sábado, 29 de janeiro de 2011

Culpa - Resumo semanal - 29/01/2011 a 29/01/2011

CULPA
Semanal - 23/01/2011 a 29/01/2011

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Culpa - 28/01/2011 a 29/01/2011

Sexta, 28 de janeiro

Opinião
Ser limpo


“Que venha a culpa! Geralmente ela é uma coisa boa” – alguns dizem. Tenho visto muitas pessoas que cometeram atrocidades sem sentir culpa. A sociedade poderia se beneficiar mais com a culpa – culpa pelo egoísmo, pelo roubo, pela fraude, pelo homicídio, pelo mexerico, e assim por diante.

Afinal de contas, a culpa é apenas a voz da consciência sussurrando que nosso mais recente ato egoísta talvez não esteja certo. A culpa também pode ser o Espírito Santo acrescentando Sua voz àquele pequeno sussurro. Então, vamos dar um “viva” para a boa consciência! Um “viva” para a voz do Deus eterno que nos fala! Chegará um dia em que o Espírito Santo não falará a mais ninguém, exceto ao povo de Deus (ver Ef 4:30; Ap 16:14; 18:21-24; Hb 13:5). Isso será no encerramento do tempo da graça, que logo será seguido pelo final da História. Mas até então, que o Espírito Santo fale a todo o que estiver disposto a ser salvo.

Certamente há um senso de culpa “errado”, pois se transforma em uma nuvem desesperadora de tristeza. Essa culpa é mais como um manto brilhante sobre os trapos imundos da desobediência voluntária a fim de dar uma aura de respeitabilidade. Há também a culpa que se concentra na dor das consequências sem a intenção de mudar de comportamento.

Mas a verdadeira culpa exige mudança. A verdadeira culpa alinha você e diz: “Tome jeito!” Então você se alinha para tomar jeito e descobre que não consegue. Você tenta vez após vez. E a sua culpa boa continua dizendo: “Não é suficiente. Você precisa estar mais limpo”.

Então, o Espírito Santo lhe fala que sua verdadeira necessidade é de Jesus. E, se você estiver se sentindo suficientemente culpado, volte-se para a única solução verdadeira para o egoísmo e o fingimento. Quando Jesus nos limpa, de repente a culpa se cala, sai de fininho e é substituída pela paz.

A melhor coisa a respeito da culpa é que ela nos leva a Jesus, e Ele a destrói. Portanto, que venha a culpa! Que ela leve você a Jesus, e Ele te dará Sua paz.

Dicas


1. Visite alguém que está preso. Registre num diário sua visita, a partir do momento em que entrar na penitenciária. O que você viu? O que você ouviu? Como você se sentiu? O que isso fez você pensar sobre o perdão e a culpa?
2. Faça uma busca na Internet da palavra “perdão” e sua relação com a saúde física e emocional das pessoas.
3. Conte para alguém no trabalho ou na escola a história de como Deus perdoou você.

Doug Hosking | Williams Lake, Canadá

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Culpa - 27/01/2011 a 29/01/2011

Quinta, 27 de janeiro

Aplicação

Sol e sombra

O pecado e a culpa estão tão ligados como uma árvore e sua sombra. Imagine um dia claro e ensolarado. A árvore no quintal da frente está cheia de folhas. Quando a luz do Sol incide sobre ela, projeta uma sombra. Um dia, a árvore é cortada e retirada dali. No dia seguinte, quando o Sol nasce, a árvore já não está mais lá. Há alguma sombra no local? Não. Quando a árvore sai, sua sombra também sai – uma lição simples de Física.

No âmbito espiritual, podemos aplicar a ilustração dessa forma: o Sol da Justiça (Jesus) faz brilhar Sua luz sobre o pecado em nossa vida (a árvore), projetando uma sombra. Chamamos essa sombra de culpa. Culpa é o que você sente quando sua consciência o(a) incomoda após você ter feito algo errado. Mas Deus tem um propósito para a culpa. Ele lança essa sombra em nossa vida por uma razão – para que busquemos Seu perdão.

