sábado, 9 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - Resumo Semanal - 09/05/2009 a 09/05/2009

A JORNADA CRISTÃ "PECADO"
Resumo Semanal - 03/05/2009 a 09/05/2009


Pastor José Orlando Silva
Mestre em Teologia Sistemática
Boa Viagem - Recife
Associação Pernambucana

I. Introdução


Para o crente, nenhuma doutrina há mais importante que a do pecado. As doutrinas fundamentais do cristianismo se relacionam intimamente; esta é uma daquelas cujo conhecimento se impõe como grande necessidade. É importante possuirmos boa compreensão sobre a doutrina do pecado, pois ela derrama luz sobre todas as demais.

“A ideia que temos do pecado determina, mais ou menos, nossa ideia de salvação. Errar, portanto, quanto à compreensão da doutrina do pecado é errar também na da salvação. Um exemplo: Pessoas há que julgam que o pecado seja devido ao meio em que o ser humano vive; logo, melhorando o meio, o pecado desaparece. Se assim fosse, os homens não necessitariam de um salvador, mas de um benfeitor. Neste caso, dinheiro e boa vontade poderiam salvar a humanidade. Sabemos, porém, que não é assim porque, infelizmente, os ricos não são, em geral, os santos da Terra. Outros há que julgam que o pecado é oriundo da ignorância. Os homens pecam, dizem, porque não conhecem coisa melhor. Ora, se assim fosse, a educação seria a salvação da raça; o combate ao analfabetismo seria a melhor pregação do evangelho, e naturalmente os mais instruídos e mais cultos seriam os mais santos. Os que pensam assim estão longe da verdade.”1

O pecado traz funestas consequências não é devido ao ambiente nem ausência de educação, e sim pela corrupção do coração. A natureza humana foi corrompida. A tendência pecaminosa impera. O mundo é a comunidade dos não redimidos. A causa de todas essas atrocidades está na separação de Deus. E que nos separou e separa de Deus? A Palavra de Deus responde: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59:2).

Moody, o eloquente evangelista do século passado, contava com frequência a seguinte fábula que bem ilustra o drama da separação entre o homem e Deus devido ao pecado. “Certa vez, a Lua se sentiu envolta em trevas. Contrafeita, dirigindo-se ao Sol, interrogou exasperada: Por que você não mais me envia o brilho de sua luz? Surpreso, o Sol respondeu: Deve haver algo inusitado, pois continuo enviando, como sempre, os meus raios fulgurantes. A Lua se esforçou por descobrir onde estava o problema e viu que havia um eclipse. Entre ela e o Sol, estava a Terra, impedindo a passagem da luz.” Deus não abandonou o homem. Mas entre ele e o Senhor está o pecado que o impede de receber a bênção da presença divina.”2

Ellen G. White afirma: “A corrente poluída representa aquele que está separado de Deus. O pecado não somente separa de Deus, mas destrói no ser humano tanto o desejo como a capacidade de conhecê-Lo. Através do pecado, todo o organismo humano fica transtornado, a mente é pervertida, corrompida a imaginação; as faculdades se degradam. Há ausência de religião pura, de santidade de coração. O poder convertedor de Deus não opera na transformação do caráter. A pessoa fica debilitada e, por falta de força moral para vencer, é poluída e aviltada.”3 Que descrição! Neste mundo tão conturbado, em que os homens a cada vez menos se entendem, percebe-se que só uma causa tão terrível como o pecado explica a nossa realidade e os eventos que contemplamos.

A cada dia, este mundo mostra o fiel retrato das consequências do pecado. Às vezes, me pergunto o que pode ainda ocorrer para piorar tão drástico e cruel cenário... Isso demonstra que gradativamente o Espírito de Deus vai Se retirando da Terra. O pecado se torna mais terrível e suas inevitáveis consequências o acompanham. A despeito do que alguns pensam, Deus tem sofrido muito com essa realidade do pecado e suas tenebrosas consequências ao mundo que Ele criou tão primorosamente.

A existência do pecado é um fato inegável, não apenas no mundo, mas na natureza humana. O pecado é um mistério em sua origem, cuja causa se encontra na rebelião contra Deus.

II. Definição de Pecado

O melhor entendimento quanto ao pecado ocorre diante da devida percepção de sua origem. Satanás, o precursor dessa experiência, alcançando os primeiros seres criados, sugeriu-lhes o pecado. Na origem, detectamos a definição. Eva transgrediu uma orientação direta de Deus. Seu pecado não consistiu em apenas comer do fruto, mas em duvidar da palavra de Deus. Percebe-se que o inimigo de Deus se utilizou do argumento dos sentidos, apelando para os olhos e ao paladar, enquanto Deus deixou apenas a declaração da Sua palavra (Gn 3:1-5). Pela falta de fé na Palavra, o homem que foi criado para viver para glória de Deus caiu e, com isso, desvirtuou completamente o propósito de Deus para ele.

