sábado, 6 de agosto de 2011

Adoração, canção e louvor - Resumo Semanal - 06/08/2011 a 06/08/2011

ADORAÇÃO, CANÇÃO E LOUVOR
Resumo Semanal - 31/07/2011 a 06/08/2011


Ruben Aguilar

1. A essência da adoração

Há uma variada gama de conceitos sobre adoração, como ocorre naturalmente quando se deseja conceituar qualquer objeto sensível ou suprassensível. Nesta oportunidade, ao tratar da relação entre a música e o louvor, procuraremos conceituar adoração utilizando o significado dos vocábulos encontrados nas línguas bíblicas. No hebraico bíblico aparece o termo hishtahawa, que procede da raiz, hawa, significando literalmente: “prostrar-se” ou “permanecer ajoelhado”. Outro vocábulo hebraico é: sagad, que significa “curvar-se até o chão”. Esse termo apresenta seu correlato na língua árabe, como sugud que descreve o gesto dos muçulmanos ao realizarem suas orações com a cabeça tocando o chão. No grego do Novo Testamento aparece o termo proskinesen, que ocorre 13 vezes no evangelho de Mateus, 11 vezes no evangelho de João e 24 vezes no livro do Apocalipse, sendo repetida em outros livros. A expressão sugere a mesma atitude de reverência, curvando o corpo diante da grandeza e majestade de Deus.


A adoração manifesta com a posição inclinada do corpo é uma demonstração de submissão e humildade do ser humano diante da natureza divina. Porém, a posição estática do corpo não implica o pleno ato de adoração. Há algo mais que deve complementar o sentimento de adoração. A reverência demonstrada pelo adorador ao prostrar seu corpo concede a oportunidade de expressar o sentimento genuíno de glorificar a Deus, mediante pensamentos e palavras. O apóstolo Paulo sugere louvar a Deus, “...com salmos, e hinos, e cânticos espirituais” (Cl 3:16).


Por outro lado, a atitude de “adoração”, exposta pelo apóstolo Paulo, não se limita unicamente a uma atitude física, mas tem projeção sobre todas as atitudes do ser pessoal, de forma íntegra; ou seja, atinge o comportamento humano em qualquer circunstância ou lugar. Ele fez essa alusão em sua carta dirigida aos efésios, onde exorta a “andar prudentemente, não como néscios, e sim como sábios”, e continua: “procurai compreender qual a vontade do Senhor”, “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais (Ef 5:15, 17, 19). Assim, o homem adora a Deus em qualquer circunstância, em qualquer momento do seu viver; qualquer que seja a posição do seu corpo; curvando espiritualmente seu ser; mas, procedendo segundo a vontade de Deus. Essa atitude é que faz a diferença entre os filhos de Deus, como é ilustrado pelas histórias de Saul e de Davi.

2. Dois reis de Israel

As personalidades dos dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi, são descritas nas Escrituras Sagradas como modelos específicos de indivíduos de projeção para realizar uma grande obra no povo de Deus. Um paralelismo de atitudes e eventos destacados em cada um desses líderes sugere semelhança de traços de caráter compatíveis com os requisitos para governar a nação de Israel.


Saul cuidava das jumentas do seu pai e, quando se perderam, as procurou como servo fiel e responsável, caminhando sobre colinas diversas (1Sm 9:3, 4); Davi apascentava as ovelhas do seu pai, na condição de servo, agindo com muita responsabilidade (1Sm 16:11). Saul manifestou confiança em Deus ao consultar o vidente Samuel sobre as jumentas perdidas (1Sm 9:6-10); Davi mostrou plena confiança em Deus ao enfrentar o gigante dos filisteus (1Sm 17:37). Saul foi chamado por Deus mediante a indicação do profeta Samuel para ser rei em Israel (1Sm 9:16, 17); Davi foi também chamado por Deus mediante revelação dada a Samuel, para governar o povo de Israel (1Sm 16:7, 12). Saul deixou transparecer humildade ao declarar a insignificância de sua origem (1Sm 9:21); Davi mostrava humildade ao servir seus irmãos e declarar que provinha de uma condição humilde (1Sm 17:17, 18 e 18:23). Saul foi ungido por Samuel para exercer o alto cargo da nação (1Sm 10:1); Davi recebeu de Samuel a unção como o rei de Israel sucessor de Saul (1Sm 16:13). Saul cultivava a virtude da prudência nas suas palavras, sem exaltação nem expressões de frases egoístas (1Sm 10:16); Em seu relacionamento com as pessoas, Davi se conduzia com prudência (1Sm 18:5). Saul não agia motivado pela vaidade ou orgulho; antes, era despretensioso mesmo sabendo que seria rei de Israel (1Sm 10:21, 22). Davi, mesmo estando cônscio da sua futura vida como rei, manifestava despretensão ao trono (1Sm 18:18).


