sábado, 27 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 27/01/2010 a 27/03/2010

A ESSÊNCIA DO CARÁTER CRISTÃO

por Emilson dos Reis


Ao longo deste trimestre, e até este momento, estudamos as virtudes mencionadas em Gálatas 5:22, 23 e em Efésios 5:8-10. Na sequência, examinaremos com mais atenção outras virtudes mencionadas em outros textos. A primeira delas, ainda nos escritos de Paulo, e as seguintes, apontadas por Pedro.

I. Outros aspectos do fruto do Espírito


Esperança (Rm 5:4-5). No grego, elpis. O substantivo e o verbo correspondente aprecem 82 vezes no Novo Testamento, sendo a maioria nas cartas de Paulo. A esperança parece ser uma das marcas da humanidade. É comum ser dito que a esperança é a última que morre, e pessoas de todas as idades e classes sociais parecem tê-la. Todavia, frequentemente, essa esperança diz respeito apenas a esta vida e a obter coisas. A esperança do cristão é substancialmente diferente, porque tem sólidos fundamentos: o caráter de Deus, Seus poderosos atos e Suas promessas (At 24:15; 26:6; 1Ts 2:16). Focaliza-se na segunda vinda de Cristo, acontecimento chamado de “a bendita esperança” (Tt 2:13). Sim, o plano da salvação compreende muito mais do que perdão e completo livramento do mal. Temos uma preciosa herança, pois somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17). Essa herança é preciosa, eterna e infinita, e começará a ser nossa a partir da volta de Cristo (Mt 25:34).

A esperança cristã tem efeitos altamente positivos em nossa vida e realmente faz diferença: exerce influência transformadora; muda nossas perspectivas e escolhas; traz alegria e paz em meio às lutas e decepções do presente, remove o medo e o substitui por amor e confiança, e nos torna operosos e sobremodo esforçados na obra de Cristo (1Tm 4:10). Ao contrário, uma existência sem esperança em Deus e em suas promessas resulta na incerteza do amanhã, na certeza da morte e da transitoriedade da vida. É semelhante à vida de Salomão quando se encontrava longe de Deus. A pessoa pode ter tudo, mas isso não é o bastante, é pura canseira e vaidade, é como correr atrás do vento (Ec 1:8, 14; 2:1-11).

A vida com Deus é rica de esperança, no poder do Espírito Santo (Rm 15:13), pois estamos cientes de que teremos um glorioso futuro se hoje formos fiéis a Cristo (Cl 1:5; Ap 21:1-7).

Nos dias dos apóstolos, era costume, mesmo entre os pagãos, preparar catálogos de virtudes. Assim, Pedro nos apresenta, a exemplo de Paulo, uma lista das virtudes que devem ser encontradas na vida do cristão autêntico. Antes de citá-las, porém, ele nos diz que essas qualidades são possíveis porque somos “co-participantes da natureza divina” (2Pe 2:4), isto é, estamos unidos a Cristo (e, como um bebê compartilha da natureza de seus pais, nós, os que nascemos de novo, compartilhamos da natureza de Deus), e temos à nossa disposição “Seu divino poder” e “Suas preciosas e mui grandes promessas” (v. 3, 4).2 Declara, ainda, que, a fim de que as virtudes se manifestem em nosso caráter, esses recursos divinos estão à disposição também para que nos livremos “da corrupção das paixões que há no mundo” (v. 4) e que a fé – nossa resposta positiva ao amor de Deus – é o fundamento sobre o qual estão edificadas as qualidades cristãs (v. 5). A lista elaborada por Pedro encontra-se nos versos 5-7. Meditemos naquelas que ainda não foram estudadas nesta série de lições bíblicas.

Virtude (v. 5). No grego, aretē. Aparece apenas cinco vezes no Novo Testamento e não tem correspondente no hebraico do Antigo Testamento.3 Originalmente, era utilizada para retratar a qualidade específica apropriada a um objeto ou pessoa.4 Mais tarde foi empregada para coisas, animais, homens e deuses e denotava sua qualidade excelente.5 Desse modo, “a excelência de uma faca é cortar, a de um cavalo é correr”.6 Quando aplicada a Deus, como em 2 Pedro 1:3, refere-se à Sua perfeição; quando empregada em relação aos cristãos, é um termo geral referente a seu comportamento bom e correto.7

Conhecimento (vs. 5-6) – Do grego, gnōsis. Este termo é empregado com seus cognatos centenas de vezes no Novo Testamento, especialmente por João e Paulo. Aqui, nesta carta de Pedro, gnōsis é o elemento intelectual em nossa personalidade. É a sagacidade ou sabedoria prática que nos capacita a distinguir entre o bem e o mal e a perceber o caminho para fugir do mal (Hb 5:14).8 É a “capacidade de lidar com a vida de modo adequado”,9 a qual vamos adquirindo à medida que seguimos obedecendo à vontade de Deus.10

