sábado, 13 de fevereiro de 2010

Bondade - Resumo 13/02/2010 a 13/10/2010

BONDADE
Resumo Semanal - 07/02/2010 a 13/02/2010


“Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito inabalável. Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito” (Sl 51:10, 11)

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bondade - 12/02/2010 a 13/10/2010

Sexta, 12 de fevereiro

Opinião
Uma dupla missão


Muitas pessoas neste mundo escolhem não ter nada que ver com religião. Questionam até mesmo a efetividade das várias religiões e das pessoas que as seguem. E frequentemente apontam para os horríveis atos perpetrados durante eventos como a Inquisição e as Cruzadas. “Como”, perguntam, “um Deus de amor pode permitir tais atrocidades?”

Isso me faz pensar no Salmo 14:3: “Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (NVI). Como é que eles falharam totalmente em representar o verdadeiro caráter e natureza de Deus? Precisamos nos lembrar pelo menos de duas coisas:

1. “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). Não será nossa retórica nem nossa teologia, mas nossa vida que atrairá outros a Deus. A verdadeira religião nos ajuda a ser semelhantes a Cristo. A verdadeira religião é a religião que Jesus viveu e ensinou; uma religião em que “ser bom” é muito mais importante do que “se comportar bem”; uma religião em que somos embaixadores de Cristo e cartas abertas para testificar de Sua graça e amor.

2. É verdade, não devemos nos esquecer das atrocidades cometidas em nome de Deus. Precisamos nos lembrar delas para que elas nunca mais sejam repetidas. Tal violência lança descrédito sobre o que cremos e sobre a missão e obra de Jesus, que “Se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para Si mesmo um povo particularmente Seu, dedicado à prática de boas obras” (Tt 2:14, NVI).

A missão de sermos bons é dupla. Sermos bons positivamente causa impacto num mundo que precisa desesperadamente de bondade e torna conhecida a verdadeira natureza de Deus, que acima de tudo é amor. É por meio da habitação do Espírito do Santo no coração que seremos transformados num povo verdadeiramente bom. Como o salmista escreveu tão eloquentemente: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito” (Sl 51:10, 11, NVI).
Você não acha que é hora de abalarmos o mundo com nossa bondade?

Mãos à obra

1. Ore para que Deus desenvolva em você as virtudes mencionadas em 2 Pedro 1. Ore especificamente por uma virtude cada dia da próxima semana até que você tenha se concentrado em todas elas.
2. Dê uma volta pela natureza no sábado à tarde durante a qual você deve alistar as maneiras pelas quais Deus expressa Seu amor por nosso mundo através de Sua criação. Considere como você pode refletir esses atributos divinos ao se preocupar com o pedacinho de mundo em que você vive.
3. Entreviste um líder de igreja conhecido por sua bondade e descubra o que motiva essa pessoa a praticar bons atos.
4. Escreva anonimamente uma série de bilhetes encorajadores a pessoas cujos atos de bondade inspiraram você a fazer o mesmo.

Miguel A Lopez | Arlington, EUA

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bondade - 11/02/2010 a 13/10/2010

Quinta, 11 de fevereiro

Aplicação
Pare de tentar ser bom


Não há absolutamente nenhuma receita humana que possa nos ajudar a ser bons. Ser bom simplesmente não é parte de nossa natureza humana pecaminosa (Jr 13:23; Rm 3:10-12; 7:18-25). Muitos sistemas religiosos são baseados no esforço humano de ser bom. Isso é perigosamente atrativo, porque não temos de renunciar ao controle de nossa vida a qualquer poder superior. Contudo, desenvolver o fruto da bondade é permitir que o Espírito Santo opere em nós (Ez 11:19, 20). O segredo está em se entregar ao Espírito Santo. Essa entrega exige fé. Quando você tem fé em Deus, Ele pode começar a desenvolver Seu caráter em você. Então, a bondade começará a crescer em seu coração. A seguir, estão algumas medidas que você pode tomar, as quais o(a) ajudarão a entregar a vida a Deus:

Reconheça sua necessidade. O mundo nos ensina que precisamos confiar no eu para alcançar o sucesso. Contudo, como cristãos, precisamos admitir que nossa natureza pecaminosa nos controla mais do que pensamos. Não podemos confiar em nós mesmos para fazer essa entrega a Deus. A solução é a dependência dEle. Faça do reconhecimento de sua necessidade dEle sua prioridade número um (1Jo 3:4-7).

