester, Jamaica

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 19/02/2009 a 21/02/2009

Quinta, 19 de fevereiro

Aplicação
Autenticando um profeta


Autoridade dos profetas5. Além dos profetas canônicos, como Isaías e Amós, achamos nas Escrituras vários profetas cujos livros não fizeram parte do cânon. O que dizem os textos seguintes sobre esses profetas e seus escritos? 1Cr 29:29; 2Cr 9:29; 12:15

6. Que autoridade tinham os profetas extracanônicos? 2Sm 12:1-4; 1Rs 11:29-39; 14:2-18; Lc 7:28

Nos tempos de Davi, as Escrituras eram os livros de Moisés, mas nem por um momento Davi questionou a autoridade de Natã. Ele sabia que Natã era profeta, e que sua palavra era autorizada, embora Natã não tivesse nenhum livro que fosse parte da Bíblia.

A autoridade de Ellen White pode ser comparada à autoridade dos profetas extracanônicos. As mensagens inspiradas que ela recebeu para a igreja não são um acréscimo ao cânon. Seus escritos não são outra Bíblia, nem levam o tipo de autoridade encontrada na Bíblia. No fim, a Bíblia, e a Bíblia só, é nossa autoridade máxima.

O plano de Deus para alcançar a mente de homens e mulheres através das mensagens de Seus profetas tem sido contrafeito por Satanás na forma de falsos profetas. Então, como podemos avaliar a autenticidade de tais profetas?

Teste nº 1: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20). A lei e o testemunho são claras referências às instruções divinamente inspiradas dadas pelos profetas. Se qualquer ensino ou ato desvia do padrão revelado da verdade, deve ser reconhecido como vindo do reino das trevas.1

Teste nº 2: “Pelos seus frutos vocês os reconhecerão” (Mt 7:20, NVI). Aqui, Jesus apresenta outro teste a ser aplicado aos profetas. O pretenso profeta apresenta o fruto do Espírito? Que influência o ensino do profeta tem sobre outros?2

Teste nº 3: “Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus” (1Jo 4:2). Esse teste é mais amplo do que simplesmente afirmar crer que Jesus Cristo viveu. É o reconhecimento de que a Palavra Se fez carne e habitou entre nós.3

Teste nº 4: “O profeta que profetiza a paz só pode ser aceito como profeta mandado por Deus quando as palavras dele se cumprem” (Jr 28:9). A predição de eventos não é a principal obra do profeta; mas em muitos casos o profeta afirmou que tinha recebido conhecimento do futuro por inspiração divina. Parte do teste de um profeta é observar se suas predições se cumprem ou não.

A Bíblia diz que, no fim dos tempos, surgirão muitos falsos profetas. Esse fim está se aproximando rapidamente, e muitos estão reivindicando o dom de profecia. Como cristãos, precisamos seguir os padrões da Bíblia e permitir que as palavras de Deus nos dirijam.

1. T. Housel Jemison, A Prophet Among You, p. 100, 101.
2. Ibid., p. 104, 105.
3. Ibid., p. 110.


Vincent Peterkin e Keneice Lawson | Mandeville, Jamaica

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 18/02/2009 a 21/02/2009

Quarta, 18 de fevereiro

Testemunho
Por quê crer nos profetas?


A Autoridade dos profetas4. Antigamente, quando o material de escrita era escasso e a maioria das pessoas não sabia ler, a palavra falada era muito importante. Nas passagens seguintes, qual foi o efeito da Palavra falada de Deus sobre o povo? Jr 38:1-4; Jo 3:1-10; 6:51-66; At 16:25-34

Como o bisturi do cirurgião, a Palavra de Deus, falada ou escrita, pode penetrar para curar e restaurar, ou pode dar a evidência de que uma doença mortal resultará em condenação eterna. A menos que a palavra pregada encontre fé por parte dos ouvintes, não pode beneficiá-los. Embora nem todos na igreja estejam dispostos a aceitar a autoridade profética de Ellen White, a igreja em geral atenta para seu conselho e se beneficia com isso.