Em 2 Coríntios 7:8-11, Paulo disse aos coríntios que, ao reprová-los em sua primeira carta, ele sabia que os havia deixado tristes, que os fez sentir-se culpados quando apontou seus pecados. Mas também diz: “Agora, porém, me alegro... porque a tristeza os levou ao arrependimento.” (verso 9). A tristeza segundo Deus produziu um arrependimento que levou à salvação (verso 10). É isso que Deus deseja para nós. É por isso que Ele envia a culpa – para nos levar ao arrependimento, a buscarmos perdão e a reivindicarmos a salvação.

Como superar o sentimento de culpa? Veja algumas dicas:
Confesse o pecado e busque o perdão de Deus. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados” (1Jo 1:9).

Creia que Deus realmente perdoou aquele pecado. Quando Ele perdoa nossos pecados, os remove. Quando Ele corta a árvore, a sombra da culpa também deve desaparecer. Continuar a carregar a culpa após ter recebido o perdão que Deus prometeu dar é torná-Lo mentiroso. Em essência, estamos dizendo: “O Senhor na verdade não perdoou meu pecado!”

Permita que a alegria alivie seu coração. No Salmo 32, Davi disse: “Tu perdoaste a culpa do meu pecado. ... Alegrem-se no Senhor e exultem, vocês que são justos!” (Sl 32:5, 11).

Mãos à Bíblia

8. “Portanto, agora já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” O que esse texto promete? Como podemos nos valer dessa promessa? Rm 8:1

O perdão de Deus é tão grande, profundo e amplo que é impossível entendê-lo completamente. Mas, pela provisão que o próprio Deus fez em Jesus, todos podemos ter pleno e completo perdão no momento em que reclamarmos as promessas mediante plena entrega ao Senhor. Pelo trabalho do Espírito em nossas vidas, podemos ser libertos dos pecados e vícios e do sentimento de culpa que eles trazem.

9. Como os textos a seguir nos ajudam a entender o perdão de Deus? Sl 103:12, Is 1:18, Mq 7:19

Franke Zollman | Smithsburg, EUA

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Culpa - 26/01/2011 a 29/01/2011

Quarta, 26 de janeiro

Evidência
Culpa e perdão

A culpa tem dois lados: o legal e o emocional. “Legal” se refere à consequência de uma transgressão legal ou moral. “Emocional” se refere àquilo que Deus colocou em nós que leva ao arrependimento.

Quando pedimos perdão a Deus, Ele nos perdoa. Ele deseja que venhamos a Ele para que possa nos purificar do pecado e nos libertar da culpa. “‘Como se fossem uma nuvem, varri para longe suas ofensas; como se fossem a neblina da manhã, os seus pecados. Volte para Mim, pois Eu o resgatei.” (Is 44:22). “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

Não devemos nos esquecer de que, como seres humanos, temos a tendência de cair quando não mantemos nossos olhos no Salvador. Mas sempre podemos voltar ao Seu trono de graça e receber misericórdia. “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5:6, 7).

Não se esqueça de que Satanás tentará continuamente desviar nossa mente do poderoso Ajudador, levando-nos a nos fixar na degeneração de nossa alma. Quando você vir que isso está acontecendo, lembre-se de que “desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais e a convidar a decadência e a morte” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 241). O objetivo de Satanás é nos separar do amor e da redenção de Deus. Ele usa a culpa para manter nossos olhos concentrados em nosso pecado, em vez de no glorioso dom do perdão oferecido a cada um de nós através da morte de Jesus na cruz.

Mãos à Bíblia

7. O que tornou tão grande o senso de culpa de Pedro? Você já teve uma experiência semelhante? Nesse caso, o que aprendeu dela que poderia levá-lo a evitar cometer um engano semelhante? Mt 26:75

Em duas ocasiões, Pedro declarou a intenção de ser firme e nunca negar o Mestre. Horas depois de sua segunda afirmação, ele negou a Cristo três vezes. O ponto crucial, porém, é que o pranto de Pedro o levou ao arrependimento, à mudança de coração e à verdadeira conversão, embora o processo em si tenha sido doloroso. A primeira metade do livro de Atos nos dá um testemunho inquestionável da transformação de Pedro.