Perseverança (2Pe 1:6) – Do grego, hypomonē. Denota paciência e, literalmente, se refere à “capacidade para permanecer debaixo de um grande peso”.11 Jesus usou o verbo cognato quando discorreu sobre os últimos dias: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24:13) e o mesmo substantivo, ao contar a parábola do semeador e referir-Se à semente que caiu em boa terra e que representa aqueles que “tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra” e “frutificam com perseverança”(Lc 8:15). Paulo também empregou o termo algumas vezes. Ele escreveu, por exemplo, que Deus dará “a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade” (Rm 2:7) – o que pode ter tanto “o sentido ativo de ‘firme persistência na prática do bem’, como também o sentido passivo de ‘resignação paciente’ diante das dificuldades”.12 Aquele que é perseverante permanece “firme nas circunstâncias difíceis” e em meio “às pressões e problemas da vida”.13 Isso é possível ao cristão porque ele sabe que Deus, seu Pai, está no controle de todas as coisas e que, por isso, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28). Ele avalia tudo que lhe ocorre em relação com a eternidade e as promessas de Deus. Desse modo, a tribulação de agora lhe parece leve e momentânea em comparação com a glória que há de receber, que será pesada e eterna (2Co 4:17), e ele pode gloriar-se na própria tribulação, sabendo que Deus a empregará para a formação de seu caráter segundo o padrão divino (Rm 5:3-4).

Piedade (1Tm 6:11; 2Pe 1:6, 7) – No grego, eusebeia. É empregada apenas 15 vezes no Novo Testamento; e seus cognatos, menos ainda. Traz a ideia de “semelhança com Deus”.14 No trato com Deus significa reverência e no trato com os homens, respeito.15 Nesta carta de Pedro é uma referência ao estilo de vida do cristão, que conserva constantemente diante de si a volta de Cristo (3:10-13).16

II. Empecilhos à produção do fruto do Espírito


Quando alguém semeia, sua intenção é colher o respectivo fruto. Ele espera que a semente germine, brote, cresça e resulte em boa colheita. Todavia, podem surgir obstáculos que o impeçam de alcançar seu propósito. Jesus nos alertou sobre isso quando contou a parábola do semeador (Lc 8:5-15; cf. Mt 13:3-8, 18-23; Mc 4:3-20). Ali, a semente representa a Palavra de Deus e ela cai em quatro tipos de solos, que são símbolos daqueles que são alcançados pelo evangelho. (1) Uma semente caiu à beira do caminho. Este solo estava tão duro e batido que nem sequer acolheu a semente. E logo vieram as aves e a comeram. É como se aquela semente nunca houvesse sido lançada nele. Esse solo representa aqueles que têm contato com a Palavra, mas não a entendem. Eles não a compreendem porque estão desatentos e desinteressados. São como doentes que não sabem de sua condição e, por isso, não se interessam pelo remédio que lhes traria cura. Pela ação do diabo, a Palavra logo sai de sua vida, nada lhes aproveitando.

(2) Outra semente caiu sobre a pedra, um solo rochoso onde a camada de terra era muito fina. O solo a recebeu e ela chegou a germinar e a brotar, mas, quando precisava crescer, não havia espaço para as raízes. O sol fez seu trabalho, mas faltou umidade e os ingredientes necessários ao crescimento. Essa é uma representação daqueles em quem a religião é superficial. Aceitam o evangelho imediatamente e o fazem com muita alegria, mas são de pouca duração. Por baixo dos bons desejos há uma sólida camada de egoísmo. Como este solo conserva a semente e a pedra ao mesmo tempo, eles tentam servir a si mesmos e ao evangelho, e isso não é possível. Quando vêm as provações e as dificuldades próprias da vida cristã, eles logo desistem.