O paralelismo das personalidades de Saul e Davi é até certo ponto admirável. Todo cristão deveria tê-los como exemplo e conduzir a vida de maneira semelhante. Mas o relato bíblico permite considerar as causas do fim da vida desses dois monarcas. Enquanto Davi atravessou o lapso da sua existência e terminou debaixo de honras reais, Saul terminou seu viver em evento trágico e cruento, decepado por lâmina vil, nas colinas de Gilboa.


Sem pretender efetuar juízo algum sobre o fim da vida desses dois reis, é inevitável, no entanto, revelar a possível causa desses desenlaces. O texto bíblico enfatiza a disposição de Davi de manter comunhão com Deus e genuína adoração a Ele (1Sm 17:46, 47; 24:6, 12; 2Sm 6:15). Ao mesmo tempo é também destacado o abandono da consciência espiritual por parte de Saul, ao ponto de essa atitude anular nele toda forma de adoração a Deus e, como ato consecutivo, eliminar todo meio de comunicação com Deus (1Sm 28:6).
A adoração é uma prática pela qual se consolida a comunhão íntima com Deus. As formas de demonstrar tal prática são variadas, e às vezes matizadas com expressões emotivas. A alegria plena, como forma de expansão de um coração santificado, é uma forma de manifestar adoração. Outras práticas de adoração: oração fervorosa, obediência aos preceitos divinos; estudo com devoção da Palavra de Deus; vocação missionária em favor das pessoas; meditação sobre o sacrifício e ministério de salvação promovido por Cristo; reconhecimento do atributo criador de Deus; pregação da mensagem redentora; canto efusivo de um hino; etc.


As formas de adoração praticadas por Davi devem ter sido diversas; no entanto, a Bíblia coloca de maneira exponencial, a composição e execução melódica por parte do rei de Israel, dos versos de louvor a Deus em forma de Salmos.

3. O cântico de Davi

A bela e magistral forma de adoração cultivada por Davi foi o exercício do canto. Suas composições denotam uma ambivalência de expressões emotivas que vão desde a tristeza de um coração compungido pela transgressão cometida até a alegria expansiva de um espírito aliviado pelo perdão divino. Essa maneira de exprimir adoração pareceria estar contra o princípio ontológico da contrariedade, em que se concebe que um objeto, é e não pode não ser ao mesmo tempo, No caso da “adoração” através dos Salmos, os versos literários podem revelar duas emoções ao mesmo tempo, como expressão de um coração constrangido; e, em forma concomitante, podem expressar contentamento pela paz alcançada.


Além de exteriorizar em versos melodiosos sua devoção a Deus, o rei Davi pretendia dar a conhecer a revelação dos atributos e atos divinos. Não devemos distanciar a adoração individual de quem compõe um hino de louvor a Deus daquela que pode ser tributada pelos participantes de uma reunião ou assembleia de fiéis adoradores do Altíssimo.


Nas composições de Davi, um fator importante que deve ser destacado é a letra, ou os versos que evocam sua intenção de adoração. São os versos que tipificam o caráter de autêntico louvor e fazem com que a melodia dos Salmos tenha aspectos de adoração. A letra nos Salmos de Davi manifesta uma tendência consequente ao desejo de adquirir efetiva experiência espiritual, isto é, o tema de cada composição é um componente da ligação da mente humana com a divina. Assim, o propósito de Davi era que seu conhecimento da natureza divina, expresso na letra dos salmos compostos, fosse um fator cognitivo dos atributos de Deus, vigentes na memória dos adoradores por meio de sua repetida interpretação.


Entre os temas que se destacam nas composições de Davi estão a exaltação do atributo criador de Deus, a misericórdia extrema do Onipotente, o perdão que purifica e redime o pecador, o cuidado e sustento permanente oferecido pelo pastor e, a paz que renova o ser concedendo a esperança de final salvação.

