sábado, 26 de março de 2011

Sociedade com Jesus - Resumo Semanal - 26/03/2011 a 26/03/2011

SOCIEDADE COM JESUS
Resumo Semanal - 20/03/2011 a 26/03/2011


Noel José Dias da Costa

Objetivo deste estudo:
Compreender que a confiança em Deus é fonte de saúde e nos prepara a fim de vivermos em equilíbrio em nossa comunidade, atuando de forma cooperativa e construtiva.



Verdade central:
A confiança em Deus produz esperança, essencial para nossa saúde mental e física. A comunhão com Jesus produz um caráter justo e amoroso, capaz de se refletir nos relacionamentos, elevando-nos espiritualmente ao ponto de imitá-Lo na busca de servir a Deus e ao próximo.



Introdução

A sociedade pós-moderna, marcada de um lado pelo extremo relativismo, e de outro pelo endeusamento no ter, como pré-requisito para não correr o risco da exclusão, não tem preenchido o vazio existencial do ser humano. O sofrimento humano tem crescido, desafiando os cientistas preocupados em auxiliar o homem a encontrar o sentido da vida. Os estudos mais consistentes sobre espiritualidade e saúde mental mostram que a fé religiosa é fundamental para mudar esse quadro. Ela proporciona esperança, confiança e sentido à vida das pessoas, e as torna mais confiantes em Deus, cooperativas e perdoadoras.



Este estudo apresenta ingredientes essenciais para o desenvolvimento espiritual e da saúde mental: oração, estudo da Bíblia, adoração, prática do perdão, serviço aos outros, esperança e confiança em Deus.



I. Jesus e a oração

Por que Jesus orava? Ele não veio como Deus ao nosso mundo, com o poder infinito em Suas mãos? De fato, Ele veio ao mundo como ser humano, mas não deixou de ser Deus. Entretanto, para cumprir Sua missão de salvar-nos, Ele deveria usar apenas os recursos que também temos à nossa disposição. Assim, em nenhum momento Ele usou Seu poder divino em benefício próprio. Ele orava constantemente por Si e pelos que veio salvar:



Como alguém identificado conosco, participante de nossas necessidades e fraquezas, dependia inteiramente de Deus, e no lugar oculto de oração buscava força divina, a fim de poder sair fortalecido para o dever e provação (Refletindo a Cristo, [MM 1986], p. 110).



A oração é um importante recurso terapêutico, utilizado inclusive por vários médicos. R. C. Byrd acompanhou por dez meses 393 pacientes admitidos em unidade coronariana, dividindo-os em dois grupos. Os nomes dos pacientes de um dos grupos foram fornecidos a participantes de um grupo que se reunia sistematicamente para interceder por eles através da oração. Em síntese, um grupo de cristãos fora do hospital orou em favor das pessoas de um dos grupos. Os que receberam oração apresentaram menos edema pulmonar, foram entubados com menor frequência, necessitaram de menos antibióticos (NETO, 2010).



Para refletir:
Qual é a quantidade e a qualidade do tempo que você dedica à oração e ao estudo da Bíblia?



II. A importância da comunidade religiosa

Jesus frequentava a sinagoga regularmente (Lc 4:16). Esse exemplo revela a importância da comunidade religiosa para a vida espiritual. Na Bíblia, o povo de Deus sempre é retratado como uma comunidade de pessoas que juntas adoram a Deus, se apoiam e auxiliam mutuamente. O corpo humano é a ilustração usada por Paulo para enfatizar a interdependência e a cooperação dos membros da Igreja (1Co 12:12-31). Como num sistema orgânico, todos temos igual importância no crescimento da Igreja.



