sábado, 4 de setembro de 2010

Redenção para judeus e gentios -Resumo Semanal - 04/09/2010 a 04/09/2010

REDENÇÃO PARA JUDEUS E GENTIOS
Resumo Semanal - 29/08/2010 a 04/09/2010


José Carlos Ramos


A lição de hoje é extraída de Romanos 9. Este capítulo forma uma unidade com os dois seguintes, tema do estudo da próxima lição. O conteúdo desses capítulos tem igualmente sido motivo de controvérsia. Alguns afirmam, por exemplo, que aqui Paulo se desviou do seu assunto principal, a justificação pela fé, fazendo uma digressão ou, no mínimo, a inserção de um material parentético.


A meu ver, nada aqui se desvincula do contexto da justificação pela fé. Paulo não se desvia do curso normal de suas considerações, mesmo porque ingredientes da doutrina são encontrados na seção (9:30-32; 10:1-13). Após explicar o meio divino de salvação e suas benditas consequências, e uma vez cumprido o doloroso dever de evidenciar que os judeus lamentavelmente haviam preferido contrapor o plano de Deus com um sistema escuso de salvação, o que os tornava tão perdidos quanto os gentios, nada mais justo que expusesse então o propósito de Deus para com eles, e se antecipasse à indagação que certamente se faria ouvir: “Se as coisas são desse modo, então o que será de Israel? E as promessas a ele dirigidas? E o concerto de Deus com ele?”, e coisas desse tipo.


O apóstolo esclarece que somente através da justificação pela fé em Jesus poderão os judeus, a exemplo de qualquer outro povo, atingir o ideal de Deus. E esse fato está em plena consonância com o teor geral da epístola.


Ele inicia suas considerações tocando um assunto bastante delicado: a eleição divina. Com base em Romanos 9, aqueles que esposam o conceito pré-determinista afirmam que, em Sua soberania, Deus elegeu alguns para a salvação e outros para a perdição. Mas como transparece na lição, esse capítulo da epístola de Paulo não está falando de eleição para salvação ou para perdição, e sim para o cumprimento de determinadas tarefas: “Se nos lembrarmos de que Romanos 9 não está lidando com a salvação pessoal daqueles a quem Ele chama, mas com Seu chamado para fazer um trabalho específico, o capítulo não apresentará nenhuma dificuldade.”



I. A preocupação de Paulo


Introduzindo o assunto, Paulo expunha sua tristeza face à incredulidade de muitos de seus concidadãos. Como autêntico pregador, ele se preocupava com a situação dos perdidos. Que exemplo para os modernos arautos do evangelho!


Sua preocupação atingia o máximo da solidariedade e desvelo. “...eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo o carne” (v. 3). Essa foi sempre a preocupação dos legítimos servos de Deus. Moisés, por exemplo, num momento de crise para seu povo, pediu a Deus: “Agora, pois, perdoa-lhes o pecado; ou, se não, risca-me, peço-Te, do livro que escreveste” (Êx 32:32). E o maior exemplo de tal solicitude é o Senhor Jesus que arcou com nossos pecados e todas as suas consequências, para que pudéssemos ser salvos.


Entendamos, portanto, o verdadeiro sentimento de Paulo. Ele não disse que, por amor de seus irmãos (e se isso redundasse na salvação deles) estaria disposto a renunciar ao seu apostolado, abandonar a fé e se tornar um mundano; não absolutamente! Ele estava disposto a abrir mão de sua salvação, isso sim. Ele continuaria fiel até o fim, apenas para ouvir Deus dizer: “Paulo, com efeito você se cobriu com a justiça de Meu Filho; foi fiel até o fim, renunciando o pecado e seguindo o caminho da retidão. Com poder você testemunhou da Minha graça e perseverou na verdade. Você estaria qualificado para receber a vida eterna e viver no Meu reino para sempre, não fosse uma coisa: você mesmo decidiu se perder caso sua fidelidade redundasse em salvação para seus compatriotas; e foi precisamente isso o que aconteceu. Portanto, a exemplo de qualquer mundano incrédulo, você está totalmente perdido! Vá para o fogo eterno, ‘preparado para o diabo e seus anjos’” (Mt 24:41)! Certamente, uma atitude assim seria, antes de tudo, a manifestação de um grande amor.


Nos versos 6 e 7, Paulo deixa claro que a filiação divina não é uma questão de linhagem ou descendência. “...Nem todos os de Israel são de fato israelitas” como nem todos os que descendem de Abraão são seus filhos. Isso deve ter soado um tanto insólito aos ouvidos dos judeus que ostentavam o título “filho de Abraão”, presumindo que, com isso, tinham como garantidas as bênçãos do concerto.