(3) Uma terceira semente caiu em um solo cheio de espinhos, o qual a recebeu. Ela vingou, cresceu e deu frutos, mas estes não chegaram a amadurecer. Qual foi a razão? O solo quis conservar simultaneamente a semente e os espinhos e, embora parecesse dar certo por algum tempo, no fim revelou-se um fracasso: seu fruto não tinha nenhuma serventia. Os espinhos cresceram com a boa planta. Ela crescia, é verdade, mas eles também cresciam. E, com o tempo, eles a sufocaram. Que espinhos são estes? Jesus disse que são os cuidados do mundo, a fascinação das riquezas e os deleites da vida. Nesta vida, todos nós temos cuidados e preocupações, que podem ser legítimos e necessários. Podem nem ser pecaminosos em si mesmos. Todavia, tornam-se um entrave em nossa vida espiritual porque nós os priorizamos. Isso acontece quando estamos tão atarefados que não temos tempo para Deus: tempo para orar, estudar a Palavra, cultuar o Criador e testemunhar. Então, a semente do evangelho em nós fica sufocada. Nossa vida espiritual não prospera e o fruto do Espírito, as virtudes cristãs, não se manifestam como Deus planejou. O segundo espinho é a fascinação das riquezas, o que pode afetar ricos e pobres. Algumas vezes diz respeito mais a alguns pobres do que a alguns ricos. Isso ocorre porque os que ficaram ricos e descobrem que a riqueza não proporciona tudo aquilo que haviam imaginado. Por outro lado, os pobres, por não terem passado por essa experiência, ainda não sabem disso e estão lutando dia e noite na busca de mais bens. É uma “fascinação” – no grego, apatē, um “engano, logro”.17 Queremos mais coisas. Sonhamos com mais coisas. Trabalhamos para ter mais coisas. Oramos por mais coisas. E assim temos uma vida fascinante, mas de engano. Enquanto que aquilo que é o mais importante, nossa vida espiritual, permanece abafada. Outro tipo de espinhos são os deleites da vida, aquelas diversões e prazeres que “fazem guerra contra a alma” (1Pe 2:11) e minam nossa força espiritual. E disto o mundo está cheio e cada vez mais.18

Felizmente, ainda é tempo de modificar estes três tipos de solos, de modo que se tornem em terra boa e produtiva. Desse modo, a terra dura pode ser revirada e afofada, e as pedras e os espinhos podem ser retirados. Pela graça de Deus, podemos ter um coração receptivo à Palavra, um coração que a retenha apesar de suas exigências e que busque compreendê-la. Somente dessa maneira é que podemos frutificar e o fruto em nós pode amadurecer.

III. Cultivo do fruto do Espírito


Aprendemos que as virtudes cristãs são um fruto. Como os frutos de qualquer planta não surgem repentinamente já prontos e maduros, antes, vão crescendo e maturando pouco a pouco, da mesma forma as virtudes devem crescer e maturar gradualmente em nossa vida. Além disso, o fato de serem chamadas de “fruto do Espírito” nos ensina que elas não vão despontar por uma ação meramente humana; antes, derivam da obra do Espírito em nós. Elas são obra de Deus. Também devemos considerar que, embora uma semente tenha em si mesma um princípio de vida dado por Deus, e que é Ele quem realiza a obra de crescimento, frutificação e maturação, o homem tem sua parte a desempenhar. Assim, se você colocar uma semente sobre o asfalto, nada vai acontecer. Você precisa semear num lugar favorável. Precisa limpar o terreno e adubar e, conforme a espécie, podar de tempos em tempos. Semelhantemente, o cultivo das virtudes requer nossa cooperação. Deus age, e nós agimos com Ele. Paulo aconselhou: “Desenvolvei a vossa salvação... Deus é quem efetua em vós” (Fp 2:12, 13) e Pedro, ao começar sua lista de virtudes, o fez com a expressão “reunindo toda a vossa diligência” (2Pe 1:5), o que transmite a “ideia de empregar todo esforço possível. Devemos trazer a este relacionamento, ao lado do que Deus já fez, cada grama de determinação que pudermos carregar”.19

Ao encerrar esta série de estudos bíblicos, concluímos que a vida cristã – a vida daquele que foi justificado por Cristo e que se encontra no processo da santificação – não consiste apenas em renegar o pecado, mas também em desenvolver um bom caráter. Precisamos nos despir dos defeitos e vícios e nos vestir das virtudes (Cl 3:5-15). Devemos ser conhecidos não somente por aquilo a que nos opomos, mas também por aquilo que propomos.20 Desse modo, pode ser dito que a essência do caráter cristão consiste na produção do fruto do Espírito: as preciosas virtudes – que não são desenvolvidas automaticamente, antes, resultam da operação do Espírito de Deus em nossa vida e de nossa cooperação com Ele, com muita determinação, disciplina e esforço.

Que Deus o abençoe em seu desígnio de continuar cooperando com o Espírito Santo na produção do bom fruto e que isso seja para a Glória de Deus!

Emilson dos Reis atuou como pastor distrital em diversas igrejas no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Foi pastor e professor no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul e no Centro Universitário Adventista de São Paulo. É doutor em Teologia Pastoral e diretor da Faculdade Adventista de Teologia no UNASP, onde também leciona as disciplinas de Introdução Geral à Bíblia e Homilética. É autor dos livros: Introdução geral à Bíblia; Aprenda a liderar; Como preparar e apresentar sermões e O dom de profecia no púlpito.