Susan Gallant | Lewiston, EUA

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Culpa - 25/01/2011 a 29/01/2011

Terça, 25 de janeiro

Testemunho
Ao pé da cruz

“[O] sentimento de culpa tem de ser deposto ao pé da cruz do Calvário. O senso de pecaminosidade envenenou as fontes da vida e da verdadeira felicidade. Agora Jesus diz: deponha tudo sobre Mim. Eu levarei teu pecado. Darei paz a você. Não destruas por mais tempo teu respeito próprio, pois Eu te comprei com o preço do Meu próprio sangue. Tu és Meu. Eu fortalecerei tua vontade enfraquecida. Eu removerei teu remorso pelo pecado” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 451).

“Deus, em Cristo, ofereceu-Se por nossos pecados. Sofreu a cruel morte de cruz, carregou por nós o peso da culpa, ‘o justo pelos injustos’ (I Ped. 3:18), a fim de poder manifestar-nos Seu amor e atrair-nos a Si. E diz: ‘Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.’ Ef 4:32. Que Cristo, a divina Vida, habite em vós, e manifeste por vosso intermédio o amor de origem celeste que irá inspirar esperança no desalentado e levar paz ao coração ferido pelo pecado. Ao aproximar-nos de Deus, eis a condição que temos de satisfazer ao pisar o limiar: que, recebendo misericórdia de Sua parte, nos entreguemos para revelar a outros Sua graça” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 114, 115).

“Satanás procura desviar nossa mente do poderoso Ajudador, para nos levar a pensar na degeneração de nossa alma. Mas, ainda que Jesus veja a culpa, Ele pronuncia o perdão; e nós não devemos desonrá-lo, duvidando de Seu amor” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 451, 452).

“Não devemos procurar diminuir nossa culpa justificando o pecado. Cumpre-nos aceitar a avaliação divina do pecado, e essa é bem pesada. Unicamente o Calvário pode revelar a terrível enormidade do pecado. Caso devêssemos suportar nossa própria culpa, ela nos esmagaria. Mas o Inocente tomou nosso lugar. Conquanto não a merecesse, Ele assumiu a nossa iniquidade. ‘Se confessarmos os nossos pecados’, Deus ‘é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.’ 1João 1:9 (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 116).

Mãos à Bíblia

5. Leia o Salmo 32. O que aprendemos sobre culpa e confissão? O que Davi quis dizer com a expressão “calei os meus pecados”? Que acontece quando a pessoa se cala? Qual foi a solução de Davi para sua culpa?

6. Leia 1 Timóteo 4:1, 2. Que significa ter “cauterizada a própria consciência”?

A consciência pode ser cauterizada pela repetida violação de princípios corretos e por fortes influências exteriores que levem a pessoa a considerar os erros com indiferença ou até como algo bom.

Kandace Zollman | Smithsburg, EUA

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Segunda, 24 de janeiro

Exposição
O dom da culpa


As primeiras emoções negativas (Gn 3:7-13). É interessante notar os sentimentos e emoções que vão aparecendo após Adão e Eva terem pecado. Em Gênesis 3:7, eles “descobrem” que estão nus e sentem vergonha. A nudez os incomoda, e eles inventam um modo criativo de se esconderem. Quando ouvem Deus andando no jardim, planejam se abaixar e correr. Chamamos isso de medo. Quando confrontados e indagados sobre o porquê de estarem nus e com medo, Adão, que comeu da fruta por causa de seu amor idolátrico por Eva, começa a andar pelo trilho no qual ainda viajamos hoje – ele joga a culpa nela. Eva rapidamente leva isso ainda mais longe e joga a culpa na serpente, que tinha sido criada por... Deus. No fim, nem Deus foi perdoado.