Então, no verso 8, ele afirma categoricamente que os filhos de Deus “não são propriamente os da carne”, o que soa próximo aos termos de João 1:12 e 13: os filhos de Deus são aqueles que creem em Jesus, “os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne”, etc. Como diz a lição, “você pode provir do sangue certo, da família certa, até da igreja certa, e ainda estar perdido; ainda estar fora das promessas. É a fé, fé que opera por amor, que revela os que são “filhos da promessa” (Rm 9:8). Será, então, que quando Paulo disse que nem todos os de Israel eram, de fato, israelitas, não poderia dizer de nós hoje: “nem todos os que são da igreja são, de fato, adventistas?”


A lição também pergunta sobre a fidelidade de Deus em meio aos fracassos humanos. Ela permanece inviolada, pois, em Sua soberania, Ele cumpre triunfalmente os lances que executam Seus propósitos. Em todos os tempos, Ele tem um remanescente fiel, que Ele usa para que isso se torne realidade (v. 27, 28). Quem faz parte desse remanescente depende do posicionamento humano.



II. Eleitos


Em 11-13, Paulo ilustra a soberania de Deus com a experiência dos gêmeos no ventre de Rebeca. Deus disse: “O mais velho será servo do mais moço”. Isso envolvia não propriamente o senhorio de um e a escravidão do outro. Na verdade, nunca Esaú foi escravo de Jacó.
O que Deus quis dizer foi que, contrariando os critérios humanos, não seria o primogênito aquele que daria sequência à linhagem da promessa feita a Abraão. De Jacó, o mais moço, vieram aqueles que lideraram as 12 tribos de Israel como nação. O verso 13, “amei a Jacó, porém Me aborreci de Esaú”, precisa ser entendido nesse contexto. Igualmente os versos 15 e 16, “terei misericórdia de quem Me aprouver ter misericórdia... Assim, pois não depende de quem quer...” Foi ou não foi um ato de misericórdia ter Deus escolhido Jacó em lugar de Esaú para o cumprimento de Seu propósito? Ou será que Jacó era tão santo que não tinha defeitos de caráter? Muito ao contrário...


Mas, no que respeita à salvação, Deus usa de misericórdia com todos os perdidos. É o mesmo Paulo, que, no fechamento desta seção em sua epístola, afirma: “...Deus a todos [judeus e gentios] encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos” (11:32).


Assim, não se tratava de salvação para Jacó e perdição para Esaú. A lição insiste: “Paulo não estava falando da salvação individual... estava falando dos papéis específicos que Deus estava chamando certos indivíduos a desempenhar.” Dos dois filhos, um apenas poderia cumprir o propósito divino. Um teria que ser escolhido, o outro, rejeitado. A escolha recaiu em Jacó como um ato soberano de Deus.


A mesma coisa pode acontecer hoje. Alguém pode ter o desejo de se tornar pastor sem que Deus o tenha chamado para o ministério. Pode ser que Deus o esteja chamando para outra atividade, e aí não seria o melhor que ele se tornasse pastor. O contrário também pode ser verdade: alguém pode se recusar a ser pastor quando Deus o chamou para o ministério, pois, em certo sentido, o homem também é soberano. Afinal, Deus mesmo implantou nele o livre-arbítrio e respeita sua decisão. Mas nem mesmo o livre-arbítrio do homem jamais contrariará o soberano propósito divino. Este, de qualquer forma, será cumprido.



III. Mistérios


Até o verso 24, Paulo argumenta em favor da plena soberania de Deus, voltado à questão de funções, e não ao que respeita o destino eterno das pessoas. Mais uma vez lembro a realidade do livre-arbítrio implantado no homem pelo Deus soberano. Da mesma forma que o ser humano pode recusar o cumprimento de alguma tarefa para a qual Deus o elegeu, ele pode também renunciar à salvação, que Deus coloca à disposição de todo pecador. O livre-arbítrio sempre tem sem lugar. Ninguém é obrigado a fazer o que Deus pede, a começar com o assunto de salvação.


Creio que devemos levar isso em consideração ao chegarmos ao verso 17, onde é feita referência ao faraó do êxodo, de quem é dito que “Deus endureceu o coração” (Êx 4:21), e mais ainda nos versos 21-24, onde Paulo menciona os vasos de misericórdia para honra, e os vasos de ira para desonra.