Referências biblográficas

2. Michael Green, II Pedro: Introdução e comentário (São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983), 61-63.

3. H.-G. Link e A. Ringwald, “Virtude, inculpável”, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 4 Vols., editado por Colin Brown, traduzido por Gordon Chown (São Paulo: Vida Nova, 1985), 4:775-776.

4. Ibid., 4:774.

5. Ibid.; Ray Summers, “II Pedro”, Comentário bíblico Broadman, editado por Clifton J. Allen, traduzido por Adiel Almeida de Oliveira (Rio de Janeiro: JUERP, 1984), 12:208.

6. Green, 64.

7. Link, 4:776.

8. Green, 64; Summers, 12:208.

9. Warren W. Wiersbe, Comentário bíblico expositivo, 6 vols. (Santo André: Geográfica Editora, 2006), 6:565.

10. Ibid., 6:566.

11. Summers, 12:208.

12. U. Falkenroth e C. Brwn, “Paciência, firmeza, perseverança”, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 4 Vols., editado por Colin Brown, traduzido por Gordon Chown (São Paulo: Vida Nova, 1985), 3:379-380.

13. Wiersbe, 6:566; Green, 66.

14. Wiersbe, 6:566; Summers, 12:208.

15. Green, 66; Wiersbe, 6:307.

16. W. Günther, “Piedade, religiosidade”, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 4 Vols., editado por Colin Brown, traduzido por Gordon Chown (São Paulo: Vida Nova, 1985), 3:547.

17. Fritz Rienecker e Cleon Rogers, Chave lingüistica do Novo Testamento grego (São Paulo: Vida Nova, reimpressão 1988), 72; W. Günther, “Enganar, lograr, desviar”, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 4 Vols., editado por Colin Brown, traduzido por Gordon Chown (São Paulo: Vida Nova, 1985), 2:38.

18. Ver Ellen White, Parábolas de Jesus, 33-61.

19. Rienecker, 570-571.

20. Wiersbe, 6:307.

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sexta-feira, 26 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 26/01/2010 a 27/03/2010

Sexta, 26 de março

Opinião

Os frutos do Espírito


Os frutos do Espírito são amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

A lista destaca a atitude mental (ou atitude do coração) que os cristãos devem desenvolver. Jesus exemplifica cada um desses frutos. Portanto, Ele é nosso exemplo; e o Espírito Santo nos ajuda a seguir Seu exemplo. Há tantas situações no Novo Testamento em que O vemos revelando esses dons ao interagir com os que veio salvar – por exemplo, a mulher de Samaria, que Jesus encontrou ao lado de um poço enquanto viajava por aquela região. Naquela época, os judeus e os samaritanos eram amargos inimigos. Além disso, o costume era que homens não conversassem com mulheres em público. Contudo, Jesus passou por alto essas atitudes entrincheiradas. Mostrou a ela Seu amor, Sua compaixão, Sua amabilidade e bondade. Também foi paciente com ela enquanto ela apresentava seu lado da situação. Você pode imaginar a paz que ela deve ter experimentado quando percebeu que seus pecados tinham sido perdoados? E que dizer da alegria demonstrada quando ela deixou o cântaro ali e correu de volta à aldeia para contar a todo mundo que havia conhecido o Cristo? Toda essa experiência a encorajou à fidelidade.

“Essa mulher encontrava-se em disposição de espírito capaz de apreciar. Estava pronta para receber a mais excelente revelação, pois se interessava nas Escrituras, e o Espírito Santo lhe estivera preparando a mente para a recepção de maior luz” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 190).

Somos chamados a imitar Jesus na maneira como Ele alcançou a todos os que dEle tinham necessidade. Que todos com quem temos contato diário, ou mesmo ocasional, vejam uma luz brilhando em nós. Que o mundo experimente o amor de Deus por meio dos frutos do Espírito Santo que estamos produzindo. Que nos amemos uns aos outros, e que decidamos, desta semana em diante, darmos ao Espírito Santo permissão para cultivar o crescimento desses frutos em nossa vida. Que Deus opere poderosa transformação em sua vida para que outros possam ver Cristo em você, “a esperança da glória” (Cl 1:27).

Mãos à obra

1. Aliste as pessoas que você ainda não perdoou, e peça a Deus que lhe dê forças para fazê-lo, não importa o que elas tenham feito para você. Lembre-se de que esse pode ser um processo que precisará de continuação.
2. Analise relacionamentos famosos na Bíblia, e aliste as características que enfraqueceram ou fortaleceram esses relacionamentos. Quais dessas características você precisa desenvolver? Quais você precisa descartar? Ore pela ajuda do Espírito Santo para fazer essas duas coisas.
3. Partilhe com alguém que você não conhece o que Cristo tem feito por você.
4. Medite em João 3:16. Depois, à medida que o Espírito Santo inspirar você, escreva seus pensamentos sobre a morte de Cristo por você e por outros – até a pessoa mais “desprezível” que você conhece.

