quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mente dividida - 18/08/2010 a 21/08/2010

Quarta, 18 de agosto

Testemunho

Estou espiritualmente desperto?


Eu era culpado de dirigir bêbado, bater o carro num poste e matar o passageiro que estava comigo – meu irmão. Eu havia quebrado não apenas a lei civil, mas a lei de Deus. E ali estava eu, com o rosto para baixo, no chão de uma cela. Chorando, num acesso de raiva, eu estava exigindo que Deus me dissesse por que Ele me havia permitido viver. Essa era uma pergunta que só Ele podia responder. Pela primeira vez em minha vida, verdadeiramente vi Sua santidade, e pela primeira vez em minha vida, verdadeiramente vi minha impotência. Quem era eu para exigir uma explicação do Todo-Poderoso? Eu vi a Deus sublime e exaltado, e enquanto eu estava ali deitado, tremendo, agradeci-Lhe por Sua graça para comigo e por não me tratar como eu merecia. Naquele dia, fiquei de pé e O louvei com todas as minhas forças, sem nenhum medo de que os outros prisioneiros poderiam estar ouvindo.

Você não tem de passar pelo que eu passei para conhecer a graça de Deus, mas também precisa ter, pessoalmente, um reavivamento espiritual. E, como Paulo em Romanos 7, todos nós precisamos enfrentar a verdadeira natureza do pecado. Ellen White escreveu que, quando Paulo “olhou para o santo espelho [da lei], viu-se a si mesmo como ... Deus o via. ... Ele não deu as costas ao espelho e esqueceu como era sua fisionomia, mas exerceu genuíno arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Foi lavado e purificado. ...”

“O pecado havia aparecido em sua verdadeira hediondez, e foi-se o valor que ele dava a si mesmo. Tornou-se humilde. Não mais atribuía bondade e mérito a si mesmo. Deixou de se ter em mais alta conta do que devia, e atribuiu toda a glória a Deus. Não ambicionava mais a grandeza. Deixou de desejar vingar-se a si mesmo, e deixou se ser sensível à vergonha, negligência ou desprezo. Não mais buscava afinidade, posição nem honra. Não mais procurava diminuir os outros para poder se exaltar. Tornou-se gentil, tolerante, manso e humilde de coração, porque havia aprendido sua lição na escola de Cristo. Falava de Jesus e Seu amor, e refletia cada vez mais Sua imagem” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1076).

Mãos à Bíblia

9. Repetindo pensamentos anteriores, como Paulo descreve sua batalha espiritual? Rm 7:18-20

10. “Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7:16, 17). Que luta é apresentada nesses versos?

11. Por que frequentemente questionamos nossa salvação quando lutamos com a carne?

James DuPont – Taylor, EUA

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