sábado, 26 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - Resumo Semanal 26/07/2008

O Filho de Deus Entre Nós - Resumo Semanal 26/07/2008

Sidnei Silva Mendes
Líder de Ministério Pessoal.

I. Quem foi Jesus?

– Papai, acorde! Quero ir ao banheiro!

Eram 2h45 da madrugada quando a pequena Taynara, de apenas cinco anos, acordou o papai pedindo que a acompanhasse. O banheiro ficava do outro lado da casa, no fim de um corredor es­curo.

–Vá, minha filha, e obrigado por me manter informado.

Para a menina de apenas cinco anos, um corredor como aquele parecia ter quilômetros de distância, com diversos quartos nas laterais, onde monstros e animais ferozes poderiam saltar a qualquer momento sobre ela, que caminhava solitária por ali.

Obediente, Taynara deu os primeiros passos pelo corredor, parou e voltou ao quarto.

– Papaaaaaai! Por que não vem comigo?

– Muito obrigado pelo convite, pode ir sozinha.

Ela deu mais alguns passos e parou. Voltou ao quarto.

– Papaaaaai? Acho que deveria ir comigo!

– Você está com medo, minha filha?

– Nãooooooo! Só quero que venha comigo!

O papai saltou da cama e atravessou aquele corredor es­curo segurando firme a pequena mão da menina.

Na vida, muitas pessoas estão atravessando um corredor longo e es­curo. Talvez tenham embarcado numa nova oportunidade de negócios. Se der tudo certo, todos os seus sonhos se concretizarão. Se “pisar na bola”... perderão as economias, o carro, a casa, tudo! Quem sabe, estejam enfrentando uma ação judicial. Talvez estejam apavorados pela idéia de trazer um bebezinho recém-nascido para casa, ou ver o filho mais novo ir para a fa­culdade. Outros, talvez, estejam sendo forçados a caminhar por aquele longo corredor es­curo do desemprego, de um tratamento médico experimental ou de um relacionamento familiar decepcionante. Há muitos corredores es­curos.

O papai de Taynara saltou da cama para atravessar o corredor ao lado da filha, segurando sua mão, dando-lhe segurança. A menina tinha uma necessidade: precisava enfrentar o corredor e o pai era sua esperança. Seja qual for o corredor por onde tenhamos que passar, há uma mensagem de esperança, de alguém que um dia deixou Seu trono para estar entre nós e andar conosco: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – Isso proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1Jo 1:1, NVI).

O anjo que levou a Maria a notícia sobre o nascimento do Salvador disse que Ele seria chamado Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”. Um elemento significativo é que este nome vem de “IMANU+EL”. “Nu” é sempre a terceira pessoa no hebraico. “El” significa Deus, e “IMANU” é conosco, portanto Deus conosco, Deus entre nós. “Desde os dias da eternidade, o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era ‘a imagem de Deus’, a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o resplendor de Sua glória’. Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra manchada pelo pecado, para revelar a luz do amor de Deus, para ser ‘Deus conosco’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).

A única esperança para o mundo afetado pelo pecado era “O Filho de Deus Entre Nós”, mas isto só seria possível se Ele Se tornasse um “como” nós. “Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade o­cultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana” (Ibid., p. 18). Tornar-se um “como” nós, para estar “entre nós” foi uma decisão totalmente voluntária, motivada pelo amor, e é por isso que o Universo olha para nosso planeta como um livro de estudos. “Desde que Cristo veio habitar entre nós, sabemos que Deus está relacionado com as nossas provações, e Se compadece de nossas dores” (Ibid., p. 24).

Ao tomar a natureza humana, Cristo baixou ainda mais na escala da humilhação, assumindo uma natureza enfraquecida pelos anos de degradação, porém, uma natureza humana sem pecado. “Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte” (Ibid., p. 25).

Com o braço da humanidade, Jesus Se liga de tal forma com o homem, a ponto de compreender suas lutas, dores, limitações e provações. Com o braço da divindade firma-Se no trono como Deus, derramando Seu poder para fazer do homem um vencedor. “Era o intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá” (Ibid.).

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1).

Nesta passagem, existem três ênfases sobre Jesus: eterno (no princípio, não um momento parti­cular do tempo, mas antes da criação de todas as coisas, antes de todo e qualquer outro princípio, Ele era o verbo); união com o Pai (estava com Deus); igualdade (era Deus). A expressão logos, traduzida por verbo, foi utilizada por João para identificar Cristo como a expressão encarnada da vontade do Pai de que todos os homens sejam salvos.

“E o verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:14).