Nossas decisões erradas deveriam, ainda hoje, evocar em nós sentimentos de desconforto e nos levar a fazer correções imediatas. A culpa nos faz saber que ultrapassamos uma linha. Podemos dar desculpas. Podemos racionalizar. Podemos justificar. Mas, no final, sabemos a verdade, a despeito do que possamos persuadir outros a pensar. Cabe a nós fazer as coisas certas ou pagar o preço. E andar por aí carregando uma consciência culpada é um preço alto demais a ser pago, como a maioria de nós já sabe.

Canção de alívio (Salmo 32). Embora talvez seja mais fácil obter perdão que permissão, o Salmo 32 ecoa a experiência humana com o pecado e a culpa. Nossos atos pecaminosos pesam sobre nós, como é o certo; mas esse salmo começa com ações de graça e depois recapitula a experiência de Davi. Ele esconde seu pecado e acha difícil suportá-lo, até que decide confessá-lo, momento em que experimenta a liberdade do perdão e a gratidão natural que o acompanha. A experiência de Davi é a experiência humana, que todos nós conhecemos, quer a levemos ou não até o fim, através da confissão, arrependimento e obtenção do perdão. Muitas vezes, paramos no meio do dia e deixamos de experimentar a liberdade que Deus está tão disposto a nos dar.

O galo e o choro (Mt 26:75). Pedro era um homem adulto, mas chorou amargamente. A convicção do que ele havia feito se apoderou dele e provocou uma reação dramática. O pecado é uma coisa séria e não deve ser tratado de maneira banal.
Temos a tendência de nos sentir à vontade, até certo ponto, com o pecado, e a enormidade dele deixa de nos impactar como deveria. O pecado rompe relacionamentos. Estraga o que afirmamos valorizar. Devemos chorar amargamente mais vezes!

Sem condenação (Rm 8:1). Quando Paulo usa a palavra “portanto” em Romanos 8:1, isso significa que ele está extraindo uma conclusão que exigiu vários versículos para ser fundamentada. Geralmente é uma boa ideia voltar um pouco atrás e ir seguindo seu raciocínio, mas nesse caso ele é inequivocamente claro. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm 8:1, 2). Que declaração! As palavras “não há condenação” são magníficas, mas a palavra “agora” é ainda melhor! A chave para isso, é claro, é estar “em Cristo Jesus”.

É-nos dito que “o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6:23). Um salário é tanto conquistado como esperado. Nessa passagem, a norte não é um presente. É o pagamento pelo pecado. Contrasta com o que Deus oferece – um presente, que não é conquistado, esperado ou merecido! Um presente é gratuito para aquele que o recebe, mas tem um custo para a pessoa que o dá – neste caso – Deus. Por causa do que Deus fez na cruz “em Cristo” e pelo trabalho do Espírito Santo no nosso coração, Paulo pode dizer que “agora já não há condenação”! Romanos 8:2 prossegue dizendo: “porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte”. Essa é uma ótima notícia para os seres humanos perseguidos pela culpa, que precisam do que só Deus pode dar. O chorar amargamente nos prepara para apreciar o presente da absolvição que Deus oferece. Sem uma compreensão da enormidade de nosso pecado não pode haver verdadeira gratidão pelo perdão de Deus!

A bondade derrete até pedra (Rm 2:4; Ez 11:19). Paulo diz, em Romanos 2:4, que “a bondade de Deus o leva ao arrependimento”. Esse é um jeito incomum de causar mudanças em alguém. A bondade. À primeira vista parece algo fraco, mas, é como uma semente que brota numa rachadura da calçada, cresce e, com o tempo, a destrói. A bondade de Deus começa a derreter o coração de pedra que somos tão propensos a ter e, se Lhe permitirmos, Ele substitui esse coração por um de carne. Não é uma troca ruim! Isso nos leva novamente à declaração de louvor de Davi: “Alegrem-se no Senhor e exultem, vocês que são justos! Cantem de alegria, todos vocês que são retos de coração!” (Sl 32:11). Esse é o coração novo e melhorado!