4. “Cantai ao Senhor um cântico novo”

A frase que serve de título aos parágrafos seguintes é uma exortação à prática da adoração melodiosa; mas, ao mesmo tempo, é uma sugestão para seguir uma linha de renovação ou inovação frequente. O autor dessa frase certamente não estava avaliando o que havia no repertório religioso da sua época para adorar a Deus, ao ponto de sugerir uma mudança decisiva. Pareceria melhor que esse convite revelasse uma visão sobre o desenvolvimento ou transformação, ao longo dos anos, dos sons melodiosos que servem para acompanhar as vozes que louvam a Deus. De toda maneira, parece advertir sobre a necessidade de entoar novos salmos de exaltação, novos hinos de louvor, novos cânticos de adoração.


É difícil ensaiar uma melodia que sirva de fundo à recitação dos versos de um salmo qualquer, como era interpretado na época da sua composição. Passaram muitos anos, e a cultura musical, como em toda expressão da práxis humana, mudou em formato e complexidade. A música em geral sofreu nítidas transformações na sua expressão, no percurso da história humana. Todas essas transformações foram resultado da própria evolução cultural das sociedades. Desde a interpretação das melodias com pequenas diferenças de tons, como as bitonais, atravessando pelas melodias politonais, as músicas sacras e as profanas de câmara do período medieval; a música alcançou uma variedade quase indefinível de ritmos. Como qualquer elemento cultural, cada formato musical pode exercer certa influência na expressão musical do canto sagrado.


No transcurso dos anos, os cantos de adoração executados nas comunidades cristãs receberam um acompanhamento musical de acordo com as características vigentes da época em que foram compostos. Essas mudanças, leves ou profundas, afetaram a forma de evocar a adoração cantada. Na atualidade, os hinos sagrados entoados pelas diferentes comunidades religiosas são elementos de adoração que foram compostos na atmosfera das novas expressões de ritmos musicais. Em alguns casos, as melodias dos cânticos religiosos são tão semelhantes aos ritmos que empolgam as multidões pelo seu poder de afetar as mentes que se tornam alienadas e impregnadas de paixões ilusórias e melancolicamente vis.


A variedade de ritmos e as conquistas da tecnologia eletrônica são manifestações da cultura atual e não deixam de exercer sua influência nas diversas formas de expressar emoções, inclusive as relacionadas com a vida religiosa. É aqui que surge um tema controverso de difícil elucidação; isto é, devem ou não ser adaptados os ritmos musicais, quaisquer que sejam, aos cânticos sagrados? Generalizando a questão: as diversas manifestações culturais devem ou não ser absorvidas na vida religiosa?


Uma atitude seria a de considerar que toda expressão cultural é uma conquista da humanidade e útil para a prosperidade social. Dessa maneira, todo conhecimento científico, toda tecnologia médica, arquitetônica, educacional, artística, etc. devem ser considerados benéficos para a humanidade. Outra atitude poderia ser a de considerar que toda manifestação cultural é profana e na sua essência tem o propósito não explícito de secularizar o homem, fazendo que este perca sua relação com a natureza divina. Assim, por exemplo: o descobrimento da energia nuclear tem dizimado as vidas humanas; o pensamento político filosófico tem deturpado o raciocínio nobre e obliterado as virtudes; a industrialização está contaminando o mundo, afetando sua propriedade como fonte de vida ao ponto de traumatizar os ambientalistas e cientistas em geral. Por tudo isso, e muito mais, toda manifestação cultural deve ser evitada para que não se perca a visão espiritual. Outra atitude mais equilibrada seria a de considerar que algumas manifestações culturais contribuem para o bem-estar da humanidade; mas outras, em forma evidente, deturpam o bom sentido. A dificuldade desta terceira atitude é qualificar as expressões culturais que promovem o desenvolvimento das virtudes humanas e as que não o fazem.


Aplicando especificamente à música esses pontos de vista sobre a cultura, e especificamente sobre a música, pode-se considerar que todos os ritmos musicais são expressões inovadoras para oferecer louvor a Deus e, por isso, uma adaptação do ritmo e letra seria admissível no culto religioso. Por outro lado, pode-se considerar que todo ritmo musical é ofensivo à dignidade da expressão religiosa e, portanto, deve ser sumariamente evitada. A terceira atitude a ser tomada promove uma avaliação dos ritmos musicais para optar por um ou alguns que sejam adequados à manifestação de louvor a Deus. Essa opção talvez seja razoável. A dificuldade é conciliar pareceres a esse respeito que se harmonizem na eleição dos tais ritmos musicais e conduzam a uma atitude de louvor. Do contrário, haverá uma ampla discussão e exposição de opiniões contraditórias que desvirtuam o propósito da música na adoração. O objetivo primordial da música na Igreja é a adoração. A regra para alcançar este objetivo e qualquer outro, relativo à vida religiosa é: manter comunhão com Deus e ser submisso à influência do Espírito Santo.