No texto anterior a este, João afirma categoricamente a divindade de Jesus, e neste, Sua humanidade. Cristo é divino no sentido absoluto e supremo da palavra, e também é humano da mesma forma, com a exceção de não ter conhecido o pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). As duas naturezas, a divina e a humana, estavam misteriosamente combinadas numa pessoa.

A divindade revestiu a humanidade, porém, não a substituiu. Em nenhum sentido Cristo deixou de ser Deus quando Se fez homem. As duas naturezas chegaram a ser íntimas e inseparáveis, no entanto, permaneceram distintas. A natureza humana não se converteu em divina, nem a divina em humana. “Não obstante o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava corporalmente a plenitude da divindade, manifestou-se no impotente nenê da manjedoura. Incomparavelmente mais elevado que qualquer dos anjos, igual ao Pai na dignidade e glória, e todavia revestido da humanidade! A divindade e a humanidade achavam-se misteriosamente combinadas, e o homem e Deus tornaram-se um” (Ellen G. White, Exaltai-O [MM, 1992], p. 76).

Para aquele que crê no que diz a Bíblia a respeito de Jesus, nada é mais significativo. Não há tempo a perder com espe­culações absurdas que surgem sobre Ele. Na história de Israel, quantos lançaram mão de re­cursos falsos para iludir os filhos de Deus em proveito próprio, manchando a mensagem de esperança que Moisés levara àquele povo. Se os ouvissem e se distraíssem com eles, não haveria terra prometida. Isso aconteceu com muitos que se envolveram com as falsas teorias no deserto, apresentadas por pessoas que poderiam ter sido usadas por Deus, mas que se tornaram instrumentos nas mãos de Satanás. De certa forma, hoje a história se repete. Esses desvios têm sido motivados pelo inimigo, para fazer com que o povo de Deus perca o foco na verdade de Sua Palavra.

Cristo caminha conosco pelos corredores da vida. Podemos crer no “Filho de Deus Entre Nós” porque está escrito na Bíblia. E quando se tem esta crença uma extraordinária experiência pode ser vivida, pois nada é mais relevante do que crer nesta mensagem de esperança.

II. Jesus entre os pecadores e publicanos

Jesus tinha um modo pe­culiar de olhar para alguém, diferente da maneira de olharmos às pessoas e a nós mesmos. Olhar e julgar pelo exterior tem sido a maneira clássica utilizada por muitos. Jesus olhava para o coração das pessoas, onde via o que normalmente não vemos. Por isso, era comum encontrá-Lo entre as pessoas que a sociedade e a igreja repeliam.
Pecadores e publicanos formavam uma classe inferiorizada. Jesus foi criticado pelos líderes religiosos por Se aproximar desse grupo desprezado pela sociedade. A antipatia que os judeus nutriam era alimentada pela corrupção presente entre os coletores de impostos. Consideravam vergonhosa essa prática e recriminavam aquele que estivesse com ela envolvido. Jesus não estava entre eles para assemelhar-Se a eles, mas para dissuadi-los do mau caminho.

Os escribas e fariseus se colocavam em posição de superioridade. Tinham senso de justiça própria. Os publicanos e pecadores eram pessoas que não viam justiça alguma em sua vida. Por isso, Jesus tinha palavras de ânimo para eles e censurava os escribas e os fariseus. Jesus amava os pecadores mas não aprovava o pecado. Muitos não conseguiam entender essa diferença. É interessante notar que alguém que ama outrem, normalmente tenha sido atraído por algum motivo que tenha despertado esse amor. Mas com Deus não é assim. O que poderia existir em nós para que Ele nos amasse? Deus nos ama porque escolheu nos amar. Nossos relacionamentos não seriam diferentes se conseguíssemos amar sob este prisma?

O Dr. James I. Packer comenta que o amor divino é o exercício da Sua bondade para com os pecadores, individualmente. Berkhof disse que é “a perfeição em Deus que O leva a tratar generosa e gentilmente todas as Suas criaturas. É a afeição que o Criador sente por Suas criaturas susceptíveis” (O Conhecimento de Deus, p. 8).

Nunca houve alguém com uma vida tão abnegada, desapegada às coisas deste mundo nem tão pronto para servir a quem O aceitasse, como Jesus.

Quando alguém se considera justo, coloca-se fora do alcance da salvação. Os publicanos e pecadores que seguiram a Cristo deixaram uma lição muito clara: a consciência da própria indignidade. Quando ela existe, abre-se o caminho para as intervenções divinas. Ao Se aproximar dos pecadores, Jesus pagou um preço muito alto, e isso nos mostra que nossas melhores ações podem se converter em objetos das maiores a­cusações.