Mantenha a conexão.
Seguir o método orar-estudar-obedecer-partilhar-louvar é a evidência de que você está participando da renovação da “natureza”. Esse é também o meio que o Espírito Santo usa para nos ajudar a edificar nossa fé (Jo 15:4).

Seja honesto com Deus. Ser transformado à imagem de Deus pode ser tão desconcertante quanto excitante. Às vezes, Ele nos leva em direções para as quais simplesmente não queremos ir. Seja honesto com Ele. Conte-lhe como você se sente a respeito dessas ocasiões. Afinal de contas, Ele é o seu melhor amigo (Sl 77; 88:6, 9).

Dê-Lhe seu tudo.
Seus planos, ideias, projetos e sonhos. Há uma aventura magnífica esperando por você quando se tornar o barro nas mãos dEle (Ef 3:20, 21; Jr 29:11).

Mãos à Bíblia

Jesus assinalou que, assim como uma árvore é conhecida por seus frutos, seremos conhecidos pelo tipo de vida que vivemos. Jesus leva um passo adiante a importância das boas obras quando declara que aqueles que vivem sem as boas obras não terão permissão para entrar no reino do Céu (veja Mt 25:41-46).

9. Que afirmação taxativa fez Paulo sobre o cristão e as boas obras? Ef 2:10; Tt 2:14

Patrícia Flores Sauza |
Del Iztapalapa, México

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Bondade - 10/02/2010 a 13/10/2010

Quarta, 10 de fevereiro

Evidência

Fazer o que é certo porque é certo


“O homem que tenta observar os mandamentos de Deus por um senso de obrigação apenas – porque é requerido que assim faça – jamais sentirá o prazer da obediência. Não obedece. Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã. A verdadeira obediência é a expressão de um princípio interior. Origina-se do amor à justiça, o amor à Lei de Deus. A essência de toda justiça é lealdade ao nosso Redentor. Isso nos levará a fazer o que é reto porque é reto, porque a retidão é agradável a Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 97, 98).

O verdadeiro respeito não pode ser imposto. Precisa ser conquistado. Da mesma forma, a verdadeira obediência não pode ser compulsória. Fazer o que é certo deve vir do senso de que fazer determinada coisa é o correto e constitui o melhor interesse daquele que a faz. Chegar a esse ponto requer o desenvolvimento de um precursor fundamental – a confiança.

Qualquer pai ou mãe de uma criança pequena enfrenta uma tarefa crítica: ensinar a criança a escovar os dentes e ensinar-lhe o porquê de a escovação ser uma boa coisa. Se a criança não desenvolve boa higiene oral cedo na vida, é difícil conseguir isso mais tarde. Espera-se que um dia a criança perceba que escovar os dentes é simplesmente a coisa certa a ser feita.

Pergunte a si mesmo por que você escova os dentes todos os dias. Tenho certeza de que a resposta não é “porque meus pais me disseram para fazer isso”. Os esforços de seus pais para ensiná-lo a escovar os dentes não tinham a intenção de sufocar sua liberdade, mas de garantir que você tivesse todos os seus dentes quando chegasse à maturidade.

O desenvolvimento de um bom caráter é exatamente a mesma transação. Seu Pai celestial trabalha diligentemente para ensinar a você o que deve e o que não deve fazer, não para sufocá-lo nem controlá-lo, mas para protegê-lo e transformá-lo em algo magnífico – uma pessoa que reflete Seu caráter e Sua beleza. Quando você acreditar que esse é o único e exclusivo motivo dEle, essa transformação poderá ocorrer.

Mãos à Bíblia


Não podemos mudar facilmente, especialmente os aspectos ruins de nosso caráter. O fruto do Espírito, que é a bondade, é mais interior, alcançando cada pensamento, palavra e ato da pessoa religiosa. Isso requer que os motivos sejam corretos, antes que consideremos “boa” qualquer ação.