Vários benefícios são apresentados cientificamente como derivados de pertencer a uma comunidade religiosa e praticar seus ensinos. Em um trabalho de revisão (NETO, 2010) foi constatado que participar de um grupo religioso pode trazer consequências psicossociais saudáveis, podendo atuar de várias maneiras:



- Favorece a adesão a programas promotores de saúde;
- Promove apoio em momentos de solidão, depressão e morte de alguém próximo;
- O processamento cognitivo e crenças influenciam na maneira de lidar com o estresse;
- A experiência religiosa e o companheirismo servem para bloquear ou inibir o impacto de emoções negativas como a ansiedade, talvez por vias psiconeuroendocrinológicas.



Estudos realizados com frequentadores de clubes onde também há o apoio social não apresentaram os mesmos resultados, demonstrando que a comunidade religiosa oferece a seus membros algo mais do que simplesmente o apoio social.



A convivência com outras pessoas implica em divergências e conflitos, em diferentes escalas. Em si mesmos, eles não são bons nem ruins, mas podem constituir-se em boa oportunidade de crescimento pessoal e coletivo, se Jesus for colocado em primeiro lugar na vida. Ele disse: “... se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará” (Mt 6:14). O perdão deve estar presente em nossas relações como uma dádiva recebida de Deus para ser repartida aos nossos ofensores, pois, como pecadores, somos devedores desse dom.



O perdão reduz a depressão e a ansiedade, aumenta a autoestima e o bem-estar emocional geral. Guardar rancor, ao contrário, só aumenta o sofrimento e debilita a saúde mental e física. Por isso, Deus nos diz através de Paulo: “Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3:13).



Para refletir:
Como é seu relacionamento com a Igreja local? Você é apenas um frequentador ou “membro do corpo de Cristo”? Explique sua resposta.



III. Serviço

Uma das formas de desenvolver o bem-estar integral é o serviço em favor dos outros. Gestos dessa natureza elevam a autoestima, dão um sentido real à vida e aumentam o senso de dignidade. É impossível ter uma experiência real com Cristo e não sentir o impulso que Ele implanta no coração do salvo para fazer o bem aos outros. As boas obras são o resultado natural da salvação, não um meio de obtê-la (Ef 2:8-9). Mas elas sempre serão o fruto espontâneo da presença de Jesus na vida. É um ato de gratidão que nos faz desviar o foco de nossa esfera de vida, ou problemas, para aqueles necessitados que nos rodeiam. Muitos que enfrentam problemas emocionais conseguem reduzi-los ou superá-los pela simples dedicação de algum tempo em favor de outras pessoas.



Jesus disse que o bem que fazemos a outros, é a Ele que fazemos (Mt 25:40). Deveríamos ter uma disposição constante de repartir com o próximo as bênçãos que recebemos de Deus, como gesto de adoração e gratidão a Ele. Ellen G. White afirma:



“Aquele que se deixar atrair para fora do próprio eu, e que, à semelhança de seu Senhor, se identificar com a humanidade sofredora será abrandado e aperfeiçoado pela prática da simpatia para com os outros. A cortesia, a paciência e a amabilidade caracterizarão essa pessoa, e tornarão sua presença uma contínua alegria e bênção. Seu semblante resplandecerá com o brilho da verdadeira beneficência” (Nos Lugares Celestiais, [MM 1968], p. 325).



IV. Esperança e confiança em Deus

A lição conclui com o apelo para que nossa confiança em Deus seja fortalecida com a lembrança de Seus feitos e a certeza do cumprimento de Suas promessas. Essa atitude aumentará nossa fé e proporcionará saúde mental e física.



A importância da esperança para a saúde foi demonstrada em um estudo longitudinal realizado pelo Departamento Nacional de Saúde dos Estados Unidos (US Nacional Health), que avaliou 2.832 pessoas por mais de 12 anos. Demonstrou-se que os participantes sem esperança desenvolveram um risco aumentado de contrair uma enfermidade fatal do coração em relação aos que tinham mais esperança (ANDA et al, 1993). Na Finlândia realizou-se também um estudo com 2.428 homens, por seis anos, e encontrou-se um número muitíssimo maior de mortalidade por câncer entre os que tinham menos esperança (EVERSON et al, 1996).



