sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mansidão - Resumo Semanal - 27/02/2010 a 27/02/2010

MANSIDÃO

por Emilson dos Reis

Entre as virtudes que o Espírito Santo faz brotar e crescer na vida de um filho de Deus encontra-se a mansidão. Em Gálatas 5:23, a expressão utilizada é praútes, a qual aparece onze vezes no Novo Testamento (Exemplos: 1Co 4:21; 2Co 10:1). Também foi traduzida como brandura (Gl 6:1) e cortesia (Tt 3:2). O termo manso é praús, empregado apenas quatro vezes (Mt 5:5; 11:29; 21:5 e 1Pe 3:4).2

No hebraico, a língua utilizada pelos escritores do Antigo Testamento, há três palavras relacionadas à mansidão: (1) anaw – aparece vinte vezes – e é traduzida por mansos (Sl 25:9; 37:11), humildes (Sl 76:9; 147:6) e pobres (Jó 24:4). (2) Anavah – apenas quatro vezes – significando gentileza, humildade (Pv 15:33; 18:12; 22:4) e mansidão (Sf 2:3). (3) Anvah – duas vezes – mansidão, suavidade e brandura (Sl 45:4; 18:35)3, sendo que a tradução Almeida Revista e Atualizada, 2ª edição, traz, respectivamente, verdade e clemência4).

Mansidão e humildade

No texto bíblico, algumas vezes a mansidão está vinculada à humildade, sendo, como já vimos, identificada com ela (Pv 15:33; 18:12; 22:4) ou colocada ao seu lado (Sl 25:9; Mt 11:29; Ef 4:2). Como tal, ela é um importante componente em nossas relações, quer com Deus, quer com os homens. Observe alguns pensamentos que tratam de humildade e orgulho e que, em poucas palavras, às vezes bem humoradas, nos ajudam a melhor compreender a questão:

* “Na próxima vez que formos tentados a nos tornar ‘inchados’ com nossa própria importância, vamos simplesmente olhar para o buraco de onde fomos arrancados. Isso acaba facilmente com nosso orgulho.” – Charles Swindoll
* “Um homem cheio de si é sempre vazio.” – Edward Abbey
* “O pavão de hoje é o espanador de amanhã.” – Autor desconhecido
* Ele era tão orgulhoso que mal podia esperar para levantar-se de manhã a fim olhar-se no espelho. – Adaptado de Jere D. Patzer
* “O orgulho não é grandeza e sim inchaço; e o que está inchado parece grande, mas não é saudável.” – Santo Agostinho
* “Não confunda humildade com pobreza, ignorância ou timidez. Estas podem favorecer àquela, mas não são idênticas. Pior que um rico orgulhoso, é um pobre orgulhoso. Pior que um doutor orgulhoso, é um ignorante orgulhoso. Pior que um sujeito extrovertido e carismático orgulhoso, é um tímido orgulhoso.” – Emilson dos Reis
* “O poder só sobe à cabeça quando encontra o local vazio.” – Ciro Pellicano
* “Tudo que tenho recebi de Deus; de que queres que me envaideça?” – Zálkind Piatigórsky
* “A perfeição é impossível sem humildade. ‘Por que haveria eu de lutar pela perfeição, se já sou suficientemente bom?'” – Leon Tolstoi

No trato com os homens, por um lado, a mansidão nos leva a reconhecer o valor que eles têm e, por isso, nos recusamos a nos considerar superiores. Por outro lado, essa mansidão não envolve autodepreciação, que é uma imitação barata dessa qualidade. Já em nosso relacionamento com Deus, ela nos leva a reconhecer que Ele é a grande fonte dessa graça, e que Jesus Cristo é seu supremo exemplo, como pode ser visto em Sua encarnação e em Sua maneira de tratar os homens.5 Ela ainda nos mantém humildes enquanto trabalhamos para Deus. Como disse um escritor cristão:

“Deus... faze-me ver que o rio do Teu Reino precisa correr livremente, sem que cada cristão precise construir uma represa com Teu nome, para que todos saibam: ‘Esta obra de Deus passou primeiro pelas minhas mãos!’.

Se algo de bom foi produzido por Deus, que diferença faz por quais mãos passou?...

