sábado, 9 de outubro de 2010

Calebe - Resumo Semanal - 09/10/2010 a 09/10/2010

CALEBE – CONVIVENDO COM A ESPERA
Resumo Semanal - 03/10/2010 a 09/10/2010


Ivanaudo Barbosa

OBJETIVO DESTE ESTUDO: Mostrar que aquele que acredita nas promessas de Deus um dia as verá cumpridas em sua vida.

VERDADE CENTRAL – A certeza da promessa.

INTRODUÇÃO – RESUMO HISTÓRICO DOS FATOS


Pouco se sabe sobre a vida desse homem. São poucas as passagens bíblicas que o mencionam. O que sabemos é que Calebe era filho de Jefoné, da tribo de Judá (Nm 13. 6) Entretanto, a história de Calebe é muito bonita. Sua biografia, embora curta quanto ao material disponível, é vasta quanto ao tempo e recheada de acontecimentos fantásticos. Ele viveu no Egito como escravo, cruzou o mar Vermelho, viu Moisés descer do monte Sinai com as tábuas dos Dez mandamentos, foi espiar a terra da promessa, vagueou com Israel por quarenta longos anos e, finalmente, pisou na terra como conquistador. Ele fez parte das duas grandes gerações: A primeira, que saiu com ele do Egito, foi sepultada nas areias do deserto. A segunda geração foi a que finalmente tomou posse da herança prometida por Deus. Calebe é um dos personagens que aparecem nos bastidores mas nos deixa um legado invejável. Vejamos algumas qualidades que este líder passou para as gerações futuras.

– Homem decidido e valente. Diante dos desafios de enfrentar os gigantes, Calebe não se intimidou, embora já estivesse com idade avançada (Js 14:12).

– Homem de fé perseverante. Calebe nunca se abateu diante do desafio de esperar por mais quarenta anos até receber a herança prometida por Deus. Quando Deus determinou que nenhum dos rebeldes entraria em Canaã, Ele disse a respeito de Calebe: “…Porém, meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e PERSEVEROU em seguir-Me, Eu o farei entrar na terra que espiou…”(Nm 14:24).

– Homem abnegado. Quando Deus determinou que os israelitas deveriam voltar ao deserto e vaguear por quarenta anos, Ellen White diz que Calebe, ‘sem murmurar, aceitou a decisão divina’ (Patriarcas e Profetas, p. 392). Embora não tivesse culpa nenhuma, teve que passar seus melhores anos vagando pelo deserto com os israelitas, sem reclamar. Ele não se rebelou contra Deus e nem contra a organização existente, tentando levantar um novo movimento, uma vez que o atual parecia apostatado.

– Homem abnegado e generoso. Calebe mostrou espírito generoso em todos os seus atos. Diante do pedido da filha para que lhe desse uma boa terra, ele o fez, superando as expectativas e os costumes culturais (Js 15:19).

– Homem altruísta e liberal.

I – HOMEM DECIDIDO

Não é tarefa fácil opor-se à maioria. Diante de ameaças, gritos e choro, geralmente as pessoas cedem. Isto é, vão com a maioria. O autor da lição resume isso numa frase: “Nem sempre é fácil ser diferente e opor-se à maioria. ” Não foi isso o que aconteceu com Calebe. Diante de uma turba enfurecida, agitada, enlouquecida e disposta a matar, o relato bíblico diz: “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia, subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela” (Nm 13:30). Na visão de Calebe, aquela era uma conquista certa, pois sabia que Deus estava com o povo de Israel. É comum, nos dias atuais, nos depararmos com jovens e homens maduros sem vontade, indecisos e vacilantes diante dos desafios. Ellen White diz que “Deus prefere homens que tomem decisão, mesmo que algumas possam ser erradas, àqueles que nunca decidem com medo de errar”. Nos dias futuros, depois de 45 anos, veja o relato desse homem de 85 anos: “Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia…”(Js 14: 11, 12). Vamos considerar com nosso alunos alguns pontos da caminhada cristã, tendo como pano de fundo as atitudes de Calebe:

– Quantas pessoas têm problemas para resolver, mas ficam adiando a decisão para depois. Alguns se acomodaram com situações que hoje se tornaram crônicas porque não tiveram coragem de decidir.