Por isso, no momento de sua provação o profeta Jeremias afirmou: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” Ele buscou algo que alimentasse a possibilidade de ver dias melhores. E então concluiu: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim, renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade” (Lm 3:21-22).



Podemos esperar no Senhor (Sl 31:24) e receber dEle grandes bênçãos. Mas precisamos confiar nEle, a despeito das adversidades, ou do que, humanamente, elas apresentam. Deus sempre estará no comando do Universo e, se permitirmos, Ele conduzirá nossa vida pelos melhores caminhos. Precisamos de fé e de uma entrega incondicional como experimentaram Abraão, José, Daniel, Jó e Jesus (Mt 26:36-44). O exemplo de nosso Salvador deve ser um incentivo a sermos fiéis a Deus sempre, não importando o que acontecer.



Para refletir:
Como podemos aprender a confiar em Deus quando as coisas não vão bem como desejamos e as orações parecem não ser atendidas como esperamos?



Conclusão

A vida do cristão é de constante aprendizado, que se consolida no relacionamento com Jesus pela oração e estudo da Palavra de Deus. Precisamos dedicar tempo para isso e, tanto quanto possível, junto à natureza. Mas, na proporção em que recebemos Suas bênçãos, devemos reparti-las com nossos semelhantes, atendendo suas necessidades. Assim, permanecendo nEle, cresceremos em fé, aprendendo a viver em comunidade, como membros atuantes do corpo de Cristo, aguardando e apressando Sua vinda e para esse evento preparando-nos cada dia.



Noel José Dias da Costa é psicólogo e pastor, mestre e doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Teologia pelo SALT-UNASP-EC. Atua como professor, psicólogo e auxiliar da Associação Ministerial no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP-SP). É casado com a pedagoga Erenita M. S. da Costa, e pai de Tiago e Ana Cristina.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 25/03/2011 a 26/03/2011

Sexta, 25 de março

Opinião

Poder de escolha


Desde o momento em que acordamos até nos deitarmos para dormir, estamos constantemente fazendo escolhas. A liberdade de escolha é um dos maiores presentes que Deus nos deu. Ele nunca nos forçará a fazer nada contra nossa vontade, não importa quais possam ser as consequências. A sociedade com Jesus é uma escolha que cada um de nós precisa fazer, a despeito da área em que estejamos tentando ter sucesso.

O Salmo 31:24 é uma promessa que vem com duas condições. Primeira: seja forte; segunda: espere no Senhor. Como resultado, Ele vai revigorar seu coração.

Na Terra, Jesus continuamente Se submeteu à vontade de Seu Pai, quer estivesse experimentando angústia emocional ou não. Em oração, Ele contava a Seu Pai tudo o que O estava perturbando. Se Jesus, que é perfeito, não conseguia vencer Suas provas sem orar, quanto mais nós, pecadores!

Deus nos encoraja a pedir tudo o que precisamos, e nos será dado (Mt 7:7). “A condição sob que vos deveis apresentar a Deus, não é que haveis de ser santos, mas que desejais que Ele vos limpe de todo pecado e vos purifique de toda iniquidade. O argumento que podemos alegar agora e sempre é nossa grande necessidade, nossa condição de completa impotência, o que O torna, a Ele e a Seu poder redentor, uma necessidade” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 131).

Pelo fato de estarmos constantemente lutando contra nossos instintos pecaminosos, precisamos nos consagrar a Deus e pedir que o Espírito Santo controle nossos pensamentos e atos. Até mesmo antes de você se levantar da cama, peça a armadura de Deus (Ef 6:10-17). Com isso, “O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se” (Ex 14:14).

Mãos à obra

1. Estude cuidadosamente pelo menos um exemplo de cooperação na natureza (por exemplo, das algas e fungos para formar líquens; das borboletas e abelhas com as flores para a polinização), para conhecer os benefícios desses relacionamentos. Compare o que você aprendeu através de suas observações com a sociedade entre você e Deus.

