sábado, 19 de fevereiro de 2011

Resiliência - Resumo Semanal - 19/02/2010 a 19/02/2010

PODER DE RECUPERAÇÃO
Resumo Semanal - 13/02/2011 a 19/02/2011




Objetivo deste estudo: Compreender que Deus transforma as situações amargas da vida em oportunidades de crescimento.

Verdade central: A resiliência emocional, mental e espiritual pode ser adquirida pelo exercício da fé em Deus e da comunhão constante com Ele.


Introdução

O estudo desta semana trata de um dom maravilhoso que Deus deu ao ser humano: a resiliência. Trata-se da capacidade de adaptação após uma experiência de adversidade, podendo crescer positivamente frente a essa situação. É o caso de Jó, José, Noemi, Ester e Paulo. Eles viveram situações de grande provação e adversidade, mas conseguiram adaptar-se e superar os problemas, confiando na graça de Deus e alimentando suas esperanças nEle. Cada um deles tem muito a nos ensinar sobre fé e superação. Vejamos as principais lições.

I. Jó – paciência no fogo das provações

A Bíblia apresenta as qualidades de Jó, que o tornaram digno de ser imitado, principalmente quando passamos por provações:

– Integridade: Jó 1:1

– Retidão: Jó 1:1

– Temor a Deus: Jó 1:1

– Desviar-se do mal: Jó 1:1

– Fervor: Jó 19:25

Tiago se refere a Jó como exemplo de paciência no sofrimento, e apresenta a recompensa da vida eterna como o resultado da sua vida, “porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5:11). Jó declarou que sabia que o seu Redentor vive, e por fim seria visto com seus próprios olhos.

Para refletir:

– Você já passou por alguma situação terrível?

– Que palavras foram úteis para erguer você naquela ocasião?

– O que você aprendeu para ajudar melhor quem experimenta algo semelhante?


II. José – fidelidade, “ainda que caiam os céus”

José esteve no fundo do poço, literalmente. Ele viu a morte diante de si e sentiu desespero. Mas, depois de tudo o que passou, sendo vendido para os ismaelitas e sofrendo as provações no Egito, ele pôde contemplar os planos superiores que Deus tinha, de Se revelar àquele reino pagão através dele.

E. White afirmou que “José considerou o ser vendido para o Egito a maior calamidade que lhe poderia haver sobrevindo; viu, porém, a necessidade de confiar em Deus como nunca o fizera quando estava protegido pelo amor de seu pai. José levou Deus consigo para o Egito, e isso se tornou patente pela sua atitude animosa em meio à aflição” (Ellen G. White, E Recebereis Poder [MM 1999], p. 256).

“Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diversa daquela por que eles próprios haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim desde o princípio, e perscrutar a glória do desígnio que estão realizando como colaboradores Seus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 224).

Para refletir:

– Você já passou por algo terrível, mas que ao fim lhe trouxe algum benefício?

III. Noemi – da tristeza para a alegria

Noemi experimentou a alegria de ser esposa e mãe. Certamente, ela teve um lar feliz, mas sua vida foi marcada por desafios e adversidades:

– Fome e peregrinação (Rt 1:1-2): Devido à grande fome, ela e sua família tiveram que se mudar para Moabe, uma nação agrícola, mas idólatra. Ela teve que se adaptar diante dessa crise.

– Morte do esposo (v. 3): Ser mulher já era desvantajoso naqueles dias, mas ser viúva era duplamente desvantajoso. Restava-lhe, contudo o amparo dos filhos.

– Morte dos filhos (v. 4-5): Sua única segurança naquela sociedade machista era a proteção dos filhos homens, mas eles também morreram. Novamente, o desespero apareceu. No momento em que todas as expectativas se foram, surgiu para Noemi uma esperança. Sua nora Rute lhe deu demonstração de amor, apoio emocional e compaixão. Certamente, Noemi era daquelas sogras que chamamos carinhosamente de segunda mãe. Ela havia inspirado tantas coisas boas que sua nora decidiu-se pela adoração do Deus de Israel e, mais ainda, propôs-se a acompanhá-la e cuidar dela até o fim de sua vida. Noemi viu sua vida mudar e testemunhou o casamento de Rute e Boaz, e o nascimento de seu neto Obede, pai de Jessé, pai de Davi.