Marcadores: , , , ,

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Adoração, canção e louvor - 05/08/2011 a 06/08/2011

Sexta, 5 de agosto

Opinião
Como devemos adorar?

Mediante a explosão de adoração, reverência, alegria e culto que caracteriza os seres celestiais em Apocalipse 4 e 5, percebemos que as hostes de adoradores aumentam a cada canção sucessiva. Ainda assim, o foco de sua adoração permanece centralizado em Deus, por Seu poder e Sua dignidade.

Como cristãos, devemos manter nossa adoração centralizada em Deus, aproximando-nos dEle em humildade e arrependimento, em vez de encarar a adoração como uma forma de alcançar a euforia emocional. A alegria é uma parte vital de nossa experiência de adoração, mas esse sentimento deve provir de uma relação reflexiva com Deus, não de picos emocionais durante a adoração. Muito da adoração moderna parece estar fundamentado na emoção. Por isso, muitas vezes, tal prática pode se tornar egoísta, desprovida de arrependimento e humildade.

Ao aproximar-se de Deus, após seu pecado com Bate-Seba, Davi colocou de lado seus desejos egoístas. Em meio à vergonha e à culpa, ele encontrou seu verdadeiro “abrigo” (Sl 32:7); não o abrigo composto de desejos egoístas e autoengano, mas o amor que envolve todo aquele que confia no Senhor (Sl 32:10). Davi, então, gritou de alegria! Jamais um culto fundamentado em emocionalismo poderia ter conseguido isso.

Também escrito após o incidente envolvendo Bate-Seba, o Salmo 51 tem sido um “lar” para os cristãos que buscam a segurança da salvação. O rei caído grita em quebrantamento e culpa diante da Majestade do Céu. Ao ser restaurado à imagem de Deus, o egoísta, adúltero e assassino Davi encontrou verdadeira libertação, louvor, prazer e contentamento.

Ao focalizarmos Deus, Seu poder, graça e amor ao invés de nós mesmos, a alegria que sentimos ao adorá-Lo crescerá e se fortalecerá. Esse é o fruto da verdadeira adoração.

Mãos à obra

1. A cada dia da próxima semana, leia um salmo de sua preferência e liste as coisas pelas quais o salmista louva ou agradece a Deus.
2. Componha sua própria “nova canção”, poema, carta, peça instrumental ou pintura, enfim, algo que expresse seu louvor a Deus.
3. Mude o programa da sua classe da Escola Sabatina para incluir um tempo de louvor antes do estudo da lição, cantando ou compartilhando as bênçãos recebidas.
4. Escreva um salmo de louvor com sua classe da Escola Sabatina ou com o grupo de estudo da Bíblia. Cada pessoa escreverá de uma a quatro linhas. Depois, juntem os versos escritos e leiam esse salmo durante o serviço de adoração.
5. Divida uma folha de papel em duas colunas, uma chamada Adoração e outra Agradecimento. Toda vez que você fizer sua devoção pessoal, adicione mais itens a cada coluna. Na primeira coluna, liste características de Deus; na segunda, coisas que Ele tem feito. Então, louve-O por Seus atributos e por Suas obras.
6. Quando estiver sozinho em casa, encontre tempo para tocar ou cantar, com o coração alegre, sua música de louvor favorita.

Hannah Hogg – Pleasant Hills, Austrália

Marcadores: , , ,

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Adoração, canção e louvor - 04/08/2011 a 06/08/2011

Quinta, 4 de agosto

Aplicação
Cantando a respeito do Salvador


Enquanto o mundo adora as “estrelas” e as criaturas formadas por Deus rapidamente elogiam suas próprias realizações, a vida cristã deve ser uma oferta contínua de louvor ao nosso Salvador. Mas como podemos louvá-Lo neste mundo hostil? Podemos fazê-lo contando aos outros quanto Ele significa para nós. Jesus é o nosso Criador (Gn 1:1; Jo 1:3). Ele é o nosso meio de fuga da escravidão do pecado (Jo 3:16, 17). Ele é o Cordeiro que nos santifica (Gn 22:8; Jo1:29) e o Bom Pastor, que dá a vida por Suas ovelhas (Jo 10:11, 15). Sem Ele, a vida seria impossível.