A humildade se tornará nossa paixão quando percebermos que, quanto mais tirarmos nosso ego do caminho, mais a vida, o poder e os propósitos de Deus podem fluir através de nós. Quando isso ocorre, algo glorioso acontece: começamos a experimentar a qualidade de vida eterna sem a corrupção de nosso controle humano e das pequenas demandas de nosso ego.”6

Quando refletimos a respeito da mansidão, geralmente temos a ideia de uma virtude que se manifesta no relacionamento com nossos semelhantes. Todavia, nas Escrituras, mansidão é mais do que isso. É um componente indispensável também em nosso relacionamento com Deus (Sl 25:9; Sf 2:3; Tg 1:21). Analisando os diversos textos bíblicos que tratam da mansidão, bem como as narrativas que evidenciam essa virtude na vida dos personagens bíblicos, podemos dizer: Mansidão é uma atitude que envolve humildade, submissão e confiança. O manso é aquele que, reconhecendo sua pequenez e necessidade, se abandona aos cuidados de Deus e permite que Ele o guie como melhor Lhe parecer. Tendo aprendido a morrer para o eu e a confiar no Senhor, ele desfruta mais e mais do descanso e da paz que Deus prometeu para Seus filhos.

A mansidão é aprendida de Jesus

É interessante notar que, embora outras virtudes cristãs sejam apontadas nas Escrituras, também como atributos de Deus, o mesmo não ocorre com a mansidão e a humildade. Desse modo, encontramos declarações de que Deus é amor e de que Ele é longânimo, bondoso, benigno e fiel. Todavia, não é dito ser Ele manso ou humilde. Talvez, porque tais expressões impliquem em “necessidade e submissão” e, portanto, não sejam adequadas, de modo nenhum, para retratar aquele que de nada necessita e que a todos é superior. Entretanto, Cristo – que voluntariamente Se tornou um de nós, submetendo-Se ao Pai e dependendo de Sua ajuda – pode dizer “sou manso e humilde de coração”(Mt 11:29).

Dentre os muitos ensinos de Jesus, um dos mais conhecidos é: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve” (Mt 11:28-30). Esta passagem bíblica é conhecida como o convite de Jesus, mas, em verdade, Jesus está fazendo não apenas um, e sim três convites, o que pode ser visto pelo uso dos verbos no imperativo afirmativo. São eles: Vinde... tomai... e aprendei. Eles nos indicam três passos que precisamos dar e que nos mostram o que significa aceitar Cristo em nosso coração.

O primeiro convite é “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”. Com estas palavras Cristo Se dirige a todos os seres humanos, porque todos eles, quer saibam, quer não, estão cansados e oprimidos, e o fardo mais pesado que temos levado é o do pecado. Estamos cansados de lutar em nossas próprias forças contra nosso eu pecador, contra as atrações do mundo e contra Satanás; cansados de lutar contra vícios, maus hábitos e tentações demasiadamente fortes. “Vinde a Mim!” Podemos ir a Jesus através da oração, e assim depositar diante dEle todos os nossos fardos. Aprecio muito um conselho que o apóstolo Paulo deu aos cristãos de Filipos: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4:6). Não importa qual seja nosso problema, somos convidados a apresentá-lo ao Senhor. Em vez de ficar ansioso, ore!

O segundo convite é: “Tomai sobre vós o Meu jugo”. O jugo é um instrumento de madeira colocado sobre o pescoço dos animais para que possam realizar determinada tarefa. Em nosso país é mais conhecido como canga, e geralmente é colocado sobre o pescoço de dois bois em posição paralela, para que puxem um arado, uma carreta ou outra carga qualquer. Quando um animal coloca o pescoço debaixo de um jugo, torna-se submisso ao condutor ou carreiro. Daí em diante, é comandado e faz o que seu dominador deseja. Jesus nos oferece Seu jugo, que são Seus ensinos, Suas leis, enfim, Sua vontade para nossa vida. Quando colocamos o pescoço debaixo deste jugo, estamos submetendo nossa vontade à vontade de Deus; estamos entregando a Ele o comando de nossa vida, estamos aceitando o estilo de vida que Ele tem para nós. Deste modo, a expressão “tomai sobre vós o Meu jugo” significa “aceitem Minha vontade para sua vida”. Aceitar o jugo de Cristo equivale a fazer-Lhe uma entrega completa da vida.

O terceiro convite é: “Aprendei de Mim”. Com frequência, a Bíblia apresenta coisas da natureza para ilustrar verdades espirituais. O próprio Filho de Deus é comparado a animais. Assim, no evangelho de João, Ele é chamado de “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29), porque, apesar de inocente, Ele haveria de morrer sobre a cruz, como os inocentes cordeiros morriam sobre o altar. Já no Apocalipse Ele é retratado como “o Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5), porque, como o leão, lutou bravamente – isto Ele fez contra o pecado e as forças do mal – e saiu vitorioso.