PARA DISCUTIR COM A CLASSE:

– Como a experiência de Noemi e Rute demonstra a relação entre o apoio humano e a confiança em Deus?

– Você já precisou muito da ajuda de alguém em momentos semelhantes? Compartilhe sua experiência com a classe.

IV. Ester - A restauração da esperança


Ester é um exemplo notável de caráter, fé, oração, amor e coragem. Muito cedo ela aprendeu a confiar em Deus e a praticar Seus ensinos. Mas sua vida também foi marcada por adversidades e provas, como as listadas abaixo:

– Perda dos pais (Et 2:6-7): Tornou-se órfã e foi criada pelo tio.

– Exílio (Et 2:10): Os exilados não possuíam direitos e ainda eram perseguidos e abusados.

– A conspiração contra o rei (Et 2:21-22): Quando seu tio Mordecai lhe contou sobre a conspiração para matar o rei, ela prontamente comunicou-lhe o fato, salvando a vida dele.

– A intercessão pelo povo de Israel (Et 4:4-17): Diante da trama de Hamã e o risco de extermínio de todo o povo de Israel, Ester decidiu interceder junto ao rei em favor de seu povo, arriscando a própria vida. Ela convocou um jejum e orações de todos e afirmou corajosamente: “Se perecer, pereci” (v. 17).

– A denúncia de Hamã (Et 7:3-4 e 8:3): Ester declarou ao rei o que Hamã tramara para aniquilar seu povo. Foi preciso coragem, muita determinação e fé para fazê-lo, mas, confiante em Deus, ela o fez.

Ellen White afirma que “por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento em favor de Seu povo. Numa ocasião em que parecia que nenhum poder seria capaz de salvar os israelitas, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo” (Ellen G. White, E Recebereis Poder [MM 1999], p. 270).

V. Paulo – sempre contente

Paulo era o tipo de pessoa virtuosa e admirada. Era de família nobre e possuía a cidadania romana. Fazia parte da elite religiosa judaica. Praticava com sinceridade os ensinos de sua fé, até que se encontrou com Jesus em Damasco e percebeu seus equívocos. A partir daí, sua jornada foi marcada por lutas e perseguições, mas também por muitas vitórias. Dentre as adversidades enfrentadas por ele por causa da fé em Cristo destacam-se: prisões, açoites, perigos de morte na cidade, no mar e no deserto, flagelação com vara, apedrejamento, naufrágio, perseguição, fome, nudez etc. Apesar de tudo isso, Paulo manteve uma disposição positiva pela qual compreendia a vida.

O segredo de Paulo foi a base de sua esperança e disposição: Jesus e Sua salvação. Ele afirmou: “Tudo posso, naquele que me fortalece” (Fl 4:13). Assim como Paulo, ao sermos confrontados com as adversidades, podemos contar com o mesmo poder. Podemos crer no que Deus faz por nós, em face às múltiplas demonstrações de amor manifestadas ao longo de nossa vida, e antes dela, pelo sacrifício de Jesus.

Conclusão

A recuperação após as experiências adversas só é possível na proporção em que alimentamos nossa esperança e fé em Deus e na habilitação que Ele nos confere para superá-las. Como Paulo, então seremos capazes de declarar que podemos tudo em Cristo, que nos fortalece.


Noel José Dias da Costa é psicólogo e pastor, mestre e doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Teologia pelo SALT-UNASP-EC. Atua como professor, psicólogo e auxiliar da Associação Ministerial no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP-SP). É casado com a pedagoga Erenita M. S. da Costa, e pai de Tiago e Ana Cristina.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Resiliência - 18/02/2010 a 19/02/2010

Sexta, 18 de fevereiro

Opinião
Silêncio de Deus


O livro de Jó retrata uma experiência humana que inclui as inevitáveis emoções que acompanham a vida. Imagine quão abençoados somos pelo fato de termos um Deus que nos ama e cuida de nós, nos guia e dirige quando permitimos!

