terça-feira, 3 de agosto de 2010

Panorama da salvação - 03/08/2010 a 07/08/2010

Terça, 3 de agosto

Exposição
Problema e solução


A justificação pela fé (Dt 32:4; Rm 5:6-8). A carta de Paulo aos romanos explora o motivo pelo qual continuamos a existir após o pecado ter entrado no mundo. Adão e Eva poderiam ter morrido no dia em que pecaram. Contudo, por nos amar, Deus elaborou um plano para nos tirar dessa situação.

O perdão para o ser humano somente poderia ser conseguido através de um membro da Divindade. Assim, Cristo deveria se manifestar, “reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens” (2Co 5:19). Em fé e arrependimento, “os caídos filhos de Adão poderiam mais uma vez tornar-se ‘filhos de Deus’” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 64).

“O amor de Deus o Pai foi revelado na morte de Cristo. Este fato vital precisa ser reconhecido, para que haja uma compreensão correta da expiação. ... Cristo não morreu para apaziguar Seu Pai ou para induzi-Lo a nos amar. Foi o amor divino que concebeu o plano da expiação e salvação no princípio, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm trabalhado, juntos, e em perfeita harmonia, para efetuá-lo.”1

Morte e vida contrastadas (Rm 5:12-14). O ambiente original que Deus criou para que nele vivêssemos era perfeito. Ao escrever aos romanos, Paulo discutiu como o pecado mudou essa beleza e ordem perfeitas. Antes do pecado, Adão e Eva desfrutavam comunhão face a face com Deus, mas isso terminou quando Satanás foi bem-sucedido ao tentar o casal. Contudo, o amor de Deus não terminou, Ele escolheu Seu único Filho para que Se tornasse humano, vivesse e morresse na Terra, a fim de que pudéssemos ser libertados da pena de morte. Quando aceitamos esse sacrifício, somos colocados numa nova posição com Deus. Em Romanos 5:12-14, Paulo explica que, através de Adão, a morte reinou mas que, através da morte de Cristo, os seres humanos podem experimentar nova vida pela fé nEle.

Em Romanos 5:12-14, “Paulo enfatiza... que, assim como o pecado e a morte, enquanto um princípio e um poder, procederam de Adão para toda a humanidade, a justiça e a vida, como um princípio e um poder oposto e vencedor, procedem de Cristo para toda a humanidade. Assim como a morte passou a todos os homens que participam do pecado de Adão, a vida é passada a todos os que participam da justiça de Cristo”.2

União maravilhosa (Rm 5:15-21). A vinda de Jesus Cristo para viver e Se identificar com os seres humanos pecadores num mundo pecaminoso é um indicativo do perfeito amor de Deus. Se Cristo não tivesse vindo, não haveria perdão e, assim, não haveria esperança. O abismo entre os pecadores e Deus poderia ter existido para sempre, ou até que o pecado simplesmente destruísse tudo o que estivesse em seu caminho.

Paulo termina Romanos 5 enfatizando “a posição que Cristo ocupa como o mediador na obra da redenção do homem. Através de Sua morte, o crente é justificado e, através da união com Ele daí em diante, o cristão recebe esse poder vitalizador e santificador que transforma sua vida presente e lhe assegura vida eterna no porvir”.3

1. The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 527.
2. Ibid., p. 530.
3. Ibid., p. 533.


Mãos à Bíblia


As pessoas normalmente não querem morrer; e os que desejam a morte só o fazem depois de grande angústia e sofrimento pessoal. A morte é contrária à nossa natureza mais básica. E isso porque, desde o começo, fomos criados para viver para sempre. A morte deveria ser desconhecida para nós.

5. Qual foi o pior resultado do pecado? Rm 5:12. O que isso explica?

Um dos aspectos mais gloriosos do evangelho é que a morte foi tragada pela vida. Jesus passou pelos portais da sepultura e rompeu suas cadeias. Ele diz: Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades [sepultura]” (Ap 1:18). Porque Jesus tem as chaves, o inimigo não mais pode segurar suas vítimas na sepultura.

Tony Philip Oreso – Nairóbi, Quênia

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