Agora, neste texto do evangelho de Mateus, embora não seja mencionado o nome de um animal, a referência é feita ao boi, o animal que, naqueles dias e ainda hoje, é o que mais usa um jugo. Naqueles tempos, quando queriam treinar um boi novo para o serviço, eles o colocavam debaixo de um jugo e, ao seu lado, um boi mais velho e experiente. Durante dias e semanas, eles andavam juntos. O boi mais velho conhecia bem o boieiro e suas vontades, conhecia bem os caminhos, porque já havia passado por eles tantas vezes, e quando chegavam a um atoleiro ou a uma subida íngreme, era ele o que fazia mais força e arcava com o maior peso. Assim, dia a dia, o novilho ia aprendendo com o boi mais velho e era por ele ajudado.

Ao nos convidar “aprendei de Mim”, Jesus está dizendo: “Eu sou o boi mais velho e você é o boi novo; fique ao Meu lado e Me acompanhe. Eu conheço o Senhor e Sua vontade, Eu conheço o caminho, pois já vivi aqui na Terra e passei por lutas e aflições. Tenho todo o poder e vou ajudar você nos momentos difíceis” (Mt 11:27; Hb 4:14, 15; 2:17, 18).

Depois de irmos a Jesus e aceitarmos Sua vontade para nossa vida, é nosso privilégio desfrutar diariamente de Sua companhia e dEle aprender. Isso ocorre quando oramos, quando estudamos a Bíblia, quando participamos dos cultos. “... aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração”. O mundo presente pertence aos violentos e aos orgulhosos, mas Jesus nos convida a ser como Ele é: mansos e humildes. Se aceitarmos Seu convite e caminharmos continuamente com Ele, Jesus nos transformará, e nosso caráter será semelhante ao dEle. Portanto, a mansidão que Cristo deseja que aprendamos se encontra em um contexto de relacionamento com Deus, que envolve a humildade, o senso de nossa necessidade e a disposição de O buscarmos e em confiança nos submetermos a Ele. É somente atendendo a esses três convites que desfrutaremos de Seu descanso e gozaremos de Sua paz. Vamos aceitá-los?7

A mansidão é o melhor adorno

Em sua primeira carta, o apóstolo Pedro, entre outros assuntos, dedicou um parágrafo com instrução especialmente endereçada às mulheres (1Pe 3:1-6), a qual, todavia, pode ser de valor para todos. Ele está tratando de algo muito importante para as mulheres – a beleza – e a palavra chave que ele emprega é adorno (kosmos – de onde deriva a palavra “cosmético”). Já naqueles dias, havia uma tendência à supervalorização da aparência e do vestuário, uma preocupação exagerada com a beleza exterior – o que despendia muito trabalho, tempo e dinheiro.

A questão parece ser: qual é o melhor adorno? Em sua resposta, ele contrasta os diferentes adornos exteriores com um adorno interior. (1) O melhor adorno não está relacionado ao cabelo, nem aos penteados que se podem fazer, por mais caros, vistosos e apreciados que possam parecer. (2) O melhor adorno não são os brilhantes e chamativos adereços pendurados no corpo. (3) O melhor adorno não é o vestuário que cobre nosso corpo, por mais belo, luxuoso ou atual que seja (1Pe 3:3). (4) O melhor adorno, a verdadeira beleza, está no interior da pessoa: seu caráter, aquilo que ela realmente é, e que o apóstolo chama de “incorruptível trajo” (v. 4), porque todas as coisas anteriormente mencionadas são corruptíveis, fadadas a desaparecer (ver 1Pe 1:24; Pv 31:30); são de pouca duração, enquanto este, que ele recomenda, é permanente.

Este traje consiste em “um espírito manso e tranquilo”. Na avaliação de Deus, este é o melhor adorno, esta é a beleza que possui grande valor, a qual permanece. Isso não significa que não devamos nos preocupar com nossa aparência e vestuário. O condenável é o orgulho, a vaidade, a extravagância, a inversão de prioridades. Comentando este texto, Ellen White escreveu:

A mansidão é o adorno interior que Deus julga de grande preço. O apóstolo fala dela como sendo mais excelente e valiosa do que o ouro, ou as pérolas, ou vestidos preciosos. Enquanto o adorno exterior embeleza somente o corpo mortal, a virtude da mansidão adorna o coração e põe o homem finito em conexão com o Deus infinito. Este é o ornamento da própria escolha de Deus. Aquele que ornamentou os céus com as esferas de luz, prometeu que, pelo mesmo Espírito, ‘adornará os mansos com a salvação’ (Sl 149:4). Os anjos do Céu registrarão como mais bem adornados aqueles que se revestem do Senhor Jesus Cristo e andam com Ele em mansidão e humildade de espírito.8

Portanto, façamos da mansidão uma prioridade em nossa vida. Peçamos a Deus que no-la conceda, por meio de Seu Espírito, enquanto olharmos constantemente para Seu Filho, o Modelo a quem devemos imitar.