“Em outras palavras, com a queda, o ser humano passou a ter carência de um estado de vida exatamente como aquele para o qual fora criado. Imagine um carro sem motor ou que não obedece aos comandos que lhe são solicitados. Não consegue desempenhar a função nem atingir o objetivo para o qual foi produzido. Essa regressão à narrativa de Gênesis nos ajuda a compreender que a natureza da queda não é apenas teológica, mas também essencialmente ética, já que os termos bem e mal indicam referenciais de escolha ética.”4

Não se pode incluir numa definição tudo quanto se pode dizer sobre o pecado. No sentido mais lato do termo, é um estado mau do ser ou da personalidade. Por causa deste estado mau, o homem desobedece às leis de Deus. Mas não devemos confundir os atos pecaminosos, que representam a manifestação desse estado, com o próprio estado. “Pecamos porque somos pecadores. Não somos pecadores porque pecamos. Pecado, no singular, é a maneira de viver longe de Deus, que resulta em pecados, no plural, que é praticar coisas erradas.”5 A palavra grega mais conhecida e usada para pecado é hamartia, que significa erro, falta.6 Essa palavra comumente é usada sempre no conceito religioso e ético como ato pecaminoso.7

Existem pelo menos oito palavras básicas usadas para descrever o pecado no Antigo Testamento, e doze palavras no Novo Testamento. Vejamos algumas das passagens bíblicas que tratam do assunto:

Errar o alvo: Êx 20:20; Jz 20:16; Pv 19:2.
Rebelar-se: 1Rs 12:19; 2Rs 3:5; Is 1:2.
Culpa: 1Sm 3:13; Is 53:6.
Desprezar o Senhor: Nm 15:30, 31.
Cambalear e tropeçar: Is 28:7.
Praticar injustiça: Pv 15:9.
Errar o caminho: Sl 58:3.
Ter um coração perverso: Mc 7:21; Hb 3:12.
Fazer mal a alguém: At 9:13; Rm 12:17; 13:10.
Desgarrar-se de Deus: 1Pe 2:25.
Ser enganado por Satanás: Ap 12:9.
Cair deliberadamente: Gl 6:1.
Separar-se de Deus: Ef 2:1.8

A Bíblia define o pecado envolvendo o significado de todas essas palavras acima citadas quando afirma: “‘Todo aquele que pratica o pecado também transgride a Lei, porque o pecado é a transgressão da Lei’’ (1Jo 3:4). O pecador se rebela diretamente contra Deus porque Sua Lei reflete Seu caráter. E se o pecado é a transgressão da Lei, logo se opõe a Deus. Portanto, o pecado é uma rebelião frontal à pessoa de Deus.

“O pecado está relacionado com a Lei, e esta Lei não foi promulgada por nós mesmos, não é mera ideia ou abstração, não se trata de mera verdade ou razão, nem da adequação das coisas, mas, sim, a natureza e vontade de Deus. A Lei, como se revela à consciência, implica um legislador, um ser de cuja vontade ela é a expressão e que detém o poder e o propósito de manter em vigor todas as suas exigências. Não apenas isso, mas alguém que, pela própria perfeição de sua natureza, tem que mantê-las em vigor. É inútil argumentar contra tais convicções. É inútil dizer: Não há Deus, não há um ser de quem dependemos e diante de quem somos responsáveis pelo nosso caráter e conduta.”9

III. Responsabilidade Pessoal e Solução do Pecado

A negligência da seriedade do pecado se agrava quando ignoramos nossa responsabilidade pessoal frente a ele. Quando se diferencia ato de estado, percebe-se que a condenação do pecado está presente no início da “gestação”. Davi tinha essa consciência quando assim se expressou: “Em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5).

O pecador não é pecador porque peca. Ele peca por ser pecador. Pecado não consiste apenas no ato, mas na natureza. O pecado não implica apenas em atos pecaminosos (Êx 20:3-16), mas também em atitude pecaminosa (Êx 20:17; Mt 5:22, 28) e em nossa natureza pecaminosa (Rm 5:8; Ef 2:3).