2. Faça uma paráfrase do Salmo 121:1, 2.

Sarah Venditti – Carleton Place, Canadá

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 24/03/2011 a 26/03/2011

Quinta, 24 de março

Aplicação
Unidade mental com Cristo


Quando Cristo viveu na Terra, Satanás O tentou a questionar aquilo que Ele sabia ser a verdade sobre Deus. Mas Jesus não caiu nas ciladas do diabo. O capítulo 4 de Mateus nos conta a história da tentação de Jesus no deserto. O diabo veio a Cristo quando Ele estava em Seu ponto mais fraco, pois fazia 40 dias que Ele não comia. Satanás tirou vantagem da fraqueza de Cristo, desejando travar uma guerra tanto psicológica quanto espiritual. Felizmente, Cristo conhecia bem as Escrituras, portanto Ele sabia quem era e qual a Sua missão. Além disso, havia acabado de ser batizado e de ter ouvido a voz de Seu Pai dizendo: “Este é o meu Filho amado em quem Me agrado. Ouçam-no!” (Mt 17:5). As astutas palavras de Satanás tinham o objetivo de fazer com que Cristo duvidasse de Sua missão.

Muitas vezes, o diabo vem a nós quando estamos mais fracos. Depois, ele faz com que duvidemos de quem somos e de para onde estamos indo. O fato é que muitas vezes caímos na armadilha, nos estressamos e desperdiçamos emoções, mesmo depois de Deus nos ter falado e nos dado um propósito. Cristo não considerou a angústia mental como qualquer coisa, portanto nós também não devemos fazê-lo.

Para nos ajudar a alcançar a unidade mental com Cristo, Ele nos dá alguns conselhos a seguir (1Pe 2:21):

Ore (1Ts 5:17). Você passa a conhecer as pessoas passando tempo com elas. Se esperamos conhecer a Deus e Seu plano para nós, precisamos passar tempo com Ele.

Guarde sua mente (Fp 4:8). Se nos enchermos de lixo, nossa mente não será capaz de reconhecer a voz de nosso Pai.

Coloque em prática o que você aprender sobre o ser um filho de Deus (Fp 4:9). Fazê-lo assegura a paz. Também faz com que outras pessoas saibam de que lado você está! Aprenda a perdoar a outros e a servir aqueles que estão necessitados em sua comunidade.

Estude as Escrituras (Sl 119:11). Cristo estava armado com a Palavra de Seu Pai, de forma que, toda vez que o diabo tentou apanhá-Lo, Ele estava pronto.

Mãos à Bíblia

5. Que motivos temos para esperar no Senhor? Sl 31:24

6. Que lição podemos aprender da confiança de Jesus no Pai, mesmo em ocasiões terríveis? Mt 26:36-44

Samantha Shyam – Silver Spring, EUA
Sharon Delgado – Winnipeg, Canadá

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 23/03/2011 a 26/03/2011

Quarta, 23 de março

Evidência
Não dá para viver sem ele

O princípio de um relacionamento com Jesus não é diferente do de nenhum outro relacionamento baseado no amor. Sempre tem a ver com duas pessoas que estão empenhadas em conhecer uma à outra. Com Jesus, isso pode ser algo ainda mais desafiador. Talvez seja com relação a isso que Isaías adverte: “‘Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor.” (Isa 55:8). O irônico é que, pelo fato de Deus ser sábio, o primeiro passo para conhecê-Lo começa com a fé em tudo o que Ele é e em tudo o que Ele pode fazer por nós ao entrarmos em sociedade com Ele (Hb 11:3).