III. Expondo os hipócritas

Jesus era amoroso em Suas abordagens diante do errante, mas não deixava de ser firme e direto diante dos que relutavam. Esta foi a razão que O levou a expor os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas. Estava falando pela última vez, no templo, de forma pública. Era a oportunidade de arrependimento. A palavra hipócrita pode ser entendida como manifestação de fingidas virtudes. Assim, ao olhar o coração daqueles líderes religiosos, Ele censurou pelo menos dezesseis tipos de fingimento.

Esta classe mantinha aparência de santidade mas, por trás daquela capa, estava escondida uma vida es­cura, suja, manchada pelo pecado. A religião será o meio pelo qual o pecador encontra o caminho para a libertação e o poder para ser vencedor, ou será apenas uma capa de aparente santidade a fim de poder continuar no pecado, dando a impressão de que foi liberto? Se Jesus aparecesse pessoalmente em cada uma de nossas igrejas para expor de forma pública os fingidos, como seria?

Nos dias de Cristo, a hipocrisia trancava o caminho de muitos que desejavam conhecer o plano da salvação. Vamos relacionar a palavra hipocrisia com testemunho. O Dr. Daniel Rode em seu livro “Crescimento, Chaves para Revolucionar sua Igreja”, na página 31, enfatiza que o “testemunho” é o método de Cristo por excelência para a evangelização do mundo.

Consideremos o que Deus espera de cada pessoa que aceita Sua mensagem: “Nessas pessoas inteiramente convertidas, tem o mundo um testemunho do poder santificador da verdade sobre o caráter humano. Por intermédio delas, Cristo dá a conhecer ao mundo Seu caráter e Sua vontade” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 316).

Nas páginas 31 e 32 de seu livro, Rode comenta sobre a existência de uma poderosa armadilha que tem envolvido muitos cristãos, provocando uma das piores enfermidades da igreja: a síndrome de João (Ap 3:17). Devido a essa situação, indivíduos pensam que se tornaram os donos da verdade, superiores a seus irmãos, defensores da ortodoxia cristã, aspectos supérfluos, verificação de aspectos exteriores na vida das pessoas, detalhes da vida dos outros, preo­cupação com a hortelã, o endro e o cominho modernos, mas geralmente desprezando o importante na vida religiosa: a justiça, a misericórdia e a fé.

Os “ais” que Jesus proferiu, na verdade foram expressões de tristeza. Os líderes haviam pervertido a religião, e nada pode ser mais triste e deletério do que essa forma de perversão. Há uma expressão conhecida como “Corruptio optimi pessima", que significa: “a corrupção dos excelentes é a pior”. Esse era o problema nos dias de Jesus. Não havia testemunho convincente e o caminho à salvação era obstruído. “Vocês não entram e não deixam os outros entrarem”. Jesus sofria com o dano que estes escribas e fariseus hipócritas causavam aos outros e com o inevitável juízo que estavam trazendo sobre si mesmos (R.V.G. Tasker, Mateus - Introdução e Comentário, p. 209).

“Iremos a juízo pela própria atmosfera que irradiamos; pois isso é vital, e está influenciando pessoas para o mal ou para o bem. ...” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], 90).

IV. Amor pelos hipócritas

Jesus amava demais os hipócritas para desejar que permanecessem na hipocrisia. Mas trabalhar pela salvação das pessoas não é uma atividade muito fácil. Isto é notório quando todo esforço está sendo feito e não há resposta positiva de quem está recebendo a mensagem. Essa cir­cunstância gera sofrimento. Jesus nos surpreende em muitas coisas e, neste sentido, o faz mais uma vez, deixando uma lição muito preciosa. Diante de cir­cunstâncias críticas, Ele não perdia de vista Sua missão: salvar os perdidos, pois para Ele nada é mais precioso que os seres humanos.

Após conhecermos a Cristo, nossa principal o­cupação é ganhar outras pessoas para Ele, não importa quem sejam, tampouco a situação em que se encontrem. Um mecânico precisa conhecer automóveis, um cozinheiro, alimentos, um veterinário, animais... Um convertido a Cristo precisa entender as pessoas e como ganhá-las para Deus.