Jó era bem respeitado por ser um negociante inteligente e um amoroso e pai de família dedicado. Os desafios que ele enfrentou envolveram sua família e seus bens materiais. Em rápida sucessão, ele perdeu gado, animais de carga, servos e dez filhos. Enfim, tudo. Depois surgiram feridas em todo o seu corpo, da cabeça aos pés. Esse desafio poderia tê-lo deixado amargurado e ressentido com Deus.

A cultura de sua época determinava que, para ter caído numa situação tão terrível, ele deveria ter cometido uma grave transgressão. Essas maldições deviam ser um ato de Deus para mostrar Seu desprazer. Foi por isso que sua esposa o encorajou a amaldiçoar a Deus e morrer (Jó 2:9). Porém, apesar de tudo, ele adorou a Deus e bendisse Seu nome (Jó 1:20-22), e sua comunidade pôde ver que seu fim foi melhor que seu início (Jó 42:12, 13).

Em situações atuais, algumas pessoas ficam pensando o que foi que fizeram de errado e por que estão sendo assim afligidas. Perguntam por que perderam sua casa, emprego ou saúde. Por que, nesta era moderna, as crianças morrem de fome ou por falta de água limpa? Onde está o amor de Deus em todas estas coisas?

Às vezes, quando ocorrem desgraças e não entendemos o propósito de Deus, perguntamos: “Por que o Senhor está em silêncio?” Isso não significa que não devamos clamar a Deus como Davi (Sl 27:8, 9). Podemos aprender da Bíblia, da História e das experiências de outros que Cristo Se compadece das nossas fraquezas (Hb 4:15). Nosso Salvador era um homem de dores e que sabia o que era padecer (Is 53:3).

Dicas


1. Mande um e-mail a um amigo que está passando por um momento difícil (por exemplo, uma dificuldade financeira, um momento de dor, uma doença ou um problema de relacionamento) e escreva palavras de conforto e encorajamento.
2. Assista a algum vídeo de Nick Vujicic, no You Tube. Ele nasceu sem braços e pernas, mas fala poderosamente sobre Deus .
3. Leia a biografia/autobiografia de alguém famoso, como Ben Carson ou Helen Keller. Reflita no que tornou a pessoa resiliente e como isso se aplica a sua vida.

André Henry – Raleigh, EUA

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Resiliência - 17/02/2010 a 19/02/2010

Quinta, 17 de fevereiro

Aplicação
Os fortes seguem em frente


Rute era uma jovem que perdeu o marido. Tinha de voltar para sua terra, como sua sogra a encorajou a fazer, ou ir com ela para Judá. Que emoções a devem ter dominado enquanto pensava se havia tomado a decisão certa! Porém, ela escolheu o bom caminho e se tornou membro da genealogia de Cristo. Como podemos tomar decisões certas que levam à resiliência?

Confie na direção de Deus. Se você tem dúvidas quanto ao desfecho de uma situação difícil, seja como Rute e confie na direção de Deus. Você pode ficar surpreso com o desfecho.

Dedique-se à oração e ao jejum. Depois de Ester se tornar rainha, o decreto para exterminar os judeus levou Mordecai a sugerir que talvez ela tivesse sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como aquela (Et 4:14). Assim, Ester conclamou seu povo à oração e ao jejum, enquanto ela se preparava para ir até o rei Assuero. Dúvidas e perguntas são parte natural da vida, mas tire tempo para a comunhão com Deus e, como Ester, deixe-O ser a fonte de sua força.