Emilson dos Reis atuou como pastor distrital em diversas igrejas no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Foi pastor e professor no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul e no Centro Universitário Adventista de São Paulo. É doutor em Teologia Pastoral e diretor da Faculdade Adventista de Teologia no UNASP, onde também leciona as disciplinas de Introdução Geral à Bíblia e Homilética. É autor dos livros: Introdução geral à Bíblia; Aprenda a liderar; Como preparar e apresentar sermões e O dom de profecia no púlpito.

Referências bibliográficas

2. Russell Norman Champlin e João Marques Bentes, eds., “Mansidão”, Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia, 6 vols., 3ª ed. (São Paulo: Candeia, 1995), 4:60.
3. Ibid. Ver também Leonard J. Coppes, “‘anâ”, Dicionario internacional de teologia do Antigo Testamento, org. R. Laird Harris, traduzido por Márcio Loureiro Redondo e outros (São Paulo: Vida Nova, 1998), 1143-1146.
4. Ver Derek Kidner, Salmos 1-72: Introdução e comentário, 2ª ed. (São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1981), 113, 192.
5. Ver Champlin, 4:60.
6. Gary L. Thomas, As virtudes cristãs (Rio de Janeiro: Textus, 2003), 71.
7. Emilson dos Reis, “O convite de Jesus”, Revista Adventista, Março de 1999, 8-10.
8. Ellen White, Santificação, 16.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mansidão - 26/02/2010 a 27/02/2010

Sexta, 26 de fevereiro

Opinião
Paz na humildade


Muitas vezes, hesitamos em pedir conselhos a outros. E se fôssemos fazê-lo, primeiro gostaríamos de saber qual é a experiência, antecedentes, crenças, etc. da pessoa. Por que, afinal de contas, será que ela sabe do que está falando? Será que ela já passou pelo que você está passando? Será que ela realmente entende você?

É difícil simplesmente crer e seguir, deixar de lado toda a nossa experiência de vida e pensar que outra pessoa possa nos guiar em meio a uma crise ou dificuldade. Além disso, imagine se a pessoa que está dando o conselho também dissesse: “Faça o que eu digo, e carregue o meu fardo.” Isso é pedir bastante, não é? Requer que você se humilhe e creia verdadeiramente que a pessoa que está dando o conselho é completamente digna de confiança, fiel e, o mais importante, tem em mente o melhor para você.

Nosso Salvador, Mestre, Amigo e Senhor Jesus Cristo nos diz em Mateus 11:29: “Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas” (NVI). No verso 30, Jesus prossegue, dizendo que Seu fardo é leve. Imagino que Jesus tenha acrescentado isso porque Ele conhece nosso coração. Ele sabe que nossa primeira reação seria: “Tomar Seu jugo? De maneira alguma! Já tenho o suficiente sobre meus ombros!”

Jesus sabe que nosso “fardo” não é nada em comparação com o “fardo” dEle como Criador e Mantenedor. Ele também sabe que, quando você aceita o jugo dEle, seu fardo fica mais leve. DEle podemos aprender como encontrar descanso para nossa alma sendo gentis e humildes, em vez de cheios de justiça própria e críticos dos outros.

Não encontramos verdadeira paz adquirindo posses, dinheiro ou poder pessoal. Há prova disso na vida das celebridades de Hollywood. O mundo pode tirar de nós coisas materiais tão rapidamente quanto nos dá. Nossa cobiça natural é autodestrutiva e só leva a mais dor e problemas. Jesus lidera pelo exemplo e nos mostra que somente nos humilhando é que podemos herdar o reino de Deus.

Jesus é nosso exemplo de vida. A paz que Ele nos dá é um dom. Não podemos conquistá-la por boas obras ou por uma robusta conta bancária. Tudo o que podemos fazer é nos humilhar, louvá-Lo e crescer no fruto da mansidão modelados por nosso Senhor e Salvador, Rei e Amigo. Só então encontraremos paz que durará para sempre e vida que é eterna.