No livro “O Conquistador de Almas”, Charles H. Spurgeon menciona sete segredos para se tornar um apaixonado mensageiro conquistador de almas:

1. Caráter santo: um mensageiro que seja santo, de verdade, ainda que tenha o mínimo de aptidão, será nas mãos de Deus um instrumento. Esta santidade é resultado de sua comunhão com Ele.
2. Alto grau de espiritualidade: quando o Espírito Santo habita no mensageiro, segue-se que do seu ser flui a vida como uma fonte ou um rio, a fim de que outros participem das influências da Sua graça.
3. Humildade: o mensageiro humilde se sentirá como não sendo nada nem ninguém. Se Deus é quem lhe concede sucesso no trabalho, a Ele o mensageiro atribui toda a glória, pois nenhum crédito lhe pertence.
4. Fé viva: a conquista das pessoas para Cristo requer crença em Deus e no Seu Evangelho. Algumas outras coisas poderão ser deixadas de lado, mas a fé, nunca.
5. Constante ardor: a certeza deve acompanhar o mensageiro e ele deve estar certo de que haverá homens que compreenderão a verdade.
6. Singeleza de coração: conduzir pessoas a Jesus e glorificar a Deus, colocando de lado os interesses pessoais.
7. Submissão a Deus: uma das principais qualidades do pincel de um grande artista é sua submissão ao dono para que faça dele o que bem entender.

Estas são as qualidades de Jesus e podem ser nossas também. Muitos desqualificados seguiram a Cristo. Mesmo alguns que O desqualificavam e criticavam, diante da Sua misericórdia e compaixão, acabaram por seguir o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Mensageiro dos mensageiros.

“Ganhar almas é a principal o­cupação do sincero cristão. Na verdade deveria ser a principal atividade de todo crente verdadeiro” (C.H. Spurgeon).

“Eu desejaria antes levar um só pecador a Jesus Cristo do que desvendar todos os mistérios da Palavra de Deus, pois a salvação é aquilo pelo que devemos viver” (C.H. Spurgeon).

Conclusão

O Filho de Deus Entre Nós é a certeza de que Ele está sempre presente, está no controle de tudo, pronto para rir e chorar conosco. Ele é nosso refúgio. Ele nos dá a certeza de que o Senhor é misericordioso e nos guia. Ele está sempre com os braços abertos para nos receber. Ele nos dá a certeza de que poderemos trabalhar como Ele trabalhou, sendo “Mensageiros da Esperança”.

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Vigília - 25/07/2008

Vigília - Última Sexta-feira de Julho

السلام ايار / مايو من الله ان اكون معكم


Convite Vigília - mês de Julho 2008

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O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 25/07/2008 a 26/07/2008

Sexta, 25 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Opinião - Mensageiro para surdos e cegos

O Filho do homem esteve aqui em nosso planeta, como um missionário para todos nós. Ele veio para morrer na cruz para que pudéssemos ter vida eterna. Muitas pessoas testemunharam Jesus na Terra. Eles se tornaram Seus discípulos e Seus amigos. Sabemos que Ele esteve aqui porque a Bíblia nos diz isso em João 1:10-14: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

Ele está nos chamando a ir para casa com Ele, se tão-somente crermos que Ele é o Filho de Deus, nosso Salvador. João 3:16 diz: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crer não morra, mas tenha a vida eterna.” Mas muitos, tanto no passado como hoje, afirmam ser surdos e cegos. Olhamos para o outro lado quando vemos evidências de que Jesus é o Filho de Deus porque, como Jack Nicholson disse no filme Questão de Honra,“você não é capaz de lidar com a verdade”.

Como estudante missionário em Pohnpei, Micronésia, experimentei o que é ser um estranho num lugar novo. Mas, diferentemente de Jesus, fui agraciado com rostos amigáveis e braços abertos por parte de pessoas como a família que me hospedou. Eles me aceitaram e, como professor, meus alunos podiam ver que eu estava lá, bem na frente deles, na sala de aula com eles, ensinando-lhes matemática, ciências, leitura, e sobre o amor de Jesus por eles. Quando fui embora de Pohnpei, eles contaram a outros que eu tinha estado lá. A verdade de que eu estive lá é um fato, assim como Jesus esteve aqui na Terra, pregando, ensinando e nos convidando a aceitá-Lo.

Dicas

1. Faça um esquema das diferentes maneiras como as pessoas vêem Cristo. Não se esqueça de incluir a categoria em que você se encontra.
2. Faça uma lista de todas as suas bênçãos – grandes e pequenas – por um dia. Também inclua sua reação a cada bênção.
3. Compare os diversos conceitos de Cristo que você já teve em diferentes épocas de sua vida e reflita se você está feliz com a maneira como você O vê neste momento específico.
4. Pesquise evidências históricas a respeito da vida de Jesus.
5. Escreva sua própria biografia de Jesus pedindo às pessoas que respondam à pergunta: “Quem você diz que Cristo é?”
6. Reflita sobre quem você diz que Jesus é e sobre como os seus atos refletem ou não o que você diz sobre Ele.

Stephanie Yamniuk | Winnipeg, Canadá

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 24/07/2008 a 26/07/2008

Quinta, 24 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Aplicação - Jesus na vida diária

7. Leia Mateus 23:37. Qual foi o tom usado por Jesus, em comparação com o restante do capítulo? O que este fato nos diz sobre Jesus e Seus sentimentos em relação até mesmo aos que Ele acabava de denunciar?