A princípio, a sociedade com Jesus pode ser preocupante. Os discípulos deixaram sua família e seu trabalho para seguir a Jesus, sem qualquer certeza do que seria o futuro. Para muitos isso não fazia sentido. Os fundadores de nossa igreja lutaram com a aparente futilidade de sua sociedade com Jesus, quando Ele não veio em 22 de outubro de 1844. O começo de todos os relacionamentos geralmente é tenso até que comecemos a ver as coisas da maneira em que a outra pessoa as vê. Talvez essa seja a razão por que Paulo nos encoraja a ter a mesma atitude que houve em Cristo (Fp 2:5-8). Quando Jesus esteve na Terra, procurou conhecer e amar Seu Pai, em Quem confiava absolutamente, e depois procurou fazer o que Seu Pai faria, ou dizer o que Seu Pai diria.

O mesmo se aplica a nós. Não temos que ficar procurando descobrir como fazer as coisas, mas sim conhecer a Jesus como Alguém em quem podemos confiar. Essa sociedade é perfeita para a saúde mental, porque nosso comportamento não tem a ver com fazer as coisas certas o tempo todo, mas com deixar que Jesus Se revele a nós. Tem também a ver com deixá-Lo nos conservar em perfeita paz, porque nossa mente está firme nEle (Is 26:3).

Mãos à Bíblia

4. Qual será o critério com que os filhos de Deus serão julgados? O que isso significa? Mt 25:34-46; Ef 2:8, 9

Existe grande bênção emocional e espiritual para os que, por gratidão a Deus pela salvação assegurada em Jesus, se doam aos outros. Muitos que enfrentam problemas emocionais poderiam se sentir muito melhor caso dirigissem os pensamentos para fora de si mesmos.

Ninnera Channer – Berrien Springs, EUA

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terça-feira, 22 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 22/03/2011 a 26/03/2011

Terça, 22 de março

Testemunho
A boa disciplina


‘Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.’ João 14:27. Essa paz não é qualquer coisa que Ele dê à parte de Si mesmo. Ela está em Cristo, e só a podemos receber recebendo a Cristo” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 247).

“Cumpre-vos sujeitar à vontade de Jesus Cristo; e, quando assim fizerdes, Deus tomará imediatamente posse, operando em vós o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade. Toda a vossa natureza será então submetida ao domínio do Espírito de Cristo; e os vossos próprios pensamentos a Ele estarão sujeitos” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 152).

“Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza e o semblante reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder que olho algum pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 173).

“Em sua própria força o homem não consegue dominar o seu espírito. Mas, por meio de Cristo, ele pode adquirir domínio próprio. Em Sua força ele poderá manter seus pensamentos e palavras em sujeição à vontade de Deus. A religião de Cristo mantém as emoções sob o controle da razão, e disciplina a língua. Sob sua influência o temperamento precipitado é subjugado, e o coração se enche de paciência e mansidão” (Ellen G. White, Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 285).

Mãos à Bíblia

3. Que mensagem poderosa Jesus nos dá em Mateus 6:14, 15? Que consequências eternas são descritas em suas palavras?

Jesus ensinou Seus discípulos a orar: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (v. 12). Então, Ele insistiu (v. 14, 15) que, se não estivermos dispostos a perdoar, Deus não nos perdoará. O perdão é fundamental para reparar e manter boas relações. O Senhor sabe como é doloroso o peso do pecado e como esse fardo deve ser deixado por meio do perdão que obtemos de Deus e que também concedemos aos outros.

Richard e Florence Brake – Ottawa, Canadá

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 21/03/2011 a 26/03/2011

Segunda, 21 de março

Exposição
Reprograme-se

Lições de meu laptop (Lc 4:14-18). Meu laptop, que uso muito como pastor, estava muito lento, e por isso o levei a uma loja de reparos para que ele fosse reprogramado. Enquanto estava lá, descobri que já várias maneiras de reprogramação. Você pode utilizar um CD de recuperação, que aparentemente apaga tudo e restaura seu computador à situação em que ele saiu da caixa. Você também pode tentar limpar o computador, deletando: (a) cookies – pequenos trechos de informação que são armazenados no computador enquanto navega na internet, (b) arquivos temporários salvos da Internet e (c) arquivos que ocupam muita memória, como imagens e vídeos. Um bom antivírus também pode remover qualquer shareware ou malware (programas prejudiciais instalados no computador sem que o proprietário o saiba).

