terça-feira, 31 de agosto de 2010

Redenção para judeus e gentios - 31/08/2010 a 04/09/2010

Terça, 31 de agosto

Exposição
Reconhecendo os escolhidos

Paramnésia (Rm 9:1-5). Quando Deus fez Sua aliança com Israel, deu-lhes tudo que precisariam para cumprir Seu plano. Lembretes contínuos de Sua presença eram visíveis para eles no deserto e no templo. Foi-lhes dada uma primeira e segunda “edição” dos Dez Mandamentos escrita à mão por Deus. Os serviços do santuário tinham o objetivo de ajudá-los a aprender os princípios da justiça pela fé. Não faltaram profetas para adverti-los e guiá-los. Repetidamente Deus lhes enviou promessas de um Redentor e um maravilhoso futuro se eles permanecessem fiéis. Por fim, o próprio Filho de Deus partilhou de sua etnia. Contudo, apesar de suas vantagens, a grande maioria deles quebrou sua aliança com Ele e rejeitou Seu Filho.

Em meados do século dezenove, Deus tinha uma obra especial a ser realizada pelo mundo. Ele escolheu uns poucos crentes fiéis, incluindo metodistas e batistas, e os capacitou para sua missão com bênçãos especiais. Guiou-os até que formassem uma nova denominação cujas crenças combinavam uma clara compreensão do juízo investigativo com as doutrinas da justificação pela fé, do sábado e da segunda vinda de Cristo. Deu-lhes uma profetisa para ajudá-los a compreender melhor como evitar os enganos de Satanás. Também os abençoou com um ministério mundial, de forma que pudessem cumprir fielmente a comissão evangélica. Ao longo do último século e meio Ele os tem suprido constantemente com líderes fiéis, para conservá-los concentrados em sua tarefa. Entretanto, assim como os judeus no tempo de Paulo, muitos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia começaram a definir suas crenças e missão pelo que eles achavam que fosse relevante. Ao fazê-lo, começaram a separar-se de Deus. Precisamos evitar isso.

A genética terrena versus a promessa celestial (Rm 9:6-13). Deus havia cumprido Sua promessa a Israel – enviou Seu Filho para morrer a segunda morte de eterna separação de Deus – a morte que morreremos se não formos salvos. Quando a redenção foi assim provida, não houve mais necessidade de continuar o serviço do santuário tradicional, e era hora de eliminar-se o conceito tradicional do povo escolhido de Deus. Todos precisavam compreender quem era – e sempre havia sido – o Seu povo.

Os judeus tinham um orgulho especial de seus antepassados – Abraão, Isaque e Jacó. Como objeto original da promessa de Deus, Abraão foi verdadeiramente um gigante da fé (Hb 11:8-12), mas apenas um subgrupo de seus descendentes foram identificados como filhos de Deus. O nascimento de Ismael foi escolha de Abraão. O nascimento de Isaque foi escolha de Deus. Apesar das escolhas feitas pelo homem, o plano de Deus segue em frente, e Ele será vitorioso.

Jacó nasceu agarrado ao calcanhar do irmão. Quando Jacó era mais velho e mais sábio, cansado e ferido após uma longa noite de luta, uma vez mais agarrou-se a Alguém. Desta vez não quis soltá-Lo. Naquela manhã Deus mudou o nome de Jacó para Israel, e esse é o “Israel” que representa os filhos de Deus.

Pressupondo que o fato de sermos adventistas de terceira, quarta, ou mesmo quinta geração, ou filhos do primeiro ancião, ou parentes do presidente da Associação, nos torne capacitados a ser salvos, muitos de nós temos dormido e deixado o óleo da nossa lâmpada se esgotar. Muitos equivocadamente creem que, se forem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, forem capazes de recitar as 28 doutrinas fundamentais, depositarem fielmente o dinheiro nas salvas, e dizerem “amém” na hora certa durante um sermão, sua redenção está “garantida”. Contudo, a Bíblia deixa claro que somente aqueles que se apoderarem de Cristo e se recusarem a deixá-Lo ir serão “escolhidos” por Deus.

Um acordo justo? (Rm 9:14-24; Jo 12:44-50). Embora os ismaelitas e edomitas (filhos de Esaú) não tenham sido chamados a agir como guardiões da verdade de Deus, certamente não foram excluídos da salvação, assim como foram dadas ao faraó do Êxodo dez oportunidades de admitir a soberania de Deus e se render à Sua vontade antes que sua sorte estivesse selada. Deus não escolhe quem será salvo e quem se perderá. Aceitar ou não a salvação é uma escolha individual.

Somente pela fé (Rm 9:25-33). Alguns talvez não tenham problemas com a referência de Paulo a Cristo como “pedra de tropeço”. O fracasso resulta de alguém pensar que pode operar a própria salvação. O sucesso só vem quando a pessoa rende sua vontade e crê que a justiça é alcançada apenas pela fé na graça de Deus.

Mãos à Bíblia

3. Diante do que lemos até agora, como podemos entender a argumentação de Paulo sobre o trato de Deus com o faraó do Êxodo? Rm 9:17-24. A quem se refere Paulo ao mencionar os “vasos para honra” e os “outros para desonra”?

Obviamente, o faraó do Êxodo já havia feito sua escolha contra Deus, de forma que, ao Deus “endurecer” seu coração, não lhe estava impedindo da oportunidade de salvação. O endurecimento foi contra o chamado para deixar Israel ir, não contra o apelo indireto de Deus para Faraó que O reconhecesse. Cristo morreu por aquele faraó, assim como por Moisés, Arão e o restante dos filhos de Israel.

Dallas Estey – Firestone, EUA

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