Alicia Haynes | St. Philip, Barbados

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quinta-feira, 25 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 25/01/2010 a 27/03/2010

Quinta, 25 de março

Aplicação

O artigo genuíno


Sem dinheiro seria quase impossível satisfazermos nossas necessidades básicas. Infelizmente, o dinheiro não cresce em árvores; e porque há um suprimento limitado de dinheiro, ele é grandemente valorizado. Da mesma forma, num mundo cheio de tanta miséria, infelicidade e indiferença, as pessoas que exibem os frutos do Espírito são preciosas, pois são raras.

Porém, como ocorre com qualquer coisa valiosa, sempre haverá falsificadores. Essas pessoas imitam o original para lucro pessoal. Quando pessoas inocentes caem presa de produtos falsificados, os resultados podem ser devastadores. Na esfera cristã, as pessoas que professam cristianismo, mas se comportam inconsistentemente com relação a princípios cristãos, podem causar grande dano. Duas técnicas usadas para detectar falsificações monetárias são úteis para garantir que, como cristão, você seja um artigo genuíno:

Saiba distinguir o dinheiro pelo tato. O papel sobre o qual a moeda legal é impressa tem uma consistência única, de forma que, quando você se acostuma à sensação tátil do dinheiro verdadeiro, reconhecerá facilmente a diferença entre ele e o dinheiro falso. O mesmo ocorre com os cristãos genuínos. Eles têm uma singularidade que é fácil detectar, especialmente quando estão misturados às falsificações – pessoas que afirmam ser cristãs, mas que deixaram de desenvolver os frutos do Espírito.

Conheça as marcas identificadoras do dinheiro verdadeiro. A moeda legal tem características-chave que a distinguem das falsificações. Essas características incluem marcas d’água, relevos, hologramas e números de série. O gravador elabora uma placa de aço com cada uma dessas características, tornando impossível imitar todas elas com alguma exatidão. Quando a placa está completa, suas características singulares são transferidas para o papel. Assim, o produto final é sempre uma réplica do original.

Da mesma forma, os cristãos genuínos exibem certas características – os frutos do Espírito. O gravador do cristão é Cristo. Seu caráter é nosso molde, e nosso papel é permitir-Lhe que complete o desenvolvimento dos frutos em nossa vida. Quando esses frutos se desenvolverem, nos tornaremos poderosas testemunhas a um mundo que necessita desesperadamente do amor de Deus.

Mãos à Bíblia

Embora não possamos fazer uma semente crescer, existem definitivamente coisas que podemos fazer para facilitar o crescimento até que produza fruto. Seguem abaixo alguns caminhos para encorajar o crescimento do fruto do Espírito:

O estudo da Palavra de Deus (2Tm 3:16). Por meio dela, Deus nos fala.

A oração. A oração é a respiração da alma. É o segredo do poder espiritual.

O tipo certo de pensamentos (Fp 4:8). Como podemos aprender a manter pensamentos elevados?

O testemunho cristão. O homem de quem Jesus expulsou demônios pediu para seguir com Ele. Jesus recusou seu pedido e lhe disse que voltasse para onde vivia e contasse o que o Senhor lhe havia feito (Mc 5:18-20).

Terry Williams |
St. Philip, Barbados

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quarta-feira, 24 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 24/01/2010 a 27/03/2010

Quarta, 24 de março

Evidência
Árvores frutíferas sem frutos

Uma das coisas mais maravilhosas sobre a vida nos trópicos é a abundância de frutas e árvores frutíferas. Sabemos que com as árvores frutíferas vêm muitos frutos, e há só uma coisa melhor do que pegar frutas frescas no mercado: pegá-las na árvore.

Oh, quão abençoados foram nossos primeiros pais, Adão e Eva, de ser colocados no Jardim do Éden, onde tinham abundância de frutas e árvores frutíferas ao alcance da mão! (Gn 1:29; 2:16).

Em algumas culturas, o fazendeiro ou agricultor atravessa uma estaca de ferro no tronco de uma árvore estéril, e até a estação seguinte aquela árvore já estará produzindo frutos. Como cristãos, não precisamos nos preocupar em que uma estaca de ferro seja atravessada em nós, pois fomos redimidos da maldição do pecado e da esterilidade pelo precioso sangue de Jesus Cristo. Ele é a videira verdadeira (Jo 15:1-5).