– Pergunte à sua classe quais são os maiores obstáculos que impedem as pessoas de decidir? (Ajude-as dizendo que a maioria de nossas decisões são tomadas baseadas nas informações que temos)

– Com esse raciocínio, pergunte a elas por que os dez espias tomaram uma decisão tão contraditória, se eles tinham as mesmas informações que Calebe?

Essa característica do espírito decidido de Calebe ao pedir o lugar mais difícil era um indicativo exemplar para as futuras gerações de que, se os antepassados tivessem confiado na promessa de Deus, o Senhor lhes teria dado a terra.

II – HOMEM QUE TINHA FÉ PERSEVERANTE


Calebe é descrito no relato bíblico como um homem de fé. Seu nome significa “Aquele que permanece”. Diante de uma turba enfurecida, a inspiração diz: “E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor Se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais” (Nm 14. 6-9). Este texto nos mostra alguns pontos que você deve considerar com seus alunos:

– Calebe sabia que eles não iriam conquistar a Terra da Promessa com suas armas e com sua força. Ele vira o poder de Deus revelado no Mar Vermelho, na providência do maná, da água no deserto e sabia que Deus guerrearia por eles.

– Calebe confiava nas promessas que Deus fizera a eles.

– Pergunte à sua classe por que tantas pessoas abandonam a fé e não perseveram na Igreja. Pergunte quantos eles conhecem que hoje estão fora – não perseveraram. E por que não perseveraram?

– 45 anos mais tarde, a mesma fé perseverante revelada por Calebe no momento da apresentação do relatório é repetida.

– Ele nunca desistiu da promessa divina. Apesar de todo o tempo que passou, ele continuou acreditando que Deus cumpriria o que havia prometido.

– Ele nunca esqueceu a promessa de Deus em sua vida.

O bravo e velho guerreiro estava desejoso de dar ao povo um exemplo que honrasse a Deus e incentivasse as tribos a subjugar completamente a terra que seus pais haviam imaginado ser invencível” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 512, 513).

A frase mais espetacular proferida 45 anos mais tarde por este ancião de 85 anos foi: “Meus irmãos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, PERSEVEREI em seguir o Senhor meu Deus. ”(Js 14:8)

Durante uma conferência pública, um irmão caminhava sete quilometros para vir e sete para voltar, chegando em casa todas as noites quase à meia noite. Eu o visitei e perguntei se não era muito longe esse caminho percorrido a pé todos os dias. Ele me respondeu com convicção: “Pastor, a fé encurta a distância”.

III – HOMEM ABNEGADO


Antes mesmo de Josué iniciar o processo de distribuição das terras, Calebe se aproximou de seu ex-companheiro e fez um pedido inusitado: Ele pediu a região mais difícil de ser conquistada, por ser habitada por gigantes. Aparentemente, isso era um pedido egoísta. Mas, tendo o quadro geral da vida deste homem em mente, percebemos que ele era abnegado. Portanto, seu pedido era um gesto de abnegação pelos seguintes motivos:

– Calebe já era um homem de 85 anos. Ele havia vivido cerca de 45 anos vagueando pelo deserto sem ter culpa de nada e sem se queixar. O egoísta está sempre querendo o melhor para si. E se não consegue, reclama de tudo e de todos. Veja o que alguém afirmou: “Um homem não deixa de ser guerreiro quando envelhece, mas quando perde os sonhos e a visão”

– Calebe pediu o mais difícil. Ele sabia que um homem de sua idade não conseguiria vencer os gigantes numa guerra. Isse somente seria possível se fosse um milagre divino. Quarenta e cinco anos atrás, naquele dia fatídico ele dissera: “Se o Senhor Se agradar de nós, Ele nos dará a terra…” (Nm 14:8). Ele desejava inspirar fé na geração atual e mostrar que seus pais poderiam ter tomado posse da terra prometida, se confiassem no Poder de Deus e tivessem avançado pela fé.

– Calebe revelou, em seu inusitado pedido, que estava preocupado com o bem estar dos outros, como sempre estivera. Lembre-se que ele poderia ter dito a Deus, 45 anos antes, mais ou menos assim: “Senhor, é justo que esse povo morra aqui e não entre na terra prometida. Mas eu? Eu não fiz nada de errado. Eu atendi Tua voz, dei o relatório fidedigno, não sou rebelde. Então, Senhor, não aceito voltar com eles para o deserto. Desejo prosseguir, ajuda-me nisso, por favor. Aquele que fora uma inspiração para a velha geração continuava a ser uma inspiração para a nova geração, envolvendo-se no bem estar deles. Era um homem abnegado. A nova geração não podia viver os milagres do Egito, nem mesmo a experiência de seus pais no deserto. Calebe considerou seu dever criar um ambiente para que essa geração desse os primeiros passos de fé. Isso é abnegação partilhada.