Andrew Gregory Stoner

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mansidão - 25/02/2010 a 27/02/2010

Quinta, 25 de fevereiro

Aplicação
Uma vogal faz toda a diferença


Há um ditado em espanhol que diz o seguinte: “Manso, pero no menso” (manso, mas não tolo). Em espanhol, só uma vogal é que faz a diferença entre as duas palavras “manso” e “menso”. Contudo, na prática, há um abismo entre elas. Para muitos cristãos, o dom de Jesus de ser “manso e humilde de coração” (Mt 11:29, NVI) é um dos dons mais difíceis de se aceitar e exemplificar. Talvez a razão não seja a indisposição para tanto, mas a compreensão que se tem sobre o que a mansidão envolve.

O Dicionário Merriam-Webster define manso como “deficiente em espírito e coragem: submisso”; e “não... forte”. Essas definições são negativas. Fazem parecer que pessoas mansas são capachos silenciosos para ser pisados por pessoas fortes e competentes. E, se formos totalmente honestos, nenhum de nós conscienciosamente se apresentaria para essa posição de capacho.

Contudo, em 1 Pedro 3, Jesus diz que a mansidão é de grande valor para Deus. Portanto, é imperativo que a obtenhamos. Por meio do exemplo de Jesus, podemos aprender que a mansidão não é somente revelada nas coisas que fazemos, mas em como as fazemos. Nossa atitude determina se somos mansos ou tolos. Ser manso envolve ter capacidade para reagir com aspereza, mas escolher não fazê-lo. Isso só pode ser realizado ao se seguir o exemplo de mansidão de Jesus. Eis aqui algumas maneiras pelas quais podemos fazê-lo:

Submeter-nos totalmente a Deus (Jo 5:30).
Embora Jesus fosse um membro igual aos outros da Divindade, submeteu-Se completamente ao Pai e ao Espírito Santo. Quando enfrentamos uma situação difícil, nosso relacionamento com Deus desempenha um papel-chave em nossa maneira de reagir.

Colocar os outros antes de nós (Fp 2:5-7).
Jesus ofereceu tudo o que Ele era por nossa causa. Quando você vê outros passarem por uma situação desafiadora e tem os recursos para ajudá-los, então faça-o, mesmo que fazê-lo coloque você numa posição desconfortável.

Andar humildemente com Deus (Mq 6:8).
Quando seguimos os requisitos alistados em Miquéias 6:8, nos permitimos ser agentes de transformação na vida de outras pessoas.

Deus deseja que sejamos pacientes e humildes, contudo, sempre prontos a combater o bom combate da fé. Com base nos padrões do mundo, podemos parecer tolos. Contudo, o Espírito de Deus, vivendo em nós, contrabalança a situação e faz toda a diferença.

Mãos à Bíblia

4. Como você entende as promessas e recompensas mencionadas nos textos seguintes? Sl 22:26; Sl 25:9; Sl 37:11; Sl 147:6; Is 29:19; Mt 5:5


Gladys S. Kelley | Laurel, EUA

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mansidão - 24/02/2010 a 27/02/2010

Quarta, 24 de fevereiro

Evidência

Mansidão ou fraqueza


Mansidão não quer dizer fraqueza. Se quisesse dizer isso, seria impossível para um indivíduo forte herdar a Terra. À primeira vista, as pessoas da Bíblia que foram mansas pareciam ser submissas e ter se acovardado diante de uma autoridade. Porém, as aparências enganam. A mansidão está enraizada na lealdade a Deus somente e na obediência a Ele como nosso Juiz e Rei. Os cristãos sofrem provas e tribulação por causa de sua obediência. As pessoas mansas terão preocupações, mas se comunicarão com Deus e encontrarão conforto e força em Sua Palavra. A leitura da Bíblia e a oração as guiarão. Essas pessoas são capazes de herdar a Terra.

Uma definição de “manso” significa submisso. Traz a ideia de força sob controle. Abraão era manso. Se ele houvesse confiado em sua própria força, não teria considerado a ideia de sacrificar o filho, nem teria saído de casa para ir a um lugar desconhecido. Jó pode ter tido perguntas e dúvidas quando em tribulação, mas com mansidão ele foi capaz de dizer: “Louvado seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Se Jó houvesse confiado somente em sua força, teria amaldiçoado a Deus e morrido ali mesmo (Jó 2:9). A mansidão levou João a dizer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30, NVI). Não é isso que quer dizer mansidão? A força de Deus é perfeita, e Ele nos fortalecerá se permitirmos que o faça.