“Se não damos nenhum fruto, o poder das trevas toma posse de nossa mente, nossas afeições, nosso serviço, e somos do mundo, embora professemos ser filhos de Deus” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, p. 1.143).

“Permanecendo em Cristo, podemos ter Sua doçura, Sua fragrância, Sua luz. Cristo é a Luz do mundo. Ele brilha em nosso coração. Sua luz em nosso coração irradia de nossa face. Contemplando a beleza e a glória de Cristo somos transformados na mesma glória” (Ibid.).

Mãos à Bíblia

6. Leia 1 João 2:15. O que esse texto está dizendo? Quer dizer que Deus não ama aqueles que amam o mundo, ou aqueles que amam o mundo não amam a Deus? Explique.

“Às vezes, os anseios do coração são pela santidade e o Céu; mas não há tempo para retrair-se do tumulto do mundo para ouvir as palavras majestosas e autorizadas do Espírito de Deus. As coisas da eternidade são tidas como secundárias, e as do mundo, supremas. É impossível à semente da verdade produzir fruto; porque a vida é utilizada para alimentar os espinhos do mundanismo” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 51).

7. Como uma pessoa pode saber quando seu amor ao mundo substituiu seu amor a Deus? Que sinais deve procurar?

Greig Jordan | St. Philip, Barbados

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terça-feira, 23 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 23/01/2010 a 27/03/2010

Terça, 23 de março

Testemunho

Amor: o fruto que você produz


Ellen White salienta que “onde quer que haja união com Cristo, aí há amor. Quaisquer outros frutos que produzamos, se faltar o amor, de nada aproveitarão. O amor a Deus e ao próximo é a própria essência de nossa religião. Ninguém pode amar a Cristo sem amar a Seus filhos. Quando estamos unidos a Cristo, temos a mente de Cristo. A pureza e o amor resplandecem no caráter, a mansidão e a verdade controlam a vida. A própria expressão de nosso semblante se transforma. Cristo, habitando no coração, exerce um poder transformador, e o aspecto exterior testifica da paz e alegria que reinam no interior” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 337).

“São as pequenas coisas que provam o caráter. São os atos despretensiosos de abnegação diária, praticados com um coração prazenteiro e voluntário, que Deus aprova. Não devemos viver para nós mesmos, mas para outrem. E é apenas pelo esquecimento de nós mesmos, alimentando um espírito amorável, auxiliador, que podemos tornar nossa vida uma bênção. As pequenas atenções, as cortesias pequenas e singelas, muito representam em perfazer o total da felicidade da vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 158).

Em Gálatas 5:22 e 23, Paulo fala sobre os “frutos do Espírito” que produziremos naturalmente se formos guiados pelo Espírito. Uma simples análise desse texto mostra que os frutos combinados são o amor, a essência do caráter de Deus. Leia 1 João 4:7-21.

Há uma poderosa declaração no livro Educação que diz: “O mundo não necessita tanto de homens de grande intelecto, como de nobre caráter. ... A formação do caráter é a obra mais importante que já foi confiada a seres humanos” (Ellen G. White, Educação, p. 225).

Jesus veio para servir a outros, para dar a eles as palavras da verdade. Nisso, Ele é nosso exemplo. Cristo está buscando reproduzir-Se no coração de homens e mulheres, e aqueles que O aceitarem terão deixado o modo de vida egoísta do reino de Satanás. Se tornarão mais semelhantes a Cristo. Como resultado, seu amor será aperfeiçoado.

Mãos à Bíblia

Temos um padrão perfeito a seguir, uma Lei perfeita a obedecer e um Salvador perfeito para imitar. Como todos sabemos, com frequência nos achamos aquém desse padrão, dessa Lei e desse Salvador. Como é fácil, também, depois de cair vez após outra, nos sentirmos desencorajados, a ponto de desistir! Mas, precisamos entender completamente o que é salvação pela fé, de onde vem nossa salvação e o que Jesus realizou por nós na cruz.

5. Como a salvação está ao nosso alcance? Rm 3:20-26. Por que essa verdade é tão importante, especialmente quando nos sentimos desencorajados sobre o estado de nosso próprio fruto?

Lisa Thorne | St. Philip, Barbados

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segunda-feira, 22 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 22/01/2010 a 27/03/2010

Segunda, 22 de março

Exposição

Restaurando o caráter dEle


O caráter de Cristo destruído. Assim que o jovem casal havia começado a desfrutar o fato de terem sido criados à imagem de Deus, abreviaram a vida provando um fruto tentador. Antes que o sabor pudesse gerar um sorriso, o caráter de seu Criador estava tão carbonizado neles que só Ele poderia restaurá-lo. Comendo do fruto do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva perderam dentro de si o caráter de Deus. A desobediência não só maculou o puro caráter deles, mas fez com que perdessem o lar, a autoestima e o desejo de se comunicar com o Criador. Contudo, Deus não os colocou além do alcance de Seu perdão. Foi à procura deles, desejando restaurar neles Seu caráter e o desejo de uma comunhão eterna com Ele (Gn 3:8, 9; Sl 139:7-10).