8. Que princípio muito importante existe nesse texto para nós? Como podemos tomar o que vemos aqui e aplicá-lo à nossa própria vida e nossa maneira de tratar os outros, até mesmo os que rejeitam nossas ofertas para com eles?

Nossos sentimentos para com aqueles que nos rejeitam não devem ser de raiva nem ressentimento, mas de piedade, preocupação e cuidado. Quando as pessoas se recusam a nos ouvir, não estão rejeitando a nós, pessoalmente, mas ao Senhor Jesus.

Com tudo o que está acontecendo no mundo, é um milagre que em algumas manhãs possamos encontrar forças para enfrentar o dia. Por isso, é tão essencial que as pessoas reconheçam que, embora Jesus tenha retornado ao Céu, Ele continua a estar conosco. Saber disso torna muito mais fácil enfrentar cada nova aurora e apreciar a oportunidade de vivê-la.

Infelizmente, lembrarmo-nos de que Jesus está conosco nem sempre é fácil. O trabalho, a escola, a família, as finanças, etc., todos desempenham uma parte em manter ocupados nossa mente e nosso corpo. Precisamos tomar um fôlego e parar para nos concentrarmos no que é verdadeiramente importante. Uma vez tendo feito isso, lidar com o estresse não só se torna mais fácil, mas começa a assumir certa insignificância quando o vemos à luz da vida de Jesus.

Para ajudar você mesmo a encontrar lembranças da presença de Cristo em sua vida diária, pratique o seguinte:

1. Construa um forte relacionamento com Jesus (Sl 119:97, 105; Ef 6:18). Quanto mais próximo você estiver dEle, mais fácil lhe será reconhecer os milagres que Ele está realizando em sua vida. Meditar diariamente em Sua Palavra e orar freqüentemente (Ef 6:18) ajudarão você a solidificar seu relacionamento com Ele.

2. Espere que pequenas bênçãos tenham grande impacto. Um telefonema de um amigo ou um hino tocado no rádio no momento certo podem ser sinais de Sua presença, da mesma forma que o são os sinais grandes, extraordinários (1Rs 19:10-13).

3. Concentre-se nas coisas boas da vida (Fp 4:8). Todos os dias somos bombardeados com tragédias, do jornal da manhã ao noticiário da noite, o que torna fácil perdermos de vista o que é bom na vida. Mesmo dentro das dificuldades, Deus planta sementes de esperança. Não se esqueça de cultivar essas sementes.

Quando você se lembra de praticar essas três coisas, a alegria da vida assume o controle. A ira, a amargura e o ressentimento são levados embora, e em seu lugar vêm a alegria, a felicidade e a realização. Saber que há sinais de Jesus à sua volta em toda parte é a maior emoção que você pode experimentar.

Allison Wiebe | Winnipeg, Canadá

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 23/07/2008 a 26/07/2008

Quarta, 23 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Testemunho - Quem está entre as dez mais?

6. Que acusações Jesus lançava contra os líderes? Como você as classificaria? Em sua opinião, qual delas era a pior, e por quê? Se você pudesse resumir em algumas poucas expressões a essência das acusações de Jesus, o que escreveria? Mt 23

“Repetidamente ensinara Cristo que a verdadeira grandeza se mede pelo valor moral. Na estimativa celeste, a grandeza de caráter consiste em viver para o bem-estar de nossos semelhantes, em praticar obras de amor e de misericórdia. Cristo, o Rei da Glória, foi servo do homem caído” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 613, 614).

“Quando Jesus disse da viúva pobre: Ela ‘lançou mais do que todos’ (Lc 21:3), Suas palavras eram verdadeiras, não somente quanto ao motivo, mas no que respeita aos resultados da oferta. As ‘duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante’ têm trazido ao tesouro do Senhor uma quantia muito superior às contribuições daqueles ricos judeus. A influência daquela pequenina oferta tem sido como um rio, pequeno ao começo, mas que se amplia e aprofunda à medida que corre através dos séculos. Tem contribuído por mil maneiras para alívio dos pobres e disseminação do evangelho. Seu exemplo de sacrifício tem agido e tornado a agir sobre milhares de corações em todas as terras e em todos os séculos. Tem sido como um apelo dirigido a ricos e pobres, e as dádivas destes avolumaram o valor da oferta da viúva” (Ibid., p. 616).