Pedro nos lembra que, como cristãos, somos “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9, NVI). Pessoas como Abraão e Paulo sabiam que pertenciam à realeza. Podiam se regozijar em seu status privilegiado. Antes haviam estado em trevas, mas depois de haverem se submetido em mansidão à vontade de Deus, vieram para a Sua luz. Tinham desejo pelo reino que lhes estava prometido.

Por isso, meu amigo, seja amansado!

Mãos à Bíblia


A mansidão será manifestada em nosso relacionamento com os outros. Você pode pensar que é manso, mas isso não significa necessariamente que você seja.

3. Como a mansidão deve ser revelada em nossa vida? Por que a mansidão é tão importante nessas situações?

a. Mt 5:39
b. Mt 18:21, 22
c. Gl 6:1
d. 2Tm 2:24, 25
e. Tt 3:2 f. Fp 2:2, 3

Samuel Pegus | Adelphi, EUA

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mansidão - 23/02/2010 a 27/02/2010

Terça, 23 de fevereiro
Testemunho
Mansidão: evidência inequívoca


“A mansidão é um fruto do Espírito, e uma evidência de que somos ramos do Deus vivo. A presença permanente da mansidão é uma evidência inequívoca de que somos ramos da Videira verdadeira e estamos dando muito fruto. É uma evidência de que estamos, pela fé, contemplando o Rei em Sua beleza e estamos sendo transformados à Sua semelhança. Onde existe a mansidão, as tendências naturais estão sob o controle do Espírito Santo. A mansidão não é uma espécie de covardia. É o espírito que Cristo manifestou quando sofria injúrias e suportava insultos e abusos. Ser manso não é desistir de nossos direitos; mas é a preservação do autocontrole sob a provocação para dar lugar à ira ou ao espírito de retaliação. A mansidão não permitirá que a paixão tome as rédeas.

“Quando Cristo foi acusado pelos sacerdotes e fariseus, preservou Seu autocontrole, mas decididamente tomou a posição de que as acusações deles eram inverídicas. Disse-lhes: ‘Quem de vós me convence de pecado?’ ‘Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se falei bem, por que Me feres?’ Ele sabia que Sua posição era correta. Quando Paulo e Silas foram espancados e lançados na prisão sem julgamento nem sentença, não abdicaram de seus direitos de ser tratados como cidadãos honestos. Quando houve um grande terremoto e os fundamentos da prisão foram abalados e as portas, abertas, e as cadeias de todos se soltaram, e os magistrados enviaram a notícia aos prisioneiros de que eles podiam partir em paz, Paulo fez um protesto e disse: ‘Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. ... Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade.’ Através do ato de Paulo e Silas o nome de Deus foi magnificado e as autoridades foram humilhadas. Era necessário que a honra de Deus fosse vindicada nessa ocasião” (Ellen G. White, Signs of the Times, 22 de agosto de 1895).

Mãos à Bíblia

Mansidão é o oposto do orgulho. Existe hoje muita ênfase na importância de ter autoestima. Quando a autoestima ultrapassa os limites e se torna orgulho? A mansidão é necessária para receber a Palavra de Deus. Quem não tem espírito humilde não pode receber a Palavra de Deus, porque existe um conflito de interesses. A mansidão é necessária para o testemunho eficaz. “Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” (1Pe 3:15, 16, NVI). Mansidão dá glória a Deus. Primeiro Pedro 3:4 diz: “Seja... o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.”

Lauren Halstrom | Saginaw, EUA

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mansidão - 22/02/2010 a 27/02/2010

Segunda, 22 de fevereiro

Exposição
Poder mantido sob controle


Compreendendo a mansidão (Mt 5:5; 11:29). Quando a maioria das pessoas ouve a palavra “manso”, faz a imagem mental do macarrão cozido. Um amigo meu brinca, dizendo: “Os mansos herdarão a Terra... se isso estiver bem para todas as outras pessoas.” Contudo, quando olhamos para a palavra grega traduzida como “manso” – praus –, vemos um significado realmente diferente. O primeiro significado descreve um equilíbrio entre extremos emocionais. Em outras palavras, a mansidão significaria um equilíbrio entre ira insuficiente e ira demasiada. Quando a Bíblia nos diz: “Quando vocês ficarem irados, não pequem!” (Ef 4:26, NVI), está dizendo que há uma forma justa e justificável de ira. Como cristãos, é apropriado que nos sintamos irados com a injustiça no mundo, mas estaríamos errados em reagir de maneira “esquentada” a uma desfeita pessoal a nós. O primeiro significado de mansidão marca esse equilíbrio entre extremos emocionais.