“A profecia tem estado a cumprir-se, ponto por ponto. Quanto mais firmes estivermos sob a bandeira da mensagem do terceiro anjo, tanto mais claramente havemos de compreender a profecia de Daniel; pois o Apocalipse é o suplemento de Daniel. Quanto mais plenamente aceitarmos a luz apresentada pelo Espírito Santo mediante os consagrados servos de Deus, tanto mais profundas e seguras, mesmo como o trono eterno, parecerão as verdades da profecia antiga; teremos a certeza de que homens de Deus falaram segundo a inspiração do Espírito Santo. Os próprios homens devem estar sob a influência do Espírito Santo a fim de compreenderem Suas declarações mediante os profetas. Essas mensagens foram dadas, não para aqueles que enunciaram as profecias, mas para nós que vivemos entre as cenas de seu cumprimento” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas,v. 2, p. 114).

“Existem pessoas, ainda vivas, que, ao estudarem as profecias de Daniel e de João, receberam grande luz de Deus ao examinarem a base onde profecias especiais estavam em processo de cumprimento, por sua ordem” (Ibid., p. 102).

“Até ao fim do tempo, homens se levantarão para criar confusão e rebelião entre os que se declaram representantes do verdadeiro Deus. Os que profetizam mentiras, encorajarão as pessoas para que olhem o pecado como coisa sem importância. Quando forem manifestos os terríveis resultados de suas más ações, elas procurarão, se possível, tornar responsáveis por suas dificuldades aqueles que fielmente as têm advertido, exatamente como os judeus acusaram Jeremias de ser o responsável por suas desventuras. Mas, tão certamente como foram as palavras de Jeová vindicadas no passado por meio do Seu profeta, assim serão Suas mensagens estabelecidas hoje” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 442).

“O mundo nunca foi deixado sem testemunhas do grande poder de Deus para salvar do pecado. E nas cenas finais da história da Terra, quando a iniquidade tiver alcançado uma altura nunca antes atingida, ainda será possível dizer a respeito do povo remanescente que permaneceu fiel a Deus: ‘Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’ (ARC)” (Ellen G. White, Review and Herald,24 de julho de 1913).

Mark Henry, Philipsburg, EUA

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 17/02/2009 a 21/02/2009

Terça, 17 de fevereiro

Exposição

"Assim diz o Senhor"


A Autoridade dos ProfetasAlguém pode rejeitar a Palavra de Deus, hoje, sem queimá-la abertamente, como fez esse rei. Mas a Palavra pode ser ridicularizada, ignorada, acusada de ser antiquada, ou interpretada de maneira que seja privada de qualquer valor ou autoridade histórica. Mas ninguém pode desconsiderar impunemente a autoridade das Escrituras. Cedo ou tarde, essa pessoa sofrerá as consequências dessa rejeição.

Ao longo de toda a sua vida, a Sra. White exaltava a Palavra de Deus. Em 1909, ela assistiu à última sessão da Conferência Geral antes de sua morte. No encerramento de seu último sermão, ela ergueu a Bíblia, abriu-a e a manteve com as mãos estendidas. “Irmãos e irmãs”, ela disse, “recomendo-lhes este livro” (Arthur L. White, Ellen G. White: The Later Elmshaven Years, p. 197).

3. Que duas reações básicas à Palavra escrita de Deus são mostradas nos textos a seguir? 2Rs 22:10-13; Jr 36:22-31

Partilha de poder divino (Êx 4:10-16). Há várias palavras gregas para “poder” que são usadas com frequência no Novo Testamento. Duas dessas palavras são exousiae dunamis. Exousia é traduzida como “autoridade”, enquanto que dunamis é traduzida como “poder”, “força”, etc. A fonte da autoridade suprema é Deus, que delega autoridade a Seus agentes humanos, inclusive os governos. O apóstolo Paulo declara: “Que toda pessoa esteja sujeita às autoridades governamentais; pois não há autoridade que não proceda de Deus, e as autoridades que existem foram instituídas por Deus” (Rm 13:1, New Revised Standard Version).