A lição outra vez nos lembra que o assunto não era salvação ou perdição do faraó, mas sua atuação no contexto do êxodo dos israelitas. “O endurecimento foi contra o chamado para deixar Israel ir, não contra o apelo de ­Deus para que o faraó aceitasse a salvação pessoal. Cristo morreu pelo faraó, assim como por Moisés, Arão e o restante dos filhos de Israel.” Isso, claro, é correto, mas não estaria o livre-arbítrio do faraó por trás também do endurecimento do seu coração? Creio que sim, por aquilo que o livro de Êxodo nos revela. Observemos o seguinte:



– Dez vezes é dito que Deus endureceu o coração de faraó: 4:21; 7:3; 9:12; 10:1; 10:20; 10:27; 11:10; 14:4, 8, 17. As três últimas referências se aplicam à perseguição do exército do faraó a Israel depois que este deixou o Egito;

– Cinco vezes é dito que o coração do faraó se endureceu: 7:13; 7:22; 8:19; 9:7; 13:15;

– Duas vezes é dito que foi o faraó que endureceu seu coração: 8:32; 9:34 (três vezes se considerarmos também 1Sm 6:6);

– Uma vez é dito que o faraó estava com o coração endurecido: 9:35.



A que conclusão chego? No exercício de seu livre-arbítrio, foi o faraó que endureceu o seu coração. Embora não explore o “mistério” por esse ângulo, a lição, afirma que o “faraó já havia feito sua escolha contra Deus.” Fazer uma escolha ocorre em resultado do exercício do livre-arbítrio. Mas, então, como explicar que dez vezes a Bíblia atribui a um ato de Deus tal endurecimento?


Não podemos esquecer que, na mentalidade hebreia (e a Bíblia reflete essa mentalidade), Deus é o responsável último por qualquer ocorrência, pois, face à Sua soberania, tudo acontece sob Sua supervisão e permissão. “Na linguagem informal da Bíblia, muitas vezes é declarado que Deus faz o que Ele não impede” (SDABC, v. 6, p. 605). A mais clara evidência desse fato é constatada em Jó 42:11, onde é dito que foi Deus quem enviou “todo o mal” que sobreveio a esse patriarca. Mas no início desse livro é declarado que foi Satanás o causador do mal; o causador sob a supervisão e permissão de Deus (1:9-12; 2:4-6).


Ainda é dito de Deus: “Eu formo a luz, e crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas essas coisas” (Is 45:7). Da mesma forma, Paulo afirmou que Deus cria vasos de misericórdia para honra, e vasos de ira para desonra. O livre-arbítrio humano está sendo levado em conta nesse caso, também. Deus estende Sua misericórdia a todos (Rm 10:32), mas, finalmente, a retirará daqueles que a desprezam e rejeitam. Os seres humanos é que determinam se serão destinados à honra ou à desonra, à misericórdia ou à ira.


Alguém poderia ainda alegar que o endurecimento do coração do faraó era necessário para que o propósito de Deus fosse cumprido. Daí Deus endurecer seu coração. Esse propósito é referido por Paulo em Romanos 9:17: “... para mostrar em ti o Meu poder, e para que o Meu nome seja anunciado por toda a Terra.” Mas eu pergunto: não poderia esse propósito ser alcançado sem o endurecimento do coração do faraó? Ou será que Deus era dependente das pragas que se abateram sobre o Egito para que Ele Se revelasse ao mundo como o Deus verdadeiro? No fim do comentário de ontem afirmei que “o livre-arbítrio do homem jamais contrariará o soberano propósito divino; este, de qualquer forma, será cumprido.” Então, prefiro dizer que o propósito de Deus com o faraó foi cumprido apesar do endurecimento de seu coração.


Bem, o título da lição de hoje é “Mistérios”. Teria eu conseguido desvendar o mistério referido pela lição, aquele do endurecimento do coração do faraó? E do outro mistério relacionado com os vasos de misericórdia e de ira? Valho-me de uma das respostas de Paulo às várias indagações feitas em sua epístola: “De modo nenhum!” Concordo cem por cento com o que a lição afirma, que, como “seres caídos, temos uma visão muito estreita do mundo, da realidade de Deus e de como Ele opera no mundo”. Como pode a finita criatura penetrar os desígnios do Onipotente? Estou reservando algumas perguntas para fazer a Jesus quando chegar ao Céu (que Deus me dê a graça de lá estar!). Por agora, limitei-me apenas a uma dedução inferida daquilo que a Sua Palavra diz.



IV. Ammi: Meu povo


A lição comenta adequadamente o contexto do livro de Oseias, de onde Paulo cita duas passagens, dando a necessária explicação dos nomes Loammi e Ammi aplicáveis ao povo de Israel no contexto desse livro, e de que se valeu Paulo para referir à queda e restauração final de Israel. A meu ver, o importante não é tanto entender o contexto de Oseias (embora isso tenha seu valor), salvo no que se diz respeito à sua previsão quanto à referida restauração, mas sim entender qual é a visão de Paulo sobre a questão.


Como disse ontem, a soberania de Deus é tratada até o verso 24. Como esse assunto naturalmente levanta questionamentos, Paulo rebate um deles nos versos 19-21. Os versos 21-24 trazem a aparentemente enigmática referência aos vasos de misericórdia para honra, e aos vasos de ira para desonra, sobre os quais comentei ontem. Então, nos versos 25-27 e 29, ele cita Oseias e Isaías para substanciar suas afirmações. É notável como o apóstolo valorizava a Bíblia de seus dias como normativa para todo posicionamento teológico.