O espírito de desobediência que afasta a justiça de Deus e nos tira de Sua presença precisa ser substituído pelos frutos do Espírito. Aqui está a única possibilidade de restaurar o caráter de Deus em nós para que possamos seguir Sua vontade. O sacrifício de Jesus na cruz torna tudo isso possível.

Restauração (Rm 5:19-21). O caráter de Deus é restaurado em nós por meio da operação do Espírito Santo, a qual, por sua vez, está baseada nos méritos do sacrifício expiatório de Cristo. Qualquer pessoa que possua o caráter de Deus é nova criatura guiada pelo Espírito Santo (Jo 3:3-7). Pensamentos e atos passam a ser determinados pela vontade do Espírito. A pessoa transformada não é simplesmente outra pessoa, mas alguém pacífico, alegre, amoroso, paciente, fiel, manso, controlado, veraz.

Quando a mulher de Samaria experimentou a transformação, morreu a percepção que os outros tinham dela. “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?” (Jo 4:29, NVI). A “velha” mulher estava sempre evitando os habitantes da aldeia, mas a corajosa “nova” mulher se aproximou deles com uma mensagem transformadora de vida. Isso era incomum em relação à “velha” mulher de duas formas. Ela detestava ver os habitantes da aldeia e ser vista por eles – especialmente aqueles que conheciam seu sórdido passado. E ela possuía uma mensagem sobre Jesus mesmo para aqueles que a desprezavam.

Assim, a mensageira se torna nova pessoa com uma nova missão na vida. A Bíblia não diz quantos foram ver Jesus como resultado do convite dessa mulher, mas fica claro que o primeiro esforço evangelístico dela foi um sucesso. Talvez Jesus tenha deixado de tomar a refeição da noite porque ficou profundamente emocionado com esse sucesso (Jo 4:30-34). Ele ficou satisfeito com a transformação dela e sentiu Sua própria alegria ao ver o Espírito Santo brotar dentro dela. “A samaritana que conversou com Jesus junto ao poço de Jacó, mal achou o Salvador, levou outros a Ele. Mostrou-se mais eficiente missionária que os próprios discípulos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 102).

Nova criatura (2Co 5:17). Alguém que personifique a Cristo é transformado pelo Espírito Santo. Tal pessoa escolheu o que é certo, antes que as coisas deste mundo (1Jo 2:15). Para que alguém desenvolva um caráter semelhante ao de Cristo, a primeira coisa que deve ocorrer é a entrega total ao Espírito Santo.

As borboletas passam por quatro estágios na vida, mas somente no quarto estágio têm a aparência de borboletas. A borboleta adulta põe um ovo. Então, do ovo sai uma lagarta ou larva. A lagarta forma a crisálida ou pupa; e, finalmente, a borboleta emerge da crisálida.

Não é estranho que uma lagarta se transforme em borboleta. Contudo, seria estranho se uma lagarta se comportasse como borboleta. Assim, numa radiosa manhã, essa nova e bela criatura voa rumo ao céu ensolarado, não tendo absolutamente qualquer ideia do processo ou meio científico pelo qual chegou a esse estágio. Os frutos do Espírito representam a nova criatura (borboleta), e não o processo. Da mesma forma, quando o milagre da transformação é operado pelo poder do Espírito Santo, tornamo-nos como Cristo, com desejo de voar rumo ao esplendor de Sua justiça. Assim é que podemos exemplificá-Lo em casa, na escola e no trabalho (Sl 34:2-8). A pessoa transformada está sempre pronta a testificar do poder restaurador do Espírito, dando todo o crédito à graça de Deus.

Você está disposto a ser transformado? (Rm 12:1, 2). Quando Paulo peregrinava por Corinto, pensamentos sobre Roma lhe ocupavam a mente. Ele desejava tanto ver o evangelho de Cristo florescer naquela cidade, para a qual grande parte do mundo olhava! Que alegria deve ter sido, enquanto ele descansava em Corinto, ver que “os crentes de Corinto, outrora tão propensos a perder de vista seu alto chamado em Cristo, tinham desenvolvido força de caráter cristão. Suas palavras e atos revelavam o poder transformador da graça de Deus, e eram eles agora uma potente força para o bem nesse centro de paganismo e superstição” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 372).