Reprogramação divina (Mc 1:21-35; 2Co 5:17). Aquilo que ocorre no mundo da informática também se aplica a nossa vida emocional. Também fomos afetados por eventos que deixaram cicatrizes internas e precisamos liberar algumas das recordações que estão tomando muito espaço. Para algum dia sermos restaurados ao que devíamos ser, precisamos da reprogramação divina, através de um relacionamento de amor com Jesus. Leia 2 Coríntios 5:17.

O ingrediente secreto (Mt 6:14-18; Mc 1:21-35; Lc 4:16-22). Nunca ninguém vai me confundir com um grande chef, e não posso me gabar de ter receitas incríveis. Mas sei uma coisinha ou outra sobre fazer experiências na cozinha, e minha família está viva para contar isso! Já vi o acréscimo de um único ingrediente transformar inteiramente uma receita velha e cansada. Alguns ingredientes, acrescentados mesmo em pequena medida, podem mudar tanto o sabor de um prato que ele passa a ser considerado totalmente novo. Alguns cozinheiros o chamam de ingrediente “secreto”. Felizmente, para os cristãos, esse ingrediente não é secreto. Paulo não está dizendo aos cristãos de Corinto que no momento em que você vem a Cristo tudo em sua vida passa a ser completamente diferente. Ele estava dizendo que, quando Jesus é acrescentado àquela velha receita de sua vida, esta vida se torna nova, porque há um ingrediente novo.

Suma! (Sl 31:24; Mt 26:36–44; Lc 9:23, 24). Assim como um novo ingrediente afeta a receita toda, entrar numa sociedade com Jesus mexe com todas as áreas de sua vida – espiritual, social, física e mental. O principal desafio, entretanto, está em nós e em quanto estamos dispostos a permitir que Ele assuma o controle completo. “‘Se alguém quiser acompanhar-Me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa, este a salvará’” (Lc 9:23, 24).

“Como um computador, nosso cérebro registra as experiências que temos na vida. Os bebês recém-nascidos vêm ao mundo com um registro limpo. O único mundo que eles conhecem é o que eles podem ver, ouvir, sentir, mastigar e cheirar. Nada foi programado em seu computador. Eles não têm vocabulário e, portanto, não têm meios de se comunicar com os que estão encarregados de cuidar deles. Durante os primeiros anos de formação, eles aprendem a viver independentemente de Deus e, nos anos posteriores, quando eles vêm a Cristo, sua mente ainda está programada para viver independentemente de Deus.”*

Aprendendo a depender (Sl 31:24; Mt 26:36-44; Jo 15:4, 5). A parte difícil é ir contra o que os programas de televisão e os livros de autoajuda promovem – que você pode ter inteireza mental por si mesmo. Isso reforça falsamente nossa independência; daí a necessidade de reprogramarmos nossa mente. Jesus talvez não instale dentro de nós um CD de recuperação do HD, nem delete nossos velhos padrões mentais, mas Ele nos dá Sua presença, e nossa dependência dEle nos capacita a experimentar a saúde mental máxima. “Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em Mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; pois sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:4, 5). “Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. ... A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69, 70). Com Jesus, não apenas nos é suprido poder para experimentar a saúde mental, mas Ele nos deu o exemplo de sua vida na Terra.

* Neil Anderson and Robert Saucy, The Common Made Holy (Eugene, Ore.: Harvest House Publishers, 1997), p. 150, 151.


Pense nisto


1. Que questões importantes em sua vida você deixou de pedir a Deus que assumisse o controle?
2. Tente identificar as barreiras que impedem você de confiar inteiramente em Jesus.
3. Quão importante é estar focado em Jesus?
4. Estar com a mente muito concentrada nas coisas do Céu pode impedir você de ter alguma utilidade aqui na Terra?
5. Por que a tranquilidade mental é possível neste mundo de tumulto, egoísmo e terror?