Mostre amor aos outros e fidelidade a Deus. Paulo perseguiu os cristãos, mas se tornou um cristão devoto e acabou sendo perseguido. Mostrou força moral mesmo quando teve de permanecer sozinho. Embora estivesse aprisionado, Deus lhe abriu as portas. Apesar de ter sofrido um naufrágio, estar em constante perigo, ser amaldiçoado, apedrejado, caluniado e surrado, permaneceu fiel a Deus e encorajou outros cristãos a fazerem o mesmo.

Esses personagens bíblicos mostraram alegria em união com Cristo, partilharam seu amor com outros e exibiram uma perspectiva positiva, apesar de seus problemas. Por mais que as situações fossem difíceis e as emoções, turbulentas, permaneceram fiéis a seu Salvador.

Mãos à Bíblia

7. Leia 2 Coríntios 11:23-28, que menciona algumas das adversidades que Paulo teve que enfrentar. Então, leia Filipenses 4:11-13. Depois de tanto sofrimento, que avaliação Paulo faz da própria vida?

Uma das muitas definições atuais de “inteligência” é a habilidade de se adaptar a novas situações. Paulo diz: “Aprendi a viver contente” (Fp 4:11). A adaptação e a satisfação em meio a uma grande variedade de circunstâncias são processos aprendidos com o tempo e a prática. Paulo podia sentir satisfação com poucos ou muitos recursos materiais, porque fazia tudo em nome de Jesus Cristo.

Mark Henry – New Jersey, EUA

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Resiliência - 16/02/2010 a 19/02/2010

Quarta, 16 de fevereiro

Testemunho
A vontade de Deus

Foram fornecidas para nós na Bíblia evidências dos sentimentos de Deus, e Ellen White amplia vários episódios que demonstram Sua afiliação com a raça humana. Assim, podemos compreender como ser resilientes e evitar as armadilhas do diabo.

Às vezes falhamos porque não pedimos a ajuda de Deus, e muitas vezes permitimos que nossas emoções tomem as decisões por nós, em vez de fazermos o que sabemos ser o certo. Ellen White escreveu que “nem uma vez se deve permitir que o sentimento assuma o domínio do juízo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 18). Às vezes, quando nos sentimos desafiados e pressionados a tomar decisões, começamos a experimentar altos e baixos emocionais. Mas nos é lembrado: “Não espereis sentir emoções especiais antes de pensar que o Senhor responde. ... Confiai-Lhe na Palavra e deixai tudo nas mãos do Senhor” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, p. 123). Lembre-se: Cristo Se tornou humano e simpatiza com nossas necessidades e desafios. Ele também ficou triste e está familiarizado com nossa dor.

Também somos lembrados de que “não há uma tristeza, uma ofensa, uma fraqueza humana para a qual Ele não haja provido o remédio” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 249). Quando desempenharmos nossas tarefas diárias e tomarmos decisões, é melhor conservar nossa vontade ao lado do Senhor, manter nossa coragem firme (Sl 31:24) e lembrar-nos de fazer “toda emoção ... cativa da vontade de Jesus” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 153).

Satanás usará nossos amigos, inimigos, patrões e até familiares para nos dissuadir de ser obedientes a Seus mandamentos. Daniel e seus três amigos foram capazes de demonstrar para seus captores que seu Deus poderia cuidar deles, quer fosse no que diz respeito ao comer e beber, ao orar, ou à adoração ao seu Criador.

Mãos à Bíblia

6. Quais foram algumas das adversidades, lutas e pressões que Ester enfrentou? Et 2:6, 7, 10, 21, 22; 4:4-17; 7:3, 4; 8:3

Depois de ter enfrentado várias pressões na corte, a rainha Ester se tornou o único meio de salvar sua nação. Ela compareceu diante do rei, sabendo que esse ato representava um elevado risco de morte. Por mais perigosa que a situação tenha sido para essa jovem mulher, finalmente, as coisas deram certo.