Os profetas de Deus são agentes humanos divinamente apontados que operam e falam por Deus. Às vezes, lhes é concedido também poder sobrenatural para fazer milagres. Quando eles falam as palavras de Deus, os que as ouvem geralmente podem discernir a autoridade divina que lhes acompanha os pronunciamentos. Quando Deus dá autoridade ao profeta, também dá ao profeta coragem para executar a tarefa.

Quando Moisés foi comissionado por Deus para ir ao Egito, o pastor de Midiã se sentiu temeroso. Contudo, o Senhor lhe assegurou Sua presença (Êx 4:12). O ex-pastor, agora profeta, foi ousadamente à presença do faraó e exigiu que ele deixasse ir o povo de Deus (Êx 5:1).

A autoridade e intrepidez manifestas por Moisés após ter sido imbuído do espírito de profecia chocaram o rei e seus oficiais.

Falando com autoridade (2Cr 20:14-20). Uma vez que os profetas de Deus falam por Ele, seria tolo se ignorássemos o que eles dizem. Os profetas de Deus trazem mensagens de advertência, conselho, doutrina, admoestação, correção e instrução quanto aos caminhos de Deus para benefício de Seu povo e avançamento de Sua causa. O sucesso em qualquer atividade é garantido quando obedecemos à palavra da profecia. Em tempos de dificuldade e confusão, em períodos de incerteza, o Espírito de Deus fala através dos profetas para assegurar às pessoas Sua presença e Seu poder para livrá-los.

Quando Judá foi cercada pelos amonitas e moabitas, o profeta Jaaziel falou: “Assim lhes diz o Senhor: ‘Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus’” (2Cr 20:15, NVI). A voz de Deus foi ouvida através das palavras do profeta e o rei respondeu. Leia essa resposta em 2 Crônicas 20:20.

A fonte da autoridade profética (2Pe 1:21). Um cuidadoso estudo da Bíblia revela que os profetas geralmente se referem a Deus como a autoridade da mensagem que transmitem. Declarações como “assim diz o Senhor”, “veio a mim a palavra do Senhor”, etc., são evidências de que os profetas não tomaram para si mesmos a responsabilidade de falar o que eles declaravam que Deus desejava que o povo ouvisse. O apóstolo Pedro, que foi, ele próprio, um profeta, declara: “Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus” (2Pe 1:21).

O salmista Davi reconheceu a autoridade do Senhor em dar mensagens proféticas através de instrumentos humanos, quando disse: “O Espírito do Senhor fala por meio de mim, e a Sua mensagem está nos meus lábios” (2Sm 23:2).

A história de Israel revela que, enquanto o povo permanecia fiel a Deus e seguia as orientações dos profetas, recebeu as bênçãos e a proteção de Deus. A desobediência às mensagens dos profetas era desobediência a Deus. A autoridade conferida aos profetas é tal que “certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o Seu plano aos Seus servos, os profetas” (Am 3:7).

A autoridade dos profetas é, na realidade, o poder de Deus operando através de seres humanos imperfeitos que, às vezes, não entendiam algumas das coisas sobre as quais falavam, e que só podiam fazer coisas incomuns através do poder do Cristo que neles habitava.

Como Deus usava os profetas (Os 12:13). Muitos dos profetas de Deus eram Seus servos em muitas outras áreas. O profeta Ageu foi um conselheiro e motivador de Zorobabel, o construtor-chefe do templo após o retorno do exílio babilônico.

Daniel foi um estadista sob o poder de vários reis e foi útil na administração dos assuntos da Babilônia, Média e Pérsia.