“Seu [de Abraão] próprio exemplo, a influência silenciosa de sua vida diária, eram uma lição constante. A persistente integridade, a beneficência e cortesia abnegada, que haviam conquistado a admiração dos reis, eram ostentadas em seu lar. Havia uma fragrância em torno de sua vida, uma nobreza e formosura de caráter, que revelavam a todos que ele estava em ligação com o Céu. Ele não negligenciava a alma do mais humilde servo. Em sua casa não havia uma lei para o senhor e outra para o servo; um régio caminho para o rico, e outro para o pobre. Todos eram tratados com justiça e compaixão, como herdeiros com ele da graça da vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 142).

“Cristo nos deixou um maravilhoso exemplo de abnegação. Ele não satisfez a Si mesmo, mas dedicou Sua vida ao serviço dos outros. Fez sacrifícios a cada passo, sacrifícios que nenhum de Seus seguidores poderá jamais fazer, porque jamais ocuparam a posição por Ele ocupada antes de vir à Terra. Ele era o Comandante dos exércitos celestiais, mas veio aqui para sofrer pelos pecadores. Era rico, mas por nossa causa Se fez pobre, para que por meio de Sua pobreza pudéssemos tornar-nos ricos. Porque nos amou, pôs de lado Sua glória e assumiu a forma de servo. Ele deu Sua vida por nós. Que estamos dando por Ele?” (Ellen G. White, Refletindo a Cristo [MM1986], p. 224).

Jeannette Larson Anderson | Boring, EUA

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terça-feira, 22 de julho de 2008

PESSOAS QUE AMAMOS!

PESSOAS QUE AMAMOS!

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 22/07/2008 a 26/07/2008

Terça, 22 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Exposição - Denunciador que faz o que fala

4. Com que tipo de pessoas Jesus Se associava? Em sua sociedade, que tipo de pessoas poderiam ter uma resposta semelhante de outras pessoas mais “respeitáveis”? Mt 11:19; Mc 2:15, 16; Lc 15:1, 2

5. Por que Jesus Se associava com pessoas estranhas aos olhos da sociedade? Que mensagem importante podemos nós, os que somos “religiosos e respeitáveis”, tirar desse fato? Mt 21:28-32

Jesus veio para revelar o caráter de Deus a todos, tanto por Sua vida como por Sua morte. Associando-Se com os que eram considerados, pelo menos pelos padrões mundanos, desprezíveis, Jesus nos dá uma mensagem sobre o caráter de Deus e sobre o que Deus julga bom e mau. Sendo humanos, tendemos a olhar para as aparências (1Sm 16:7). No entanto, Deus olha para o coração, onde pode ver o que costumeiramente não vemos.

Autenticidade e consistência (Mt 23:23). Um denunciador é alguém que chama atenção para os problemas antes que eles causem grande dano. Jesus foi denunciador quando expôs a corrupção no templo e entre os líderes religiosos.

Os evangelhos mostram a autenticidade de Jesus em completo contraste com a hipocrisia reinante. Enquanto os líderes religiosos diziam uma coisa e faziam outra, Ele praticava o que falava, colocando fielmente em ação Suas palavras. A única certeza em relação aos hipócritas é sua inconsistência. Eles dizem uma coisa enquanto fazem exatamente o oposto. Ao falar contra a hipocrisia, Jesus notou a dedicação dos fariseus ao dízimo. Contudo, Ele também exigiu consistência e igual dedicação a questões mais importantes como a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23:23).

Nesta situação, Jesus foi um agente de esperança. Contudo, “os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar de salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 279). Assim, Jesus Se voltou para os pescadores, as prostitutas e os coletores de impostos. A vida transformada deles era evidência de que eles acreditavam que Jesus era quem afirmava ser.

A divisão do tempo e da opinião (Jo 1:29; 7:12, 40, 41; Mc 9:12). Por Seu nascimento Jesus dividiu o tempo. Por Suas reivindicações, Ele divide a opinião. Sua família, Seus amigos, Seus seguidores e Seus detratores, todos tinham uma opinião sobre Ele. Naquele tempo, como hoje, a opinião pública estava dividida. João 7:12 cita pessoas que identificam Jesus como um Homem bom e outros, contrariamente, como alguém que engana o povo. Alguns O identificam como profeta, outros como o Cristo; e ainda outros dizem que isso não é possível (Jo 7:40, 41).

Todo mundo que encontra Jesus precisa determinar a validade de Sua mensagem e a resposta que dará a Ele. Cada um precisa determinar por si mesmo se Jesus é quem Ele afirma ser, ou se Ele é simplesmente mais um hipócrita. João Batista e Marcos autenticaram Jesus mencionando profecias antigas encontradas em Isaías 53 e Salmo 22, que Jesus logo cumpriria (Mc 9:12; Jo 1:29). Infelizmente, a profecia da rejeição continua a se cumprir hoje, quando muitos descartam Jesus como simples personagem histórico, ou ainda pior.