Até pouco tempo se acreditava que o pecado original era uma herança do pecado de um só homem (Adão). Isso sempre causou repulsa ao pensamento de que uma criança inocente já nascesse em pecado. Atualmente, se crê e se aplica este conceito ao fato de que a pessoa, ao nascer num mundo em que já existe o pecado, embora sem culpa dele, terá esta tendência para fazer o mal, que pode ser superada com a graça de Deus. “Como seres humanos, temos pelo menos duas coisas em comum. Primeiro, nascemos. Segundo, nascemos pecadores. Nosso problema de pecado começou por ocasião do nascimento, pois nascemos separados de Deus.”10

A visão do pecado original se equivoca quando atribui à criança inocente a necessidade de um batismo para que o pecado por herança seja perdoado. Embora a Bíblia apresente as consequências universais do pecado sobre o mundo e o ser humano, o que o torna pecador, tendo em si a tendência pecaminosa, a Escritura não apoia na íntegra o conceito do pecado original. Apesar de acreditarmos pela palavra profética que “o pecado é a herança dos filhos, sabemos que foi ele que nos separou de Deus.”11

Diante de tão terrível realidade do pecado, não há várias, mas uma única solução. No decorrer da história, nos são apresentadas as várias tentativas e atitudes para solucioná-lo. Indulgências, autoflagelos, pensamento positivo, autorreflexão entre outras. Mas somente Jesus pode nos livrar do pecado, e não há outro (Jo 14:6; Rm 8:1). Ele Se habilitou quando Se ofereceu, e venceu quando consolidou o objetivo (Hb 9:27). Diante da impossibilidade de nos alcançar com a justiça, simplesmente porque “nossa natureza se acha decaída, e não podemos nos tornar-nos justos”12, Cristo surge como única solução.

O autor de Hebreus apresenta Jesus como o maior e o melhor. Ele é superior aos anjos, a Moisés e o santuário e seus serviços encontram cumprimento e alcance pleno em Jesus. Ele é nossa expiação, propiciação e plena salvação. Nos versos 27 e 29 do capítulo 9 de Hebreus, Cristo aparece como centro das realidades inevitáveis ali apresentadas. “Cristo Se ofereceu para levar os pecados de muitos” (Hb 9:27). Por isso, sem Cristo é inteiramente impossível a solução frente ao pecado. Ele não tem a solução, mas Ele é a solução. “É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio e não o podemos transformar.”13

Sem Jesus, a consequência do pecado é a morte. A Bíblia diz em Romanos 6:23 que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”

E se não tenho a certeza de quais são os meus pecados? A Bíblia diz no Salmo 139:23, 24 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.”

Confesse os seus pecados a Deus, e será perdoado. A Bíblia diz em 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Há algum pecado imperdoável? A Bíblia diz em Lucas 12:10: “E a todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.” Aqui é referida a recusa da própria consciência. A rejeição do trabalho do Espírito Santo de nos convencer do mal.

Para simbolizar nosso desejo de deixar o pecado, devemos ser batizados. A Bíblia diz em Lucas 3:3: “Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.”

Se você sente que é um pecador já sem remédio, o que deve fazer?

Primeiro: Reconheça seu pecado. Diz o salmista: “Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (51:2-4).

Segundo: Peça que seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova em você. “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o Teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora da Tua presença, e não retires de mim o Teu santo Espírito. Restitui-me a alegria da Tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário” (Sl 51:7-12).

Terceiro: Acredite que Deus perdoou você e pare de se sentir culpado. A Bíblia diz em Salmo 32:1-6: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a Tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-Te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso Te fará súplicas em tempo de poder encontrar-Te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão”

Nossa confiança deve centralizar-se na Palavra do Senhor, na Sua promessa e obra. “Deus é fiel e justo para nos perdoar” (1Jo 1:9 b).

Conclusão


O pecado é a maior razão da deterioração da humanidade. Ele comprova uma involução diária e constante, e não uma evolução gradual ou modular, como alguns insistem em afirmar. O pecado é uma praga universal que tem guarida no coração humano, cuja perspectiva é a morte e degradação social, emocional, física e espiritual. Sua causa não se restringe ao ambiente, educação ou ausência de políticas sociais. É um dilema bem maior que alcança a todos. Sua contaminação tem proporções cósmicas, e seus resultados são visíveis em toda a natureza e, principalmente, no coração humano, que reflete sua deterioração por seus atos bárbaros que vemos comumente na sociedade.

O mais decepcionante é que, para muitos, o pecado não existe. Outros o definem como simples distúrbio das glândulas endócrinas. Disse alguém: “O homem chama o pecado uma causalidade; Deus o chama abominação. O homem chama o pecado uma fascinação; Deus o chama rebelião. O homem chama o pecado um equívoco; Deus o chama insensatez.” O pecado é tão sério que destoa nossa realidade, tornando Deus um réu, quando na verdade Ele é uma vítima. Deus não é culpado pelo sofrimento humano no Universo. O pecado custou a vida do Seu filho. E, graças a Jesus, temos acesso à única solução. “O divino Filho de Deus era o único sacrifício de suficiente valor para satisfazer plenamente as reivindicações da perfeita Lei de Deus.”14 Jesus Cristo, por intermédio de Seu sacrifício, nos oferece os méritos para sermos vencedores diante do pecado. Ele é nosso antídoto, porque foi o único que possuiu anticorpos suficientes para neutralizar o poder e a eficácia do pecado. Hoje nEle, já podemos ser libertos da culpa do passado que trazemos como herança, do poder do presente que na experiência enfrentamos e do ambiente em que estamos, que com esperança no futuro aguardamos.


