segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Liberdade em Cristo - 23/08/2010 a 28/08/2010

Segunda, 23 de agosto

Exposição
Vida através do Espírito


“Em Cristo” faz toda a diferença (Jo 3:16-21; Rm 8:1-5; Fp 2:5-11). A sonora declaração de Paulo de que “agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1) é a melhor notícia que existe. A pessoa que vive em Cristo é considerada inocente e, portanto, julgada não culpada. A boa notícia é que Deus tem um solução para a pessoa que inevitavelmente fica atolada na lama do pecado e só consegue deixar as rodas ainda mais atoladas quando a lei chega.

A lei não tem poder para tirar a humanidade do apuro em que se encontra. A solução é provida pelo Deus de amor que enviou Seu próprio Filho à Terra com a mesma vida humana que outros usam para pecar. Jesus, contudo, levou uma vida irrepreensível enquanto viveu em nossa humanidade. Sua vida singular aqui na Terra – enfrentando a tentação sem ceder ao pecado – foi uma condenação viva do pecado. Em Sua morte na cruz, Ele pagou por nossos pecados. Deus usou Jesus (que também é Deus) para derrotar o mal.

Testando, testando. Um, dois, três? (Rm 8:5; Ec 2:1-11). Como um rei, Salomão tinha à sua disposição riqueza, poder e conhecimento. Ele se cercou dos prazeres da carne para que pudesse “Eu queria saber o que vale a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana.” (Ec 2:3).

Apesar de uma exaustiva busca de todos os prazeres e fantasias disponíveis a um rei, Salomão chegou à conclusão de que é exigido mais do que está disponível “debaixo do sol”. É exigido algo mais que não é desta Terra. O rei Salomão, registrado como o ser humano mais sábio que já viveu, descobriu que seguir os desejos da carne é tão satisfatório quanto engolir um bocado de ar (verso 11).

Uma nova tendência no Espírito (Rm 8:6-8; Ez 36:26-28). Os seres humanos têm uma terrível tendência para o pecado. É como se somente pudéssemos pensar no que queremos. Essa tendência é contra Deus e não deseja ter nada que ver com Sua lei. Paulo deixa claro que essa tendência leva à alienação de Deus, à destruição do eu, dos outros e em última análise, a morte.

Contudo, quando um crente toma posição em Cristo, algo acontece que dá a essa pessoa uma nova tendência, uma nova direção de vida e paz. Isso é um verdadeiro poder que vai além da lei escrita de Deus. O Espírito Santo nos dirige a Deus e Sua lei. Isso é consistente com a visão profética de Ezequiel, do Antigo Testamento, que viu a era do Espírito Santo.2 (Ez 36:26-28)

O Espírito de vida (Rm 8:9-13; Jo 14:15-27; Ef 1:13, 14). A presença do Espírito Santo na vida do crente traz verdadeira vida, energia e poder. Quando o Espírito vive em nós, Cristo também está presente (Rm 8:9, 10), e compreendemos, pelo que João diz, que o Pai está presente. Todos os recursos do Céu são disponibilizados ao crente humilde. Quando o Espírito Santo vive em alguém, a morte espiritual é banida, e vitalidade e vida se tornam uma realidade. Na verdade, não podemos ser seguidores de Cristo a menos que Seu Espírito viva em nós. A presença de Cristo no coração através do Espírito Santo é o direito de primogenitura de todos os crentes, e um sinal de seu status redimido, uma garantia de sua herança de vida eterna.

O pecado ainda causa morte física. Mas este não é o fim da história. Assim como Jesus ressuscitou dos mortos, os crentes podem estar certos de sua própria ressurreição.

Vivendo na família de Deus (Rm 8:13-17; Gl 4:6). Paulo descreve uma oportunidade de se tornar íntimo de Deus, o Pai, através do espírito de adoção. Quando aceitamos o Espírito Santo de Deus, nos tornamos Seus filhos e Ele Se torna nosso Pai. Como filhos de Deus, podemos ir a Ele de maneira íntima e confiante, chamando-O de nosso Abba, “Paizinho” (Rm 8:15; Mc 14:36).

O pecado escraviza através do medo e da separação de Deus. Os crentes, contudo, recebem o Espírito Santo e assim podem se aproximar de um Pai amoroso, como “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (verso 17).

1. Brunt, John; George R. Knight. Romans: Mercy for All – Abundant Life Bible Amplifier (Boise: Pacific Press, 1996), p. 156.
2. Idem, p. 160.

Mãos à Bíblia

3. O que Cristo fez e que a lei, por sua própria natureza, não pode fazer? Rm 8:3, 4

Deus proveu um remédio, “enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa”, e Ele “condenou..., na carne, o pecado”. A encarnação de Cristo foi um passo importante do plano de salvação. É apropriado exaltar a cruz, mas, no resultado do plano de salvação, a vida de Cristo “em semelhança de carne pecaminosa” também era extremamente importante. Como resultado do que Deus fez ao enviar Cristo, agora é possível atendermos aos justos requisitos da lei; isto é, fazer as coisas certas que a lei exige. “Debaixo da lei” (Rm 6:14), isso era impossível; agora, “em Cristo”, é possível.

Tristan Quick – Perth, Austrália

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