Lucas, tendo a vantagem de escrever depois do evento, estava mais preocupado com as predições recentes do que com as antigas, recordando, após a ressurreição, o que Jesus havia predito sobre Seu julgamento, morte e ressurreição (Lc 9:22; 18:32, 33; Lc 24:7). Lucas demonstra satisfação por Jesus ter, de fato, praticado o que falou.

Paulo, inicialmente uma testemunha hostil, aceita Jesus como autêntico, concluindo que Ele está agora “coroado de glória e de honra por ter sofrido a morte, para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte” (Hb 2:9, NVI).

Após ouvir o que outros diziam, Jesus perguntou a Seus discípulos: “E vocês? Quem vocês dizem que Eu sou?” (Mt 16:15). Os discípulos haviam sido Seus companheiros por um ano ou mais, e haviam observado evidências de Sua divindade; portanto, Pedro respondeu inequivocamente: “O Senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

Mas e se Jesus fosse perguntar a você quem você diria que Ele é? A pergunta dEle não é quem você sabe ou quem você acha que Jesus é. Saber e pensar são funções cognitivas, e são eventos inteiramente internos; mas dizer quem Ele é significa comunicar com outros, partilhar esse conhecimento e esses pensamentos. Por suas palavras e atos,quem você diz que Jesus é?

Aqui está um exemplo de opiniões contemporâneas sobre Jesus: os ateus crêem que não existe Deus. Os judeus vêem Jesus como um judeu nacionalista cuja pregação irritou os romanos, e eles subsequentemente O executaram. Os muçulmanos vêem Jesus como um grande profeta. Os zombadores questionam a historicidade da ressurreição de Jesus e fazem dEle um mero mortal. Contudo, poucos estão qualificados a comentar sobre a identidade de Jesus como o Dr. E. M. Blaiklock, ex-professor de obras clássicas na Universidade de Auckland. Ele escreve: “Afirmo ser um historiador. Minha abordagem dos clássicos é histórica. E eu lhes digo que as evidências da vida, morte e ressurreição de Cristo são mais bem autenticadas do que a maioria dos fatos da história antiga.”*

O que a sua vida diz sobre quem Jesus é? Estou convencido de que Jesus praticou o que pregava, de que Ele é quem afirmou ser. Ele é o Filho de Deus que viveu com os homens e morreu para salvá-los. Ele é meu Salvador e Amigo. Sem Ele, estou irremediavelmente perdido. Com Ele, tenho esperança para mim mesmo, e uma responsabilidade de partilhá-Lo com outros.

Mas, e quanto a você? Quem você diz que Jesus é?

Pense nisto

1. Como podemos mostrar a outros mais eficientemente que cremos que Jesus é quem Ele afirmou ser?
2. Como podemos praticar mais o que pregamos?
3. Por que é mais fácil dizer com palavras do que com atos quem Jesus é?
4. O que podemos fazer para nos certificarmos de que nossos atos correspondem a nossas palavras?

1. Josh McDowell (July 13, 2002). “Evidence for the Resurrection”. Retirado em 11 de abril de 2007 de www.leaderu.com/everystudent/easter/articles/josh2.html

Darrin Parker | Burpengary, Austrália

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 21/07/2008 a 26/07/2008

Segunda, 21 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Evidência - Quem se importa?

Jesus tinha poder, mas era um poder abnegado. Ele curava doenças, restabelecia vidas destruídas e deixava mudos os hipócritas religiosos. Ele disse a Seus discípulos: “Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Mc 10:44). Não era exatamente uma fórmula para os que buscavam agressivamente o poder político, não é?

3. Que traços especiais vemos no caráter de Jesus, tornando-O sem igual em toda a história humana? Jo 1:1-14

Hoje parece que temos mais coisas pelas quais ser agradecidos do em qualquer geração anterior. Devíamos ser a geração mais feliz de todas, considerando o que temos. Então, por que nos vemos num desespero cada vez mais profundo?

De acordo com o relatório de 2004 do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, houve mais de trinta mil pessoas nesse país que desistiram da vida por meio do suicídio em 2002. Nesse mesmo ano, mais de 130 mil pessoas foram hospitalizadas após tentativas de suicídio. O uso de drogas e a gravidez na adolescência estão subindo em ritmo alarmante em nossa sociedade.

Por que nós, que temos tantas coisas, temos tanta falta de esperança? Onde podemos encontrar a esperança para o presente e para o futuro?