1. A.B. Langston, Esboço de Teologia Sistemática, (Rio de Janeiro: Juerp, 1986), p.148.
2. Enoch de Oliveira, Bom dia Senhor, Meditações matinais 1990 (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990), p.163.
3. Ellen G. White, Profetas e Reis, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 118.
4. Lourenço Stelio Rega, Paulo sua vida e sua presença ontem, hoje e sempre, (São Paulo: Editora Vida,2004),pp.54 e 55.
5. Morris L. Venden, 95 Teses sobre a justificação pela fé, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,1990), pp.38 e 41).
6. Isidro Pereira , S.J, Dicionário Grego-Português e Português-Grego, p.29.
7. Gerhard Kittel, Theological Dictionary of The New Testament, (Grand Rapids,Michigan: Eerdmans Publishing Company, 1974), Vol I , p. 293.
8. Wayne Grudem, Manual de Teologia Sistemática, (São Paulo:Editora Vida, 1994), p. 46
9. Charles Hodge, Teologia Sistemática, p. 621.
10. Morris L. Venden, 95 Teses sobre a justificação pela fé, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,1990), p.32).
11. Ellen G. White, Orientação da Criança, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1996), p.475.
12. Ellen G. White, Caminho a Cristo,, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1996), p. 62
13. Idem, p. 18.
14. Ellen G. White, Exaltai-O[Meditações Matinais, 1992], p. 24.

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - 08/05/2009 a 09/05/2009

Sexta, 8 de maio

Opinião
O dilema do pecado


O pastor Donnie McClurkin é um famoso cantor evangélico. Ele gravou a popular música intitulada “We Fall Down” (Nós Caímos), mas foi criticado pela comunidade religiosa por mostrar o vídeo desta música em canais seculares de televisão como a MTV. Contudo, McClurkin expressou apreciação por saber que uma música dedicada ao avançamento do evangelho encontrou lugar entre as mais cantadas músicas seculares, alcançando assim os que estão necessitados de sua profunda mensagem.

A minha vida toda testemunhei a luta de meu pai com o alcoolismo. Durante anos, tentei mostrar-lhe que ele precisava de ajuda, mas ele nunca admitiu o problema. Creio que o problema de meu pai se estende ao que eu chamo de “Dilema do Pecado”. Os médicos não podem receitar um tratamento a menos que formulem um diagnóstico. O dilema do pecado existe porque não compreendemos a patologia do pecado. Julgamos que o pecado esteja relacionado a um cenário de causa e efeito, e portanto criticamos o pecador quando ele não age de acordo com nossas interpretações pessoais da vontade de Deus. A Bíblia declara que todos pecamos, mas que aqueles que se arrependem são separados dos outros que continuam a persistir no pecado.

Lemos que “é-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. ... É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 18). Em seu mini-documentário “Das Trevas para a Luz”, o pastor McClurkin revelou sua luta com o homossexualismo e a luta de sua irmã com as drogas. Em minha opinião, isso o qualifica a cantar sobre o fato de que quando caímos, podemos de fato nos levantar novamente. Não nos esqueçamos de que Cristo morreu para que todos nós pudéssemos aceitar Sua graça salvadora e mostrar amor semelhante ao dEle para toda a humanidade. Não nos esqueçamos de que o santo é só um pecador que caiu e se levantou.

Dicas


1. Compare 2 Timóteo 3:1-5 com o próximo programa ou filme de TV a que você assistir. Pergunte a si mesmo se essa passagem da Bíblia tem alguma relevância em relação ao que você está assistindo.
2. Mencione áreas em sua vida com as quais você luta em termos de sua experiência cristã. Peça ao Senhor todos os dias que lhe dê forças para vencê-las.
3. Antes da próxima santa ceia, peça ao Senhor que lhe revele pessoas que você ofendeu ou às quais disse algo que magoasse. Faça questão de pedir-lhes perdão e se ofereça para lhes lavar os pés.
4. Cante o hino “Graça Excelsa”, no 208 do Hinário Adventista do Sétimo Dia, e escreva outra estrofe baseada em sua experiência com a graça de Deus.
5. Faça um relatório de suas lutas diárias. Apresente-o ao Senhor diariamente, orando por vitória sobre o pecado, e observe o que Ele irá fazer.
6. Desenhe um gráfico que mostre quanto tempo você passa fazendo as coisas durante o dia. Analise quanto tempo de seu dia é passado concentrando-se em Cristo.