Carl Henry – Biloxi, EUA

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resiliência - 15/02/2010 a 19/02/2010

Terça, 15 de fevereiro

Exposição
O poder da resiliência

Deus – sempre presente e capaz (Sl 46:1-3). Resiliência é a capacidade de encontrar forças e a determinação de vencer a adversidade, o trauma, a tragédia, as situações infelizes e a dor de ser magoado, sem ser negativamente afetado. Uma pessoa resiliente muitas vezes sai de uma situação ruim mais forte do que quando entra nela. Com Deus podemos enfrentar os momentos difíceis e permanecer “inteiros”, apesar das emoções negativas. “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Sl 46:1) – esse é o lema do cristão resiliente.

Fatores estressantes, dor e desapontamento (Jó 19:25; 2Co 11:23-28). Seria incorreto dar a impressão de que as pessoas resilientes são imunes a estresse, dor, desapontamentos e tribulações. Jó é citado como alguém que tinha tudo que um homem pudesse desejar: boa família, riqueza suficiente para satisfazer suas necessidades, servos, casas e terras. Além do mais, ele servia ao Senhor.

Quem imaginava que Jó poderia chegar à depressão emocional à qual chegou quando perdeu tudo? E pior: como ele manteria sua fé em meio àquela terrível situação, se seus amigos e sua esposa o repreendiam? Entretanto, ele compreendia que seu Redentor estava vivo e o livraria. Apesar de sua reação inicial, sua resposta durante aqueles momentos difíceis deram autenticidade a sua força espiritual e total dependência de Deus.

O apóstolo Paulo sofreu perseguições, espancamentos e provações, mas permaneceu firme ao Deus que aprendeu a servir, até o ponto de tornar-se um mártir por Ele.

Mulheres que mostraram resiliência (Rt 1; Et 2; Mc 5:25-29). A determinação de Rute ficou evidente quando ela decidiu voltar para casa com sua sogra e depois realizar um trabalho servil (coletar restos de trigo nos campos), a fim de que ambas pudessem sobreviver. Ester salvou toda a sua nação porque foi resoluta em ir até o rei para pleitear sua causa, decidindo: “Se perecer, pereci”. A mulher com fluxo de sangue deve ter precisado de muita coragem para se aproximar de Jesus em busca de cura após ter gasto as economias de toda uma vida com médicos que não a ajudaram. A mesma força espiritual está à disposição hoje para aqueles que estão enfrentando dificuldades e estão doentes e desanimados.

As emoções de Jesus (Jo 11:35). Nosso maior exemplo de resiliência é Cristo. Seus sentimentos e emoções foram registrados em várias circunstâncias. Quando Ele curou o homem com a mão ressequida, alguns quiseram acusá-Lo de pecado, mas Ele olhou para Eles “profundamente entristecido” e perguntou: “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?” (Mc 3:4-6). Quando Seu amigo Lázaro morreu, Jesus chorou, ou, como foi eloquentemente declarado por um nervoso garotinho ao repetir João 11:35 num programa de 13o sábado: “Deus chorou”.

Ao longo de Sua traição, abandono pelos discípulos e julgamento injusto, Jesus sentiu a dor da solidão, rejeição e sofrimento físico, mas conservou Sua compostura porque sabia que podia enfrentar qualquer situação enquanto permanecesse ligado a Seu Pai. Ele sempre estava no controle de Suas emoções, pois confiava no Pai celestial. Isaías 53:3 diz que Ele era um homem de dores e familiarizado com o sofrimento. Nós também enfrentaremos desafios. Algumas dessas situações evocarão várias emoções dentro de nós. O que podemos aprender de Jesus, contudo, é que mesmo em meio a circunstâncias desagradáveis, também podemos permanecer no controle de nós mesmos.

Resiliência – disponível a todos (Êx 2:11-13; 2Sm 11; Sl 51; Mt 26:69-75; Dn 3). Há muitos personagens bíblicos que venceram emoções que destruíram a vida de outras pessoas. Moisés venceu a ira e a repulsa pelo fato de seu povo ser maltratado. Sua ira o levou a cometer um assassinato, mas ele se tornou um grande líder em Israel. Davi cometeu adultério e, quando soube que a mulher estava grávida dele, mandou matar seu marido. Apesar disso, ele foi a Deus em busca de perdão e escreveu as famosas palavras do Salmo 51. Pedro negou a Jesus. Sadraque, Mesaque e Abedenego foram punidos por sua obediência a Deus. O endemoninhado compreendeu que Jesus era a resposta (Mc 5:1-9).