Mãos à Bíblia

2. Que lembrança particular provocadora de remorso continuava na mente dos irmãos de José? O que isso nos revela sobre eles? Gn 42:21

3. De que outra forma a culpa afetava os irmãos de José? Gn 45:3

Quem é afetado pela culpa pensa nela repetidamente. Essas reflexões produzem muita angústia, frustração e ira contra si mesmo. O nobre caráter de José emerge no fato de que ele ofereceu perdão e encorajou seus irmãos a deixar de se zangar consigo mesmos. Ele lhes assegurou que a providência divina atuou naqueles eventos para salvar muitas vidas. No entanto, isso não mudou o fato de os irmãos terem cometido um crime horrível. No caso, Deus tirou algo bom de uma situação ruim.

4. Como a obediência ao que está nesses versos nos ajuda a lidar com a culpa? Tg 5:16; 1Jo 1:9

Todos os pecados causam dor ao pecador e a Deus. Muitos pecados envolvem também outras pessoas. Cada canto do triângulo (Deus–Outros–Eu) precisa ser trabalhado a fim de trazer uma solução para os males passados.

Jan Yakush | Smithsburg, EUA

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Culpa - 23/01/2011 a 29/01/2011

CULPA

“Se Tu, Soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia? Mas contigo está o perdão para que sejas temido” (Sl 130:3, 4).

Prévia da semana:
Há uma porta de saída da prisão da culpa. Deus tem a chave e a oferece a você.

Leitura adicional: Gn 3:8-13; 1Jo 1:9; Sl 32; 1Tm 4:1, 2; Mt 26:75; Rm 8:1. Caminho a Cristo, p. 49-55.

Domingo, 23 de janeiro

Introdução
Sonho e sinal


Na noite passada tive um sonho. Sonhei que eram os últimos dias antes da volta de Jesus e que eu estava fugindo... do governo, da lei... fugindo por causa de minha fé em Jesus. Enquanto corria, de repente tive um vislumbre do Céu. Tudo era luz e completa felicidade. Parei de correr e senti a leveza e a paz tomarem conta de mim. Foi diferente de tudo o que eu já havia sentido antes. Enquanto estava lá, em pé, diante de meus olhos vi Jesus em Seu trono, estendendo a mão para mim.

Mas, então, enquanto estava diante dEle, comecei a pensar no meu passado: meus pecados, minha falta de consciência, coisas das quais não havia me arrependido. Em meu sonho, fiquei consumido pela culpa; as lágrimas desceram pelo meu rosto e comecei a contar meus pecados para Jesus, pedindo perdão para cada ofensa. Enquanto eu suplicava perdão, cada confissão que me saía dos lábios era removida de mim e ia para Jesus. Quando finalmente fiquei em silêncio, olhei para a face de meu Senhor e Ele sorriu para mim. Acordei.

Fiquei deitado na cama um bom tempo pensando nesse sonho. Havia ainda muitos pecados e fardos pelos quais eu não havia pedido perdão – meus pecados “secretos”. Coisas que eu não queria que ninguém soubesse. Elas haviam me perturbado o coração no passado, mas eu as havia colocado de lado vez após vez, até que quase esqueci que estavam lá.

No silêncio de meu quarto, saí de debaixo das cobertas e me ajoelhei. Comecei a chorar diante do Senhor, suplicando perdão. Enquanto eu chorava e orava, senti a paz vir sobre mim. De repente, compreendi. Nada – NADA – se interporia entre mim e meu Jesus! Não vale a pena esconder nada – NADA – dEle, pois de qualquer forma Ele conhece tudo. Como havia acontecido em meu sonho, uma paz inundou meu interior, e fiquei em silêncio. Voltei para a cama em paz com minha consciência pela primeira vez em muitos anos, e caí num doce sono.

Cada um de nós sente a culpa em algum ponto da vida. Nosso estudo desta semana discutirá o papel da culpa em nossa vida espiritual e como ela pode ser usada para nos aproximar mais de Jesus em vez de nos separar de Seu amor infinito.

Mãos à Bíblia

1. Como Adão e Eva manifestaram a culpa que sentiram? Qual foi o problema com a reação de Adão? Gn 3:8-13

Allison Zollman | Centerville, EUA

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