Ryan Wiggan | Riverside, EUA

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - 07/05/2009 a 09/05/2009

Quinta, 7 de maio

Aplicação

Coração culpado


Não existe solução fácil ou barata para o problema do pecado. Ele não pode ser vencido por determinação e perseverança humana. Ele é maior do que nós. Portanto, a solução deve ser maior que nossas possibilidades e deve ser buscada fora de nós.

8. Qual é o claro testemunho das Escrituras a respeito do único meio ou caminho para a salvação? Jo 10:7; Jo 14:6; At 4:12

9. Por que Jesus é o único que pode salvar a humanidade caída? Fp 2:6-8; Hb 1:1-5; Ap 5:9-12

Meu conceito de pecado foi moldado pela advertência de minha mãe de que Satanás é um ser invejoso que deseja nos impedir de chegar ao Céu. É evidente que nosso inimigo, com maldosa satisfação, deseja ver nossa morte. Nossos pontos fracos se tornam seu alvo. Portanto, torna-se nossa responsabilidade buscar a ajuda do Espírito Santo para construir uma armadura de justiça e verdade em torno de nós.

Em Jeremias 18, é-nos apresentada uma impressionante ilustração do Oleiro refazendo um vaso quebrado. Quando nosso vaso fica danificado, como pode ser restaurado?

Reconheça que não podemos vencer o pecado sozinhos. Precisamos ter uma forte e consistente vida de oração, em que falar com Jesus e confiar nEle se torna nossa segunda natureza. “Devido ao pecado, nossa condição não é natural, e deve ser sobrenatural o poder que nos restaura, do contrário, não tem valor” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 428). A batalha não é nossa. É do Senhor.

Lembre-se de sua fraqueza. Em todas as batalhas, Satanás usa nossas fraquezas para nos impedir de fazer o que sabemos que é certo. Precisamos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a cimentar esses buracos, para que possamos resistir a seus dardos inflamados.

Arrependa-se! Essa atitude envolve genuína tristeza pelo pecado e abandono dele. Nenhuma mudança duradoura em nosso pecaminoso estilo de vida será evidente até que vejamos a impureza do pecado e o eliminemos em nosso coração. A oração de Davi no Salmo 32 sugere um espírito compungido e contrito sem qualquer esforço de esconder sua culpa ou escapar-lhe às consequências. “Não suplicava unicamente o perdão, mas também um coração puro. Anelava ... ser reintegrado na harmonia e comunhão com Deus” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 25). Leia Provérbios 28:13.

Restauração. Como as crianças se sentem tímidas após terem sido apanhadas fazendo algo errado, assim também nos sentimos após termos errado contra nosso Pai. Satanás se aproveita desses sentimentos instigando-nos a nos concentrar no que fizemos, em vez de confiar no perdão de Cristo. Mas Deus não Se deleita em infligir punição a Seus filhos; ao contrário, oferece-nos restauração.

Na batalha interior, precisamos escolher quem controlará nossa vontade (Mt 6:24). Quem você escolherá: o inimigo que deseja vê-lo(a) perecer ou o imaculado Cordeiro que morreu para redimi-lo e restaurá-lo?

Kamile Baghaloo-Rose | Atlanta, EUA

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - 06/05/2009 a 09/05/2009

Quarta, 6 de maio

Testemunho

"Não peque mais"


Os resultados do pecado são visíveis em toda a natureza. São também visíveis nas guerras, no mal da escravidão, na maneira de explorarmos os re­cursos naturais e em outras formas de exploração. Mas até que ponto devemos assumir a culpa por esse estado coletivo de pecaminosidade? A verdade é que todos exercemos algum tipo de influência. Podemos tomar pequenas decisões que, às vezes, podem aumentar ou diminuir de alguma forma o mal neste mundo. Devemos trabalhar pela paz e justiça, demonstrar compaixão e cooperar com todos os que querem proteger o ambiente.

7. O que acrescentam à nossa compreensão deste assunto passagens como Eclesiastes 9:10, Lucas 16:10 e Filipenses 4:8, 9?

Como cristãos, somos chamados a evitar toda a aparência do mal. Davi desejou a mulher de outro. Ele desviou seu foco do Criador, e pecou. No momento em que nosso foco fica embaçado, já nos encontramos na areia movediça do pecado.

“Para que o ser humano seja purificado, enobrecido e habilitado para as cortes celestiais, há duas lições a ser aprendidas - abnegação e domínio-próprio. Alguns aprendem essas importantes lições com mais facilidade do que outros porque são adestrados pela simples disciplina que o Senhor lhes aplica com brandura e amor. Outros requerem a morosa disciplina do sofrimento, para que o fogo purificador possa livrar-lhes o coração do orgulho e da confiança em si mesmo, da paixão terrena e do egoísmo, a fim de que apareça o verdadeiro ouro do caráter e eles se tornem vitoriosos pela graça de Cristo” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 86).