“Neste mundo vocês terão aflições” (Jo 16:33), mas podemos vencer. Podemos ser resilientes por causa de nossa confiança em Deus e dependência dEle. “Aguardar pacientemente com esperança quando nos achamos rodeados de nuvens e tudo parece escuro requer fé e submissão que fazem com que nossa vontade seja absorvida pela vontade de Deus. Ficamos muito facilmente desanimados, e clamamos ansiosamente para que seja removida de nós a provação, quando, na verdade, devemos pedir paciência para resistir e graça para vencer” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 310).

Pense nisto


1. Se você estivesse na posição de Moisés, tendo assassinado outro ser humano e encoberto isso, você estaria disposto a permitir que Deus o(a) usasse? Se sim, explique por que.
2. Imagine as emoções de Jesus quando Ele estava sendo julgado pelos pecados do mundo. Pense sobre Suas emoções e coloque-se no lugar dEle. Como você teria reagido?
3. O que você pode aprender sobre resiliência com a lição desta semana que possa ajudá-lo no trabalho, na escola ou na vida em geral?
4. Como podemos ter a resolução de lidar com o que acontece e não ser emocionalmente destruídos no processo? Esteja disposto a partilhar com sua classe uma experiência que demonstre sua resiliência.

Mãos à Bíblia

4. Quais foram algumas das desgraças pelas quais Noemi passou? Rute 1

Deixar o próprio país por causa da fome e viver em um ambiente pagão já deve ter sido difícil. Poucos dias depois de a família ter se estabelecido, o marido de Noemi morreu. Mais tarde, seus filhos, Malom e Quiliom, cujos nomes significavam “doença” e “devastação”, casaram-se com mulheres moabitas. Ambos os filhos de Noemi faleceram pouco depois. É difícil imaginar uma situação mais trágica.

5. Qual foi o ponto de virada na vida do Noemi? Como Deus agiu em meio às graves adversidades sofridas por ela? Rt 1:16-18; 4:13-17

T. Basil Sturrup – Mandeville, Jamaica

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Resiliência - 14/02/2010 a 19/02/2010

Segunda, 14 de fevereiro

Evidência
Por favor, acorde!

Os milagres de Cristo são lembretes constantes daquele dia terrível em março de 2006. Após reclamar que não estava se sentindo bem, minha filha entrou em coma, enquanto meu marido e eu a levávamos apressadamente ao hospital. Eu sabia que Deus compreendia como eu estava me sentindo, mas isso não me impediu de derramar perante Ele meu coração.

Jesus desejava transformar a tristeza em alegria e não escondia Sua simpatia pelos sofredores. A viúva de Naim com seu filho único morto; Maria e Marta com seu irmão Lázaro morto há dias; o centurião com seu servo doente em casa – todos reconheceram que Sua presença fez a diferença. Todos eles tiveram as emoções angustiantes que eu também senti quando os médicos disseram: “Você precisa se preparar... não esperamos que ela consiga”. Às vezes nosso choro é tudo o que podemos oferecer quando vamos orar. Deus, porém, não só os ouve, mas também os entende, porque Jesus também sofreu. “A Minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal” (Mc 14:34). Assim, quando dizemos a nossos queridos: “Por favor, por favor, acorde”, Deus ouve, entende e nos conforta.