Davi foi rei, construtor, músico, comandante de exército, e um dos maiores líderes que Israel já teve.

Os profetas eram ensinadores, reis, políticos, membros do exército, juízes, etc. Assim, a autoridade conferida a eles era multifacetária. Leia Oséias 12:13. A preservação de uma nação por um profeta sugere que foi dada por Deus ao profeta autoridade para operar em muitas outras áreas além de comunicar a palavra de Deus.

Um estudo da história da Igreja Adventista revela uma forma semelhante de operação do dom profético em Ellen White. Assim, seus escritos também carregam autoridade divina, pois também eles foram dados por inspiração divina.

Pense nisto


Como você reagiria hoje a indivíduos que afirmam ser profetas?
Como você esperaria que um profeta moderno manifestasse sua autoridade?

Robert Wright Mandeville, Jamaica

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 16/02/2009 a 21/02/2009

Segunda, 16 de fevereiro

Evidência
Deus está interessado?


Em Mateus 21:23, enquanto Jesus estava ensinando, os principais dos sacerdotes e os anciãos Lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem Te deu essa autoridade?” Jesus respondeu à pergunta conforme o costume rabínico – com uma contra-pergunta: “Donde era o batismo de João, do Céu ou dos homens?” (v. 25; veja vs. 24-27). Nos debates rabínicos, a contra-pergunta era destinada a apontar o caminho para a resposta da pergunta original. Quando eles se recusaram a responder, por sua vez, Ele Se recusou a dar uma resposta clara, porque se não queriam reconhecer o poder de Deus no ministério de João, havia pouco proveito em discutir o Seu próprio – que também era de Deus.

2. O que os textos seguintes dizem sobre a autoridade de Jesus? Mt 7:28, 29; Mc 1:21-27; Lc 8:22-25; 9:1; Jo 5:25-27

Quem deu aos profetas a autoridade, sabedoria e palavras para comunicar essas predições, essas advertências, a fim de que pudéssemos tomar uma decisão consciente, abalizada, sobre nosso futuro eterno? Somos lembrados em Apocalipse 19:10 de que “o testemunho de Jesus é o Espírito da Profecia”.

Gênesis nos lembra que a serpente, Satanás, feriria o calcanhar de Cristo, mas que Cristo daria um golpe de morte na cabeça de Satanás. Isso foi cumprido na morte e ressurreição de Jesus.

Foi dito a Noé que advertisse o país enquanto construía a arca de refúgio. Os animais obedeceram, mas a maioria das pessoas não acreditou, e assim pereceu no dilúvio. Jonas advertiu os habitantes de Nínive sobre sua rebelião. Eles confessaram e se converteram de seus maus atos, e Deus os salvou. Foi dito a Ló que deixasse sua cidade porque Deus aborrecia a impiedade daquele local. Ele obedeceu, enquanto fogo e enxofre destruíram os que ficaram para trás.

Moisés recebeu uma tarefa a cumprir, mas estava relutante porque achava que não podia representar a Deus com sua fala, porém as profecias de Moisés são demonstradas por sua predição das pragas do Egito, que foram em grande parte desconsideradas pelo faraó, o qual questionou a veracidade de Deus e perguntou: “Quem é o Senhor para que Lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel?” (Êx 5:2). Ele acreditou, mas só depois que seu primogênito foi morto.

Jeoaquim leu as profecias de Jeremias e achou que, queimando o livro, as profecias de destruição desapareceriam. O jovem rei Josias ficou sabendo a respeito dos maus atos de seu povo, reconheceu o pecado coletivo da nação e perguntou ao profeta o que deveria fazer. Sua obediência levou à salvação de toda uma nação. A destruição de Jerusalém foi predita, e os que creram fugiram e se salvaram. Às vezes, só entendemos depois do cumprimento. Que não seja esse o caso com a segunda vinda de Cristo!