Um dos pecados de Davi foi a lascívia, que foi crescendo numa louca busca de seu desejo pela esposa de Urias. Quando Bate-Seba ficou grávida de Davi, ele conspirou para que Urias perdesse a vida na batalha. Tentando encobrir seus atos pecaminosos, Davi foi afundando cada vez mais na areia movediça do pecado (2Sm 11).

“Deus não Se desanima conosco por causa de nossos pecados. Podemos cometer erros e ofender Seu Espírito; mas quando nos arrependemos e vamos ter com Ele com o coração contrito, Ele não nos faz voltar. ... Têm-se acariciado sentimentos errados, e tem havido orgulho, presunção, impaciência e murmurações. Tudo isso nos separa de Deus. Os pecados devem ser confessados; tem de haver mais profunda obra de graça no coração. Os que se sentem fracos e desanimados podem tornar-se fortes varões de Deus e fazer nobre trabalho pelo Mestre. Precisam, porém, trabalhar de um ponto de vista elevado; não devem ser influenciados por quaisquer motivos egoístas” (Ibid., p. 35).

Quando Davi percebeu seus atos pecaminosos, a compaixão de Cristo o tirou da areia movediça do pecado. Precisamos procurar perfeita comunhão com nosso Salvador. É desejo de Satanás fazer-nos sentir que nossos pecados são grandes demais aos olhos do Senhor. Mas, aos pés da cruz não há lugar para o orgulho e o julgamento próprio. Cristo está pronto a nos perdoar se a Ele formos com o coração arrependido.

Fabian Rose | Atlanta, EUA

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terça-feira, 5 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - 05/05/2009 a 09/05/2009

Terça, 5 de maio

Exposição
Pecado: causa e cura


Todos fomos corrompidos pela queda de Adão; todos somos julgados pecadores, mesmo antes de pecarmos. O rito muito difundido do batismo infantil está relacionado com o reconhecimento dessa crença. Porém, não existe apoio bíblico para essa prática, nem para a idéia de que uma criança que morrer sem ter sido batizada estará automaticamente condenada à destruição.

6.
Como o apóstolo Paulo descreve as poderosas tendências de comportamento pecaminoso com as quais todos nascemos? Rm 8:7, 8; 7:21-24. Qual foi a experiência da realidade dessas tendências em sua própria vida?

O pecado é tão misterioso quanto o plano da salvação. Nenhum dos dois pode ser satisfatoriamente compreendido deste lado da eternidade. Contudo, os cristãos precisam viver na realidade de sua existência.

Talvez, o egoísmo seja o maior denominador comum para todos nós que partilhamos da natureza caída de Adão e Eva. O egoísmo foi uma das razões pelas quais Lúcifer declarou: “Subirei aos céus; erguerei meu trono acima das estrelas de Deus; ... serei como o Altíssimo” (Is 14:13, 14, NVI). Seu desejo não era imitar o caráter de Deus, de misericórdia, graça, compaixão e justiça, mas reivindicar para si a majestade e honra devidas apenas ao Criador.

Ao traçarmos a história dos heróis e vilões da Bíblia, não é difícil fazer a conexão entre egoísmo e pecado. Eles triunfaram quando agiram abnegadamente, motivados pelos valores do reino de Deus. Contudo, fracassaram quando permitiram que seu discernimento fosse anuviado pelas ambições e motivos egoístas. Isso não devia surpreender-nos. Davi confessou: “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe” (Sl 51:5, NVI). E todos sabemos que, desde o momento de seu nascimento, o universo de um bebê gira em torno de suas necessidades, apetites e conforto.

Todos somos consumidos por essa luta contra o pecado, contra o egoísmo. Os Dez Mandamentos nos ajudam a reconhecer como o egoísmo pode se manifestar em nossa vida, e como podemos nos guardar dele.

Limites da guarda da lei (Mt 23:5, 6, 23, 27, 28; Jo 13:1). Na época de Jesus, os líderes religiosos tinham de tal maneira corrompido o conceito de obediência aos Dez Mandamentos que a própria lei se havia tornado um veículo de egoísmo. A condenação que Jesus pronunciou contra os escribas e fariseus em Mateus 23 é uma lista de como eles usavam a lei para lustrar sua própria reputação. Leia os versos 5, 6, 23, 27 e 28. Conforme as palavras de Jesus, a religião autêntica vai muito além das aparências; tem que ver com atos, comportamentos, hábitos.