Paulo interpreta Oseias 1:10 de forma a demonstrar que já havia sido previsto que, pela pregação do evangelho, o povo de Deus viria finalmente a ser composto de judeus e gentios (v. 24-26). Citando Isaías 10:22 e 1:9, ele confirma a ideia de que há um remanescente em Israel, e que este recebe o evangelho, pois é declarado que será salvo (v. 27). Certamente, esse remanescente de Israel igualmente reúne gentios convertidos, pois mais adiante Paulo afirma que, havendo entrado “a plenitude dos gentios... todo o Israel será salvo” (11:25 e 26). Nesse caso, a descendência final de Israel (9:29) inclui pessoas de todas as etnias, as quais, em Romanos, se compõem de judeus e gentios.


Essa é uma inferência por demais significativa e, ao mesmo tempo, extraordinária para nós, os incumbidos da proclamação da última mensagem de advertência e misericórdia ao mundo que perece, isto é, “aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6). Como a lição observa, “hoje, como nos dias de Paulo, e como nos dias do antigo Israel, as boas-novas de salvação precisam ser levadas a todo o mundo.” E eu acrescento: inclusive aos judeus. Que estamos fazendo nesse sentido?



V. Tropeçando

Encerrando Romanos 9, Paulo expõe mais definidamente a situação de judeus e gentios, esclarecendo por que estes abriram o coração para o evangelho, enquanto aqueles o rejeitaram. Tudo foi uma questão de preferência entre fé e obras. Os gentios, que não se preocupavam com justiça (no sentido salvífico do termo) alcançaram a justificação em decorrência da fé. Os judeus, os mesmos que valorizavam e buscavam a justiça estipulada na lei de Deus (que finalmente é a justiça que garante a vida), não atingiram esse ideal. Aí o apóstolo pergunta: “Por quê?” E ele mesmo responde: “Porque não decorreu da fé, e sim como das obras” (v. 30-32).


A ideia, aqui, parece-me suficientemente óbvia: se você começar com as obras, sua busca pela justiça da lei será vã; você jamais a atingirá. Mas se você começar pela fé, e prosseguir com ela, você se apossará dessa justiça, na recepção de Jesus como seu Salvador pessoal. Quando isso acontece, você é justificado, ou seja, envolvido com Sua justiça perfeita e é declarado justo pelo grande Juiz. Em outros termos, nesse momento e por esse meio, você deixa de ser considerado um transgressor. E conforme você avança nessa inexcedível experiência, a semelhança com Jesus se aprofunda em sua vida, confirmando que “o preceito da lei” se cumpre em você (ver 8:4).


Infelizmente, e por sua incredulidade, os judeus estavam perdendo tudo isso. Paulo se refere a ela (a incredulidade dos judeus) como um tropeço na “pedra de tropeço”. Quem é essa pedra? Claro, Jesus, conforme profetizado em Isaías 28:16, citado por Paulo: “Eis que ponho em Sião [em outras palavras, no meio dos judeus; realmente, Jesus veio primeiramente para eles], uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.” Impressionante! Já na profecia fora dada a garantia de salvação para aquele que exercesse fé em Jesus.


Mas por que os judeus, que tiveram a prioridade de receber Jesus, tropeçaram nEle? Simples a resposta: porque Ele não preencheu as expectativas que nutriam sobre o Messias, geradas pelos conceitos equivocados a respeito dEle. Tão cegados estavam pelo anseio de glória, pompa, ostentação, esplendor, conquista do mundo e coisas afins, que, quando Jesus apareceu humilde e despretensioso, não ostentando coisa nenhuma que satisfizesse os sentidos, não viram nEle o fim último de toda a estrutura de sua religião, em realidade, de toda a sua existência, a verdadeira glória que Deus tinha para eles. Rejeitaram-nO sumariamente.


Bem, ao ser Jesus apresentado no templo quando tinha uns quarenta dias de nascido, Simeão, homem justo e possuidor do Espírito Santo, ali compareceu. Quando abençoou José e Maria, disse a respeito de Jesus: “Eis que este Menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição...” (Lc 2:34). Assim a profecia desse homem de Deus previu que muitos judeus tropeçariam em Jesus e cairiam, mas previu também que muitos seriam levantados. Isso ocorreu particularmente a partir do dia de Pentecostes de 31 a.D. Nessa época, a igreja cristã, impulsionada pelo Espírito Santo, começou a proclamar, nos primeiros 3,5 anos apenas para judeus, as boas novas da salvação em Jesus. Durante esse tempo, é claro, muitos deles aceitaram o evangelho.