6. Como podemos nos tornar “bons”? Sl 51:10; Sl 119:9

7. Compare esses textos com o que Paulo diz em Romanos 7:18. Como todos esses textos estão relacionados?

8. No capítulo 7 de Romanos, Paulo expressa sua decepção porque, apesar das melhores intenções, ele não tinha força dentro de si mesmo para fazer o bem (v. 18, 19). Mas, no capítulo 8, versos 1-4, ele revela o segredo do cristão para vencer o dilema. Qual é o segredo? Discuta o que significa “andar no Espírito”. Como isso é feito?

Timothy A. Whitley | Houston, EUA

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bondade - 09/02/2010 a 13/10/2010

Terça, 9 de fevereiro

Testemunho

Bondade revelada


“A glória de Deus é Seu caráter. Enquanto estava no monte, fervorosamente intercedendo com Deus, Moisés orou: ‘Mostra-me, peço-Te, a Tua glória.’ Em resposta Deus declarou: ‘Farei passar toda a Minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do Senhor; terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia e Me compadecerei de quem Eu Me compadecer’ (Êx 33:18, 19). A glória de Deus – o Seu caráter – foi, então, revelada. ‘E, passando o Senhor por diante dele, clamou: Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado’ (Êx 34:7). ... Cristo deseja que Seus seguidores revelem na vida esse mesmo caráter. Em Sua oração intercessora pelos discípulos, Ele declarou: ‘Eu lhes tenho transmitido a glória [caráter[ que Me tens dado, para que sejam um, como Nós o somos; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste como também amaste a Mim’ (Jo 17:22, 23; Ellen G. White, Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 320).

“A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele não a avalia por suas prerrogativas exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Estima-a segundo o crescimento dos membros no conhecimento de Cristo, segundo o progresso na experiência espiritual. Cristo anseia receber de Sua vinha os frutos da santidade e desinteresse. Espera que sejam cumpridos os princípios de amor e benignidade. Toda a beleza da arte não pode ser comparada à do temperamento e caráter que devem ser revelados nos representantes de Cristo. A atmosfera de graça que circunda o crente, o Espírito Santo que opera na mente e no coração, é que o torna um cheiro de vida para vida, e faculta a Deus o abençoar Sua obra” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 298).

“Na história do bom samaritano, Cristo ilustra a natureza da verdadeira religião” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 497).

Mãos à Bíblia

4. Qual é a relação entre a bondade de Deus e Sua Lei? Rm 7:7-12

No plano da salvação, a Lei de Deus é indispensável, porque sem Lei não existe pecado, e sem pecado, não há necessidade de um Salvador.

5. No Salmo 40:8, Davi escreveu: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a Tua Lei.” Então, por que alguns podem crer que a guarda da Lei é um fardo?

Pense em todos os benefícios práticos de guardar a Lei de Deus. Pense como melhora a qualidade de vida aqui e agora.

Carlos A. Quintana | Arlington, EUA

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Bondade - 08/02/2010 a 13/10/2010

Segunda, 8 de fevereiro

Exposição
Coração em forma de fruta

Problemas de coração (Sl 51:10, 11). Quando Davi se sentiu “exposto” pelo profeta Natã por seu caso de adultério com Bate-Seba, fez algo que seria muito incomum para qualquer oficial de governo apanhado em circunstâncias semelhantes hoje: admitiu o pecado. Imagino que ele tenha feito o equivalente a olhar para as câmeras e confessar todo o incidente sórdido.

Quando Davi foi confrontado com seu pecado, admitiu o que havia feito, em vez de tentar desculpar aquilo como um equívoco ou um lapso de julgamento. Ele nem mesmo se internou numa clínica de reabilitação para vencer alguma substância que lhe houvesse anuviado a mente. Aqui se encontra uma clara manifestação da obra do Espírito Santo. Quando o fruto do amor redentor de Deus começa a brotar em nós, somos capacitados a ver claramente o que somos, e, então, somos capazes de confessar sem medo. Além do mais, somos capazes de reconhecer que nossos pecados são mais do que ofensas cometidas contra outros. Em última análise, são pecados contra o próprio Deus.