Note esta passagem em João 13: “Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (verso 1, NVI). O que se segue é a descrição de Jesus lavando os pés dos discípulos. Mas note novamente a última frase do verso 1: quando Jesus desejou demonstrar a plena extensão de Seu amor, não lhes deu um estudo bíblico; não realizou um milagre; não depôs a vida pelos discípulos (isso aconteceria mais tarde). O que fez foi assumir a condição de servo e lhes lavar os pés sujos. Deixou de lado todo vestígio de poder e dignidade e abnegadamente Se humilhou para servir. O ato de lavar os pés dos discípulos foi uma demonstração da plena extensão do amor de Jesus.

A humildade no seu melhor e no seu ponto mais extremo (Mt 25). Um milhão de sermões não poderiam descrever adequadamente o significado do serviço abnegado em nossa luta contra o pecado. Podemos nos enganar ao pensar que a essência de ser um seguidor de Cristo consiste em abandonar os maus hábitos que advêm da natureza pecaminosa. Mas a verdadeira medida de nossa experiência cristã é demonstrada na maneira de servirmos a outros.

A descrição que Jesus faz do juízo final em Mateus 25 ilustra vividamente a recompensa que Ele colocou no ato de servir a outros: “O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram” (verso 40). O serviço que fazemos uns aos outros, especialmente aos que são incapazes de retribuir o favor, é considerado como tendo sido feito ao próprio Cristo.

E, falando de Cristo, o apóstolo Paulo instou com seus irmãos de fé: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Fp 2:5). Ele escreve então como Jesus Se humilhou para Se tornar humano; como Ele Se humilhou ainda mais para Se tornar servo; e como Se humilhou mais ainda: “foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz” (verso 8). Leia o resultado da humilhação de Cristo em Filipenses 2:9-11.

Na eternidade adoraremos um Salvador que venceu o pecado rebaixando-Se para servir e morrendo por nossos pecados. Sejamos claros: viver uma vida de serviço abnegado não adquire para nós quaisquer pontos junto a Deus nem ajuda a assegurar nossa salvação. Mas, agora que temos o benefício de Sua morte sacrifical e Sua ressurreição triunfante, somos livres para ter uma vida de serviço abnegado e demonstrar Seu caráter para que todos vejam.

Pense nisto


1. Pense sobre os seguintes personagens bíblicos e tente identificar como o orgulho ou o egoísmo levam aos pontos baixos de sua experiência espiritual: Jacó, Davi, Pedro e Paulo.
2. Pense em todas as expressões de amor que Jesus demonstrou ao longo de Seu ministério na Terra. Como pode ser dito que lavar os pés aos discípulos mostrou “a plena extensão” do amor de Jesus? O que isso nos diz sobre nossa responsabilidade para com os que estão ao nosso redor?
3. Que exemplos de serviço abnegado você pode pensar em fazer em sua comunidade? Mencione pelo menos cinco. Como esses atos serviriam para combater a ameaça e as consequências do pecado?

Steve Chavez | Silver Spring, EUA

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Jornada Cristã "Pecado" - 04/05/2009 a 09/05/2009

Segunda, 4 de maio

Evidência

Jesus: o ato equilibrador


3. Leia Mateus 5:28. Sobre o que você fantasiou nas últimas 24 horas? Você teria vergonha de expor publicamente esses pensamentos? O que sua resposta diz sobre onde está seu coração? Veja Rm 8:6.

Também existe uma classe de pecados que normalmente é chamada de “pecados de omissão”. Esses se referem à negligência proposital do dever, re­cusa consciente em fazer algo que a pessoa sabe que deve ser feito.

4. Que exemplos encontramos de negligência proposital em fazer algo que devia ser feito? Mt 23:23; 25:45. Que negligências semelhantes existem em sua vida?

5. No capítulo 25 do Evangelho de Mateus, também encontramos a parábola dos talentos (v. 14-28). O que aconteceu ao servo que escondeu seu único talento? Qual é o significado dessa parábola para nossa discussão?

No livro do Apocalipse, o apóstolo João apreende o poder do sacrifício todo-suficiente de Cristo. Ele testemunha em visão a discussão entre os quatro seres viventes e os 24 anciãos, ao repetirem os requisitos que O qualificam a abrir os selos do livro. O livro continha os propósitos e o conselho de Deus. Ele era digno de abrir o livro por duas razões primárias – Seu sofrimento e os efeitos desse sofrimento para a humanidade. Apocalipse 5:9 declara: “Porque foste morto”, denotando Sua dignidade por causa de Sua disposição para dar a vida pelo bem-estar de Sua criação. A segunda razão de Sua dignidade para abrir o livro se encontra no mesmo texto, no qual é declarado: “E com o Teu sangue compraste para Deus”, denotando o delicado ato equilibrador de reunir o pecador ao Salvador. Quando Jesus Se empenhou nesse incrível ato de amor pela humanidade, abriu um caminho de escape da pena do pecado para todos (ver Rm 6:23).