A Bíblia fala eloquentemente do dom profético e das profecias; mas, às vezes, deixamos de compreender o que essas profecias significam. Parece que, por vezes, precisamos de um profeta para interpretar a profecia.

Beverly Henry Mandeville, Jamaica

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

A Autoridade dos Profetas - 15/02/2009 a 21/02/2009

A AUTORIDADE DOS PROFETAS
A Autoridade dos Profetas
“Não desprezem as profecias. Examinem tudo, fiquem com o que é bom” (1Ts 5:20).

Prévia da semana:
A autoridade profética deriva da fonte, do conteúdo e do âmbito da mensagem. Poder pessoal, influência ou carisma não devem ser confundidos com autoridade profética. As Escrituras são a autoridade máxima.
Domingo, 15 de fevereiro

Introdução
Às vezes, você precisa de um profeta

1. No diálogo entre Deus e Moisés, que podemos aprender sobre a maneira de Deus Se comunicar com Seus profetas? Êx 4:10-16

Conforme o acordo que Deus fez com Moisés, este deveria literalmente “se tornar Deus” para Arão (veja Êx 4:16) e Arão deveria se tornar o porta-voz ou “profeta” de Moisés (Êx 7:1). Isso define com precisão a íntima relação entre Deus e todos os Seus profetas; eles eram Seus porta-vozes. Mas, às vezes, eles relutavam em aceitar o chamado de Deus.

De acordo com seu próprio testemunho, Ellen White também relutou quando o Senhor a chamou pela primeira vez: “Por vários dias e até altas horas da noite, orei para que esse fardo me fosse removido e colocado sobre alguém que fosse mais capaz de levá-lo. Mas a luz do dever não mudou, e as palavras do anjo soavam continuamente em meus ouvidos: ‘Torne conhecido aos outros o que Eu lhe revelei’” (Life Sketches of Ellen G. White, p. 69).

Nos tempos bíblicos, Deus usava Seus profetas como porta-vozes para fazer Seu povo saber o que precisava ser feito e qual seria o resultado se eles não dessem ouvidos àquelas profecias. Contudo, algumas pessoas desconsideravam as palavras dos profetas, e eram horríveis as consequências (Gn 7, 8). Ainda outras, que deviam ter agido de acordo com o que sabiam, procuraram a feitiçaria (1Sm 28) para descobrir a vontade de Deus.

Em épocas recentes, tem havido um aumento de desastres naturais, como tempestades, inundações, tsunamis, fomes e terremotos. Esse aumento traz à mente, de maneira forçosa, as profecias bíblicas que falam de guerras e rumores de guerras, juntamente com pestes e calamidades como nunca vimos.

Mudei-me para Biloxi, Mississipi, duas semanas antes de o furacão Katrina chegar à Louisiana e ao Mississipi. Lembro-me quando foram feitas através da mídia as advertências para a fuga. Diziam mais ou menos o seguinte: “O furacão é grande e causará devastação e perda de vidas se a população não deixar a área; parece que estará na categoria 5 da Escala Saffir-Simpson – com ventos de mais de 240 km por hora, chuvas torrenciais e ondas tempestuosas de mais de 9m de altura.” A ordem era imperativa: “Façam as malas e deixem o local. Preparem-se para a crise, não se arrisquem! Deixem a cidade, encontrem algum lugar para estar em segurança!” Algumas pessoas zombaram e disseram que não poderia ser tão ruim como estavam dizendo. Já fazia alguns anos que os “profetas” não advertiam sobre alguma devastação. Alguns não se mudaram, e os símbolos nas casas contam a história do que aconteceu. Em alguns casos, não restou nada nem ninguém para contar a história.

Qual é sua reação à profecia? Você acha que ela não se aplica a você? Não vai acontecer em seus dias? Você examina sua situação e coloca a casa em ordem, ou agenda um compromisso com “a feiticeira de En-Dor” para que ela lhe diga o que realmente vai acontecer?

Carl Henry Biloxi, EUA

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