O Senhor responde às orações. Assim como fez em relação a Ester, Jó e Rute e sua sogra, fará também por nós. Sentimos paz quando nos lembrarmos de que Ele não nos permite ser provados além do que podemos suportar (1Co 10:13). Às vezes é complicado confiar nEle em momentos difíceis, mas se praticarmos a confiança nas pequenas coisas, isso se tornará um hábito muito útil em grandes momentos da vida. Todos enfrentamos circunstâncias semelhantes às que as pessoas da Bíblia enfrentaram. Podemos aprender com o exemplo delas e reconhecer que, embora em alguns casos Cristo estivesse lá “em carne” para curar e ressuscitar pessoas, hoje Ele está conosco através do Espírito Santo. Minha experiência pessoal me ensinou novamente que as promessas de Deus são certas e que, se tivermos fé como um grão de mostarda, veremos que nosso Deus é um refúgio e que sempre está conosco quando mais precisamos dEle (Sl 46:1-3).

Mãos à Bíblia

3. O que os textos a seguir nos dizem como as situações ruins podem ser transformadas em boas? Rm 5:3-5; 2Co 1:3, 4; 2Co 1:8, 9; 2Tm 1:11, 12

Avery Thompson – Mandeville, Jamaica

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Resiliência - 13/02/2010 a 19/02/2010

Resiliência


“Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, ainda que a terra trema e os montes afundem no coração do mar, ainda que estrondem as suas águas turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria” (Sl 46:1-3).

Prévia da semana: Resiliência é a capacidade de se adaptar a situações novas e contrárias. A fé em Deus nos dá ainda mais força para suportar e escapar às provações.

Leitura adicional: Sl 51; Mt 14:23-33. O Desejado de Todas as Nações, p. 84-92: “Dias de Luta”.

Domingo, 13 de fevereiro

Introdução
Pode chorar


A Bíblia mostra que os seres humanos não são como os animais. Demonstramos uma completa gama de emoções: tristeza pelo falecimento de um ente querido, culpa ao contemplarmos algo que não deveríamos ter feito mas fizemos, alegria em um nascimento, lágrimas em face de uma perda, ansiedade diante de incertezas, inveja quando pensamos que não estamos obtendo o que desejamos e ira ao enfrentarmos diferentes desafios e problemas. Essas emoções nos circundam, todos os dias, em várias situações.

Jesus demonstrou uma vasta gama de emoções. Ficou surpreso quando Seus pais não compreenderam o fato de Ele estar falando com os anciãos no templo quando tinha 12 anos. Teve pena de Judas, que O traiu. Demonstrou ira contra os cambistas no Templo e Se compadeceu da mulher junto ao poço. Impediu um vexame numa festa de casamento, ao transformar água em vinho. Mostrou felicidade ao curar a sogra de Pedro e ressuscitar o filho da viúva. Demonstrou preocupação quando acalmou a tempestade e exibiu Seu senso de humor ao instruir os discípulos a lançarem suas redes em pleno dia, quando os peixes ficavam longe da luz do Sol. Também foi compassivo quando os discípulos quiseram mandar as crianças embora e quando alimentou mais de cinco mil pessoas, em vez de despedi-las, como os discípulos sugeriram. E ficou triste junto à tumba de Lázaro.

Para mim, a maior emoção registrada na Bíblia é a do choro de Jesus. Parece que não foi apenas uma lágrima silenciosa despercebida por todos, mas um choro alto e aberto. Os judeus notaram isso, dizendo: “Vejam como Ele o amava!” (verso 36).

Então, como lidamos com nossas emoções? Há algo errado em rir ou chorar? O que a Bíblia tem a dizer sobre as emoções humanas? Que Deus nos ajude a compreender e a lidar com nossas emoções ao seguirmos em frente na vida.

Mãos à Bíblia

1. Que características de Jó o tornam digno de ser imitado? Tg 5:10, 11; Jó 1-3

A história de Jó oferece um exemplo supremo do poder de recuperação. De alguma forma, em meio a todas as provações, ele nunca perdeu a fé em Deus e persistiu até que a tragédia terminasse.

2. A que esperança Jó se apegou? Como podemos aprender a nos apegar a essa esperança em nossas dificuldades? Jó 19:25

Beverly Henry – Mandeville, Jamaica

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