É muitas vezes dito que a melhor forma de propaganda é a palavra falada. Como pecadores salvos pela graça, os cristãos têm a responsabilidade de ser transparentes para com outros pecadores que não conhecem a graça. Como crentes, precisamos transmitir a outros a mensagem de nossa contínua necessidade da incrível graça de Cristo (ver 2Pe 3:9). A Bíblia revela o desagrado de Deus para com o pecado e Seu desejo de que os pecadores cheguem ao arrependimento. Os crentes, bem como os descrentes, sentem os resultados do pecado. Há doença, desastre e devastação por toda parte. Precisamos examinar nosso método de ministrar aos que estão em necessidade das boas-novas (ver Jo 3:16, 17), porque chegou a estação para o arrependimento, e o Viticultor aguarda uma colheita plena.

Stephanie J. Knight | Riverside, EUA

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domingo, 3 de maio de 2009

A Jornada Cristã"Pecado" - 03/05/2009 a 09/05/2009

A JORNADA CRISTÃ "PECADO"


“Portanto, assim como um só pecado condenou todos os seres humanos, assim também um só ato de salvação liberta todos e lhes dá vida” (Rm 5:18).

Prévia da semana:
Em um mundo terrível assaltado pelo pecado, em Sua misericórdia, Deus nos oferece uma saída em Jesus. Aceite esse dom e viva de acordo com ele.

Leitura adicional: Salmo 51; Caminho a Cristo, “A Ponte Sobre o Abismo”, p. 17-22

Domingo, 3 de maio

Introdução
Pecado: orgulho e preconceito

1.
O que as passagens bíblicas a seguir revelam sobre a essência do pecado? Gn 3:1-7; Is 14:12-14; Ap 12:7-9

Por que Deus castigou Adão e Eva? Comer um fruto pode ter parecido algo sem importância, mas estava envolvido um princípio crucial: a descrença na palavra de Deus.

2. Qual será uma das características importantes do povo de Deus no tempo do fim? Ap 14:12. Como entra em jogo a questão da obediência aqui?

Em um tempo em que o mundo está infestado por excessiva ilegalidade e imoralidade, deve haver e haverá um povo que defenda fielmente o padrão divino de santidade, os Dez Mandamentos.

Pecado. Uma palavra tão simples para o maior problema de nosso mundo. Provavelmente, não pensamos sobre isso com frequência, mas podemos traçar no pecado a origem de todas as provas e problemas que enfrentamos. A Bíblia define claramente o pecado como transgressão da lei de Deus (1Jo 3:4), mas o que é que nos faz desejar ir contra a vontade de Deus? O pecado começou no Céu quando o mais condecorado arcanjo, Lúcifer, começou a desenvolver um senso exagerado de orgulho e importância própria. “Subirei até o céu e me sentarei no meu trono. ... Reinarei... Subirei acima das nuvens mais altas e serei como o Deus Altíssimo” (Is 14:13, 14).

O pecado e o orgulho parecem trabalhar lado a lado porque ambos estão enraizados no eu e no egoísmo. O orgulho desenfreado pode criar a ilusão de que somos melhores do que na verdade somos, predispondo-nos a preconceitos injustos. Isso fez Lúcifer julgar que, mesmo sendo um ser criado, merecia o privilégio de se sentar à direita de Deus. O mesmo tipo de orgulho parece estar no âmago de nossa natureza humana e perpetuar nossa inclinação pecaminosa.

O oposto do orgulho é a humildade. Jesus foi um perfeito exemplo desse traço quando veio à Terra. Ele assumiu a condição de servo e habitou entre os pobres, necessitados e rejeitados. Mesmo sendo perfeito, nunca passou por alto nem o “maior” dos pecadores. É incrível pensar que, sendo nós próprios pecadores, todos nós, a certa altura, olhamos para os outros de cima para baixo, em relação àquilo que consideramos ser um pecado maior que o nosso. Leia a advertência bíblica contra isso em Mateus 23:23. Tudo isso tem que ver com o orgulho, a necessidade de satisfazer e exaltar o eu.

O orgulho trouxe o pecado à existência. Impede-nos de alcançar o arrependimento e pedir o perdão que custou a morte de Cristo. O orgulho nos faz pensar que podemos ganhar a salvação por meio de nossos próprios esforços débeis. Ironicamente, a atitude mais humilde que podemos tomar para nos livrar do pecado é simplesmente abandonar nosso orgulho e aceitar o dom do perdão e reconciliação concedidos a nós pelo Cordeiro que foi morto por nossos pecados. Pronto! Problema do pecado resolvido.

Rachelle McKenzie | Loma Linda, EUA

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