O segundo e mais profundo significado de mansidão é quando ela descreve a dinâmica de um cavalo ou boi se acalmando e aceitando um necessário grau de controle por parte de seu dono. É aqui que encontramos um animal forte, que bem poderia esmagar seu proprietário, permitindo-se ser conduzido, treinado e dirigido pela vontade do dono. Ao declarar que a mansidão é um indicativo da vida cheia do Espírito, a Bíblia mostra assim que o cristão tem força, mas submete essa força à vontade de Deus.

A aversão dos seres humanos à mansidão (1Co 2:14). A natureza pecaminosa levanta sua horrível cabeça na forma da vontade própria. A natureza carnal não se permite ser domada nem subjugada por nada nem ninguém. Foi no Jardim do Éden que Eva, ao ouvir a voz da serpente, duvidou de Deus e exerceu sua própria vontade contra a vontade dEle. Ao fazer isso, ela foi contra o espírito de mansidão. Não permaneceu submissa a Deus. A maioria das pessoas concordaria que, como seres humanos, temos muita dificuldade com a submissão. A origem do pecado nos mostra que Deus concedeu o dom da mansidão a fim de que os seres humanos permanecessem em Sua vontade.

Jesus diz: “Sejam como Eu” (Mt 11:29). Jesus, nosso exemplo perfeito, veio ao mundo para nos mostrar o caminho da salvação. Sua vida foi de inteira entrega a Seu Pai celestial e confiança nEle. A Bíblia nos conta como Ele frequentemente orava a noite toda para obter força a fim de cumprir Sua missão. Assim, Ele nos convida a considerar o Seu jugo. Na época dEle, o jugo ou canga não era algo que você comprava no Wal-Mart de Jerusalém, na seção de cangas. Ao contrário, a canga era algo feito sob medida, que um carpinteiro especializado teria de fazer segundo especificações precisas, a fim de acomodar os animais que a usariam para puxar uma carga pesada. A canga em si não era o fardo, mas sim um instrumento que tornava o fardo mais fácil de carregar. Assim, em essência, Jesus está dizendo: “Enquanto vocês estiverem carregando esse fardo, deixem-Me dar a vocês uma canga, ou jugo, para ajudá-los. E, a propósito, Meu jugo é fácil.” Jesus também expressou isso da seguinte forma: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33, NVI).

Jesus não só advoga a mansidão, mas a personifica. Em sua busca para salvar a humanidade, Ele exemplificou a única maneira pela qual é possível entrar num relacionamento correto com Deus e experimentar verdadeira alegria – pela mansa entrega, que proporciona felicidade sem fim. Jesus poderia ter facilmente usado Seu poder para dominar Seus inimigos. Contudo, manteve esse poder sob a vontade controladora de Deus o Pai. É um engano pensar que podemos verdadeiramente ser felizes fora da vontade de Deus. A verdadeira felicidade pode ser encontrada apenas na entrega.

“Em seu estado de inocência mantinha o homem feliz comunhão com... [Deus]. Depois de pecar, porém, já não podia encontrar alegria na santidade, e procurou esconder-se da presença de Deus. Tal é ainda hoje o estado do coração não convertido. ... Se lhe fosse permitido entrar no Céu, este nenhuma alegria lhe proporcionaria. O espírito de abnegado amor que ali reina... não encontraria eco em sua alma. Seus pensamentos, seus interesses, seus motivos seriam bem diferentes dos que animam os imaculados habitantes dali” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 17, 18).

Jesus exemplificou essa entrega e nos convida a segui-Lo em mansidão.

A promessa dos mansos (Gn 1:28; Sl 37:11; Mt 5:5; Gl 5:22, 23). Se você já ficou pensando por que os santos herdarão a Terra, não é o único. Nossos primeiro pais receberam de Deus a ordem de encher a Terra e sujeitá-la. O pecado mudou tudo isso. Contudo, também encontramos no Antigo Testamento um apelo aos seres humanos para que submetam novamente a vontade a Deus, baseados na seguinte promessa: “Mas os mansos herdarão a Terra e se deleitarão na abundância de paz” (Sl 37:11). A vida de Jesus na Terra nos mostrou o que é a verdadeira mansidão. Em Gálatas, a promessa de os mansos herdarem a Terra é renovada, de forma que agora, por meio do Espírito, podemos receber esse fruto.