Mas essa profecia também se cumprirá de forma especial nos últimos dias. Deus tem em reserva, entre os judeus, muitos que se unirão ao remanescente e contribuirão com recursos, voz e influência para a conclusão desta obra bendita. Vivemos os dias finais. Busquemo-los, então!

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Redenção para judeus e gentios - 03/09/2010 a 04/09/2010

Sexta, 3 de setembro

Opinião
Rei fantoche?

Acho que faraó foi prejudicado. Romanos 9:18 me faz pensar que ele foi um joguete inocente apanhado nas garras de Deus, forçado como um fantoche a desempenhar seu papel de continuar a escravizar os filhos de Israel, não importando que pragas o Senhor trouxesse à sua terra. Faraó na verdade não teve escolha. Mas será que não teve mesmo?

Leia Êxodo 9:13, 17. Deus sabia que o coração do faraó era duro. Antes mesmo de as pragas terem começado, Ele disse a Moisés: “O coração do faraó está obstinado; ele não quer deixar o povo ir” (Ex 7:14). Deus escolheu usar o espírito impenitente de faraó para permitir que Sua glória e poder fossem conhecidos em todo o Egito. Faraó tinha a escolha de usar sua poderosa posição para o bem, mas se recusou a fazê-lo. Deus o usou apesar disso, mas não da maneira que faraó gostaria.

Deus é infinitamente sábio e poderoso. Ele usa Seu poder e sabedoria para demonstrar Sua glória a fim de que todos possam ser salvos. A Bíblia nos lembra de que Deus “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” (2Pe 3:9). Ele dá a todos nós a oportunidade de ir a Ele para obter a salvação. “Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia, Ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” (Tt 3:3-5).

Como faraó, alguns de nós endurecemos o coração e decidimos seguir nosso próprio caminho. Deus nos ama e deseja que todos sejam salvos, mas não nos forçará a dar nosso coração a Ele. Uma vez que verdadeiramente decidamos que o caminho dEle é o melhor, Ele “quebrará” a dureza de nosso coração (Ez 11:19; 36:25-27; Sl 51:17) e nos encherá com Seu Espírito, para que possamos obter Seu dom de salvação.

Mãos à obra

1. Escreva uma carta para Deus expressando sua gratidão pelo que Ele tem feito por você e seu compromisso de servi-Lo de acordo com seus dons.

2. Reúna seus amigos para comemorar o que Deus tem feito em sua vida.

Tanya L. Henry – Enfield, EUA

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Redenção para judeus e gentios - 02/09/2010 a 04/09/2010

Quinta, 2 de setembro

Aplicação

O plano de Deus versus a escolha


Quando Deus criou o Éden para Adão e Eva, desejava que desfrutassem de eterna felicidade. Infelizmente, Adão e Eva escolheram permitir que o pecado entrasse em seu lar ao desconsiderarem a ordem de Deus. Leia Gênesis 6:5, 6.

Embora Deus ficasse entristecido pelas escolhas das pessoas e até tenha permitido que um dilúvio destruísse a Terra, não rejeitou completamente os seres humanos. Separou um certo número deles para Si. Por intermédio de Abraão, Ele escolheu os judeus. Escolheu-os pois os amou, não porque fossem mais numerosos (Dt 7:7). Escolheu Israel por causa da aliança que fez com o ancestral deles, Abraão, o pai da fé. Pela fé e obediência, Israel devia ser uma fonte de bênção para o mundo todo (leia Atos 13:47). A escolha de Deus não garantia a salvação nem excluía os gentios (leia-se todas as outras pessoas). A escolha dEle é acompanhada por uma escolha pessoal. Talvez nenhum capítulo da Bíblia torne essa realidade da salvação mais clara do que Romanos 9. Note especialmente os versos 30 a 33.

Mesmo hoje, Deus está convidando tanto jovens como adultos a serem Seus filhos (1Pe 2:9). As escolhas que fazemos diariamente determinam nosso destino. Então, como podemos fazer escolhas que nos capacitem a aceitar o convite de Deus? A seguir estão seis perguntas que podem nos ajudar:*

1. Como minha escolha me ajudará a testemunhar de Cristo? (1Co 9:19-22)
2. Que escolha me ajudará a fazer meu melhor? (1Co 9:25)
3. Quais das escolhas que enfrento vão contra as ordens ou princípios de Deus? (1Co 10:12)
4. Que escolhas mostram amorosa preocupação pelos outros? E quais são egoístas? (1Co 10:28-31)
5. Que escolha glorifica a Deus? (1Co 10:31)
6. Minha escolha pode fazer com que alguém peque? (1Co 10:32)

*Life Application Study Bible (Wheaton: Tyndale House, 1991), p. 2079.