O fato de ter Davi reconhecido isso é evidenciado por sua confissão: “Contra Ti, só contra Ti, pequei e fiz o que Tu reprovas” (Sl 51:4, NVI). Ele não confessou que havia pecado contra Bate-Seba, a quem havia seduzido e engravidado, ou contra o marido dela, Urias, a quem havia enviado para ser morto em batalha. Clamou a Deus e pediu Seu perdão.

Quando Davi pediu um novo coração, usou a palavra hebraica bara, que significa “criar” (Sl 51:10). É a mesma palavra usada na narrativa da Criação, em Gênesis 1. Em certo sentido, então, Davi estava pedindo a Deus que criasse, do nada, algo totalmente novo, assim como Ele criou o mundo. Não estava pedindo a Deus que simplesmente tirasse a corrupção que estava lá e o consertasse. Desejava um novo coração que seguisse a Deus.

Quando confrontados com a realidade de nosso coração pecaminoso, não precisamos correr e nos esconder envergonhados. Podemos confessar livremente nossos pecados sem lamentar: “O que será que Deus vai fazer comigo?” Podemos livremente permitir que o Espírito Santo nos transforme e crie um novo coração em nós que se pareça com o coração de Cristo.

Vendo o Pai, vendo a nós mesmos (Jo 14:9). Em certa ocasião, o discípulo Filipe pediu a Jesus que mostrasse a ele e aos outros discípulos o Pai. Leia a resposta de Jesus em João 14:9. Esse ponto é mais tarde enfatizado pelo escritor de Hebreus, que descreveu Jesus como representação exata de Deus e o sustentador de todas as coisas. Veja Hebreus 1:1-3.

Precisamos compreender que, a fim de conhecermos Jesus, e, dessa forma, conhecermos o Pai, o Espírito Santo precisa estar trabalhando dentro de nós. O Espírito desempenha papel indispensável em nos revelar o modo de ser de Deus e, portanto, o caráter de Deus (Jo 16:5-15).

Todos nós estamos em apuros (Rm 3:12-20; 7:7-12). Se tão-somente pudéssemos aceitar o fato de que todos somos pecadores, seria mais fácil desenvolver um espírito de misericórdia uns para com os outros. A maioria dos cristãos prontamente reconhece que é pecadora. O problema é que demasiadas vezes olhamos com grande repugnância e desprezo para os outros porque temos a ideia de que o pecado deles é pior que o nosso (Mt 7:1-6).

Desculpamos a nós mesmos e imaginamos que aquilo em que fomos apanhados não é tão repreensível como a situação da outra pessoa. A Bíblia, contudo, nega categoricamente essa falácia (Rm 3:12). Reagimos naturalmente dessa forma quando enfrentamos nossos pecados. Adão e Eva foram rápidos para colocar a culpa no outro quando Deus os confrontou. Desde então, todas as pessoas têm feito o mesmo. Mas o Espírito é capaz de quebrar esse círculo e dar-nos a plenitude de vida que Jesus prometeu.

Considere o fruto da bondade, e pense sobre quão melhor sua vida seria se a bondade de Deus transformasse seu coração. Não saia do caminho como alguns fazem quando acham que são tão maus que Deus não pode fazer nada com eles. Quando aceitamos que somos salvos pela graça de Deus, demonstrada por Cristo e atuante em nossa vida por meio do Espírito Santo, podemos começar a experimentar a paz de Cristo prometida em Mateus 11:29 e 30.

Mãos à Bíblia

3. Leia Romanos 3:12-20. Como vemos a realidade dessas palavras ao nosso redor? Como você vê manifesta em sua própria vida?