O que suas palavras e atos revelam? Eles são uma força para o bem?

Mãos à Bíblia

O fruto da “piedade” é mencionado em 1 Timóteo 6:11. Na língua original, a palavra piedade significa reverência, respeito e devoção para com Deus. Romanos 5:4 e 5 menciona a qualidade da “esperança”. Quando tudo estiver dito e feito, nossa fé cristã não nos oferecerá nada a não ser a esperança. 2 Pedro 1:5-7 é uma lista de qualidades, entre elas a “virtude”, que não é mencionada na lista de Gálatas 5:22 e 23. A virtude está associada à bondade moral, como a modéstia e a pureza.

3. Por que a virtude é indispensável à vida cristã? Como essa qualidade se relaciona com o sétimo mandamento?

4. 2 Pedro 1:5 e 6 acrescenta “conhecimento” à lista. Embora a palavra usada (gnosis) signifique conhecimento geral e entendimento, como fruto da vida cheia do Espírito, que papel tem o conhecimento? Como o conhecimento se relaciona, por exemplo, com o dom do discernimento?

George McCallum | St. Philip, Barbados

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domingo, 21 de março de 2010

A Essência do Caráter Cristão - 21/01/2010 a 27/03/2010

A Essência do Caráter Cristão


“A eles quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória” (Cl 1:27, NVI).

Prévia da semana:
Os frutos da salvação podem ser encontrados unicamente no Espírito Santo. Eles nos libertam de uma vida negativa. São cultivados pela direção do Espírito Santo e aprofundam nossa comunhão com Cristo.

Domingo, 21 de março

Introdução
45 segundos poderiam determinar seu destino


Com uma dramática vitória nas finais estaduais de um time que viera lá de baixo, o técnico Cleveland Stroud e os Bulldogs da Escola Secundária de Rockdale conseguiram ser campeões no campeonato de basquete da Geórgia em 1987. Contudo, não há registro desse acontecimento na prateleira de troféus, porque os oficiais da escola alertaram as autoridades para o fato de que um jogador ilegal do ponto de vista escolar havia jogado por 45 segundos durante o primeiro jogo deles após as classificatórias. “Não sabíamos que ele estava ilegal na época”, Strout relatou. “Algumas pessoas disseram que não devíamos ter dito nada sobre isso, que tinham sido apenas 45 segundos e que o jogador não era um jogador de impacto. Mas a gente tem que fazer o que é honesto e... o que as regras dizem. Eu disse ao meu time que as pessoas se esquecem das pontuações dos jogos de basquete, mas não se esquecem daquilo do qual a gente é feito.”

Muitos de nós fingimos ter uma personalidade agradável para esconder nossas garras, mas nosso verdadeiro caráter é revelado pelo que fazemos quando achamos que ninguém está olhando. Ouvi falar que a principal razão pela qual as pessoas não creem em Deus é que tantos cristãos que O professam com os lábios O negam com a vida.

A esperança, contudo, não é perda. Pela habitação do Espírito Santo, podemos adquirir novo caráter (2Co 5:17) e ser enxertados em Jesus (Jo 15:5). Durante este trimestre, estudamos a essência do caráter cristão: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, justiça e verdade. Esses atributos celestiais, embora não sejam produzidos por meio de esforço consciente de nossa parte, são aperfeiçoados quando perseveramos em fazer o que é certo, quer seja devolvendo o troco a mais recebido de um caixa, quer seja não seguindo a multidão para fazer o mal.

Querendo ou não, estamos em evidência. Somos conhecidos por nossos frutos espirituais (Mt 7:20). “Quando nos comportamos mal, ou deixamos de nos comportar bem, estamos tornando a fazer o mundo exterior descrer do cristianismo.”* O mundo não apenas procura em nós exemplos morais, mas os espera de nós!

Semeie um hábito e você colhe um caráter; semeie um caráter e você colhe um destino. As pessoas nunca se esquecem daquilo de que você é feito. Então, o que você vai fazer? Você tem apenas alguns segundos para reagir... 45, para ser exato.

* C. S Lewis, Cristianismo Puro e Simples.

Mãos à Bíblia

Pense em suas próprias orações, ou nas orações que você ouve dos outros. Não importa quão legítimas sejam as preocupações, em que categoria está a maioria delas? Não é “no que posso conseguir”?, em vez de “em que posso me tornar”?

1. O que Jesus quis dizer quando nos orientou a buscar “primeiro” o reino de Deus (Mt 6:33)? Por que buscá-Lo primeiramente? Mt 16:26

2. De acordo com Paulo, que é o reino de Deus? Rm 14:17

Kimberley Cadogan |
St. Philip, Barbados

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