Mãos à Bíblia


5. Como podemos tomar a mensagem de Romanos 9:30-32, escrita em certo tempo e lugar, e aplicar os princípios a nós mesmos, hoje? Como podemos, em nosso contexto, evitar os mesmos enganos que alguns israelitas cometeram em seu tempo?

O problema foi que parte dos israelitas tropeçaram na “pedra de tropeço” (Rm 9:33). Porém, não todos (veja At 2:41) se recusavam a aceitar Jesus de Nazaré como o Messias a quem Deus enviou.

Larry Kiage – Atlanta, EUA

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Redenção para judeus e gentios - 01/09/2010 a 04/09/2010

Quarta, 1º de setembro

Testemunho

Salvo por ascendência real?


Paulo diz claramente que foi separado por Deus para ser o apóstolo aos gentios. Contudo, tinha grande preocupação por seus compatriotas judeus. Isto é claramente exposto em Romanos 9:3, quando ele diz: “Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça”.

Paulo estava preocupado porque, embora o povo de Israel tivesse grandes privilégios divinos como nação, não cumpriram o propósito singular de Deus para eles. “Houvessem os filhos de Israel sido leais ao Senhor, e Ele teria podido cumprir Seu desígnio, honrando-os e exaltando-os. Houvessem andado nos caminhos da obediência, Ele os teria exaltado ‘sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória’ (Dt 26:19). ‘Todos os povos da Terra verão que és chamado pelo nome do Senhor’, disse Moisés; ‘e terão temor de Ti’ (Dt 28:10). ‘Os povos ... ouvindo todos estes preceitos’ dirão: ‘Eis um povo sábio e inteligente, uma nação grande’ (Dt 4:6). Devido a sua infidelidade, porém, o desígnio de Deus só pôde ser executado através de contínua adversidade e humilhação” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 28).

“Os judeus afirmavam ser descendentes de Abraão; mas, deixando de fazer as obras de Abraão, demonstraram que não eram verdadeiros filhos dele. Unicamente os que estão espiritualmente em harmonia com ele são considerados autêntica descendência.” (Ellen G. White, Este Dia Com Deus, MM 1980, p. 181).

“A indiscutível obediência de Abraão foi um dos mais significativos exemplos de fé e confiança em Deus que se podem encontrar no Registro Sagrado. ... É uma fé e confiança como essa de Abraão que os mensageiros de Deus hoje necessitam” (Ellen G. White, Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 131.

Mãos à Bíblia


Em Romanos 9:25, Paulo cita Oseias 2:23 e, no verso 26 ele cita Oseias 1:10. O contexto é que Deus instruiu Oseias a tomar “uma mulher de prostituições” (Os 1:2) como ilustração da relação de Deus para com Israel, porque a nação havia seguido deuses estranhos. Os filhos nascidos desse casamento receberam nomes que significavam rejeição e castigo de Deus sobre o Israel idólatra. A terceira criança foi chamada de Lo-Ami (Os 1:9), que significava, literalmente. “não meu povo”.

4. Por que disse Paulo que só o remanescente seria salvo? Rm 9:25-29

Jared Bosire – Mombasa, Quênia

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Redenção para judeus e gentios - 31/08/2010 a 04/09/2010

Terça, 31 de agosto

Exposição
Reconhecendo os escolhidos

Paramnésia (Rm 9:1-5). Quando Deus fez Sua aliança com Israel, deu-lhes tudo que precisariam para cumprir Seu plano. Lembretes contínuos de Sua presença eram visíveis para eles no deserto e no templo. Foi-lhes dada uma primeira e segunda “edição” dos Dez Mandamentos escrita à mão por Deus. Os serviços do santuário tinham o objetivo de ajudá-los a aprender os princípios da justiça pela fé. Não faltaram profetas para adverti-los e guiá-los. Repetidamente Deus lhes enviou promessas de um Redentor e um maravilhoso futuro se eles permanecessem fiéis. Por fim, o próprio Filho de Deus partilhou de sua etnia. Contudo, apesar de suas vantagens, a grande maioria deles quebrou sua aliança com Ele e rejeitou Seu Filho.

Em meados do século dezenove, Deus tinha uma obra especial a ser realizada pelo mundo. Ele escolheu uns poucos crentes fiéis, incluindo metodistas e batistas, e os capacitou para sua missão com bênçãos especiais. Guiou-os até que formassem uma nova denominação cujas crenças combinavam uma clara compreensão do juízo investigativo com as doutrinas da justificação pela fé, do sábado e da segunda vinda de Cristo. Deu-lhes uma profetisa para ajudá-los a compreender melhor como evitar os enganos de Satanás. Também os abençoou com um ministério mundial, de forma que pudessem cumprir fielmente a comissão evangélica. Ao longo do último século e meio Ele os tem suprido constantemente com líderes fiéis, para conservá-los concentrados em sua tarefa. Entretanto, assim como os judeus no tempo de Paulo, muitos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia começaram a definir suas crenças e missão pelo que eles achavam que fosse relevante. Ao fazê-lo, começaram a separar-se de Deus. Precisamos evitar isso.

