segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vitória sobre o pecado - 09/08/2010 a 14/08/2010

Segunda, 9 de agosto

Exposição
Vencendo o pecado


O símbolo da vitória sobre o pecado (Rm 6:1-11). Não há nenhum outro símbolo que descreva melhor a morte e sepultamento da velha vida pecaminosa do que o rito do batismo. A vida cristã consiste em morrer, pois em morrer há vida. Morrer para o velho eu pecaminoso resultará numa atitude transformada em relação à vida. Através da morte do velho eu, somos libertados do pecado para andar em novidade de vida, porque já não somos escravos do pecado. Portanto, o batismo não é o fim. É apenas o começo de nosso crescente relacionamento com Cristo. Em Romanos 6:1-11, Paulo menciona repetidamente a frase “com Cristo”. “Fomos sepultados com Ele” (verso 4), “morremos com Cristo” (verso 8), “viveremos com Ele” (verso 8). Isto sugere que a vitória sobre o pecado é um processo contínuo e pode ser alcançado somente através de Cristo.

A demonstração de vitória sobre o pecado (Rm 6:12-14).Uma vez que a vitória sobre o pecado é um processo contínuo, ela deve ser demonstrada de maneira concreta. Um exemplo mencionado no texto desta seção se relaciona ao nosso corpo. Somos encorajados a não pecar com nosso corpo. Paulo nos exorta a usá-lo total e completamente para a glória de Deus. Após termos a certeza de nossa salvação, podemos estar inclinados a abusar da graça de Deus. Talvez paremos de crescer em Cristo, ou talvez fiquemos desanimados, mas Deus promete que podemos perseverar através de Sua graça. Devemos obedecer-Lhe não por medo, mas por amor. E quando o amor é o princípio governante de nossa obediência, é fácil usarmos nosso corpo para a glória de Deus.

Outra analogia da vitória sobre o pecado (Rm 6:15-23). No texto desta seção, lemos a respeito da vitória sobre o pecado em termos do relacionamento entre um escravo e seu senhor. Ser liberto do pecado equivale a ser escravo da justiça. Os vencedores sobre o pecado são considerados escravos de Deus. Os escravos estão à disposição de seus senhores. O processo de sermos escravos de Deus leva à santificação (verso 19). E a santificação, em última análise, nos leva à vida eterna (verso 22) em Cristo Jesus. Não há outra maneira de recebermos a vida eterna exceto através dos méritos de Sua morte e graça. Precisamos estar ligados a Jesus Cristo. NEle, o dom da vida eterna é certo (verso 23). Ser escravo de Deus também significa ser liberto do pecado (verso 22). Esta ideia parece ser contraditória, porque ser um escravo subentende uma perda de liberdade. Mas o tipo de liberdade prometida é a liberdade para obedecer a Deus de coração (verso 17). É uma experiência libertadora obedecer a alguém, não porque somos forçados a fazê-lo, mas porque gostamos de fazê-lo. Isso também é uma experiência que liberta, em contraste com a vida desanimadora de sermos escravos do pecado. Essa vida só leva de um pecado a outro (verso 19). Assim, é muito melhor ser escravo de Deus.

O papel de Cristo em nossa vitória sobre o pecado (1Jo 1:8-2:10). O pecado é universal (Rm 3:23; 5:12). Todo ser humano é pecador. Isso pode pintar um quadro negativo de nossa capacidade para vencer o pecado. Contudo, há boas notícias. 1 João 1:8–2:10 descreve o caráter de Cristo – quem Ele é em relação ao pecado e aos pecadores. Também nos diz como Cristo lida com o pecado. Mas, como pecadores, também temos uma parte a desempenhar. Precisamos confessar nossos pecados a Cristo. Confessar não é apenas pedir o perdão de Deus em geral. Também envolve reconhecer diante dEle os pecados específicos que cometemos. Então, porque Jesus é fiel e justo, Ele pode cumprir fielmente Sua promessa de perdão a nós.

Quando pecamos, Jesus não passa a nos amar menos. Seu perdão ainda está disponível, pois Seu desejo é de purificar-nos. Quando pedimos perdão, Jesus suplica ao Pai em nosso favor. Esse é o significado de Sua obra no santuário celestial. Com fé nEle como nosso Sumo Sacerdote no Céu, o perdão dos pecados é garantido. Às vezes, podemos ficar desanimados porque, por nós mesmos, não podemos guardar a lei e porque nosso pecado é tão profundo. Porém, nosso Deus nos deu um Salvador que pode não somente nos salvar da culpa do pecado, mas também capacitar-nos a vencer o pecado. Que grande Salvador e Redentor!

Mãos à Bíblia

3. Que advertência é dada em Romanos 6:12?

O pecado é representado nesse verso como um rei. O pecado está sempre disposto a assumir o governo de nosso corpo mortal e determinar nosso comportamento. Quando Paulo afirmou “não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais”, disse que aqueles que são justificados podem evitar a entronização do pecado como rei sobre sua vida. É aí que entra a nossa parte com a decisão, influenciada pelo Espírito Santo, assim como o poder para concretizar essa decisão.

4. É um abuso da graça de Deus quando uma pessoa repetidamente comete um pecado específico, mas sempre pede perdão? Por que sim ou por que não?

5. Explique como o pecado não tem domínio sobre nós porque não estamos debaixo da lei mas da graça (Rm 6:14).

Ferdinand O. Regalado – Montemorelos, México

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