Mãos à Bíblia

Jesus ia regularmente à sinagoga aos sábados (Lc 4:16). Seu exemplo deve nos mostrar a importância de adorar a Deus em comunidade para reprogramarmos nossa mente para o bem.

2. Qual é nosso papel e lugar na comunidade mais ampla da igreja? 1Co 12:12-31; Ef 4:15, 16

O envolvimento em uma igreja é grande fonte de bênção. Esse ambiente pode ser terapêutico para as emoções e para o corpo. É verdade que, às vezes, surgem problemas na comunidade e alguns guardam ira e amargura. Mas, frequentemente, os que trabalham seus problemas podem encontrar apoio, companheirismo e encorajamento que não teriam em outro lugar. Pense no que a igreja poderia ser se cada membro tivesse no coração estas palavras de Paulo: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” (Gl 6:2).

Patrick E. Jacques – Ajax, Canadá

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domingo, 20 de março de 2011

Sociedade com Jesus - 20/03/2011 a 26/03/2011

SOCIEDADE COM JESUS


“Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em Mim” (Jo 15:4).

Prévia da semana: Jesus nos convida a termos uma ligação viva com Ele.

Leitura adicional: Mc 1:21-35; Lc 4:31-42; Mt 6:14, 15; 25:34-46; 26:36-44; Sl 31:24. Caminho a Cristo, p. 67-76. Morris Venden, Como Tornar Real o Cristianismo (Tatuí, CPB, 1993), p. 80-99.

Domingo, 20 de março

Introdução
Conectados e direcionados


Pareceria lógico imaginar que, antes de Adão e Eva serem afetados pelo pecado, tinham perfeita saúde, inclusive boa saúde física e mental, bom companheirismo humano, uma relação desimpedida com Deus, segurança, alimento e água puros. Além do mais, estavam rodeados de beleza.

Como é a lista de coisas que Deus proveu para nós? Ele nos deu o maior presente: Ele mesmo, na forma do Espírito Santo. Deus nos deu Seu único Filho, Jesus Cristo, para que Ele possa viver em nós através do Espírito Santo, e nos ensine, guie e capacite a vencer qualquer obstáculo que se interponha em nosso caminho. Além disso, Deus nos deu os talentos e dons de que precisamos, a fim de sermos bem-sucedidos. Mesmo em nossos momentos de maior fraqueza, quando pensamos que não há saída, Deus está atuando poderosamente para nos ajudar. Sua graça está sempre à nossa disposição, especialmente nas horas de nossa maior necessidade. Conectados a Ele, temos direção na vida. Não precisamos nos estressar, porque Deus tem uma solução nossos problemas mesmo antes de irmos a Ele em busca de ajuda.

Muitas vezes temos problemas para compreender nossa sociedade com Deus e aplicar esse relacionamento à vida diária. Alguns de nós queremos estar sempre no controle de tudo. Temos a tendência de correr à frente de Deus e fazer muitas coisas por nossa própria conta. Por outro lado, alguns de nós acreditamos que somos incompetentes e não podemos fazer nada. Precisamos perguntar a nós mesmos: “Que papel desempenho em minha sociedade com Deus? O que Ele espera de mim? Qual é o papel dEle?” O ponto de equilíbrio está na resposta a essas perguntas: Qual é a minha responsabilidade e qual a de Deus?

Nesta semana começaremos a aprender como morrer para nossos desejos egoístas e nos rendermos à vontade de Deus. Também aprenderemos algo sobre aceitar Seu chamado em nossa vida, vencer os desafios que estão diante de nós e cumprir nosso destino. Ao estudar a lição, lembre-se de não se estressar em relação a um problema, porque Deus já o resolveu!

Mãos à Bíblia

1. Descreva os hábitos de oração de Jesus. Que lições você pode aprender desses hábitos? Mc 1:21-35; Lc 4:31-42

Sharon Ennis – Toronto, Canadá

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