A genética terrena versus a promessa celestial (Rm 9:6-13). Deus havia cumprido Sua promessa a Israel – enviou Seu Filho para morrer a segunda morte de eterna separação de Deus – a morte que morreremos se não formos salvos. Quando a redenção foi assim provida, não houve mais necessidade de continuar o serviço do santuário tradicional, e era hora de eliminar-se o conceito tradicional do povo escolhido de Deus. Todos precisavam compreender quem era – e sempre havia sido – o Seu povo.

Os judeus tinham um orgulho especial de seus antepassados – Abraão, Isaque e Jacó. Como objeto original da promessa de Deus, Abraão foi verdadeiramente um gigante da fé (Hb 11:8-12), mas apenas um subgrupo de seus descendentes foram identificados como filhos de Deus. O nascimento de Ismael foi escolha de Abraão. O nascimento de Isaque foi escolha de Deus. Apesar das escolhas feitas pelo homem, o plano de Deus segue em frente, e Ele será vitorioso.

Jacó nasceu agarrado ao calcanhar do irmão. Quando Jacó era mais velho e mais sábio, cansado e ferido após uma longa noite de luta, uma vez mais agarrou-se a Alguém. Desta vez não quis soltá-Lo. Naquela manhã Deus mudou o nome de Jacó para Israel, e esse é o “Israel” que representa os filhos de Deus.

Pressupondo que o fato de sermos adventistas de terceira, quarta, ou mesmo quinta geração, ou filhos do primeiro ancião, ou parentes do presidente da Associação, nos torne capacitados a ser salvos, muitos de nós temos dormido e deixado o óleo da nossa lâmpada se esgotar. Muitos equivocadamente creem que, se forem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, forem capazes de recitar as 28 doutrinas fundamentais, depositarem fielmente o dinheiro nas salvas, e dizerem “amém” na hora certa durante um sermão, sua redenção está “garantida”. Contudo, a Bíblia deixa claro que somente aqueles que se apoderarem de Cristo e se recusarem a deixá-Lo ir serão “escolhidos” por Deus.

Um acordo justo? (Rm 9:14-24; Jo 12:44-50). Embora os ismaelitas e edomitas (filhos de Esaú) não tenham sido chamados a agir como guardiões da verdade de Deus, certamente não foram excluídos da salvação, assim como foram dadas ao faraó do Êxodo dez oportunidades de admitir a soberania de Deus e se render à Sua vontade antes que sua sorte estivesse selada. Deus não escolhe quem será salvo e quem se perderá. Aceitar ou não a salvação é uma escolha individual.

Somente pela fé (Rm 9:25-33). Alguns talvez não tenham problemas com a referência de Paulo a Cristo como “pedra de tropeço”. O fracasso resulta de alguém pensar que pode operar a própria salvação. O sucesso só vem quando a pessoa rende sua vontade e crê que a justiça é alcançada apenas pela fé na graça de Deus.

Mãos à Bíblia

3. Diante do que lemos até agora, como podemos entender a argumentação de Paulo sobre o trato de Deus com o faraó do Êxodo? Rm 9:17-24. A quem se refere Paulo ao mencionar os “vasos para honra” e os “outros para desonra”?

Obviamente, o faraó do Êxodo já havia feito sua escolha contra Deus, de forma que, ao Deus “endurecer” seu coração, não lhe estava impedindo da oportunidade de salvação. O endurecimento foi contra o chamado para deixar Israel ir, não contra o apelo indireto de Deus para Faraó que O reconhecesse. Cristo morreu por aquele faraó, assim como por Moisés, Arão e o restante dos filhos de Israel.

Dallas Estey – Firestone, EUA

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Redenção para judeus e gentios - 30/08/2010 a 04/09/2010

Segunda, 30 de agosto

Evidência
Judeus e gentios


Muitos países passam pelo trauma das guerras. Os países africanos, especialmente, devido a diferenças étnicas, como é o caso de Ruanda (1994) e do Quênia (2008). Milhões de pessoas foram mutiladas, estupradas e humilhadas de outras formas. Propriedades foram destruídas em grande escala. Tudo por ter nascido num grupo étnico e não em outro.

A identidade étnica não é uma escolha. Adquirimos a condição de membros de uma comunidade étnica por nascimento. Infelizmente, esta membresia vem com uma bagagem – preconceitos, estereótipos e outros interesses partidários que fazem oposição entre grupos e ameaçam a integridade e bem-estar da sociedade. Esses males estão arraigados de tal maneira que nem mesmo a educação, os programas políticos ou práticas religiosas superficiais podem remediá-los. Os males vêm por nascimento natural. Desafiam, portanto, qualquer meio natural de erradicação. É preciso é um nascimento divino. João 1:12, 13 distingue entre os ser nascido naturalmente e o ser nascido do Espírito. A redenção, para judeus e gentios, tem que ver com esse nascimento divino.