A resposta é Jesus. Ele criou tudo no mundo. Quando os seres que Ele criou não O adoraram, Ele não os abandonou, simplesmente. Em vez disso, salvou-os, e portanto a nós, da morte eterna, tornando-Se um de nós, e morrendo a segunda morte da eterna separação de Deus. Esse mesmo Jesus também deseja ouvir nossos pequenos problemas na vida. Ele vai nos consolar se estamos sofrendo por causa de um namoro desfeito. Ele sabe que estamos preocupados em passar nos exames, encontrar um emprego, e em ter um bebê saudável. Em Lucas 12:7 Ele nos diz que Se importa o suficiente conosco para saber quantos fios de cabelo temos na cabeça. E toda vez que estivermos em desespero e precisarmos de um amigo, Jesus nos dará descanso deste mundo cheio de problemas (Mt 11:28).

Saber que Jesus cuida de nós nos ajuda a viver uma vida mais feliz e realizada. De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, pessoas que freqüentam regularmente cultos religiosos têm taxas significativamente mais baixas de consumo de cigarros, álcool e drogas. E a edição de novembro de 2005 da revista National Geographic declara que os adventistas têm uma vida mais longa e mais saudável que a dos não-adventistas. Viver de acordo com os princípios de Jesus enriquecerá sua vida aqui na Terra, bem como no Céu, porque Ele Se importa com todos nós.

Andrew Park | Winnipeg, Canadá

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domingo, 20 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 20/07/2008 a 26/07/2008



“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – isto proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1Jo 1:1, NVI).

Prévia da semana: Até os sistemas de calendário secular mais comumente usados dividem o tempo pelo nascimento de Jesus. Seu ministério e Seu plano de salvação são a única verdadeira esperança da humanidade.


Domingo, 20 de julho

Introdução - Chamado para sair

1. Se alguém perguntasse a você: “Quem foi Jesus?” o que você diria, e por quê?

2. Por que a morte de Jesus, e o que Ele realizou, é tão importante para nos ajudar a entender quem foi Ele? Mc 9:12; Lc 24:7; Jo 1:29; Rm 5:15-21; Hb 2:9

Sem Jesus e o que Ele fez por nós, qualquer coisa que alguém tenha realizado neste mundo, em última instância, nada valeria, porque sem Jesus e Sua morte, o mundo inteiro e tudo o que nele há nada significariam.

Lembro-me bem do fato. Era um domingo, e eu estava com meu melhor amigo. Durante os últimos dois meses, Deus me havia chamado para sair de minha cidade natal e me trazido até um casal cristão que me deu emprego, lugar para ficar e um ambiente no qual eu podia ver a vida de maneira diferente.

Eu não era cristão e não havia sido criado com crenças cristãs. Até onde eu sabia, a vida era minha para ser consumida até o fim. Eu fazia o que queria para encontrar satisfação, mas nunca realmente a encontrava. Então, quando eu tinha esgotado recursos e descoberto que já tinha feito de tudo debaixo do sol, Deus me chamou para sair daquilo tudo.

Fui morar com aquele casal e trabalhar – alguns dias, até 16 horas, ajoelhado, batendo assoalhos de madeira em casas novas. Veja: Deus tinha que me quebrantar. Eu era como um cavalo selvagem, e teimoso como uma mula. Havia sido quebrantado fisicamente, e estava sentindo uma dor terrível. Então, meu melhor amigo me disse: “Por que você não pede a Jesus que o cure?”

Naquela noite, deitado na cama, eu nunca teria pedido a Jesus que fizesse aquilo se Deus não tivesse me quebrantado. Eu me achava muito inteligente para acreditar nessa história de Jesus.

Mas eu pedi, e na manhã seguinte estava sem dor. Atribuí um pouco daquilo à coincidência, mas também fui suficientemente inteligente para deixar Deus tomar conta de minha vida, se é que Ele iria usá-la. Daí em diante, Jesus foi mais real para mim do que toda a minha vida tinha sido. No púlpito, o pastor falou para mim – mas na realidade foi Deus, não o pastor. Ele disse coisas para mim que haviam me afligido por décadas, e removeu de mim o lixo. Ele disse coisas que você esperaria ouvir se o Rei do Universo falasse com você. Não posso negar. Ele respondeu às grandes perguntas da minha vida. Não houve misticismo, nem mágica, nem medo ou tremor. Em vez disso, Jesus veio a mim como um pai vai a um filho quebrantado.

Será que Jesus esteve entre nós dois mil anos atrás, e está aqui hoje? A resposta é um retumbante “sim”. Ao estudar a lição desta semana, ouça o que Ele está dizendo a você. Não se considere “inteligente demais” para crer nessa história de Jesus.

Carlos Wiebe | Winnipeg, Canadá

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