Mãos à Bíblia

Abraão enfrentou uma crise ao decidir com seu sobrinho, Ló, como repartir a terra. Mas ele permitiu que Ló escolhesse primeiro. José foi vendido como escravo ao Egito por seus irmãos. Como a mansidão de José determinou sua maneira de tratar os irmãos? Davi foi ungido para ser rei de Israel e o rei Saul procurou matá-lo. Em duas ocasiões, Davi teve a oportunidade de matar Saul (1Sm 24:3-7; 26:7-12). Se Davi não fosse manso, qual poderia ter sido seu raciocínio para matar Saul? Em Números 12:3, Moisés é descrito como o homem mais manso de seu tempo. Mas quando Israel adorou o bezerro de ouro, sua ira se acendeu e ele tomou o bezerro, queimou-o, reduziu-o a pó, espalhou as cinzas sobre a água e a deu para que os filhos de Israel bebessem (Êx 32:19, 20). Evidentemente, Jesus é o maior modelo de mansidão (Mt 11:29). Quais são alguns dos exemplos de Sua mansidão? Mas encontramos exemplos de Jesus fazendo coisas que não parecem ser mansas, como quando Ele expulsou os cambistas do templo. Como esses exemplos nos ajudam a entender que a mansidão pode se manifestar de maneira muito corajosa?

Kendall Turcios | Houston, EUA

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mansidão - 21/02/2010 a 27/02/2010

MANSIDÃO


“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra” (Mt 5:5).

Prévia da semana:
Quando os cristãos são confrontados com discussões ou provocações e respondem com mansidão, estão se comportando de maneira idêntica à de Cristo. Mansidão não é covardia. É a expressão da confiança no estilo de vida que prepara para o Céu. Tem o poder de abrandar a hostilidade e criar paz e harmonia. É um antídoto para o egoísmo.

Leitura adicional:
O Maior Discurso de Cristo, p. 41-103

Domingo, 21 de fevereiro

Introdução
O que eles veem em você?


Um sábado após a igreja, um grupo de adventistas do sétimo dia a caminho de casa encontrou uma batida policial numa rua em Porto Príncipe, no Haiti. Quando os adventistas se aproximaram dos policiais, um deles disse que não havia necessidade de revistar esse grupo porque eles estavam usando roupas decentes e tinham Bíblias nas mãos. Com gratidão, os adventistas continuaram seu caminho.

Quando eu estava saindo do trabalho certa tarde, uma mulher parada num sinal abriu a porta do banco do passageiro. Ela não estava se sentindo bem, e estava começando a vomitar. Já que eu estava perto, corri para ajudá-la. Enquanto me aproximava, ouvi pessoas dizerem que ela estava grávida e não havia comido bem durante o dia. Fiquei surpreso ao ver como as outras pessoas do carro ficaram tão gratas por minha pequena ajuda. Foi só depois que notei que eu estava usando uniforme médico.

Pensando naqueles poucos segundos no sinal vermelho, qualquer pessoa que parasse para ajudar poderia estar inclinada a buscar louvor e reconhecimento. Contudo, o único louvor necessário foi o olhar que me deu a passageira que estava precisando de ajuda.

O que o mundo pensa quando vê você? Como as pessoas classificam você? Como alguém que dá frutos cristãos ou como uma árvore estéril? Prestar um simples ato de serviço, quando você sabe que colherá pouco ou nenhum elogio, ajuda o mundo a ver numa pessoa o fruto da mansidão e vai diferenciar você de quase qualquer outra pessoa. Como Jesus disse: “Toda árvore é reconhecida por seus frutos” (Lc 6:44, NVI). Que frutos você está produzindo hoje?

A lição desta semana nos ajudará a compreender melhor o fruto da mansidão e como cultivá-lo.

Mãos à Bíblia

1. “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11:29). O que Jesus está nos dizendo nesse verso? Como a mansidão e humildade de coração nos trazem descanso?

Mansidão é a renúncia absoluta à batalha pelas nossas opiniões e a crença de que Deus lutará em nosso favor. A mansidão é o oposto da agressividade e do egoísmo. Tem origem na confiança na bondade e controle de Deus sobre a situação. A pessoa mansa não está preocupada com o eu (veja Lc 22:42) e essa é uma atitude-chave para a promessa de encontrar descanso.

2. Como Paulo descreve a mansidão? Rm 12:3

Francia Bissereth | Hyattsville, EUA

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