Um dos fatos tristes da vida é que pode haver pessoas muito talentosas e bem dotadas, encantadoras, carismáticas, pessoas de grande habilidade e inteligência que frequentemente rotulamos como “boas” quando, de fato, são corruptas até o cerne. Quando temos diante de nós a ideia da bondade de Deus, podemos entender muito melhor qual é, realmente, a bondade humana. Com frequência, ouvimos as pessoas não cristãs dizerem que não entendem o que os cristãos querem dizer ao afirmar que o ser humano é naturalmente pecaminoso. Afinal, não existem pessoas que fazem coisas boas, que expressam generosidade, abnegação e amor incondicional? Já não vimos pessoas assim? Como você responderia a esse tipo de argumento?

Paul Kevin Wells | Grand Prairie, EUA

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Bondade - 07/02/2010 a 13/10/2010

BONDADE


“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Ef 2:10, NVI).

Prévia da semana: As boas obras demonstram uma vida cristã. Quando são praticadas com abnegação, elas abençoam o praticante e o beneficiário. Atos de bondade podem ser aparentemente pequenos aos olhos do mundo, mas grandes aos olhos de Deus, quando praticados para Sua honra e glória.

Leitura adicional: Caminho a Cristo, capítulo 9 (p. 77-84)

Domingo, 7 de fevereiro

Introdução
Os outros sabem?


São oito da manhã. Tomo o desjejum, pego minha Bíblia e ligo o carro. É sábado, e estamos a caminho da igreja. Antes de entrar no carro, noto o vizinho olhando para nós num misto de curiosidade e surpresa. Fico cogitando o que ele pensa de nós. Quem somos nós para ele? Na verdade, não lhe causamos problemas. E na semana passada devolvi para ele um pacote que ele havia esquecido no estacionamento do nosso prédio.

Mas a questão vai além disso. Será que ele compreende que estamos indo para a igreja? Será que ele sabe que somos cristãos? É claro que ele sabe, digo a mim mesmo. Mas se ele sabe mesmo que somos cristãos, como é que ele sabe? Por causa de nossos atos? Por que sou um “bom sujeito” ou uma “boa pessoa”? Quem define o que faz de alguém uma boa pessoa? Porque, na verdade, ele é um vizinho muito bom, talvez o melhor da vizinhança; mas, tanto quanto eu saiba, não vai à igreja.

Enquanto me afasto com o carro, aceno com a mão para cumprimentá-lo, e pergunto a mim mesmo: Será que ele sabe que estou verdadeiramente procurando ter um relacionamento especial com Deus?

Parece óbvio que exista uma relação íntima entre bondade e comportamento externo. Contudo, devemos questionar se temos o conceito correto. Do que depende o ato de “ser bom”? Qual é a fonte disso? Qual é a motivação por trás do fato de ser bom? Será que nossa motivação se baseia em conceitos mundanos? Ou será que se aproxima da bondade de Jesus? Isso é especialmente importante, porque a bondade de Jesus sempre mostrou Seu íntimo relacionamento com o Pai.

Em resumo, devemos perguntar a nós mesmos se nossa “bondade” fala a nossos atos, nossa religião, ou nosso verdadeiro relacionamento com Deus. “Não é somente pregando a verdade, ou distribuindo literatura, que seremos testemunhas de Deus. Lembremo-nos de que uma vida semelhante à de Cristo é o mais poderoso argumento que pode ser apresentado em favor do cristianismo, e que o cristão que não é fiel à sua profissão causa mais dano ao mundo do que um mundano” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 21).

Mãos à Bíblia

Na Bíblia, o sentido mais profundo e absoluto de “bom” é um predicado exclusivo de Deus. Assim, embora a palavra bom seja usada livremente em muitas circunstâncias, apesar de haver indivíduos bom e maus (Mt 5:45), embora seja possível os cristãos praticarem boas obras (Ef 2:10), e Deus haja declarado que tudo o que criou era “muito bom” (Gn 1:31), Jesus afirma que só Deus é “bom” (Mc 10:18). Só Deus é absoluto. Todos os outros têm graus de bondade quando comparados a esse padrão absoluto.

1. Como a bondade de Deus se revela em nossa vida? Êx 33:19; Sl 25:8; 86:5; 107:21; Na 1:7; Rm 8:28

2. Qual é a maior revelação da bondade de Deus à humanidade? Jo 14:9; Hb 1:2, 3

Patty Lopez | Arlington, EUA

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