Esse nascimento divino é realizado pelo próprio Deus no momento em que a pessoa aceita Jesus como Salvador e Senhor. O novo nascimento define a membresia na família de Deus e marca uma mudança permanente de interesses e direitos humanos para preocupações e deveres divinos. Quando a pessoa é nascida de Deus, vê as pessoas como Deus as vê. A cidadania divina e os privilégios e obrigações que a acompanham superam a cidadania terrena com seus direitos e deveres. Os convertidos são um no Senhor apesar de suas diversas formações culturais. O que conta é a “nova criação” (Gl 6:15).

O novo nascimento é concedido por Deus como um presente. É alcançado por fé ativa em Cristo. Precisa fazer uma diferença em nossa vida, mesmo em meio à crise. Deve prevalecer sobre o nascimento natural. Finalmente, nos compromete a concentrar-nos em tornar todas as pessoas filhos e filhas de Deus.

Mãos à Bíblia

2. No contexto do que lemos, como devemos entender que Deus tem misericórdia e Se compadece de quem quer? Rm 9:14, 15

Paulo não está falando de salvação individual, mas sobre o fato de Deus poder escolher as nações para desempenhar uma função, e embora elas possam se recusar a fazer isso, não podem evitar a escolha de Deus.

Francis G. Wokabi – Ruiru, Quênia

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domingo, 29 de agosto de 2010

Redenção para judeus e gentios - 29/08/2010 a 04/09/2010

Redenção para judeus e gentios


“Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem Ele quer.” (Rm 9:18).

Prévia da semana: Se somos filhos da promessa, não podemos descansar em qualquer mérito próprio. Devemos aceitar, pela fé, as providências de Deus para nossa salvação e cooperar com Ele em Seus planos.

Leitura adicional: Romanos 9

Domingo, 29 de agosto

Introdução
Novo membro da família


Minha esposa realmente gosta de animais. Seus favoritos são os cachorros. Ela odeia vê-los maltratados e negligenciados. Cerca de um mês atrás, ela ligou para mim no serviço e disse: “Não fique bravo comigo, mas...” Ela havia encontrado uma cachorrinha perambulando pela estrada perto de nossa casa. Como não queria que ele fosse atropelado por um carro, ela a recolheu.

Tentamos encontrar um bom lar para a cachorrinha. Levei-a à Sociedade Protetora dos Animais para que pudesse ser adotada, mas eles não a receberam porque nós vivíamos fora dos limites da cidade. Minha esposa tentou dá-la para alguém, e a certa altura pensou que havia encontrado um bom lar para ela. Mas as pessoas não eram muito responsáveis e chegamos ao consenso de que elas não estavam preparadas para ter um cachorro, especialmente um filhotinho. Minha esposa havia dado à cachorrinha o nome de Lily. E, portanto, agora temos três cachorros em vez de só dois.

A princípio, não fiquei tão entusiasmado em ter outro cachorro, mas ela é engraçadinha. Posso dizer que minha esposa a considera especial. Lily parece ser mestiça com a raça Border Collie, e esperamos que ela fique de tamanho médio, como os outros cachorros que temos. Mas embora minha esposa ame cachorros, ela não teria levado simplesmente qualquer cachorro para casa. Há certas raças que, conquanto teríamos feito de tudo para salvar, não teriam ficado em nossa casa como membros permanentes da família. Cachorros de raça muito pequena ou de raça grande e agressiva não teriam recebido esse chamado especial.

A redenção de Deus é para todos – judeus e gentios – mas Seu chamado especial é apenas para alguns. Nesta semana, estudemos Romanos 9 com mente e o coração abertos.

Mãos à Bíblia

Ele escolheu os israelitas e Se revelou a eles (Êx 19:6). Planejou que eles se tornassem uma nação modelo e assim atraíssem outras nações para o verdadeiro Deus. Era Seu propósito que a revelação de Seu caráter, por intermédio de Israel, fosse o meio pelo qual o mundo seria atraído a Ele. Pelo ensino do serviço sacrifical, Cristo deveria ser levantado diante das nações, e todos os que olhassem para Ele viveriam. Com o crescimento do número dos israelitas, com o crescimento de suas bênçãos, eles deveriam aumentar suas fronteiras até que Seu reino alcançasse o mundo.

1. Que diz Paulo sobre a fidelidade de Deus em meio aos fracassos humanos? Rm 9:1-12

Gary Case – Baton Rouge, EUA

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