Jesus Se regozija conosco, por meio de canções (Sf 3:17). Quando estamos vivendo pela fé na Palavra, nos regozijamos nEle por intermédio da música. De que formas podemos dar a Deus o primeiro lugar em nossa vida e, com alegria, elevar nossas vozes em louvor a Ele?

Ensine de Cristo. As Escrituras testificam de Jesus (Jo 5:39), nosso Pão diário (Jo 6:35). Ensinemos a Palavra diligentemente, não apenas para nossos filhos biológicos, mas também para nossos filhos espirituais – todos aqueles a quem estivermos guiando na Verdade.

Reflita Cristo. Precisamos permitir que o Espírito Santo controle completamente nossos pensamentos e ações (Gl 5). Ao “cantarmos” a Palavra por meio de nossa vida, daremos a Deus a glória que Ele merece.

Brilhe verdadeiramente. Temos que brilhar por Jesus onde quer que estivermos (Is 60:1; Dn 12:3; Êx 19:5). Por sermos Suas estrelas cantoras, não podemos permitir que haja em nós nada que O entristeça (Sl 139:23, 24).

Pense nisto


1. Cristo é a razão pela qual os sentimentos de Davi em relação à lei eram tão positivos (Sl 119). Por que você ama Jesus? Faça uma lista de motivos.
2. De que maneiras você pode transformar sua casa no lar de Cristo, seu corpo em Seu templo e seu tempo, no dEle?

Mãos à Bíblia

Embora tenhamos acesso a alguns dos temas e letras das canções divinamente inspiradas, não temos as músicas. Na realidade, adoramos em conexão com a cultura em que vivemos, e que, em certa medida, exerce influência sobre nós e nossa música. Essa pode ser uma coisa boa, ou pode ser algo ruim.

7.
Leia os textos a seguir. Que princípios eles nos dão, que devem nos guiar no tipo de música utilizada em nossa adoração? 1Co 10:31; Fp 4:8; Cl 1:18

O importante na música de adoração é que ela nos conduza ao mais nobre e melhor, que é o Senhor. O tipo de música de que precisamos para nossa adoração é aquele que pode nos levar ao pé da cruz e que pode nos ajudar a perceber o que nos foi dado em Cristo.

Bianca McArthur – Penguin, Austrália

Marcadores: , , , ,

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Adoração, canção e louvor - 03/08/2011 a 06/08/2011

Quarta, 3 de agosto
Testemunho
“Eu vou cantar, cantar, cantar”

Quando nos levantamos para cantar um hino com a congregação, é possível sentir todos os cuidados de outra longa e cansativa semana saindo de nosso corpo enquanto erguemos a voz em louvor a Deus. Não importa quão talentosa (ou sem talento) a congregação possa ser, nossa consciência está concentrada em algo muito mais importante: a adoração a Deus. Enquanto nos concentramos em coisas boas, retas e puras, sentimos um “gostinho” do Céu.

“Deus é adorado com hinos e músicas nas cortes celestes, e, ao exprimir-Lhe nossa gratidão, estamos nos aproximando do culto que Lhe é prestado pelas hostes celestiais” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p.104).

“Devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido cultivo da voz é um aspecto importante da educação, e não deve ser negligenciado. O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto quanto a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 594).

Do início até o fim da Bíblia, Deus é louvado por Sua bondade: “Quando rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo livramento. [...] Apenas Jeová lhes trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão em cânticos de louvor. O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de ações de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas” (Ibid., p.287, 288).

Nós iremos adorar a Deus no Céu, por isso, deveríamos aprender a louvá-Lo enquanto estamos aqui na Terra: “Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, entoam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do Céu a antífona: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro’ (Ap 7:10, 12;” Ellen G. White, O Grande Conflito, p.650).

Mãos à Bíblia

Ao longo das Escrituras, encontramos a música como parte integrante do culto. Segundo Jó 38:7, os anjos cantavam em resposta à criação do mundo.

6. Leia Apocalipse 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 14:1-3. Que coisas acontecem no ambiente imaculado do Céu? Quais são os temas apresentados nesses textos, e o que podemos aprender com eles sobre adoração?

Jesus, como Criador e Redentor, está no centro de assuntos como música, louvor e adoração. Se os anjos cantam sobre Ele no Céu, certamente devemos fazer isso aqui na Terra.

Talitha Simmons – Melbourne, Austrália

Marcadores: , , , ,