DISCUTA COM SUA CLASSE ESTES PENSAMENTOS:

Como Igreja, o que temos passado aos nossos jovens sobre o respeito que deveríamos ter com os mais velhos?

O que o fato de Calebe não pedir as melhores terras e nem as mais produtivas nos ensina sobre abnegação em nossos dias?

Um espírito egoísta quer o melhor para si. Um espírito abnegado aceita dar o melhor para os outros. Como praticar isso na igreja? Dê exemplos. E na família?

IV – HOMEM ALTRUÍSTA E LIBERAL


Nos detalhes e nos pormenores das Escrituras, encontramos preciosidades que não são vistas pelo observador superficial. Veja que quadro bonito é extraído do caráter de Calebe quanto ao seu espírito de generosidade. Nos tempos bíblicos, os pais deveriam se preocupar com a herança que era deixada aos filhos homens, porque estes perpetuariam o nome e os bens dos pais.

No caso das filhas, elas tinham herança embutida na do marido. Mas, no caso de Calebe, ele deu uma herança à sua filha (Jz 1: 14, 15) “Embora Acsa fosse sua filha, qualquer porção de terra que ela recebesse deixaria efetivamente de pertencer à família imediata de Calebe e se tornaria parte da propriedade de seu marido.” O autor da lição completa: “O surpreendente é que Calebe não só lhe deu o campo, mas também deu as fontes de água. E não só uma fonte de água mas tanto as fontes superiores como as inferiores”.

ssa generosidade está de acordo com o caráter de Calebe. No começo deste comentário, dissemos que a atitude de Calebe em pedir a montanha onde os gigantes viviam não era um ato egoísta, mas sim um ato de altruísmo. Isso está de acordo com seu espírito generoso. “Ele mostrou generosidade além das normas sociais de seu tempo.” Foi por isso que alguém definiu assim a atitude do altruísta: “Uma atitude altruísta pode ser interpretada como caridade, se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém.” Calebe estava decidido tanto a dar como a beneficiar outros.

DISCUTA COM SUA CLASSE:

1. Pelo exemplo da vida de Calebe, como podemos nutrir os novos crentes, os jovens e crianças para preencher posições de liderança e responsabilidade em nossa igreja?
2. Calebe se apegou a seu povo, mesmo quando este vivia pecando. Que lições este fato tem para nós, adventistas do sétimo dia?
3. As afirmações dos dez espias eram diferentes das de Calebe e Josué. Pergunto: E se os dois tivessem dito o que os dez disseram e vice-versa. Você acha que o povo teria acreditado no que os dez disseram? Depois de ouvir sua classe, afirme: Eles estavam decididos a acreditar na mentira. Se as afirmações dos dois fossem a mentira, eles teriam acreditado nos dois , e não dos dez.
4. Paulo diz que hoje estamos mais perto de ver o cumprimento da promessa, que no dia em que cremos. O que isso nos ensina?

Ivanaudo Barbosa Oliveira, nascido em Jacobina/BA e casado com Magali Barbosa de Oliveira, tem dois filhos: Audrey e Edrey. Na União Sul-Brasileira foi pastor distrital, departamental, secretário, presidente de associação e secretário da União. Em 2004, passou a ser Secretário e Ministerial da União Nordeste-Brasileira, onde atua até o presente.

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Calebe - 08/10/2010 a 09/10/2010

Sexta, 8 de outubro

Opinião
Bravura


“Calebe nasceu escravo na terra do Egito, conheceu a miséria, a derrota e a constante humilhação do cativeiro. Estava cansado de ser chutado, amaldiçoado, surrado e humilhado. Estava cansado de ser tratado como um animal, daí sua determinação de conquistar e de alcançar o impensável”.1

Uma das lições mais importantes da vida de Calebe é esta: nunca é tarde demais para começar a enfrentar gigantes. Contudo, é melhor começar quando se é jovem. Outro ponto muito importante a ser considerado é este: podemos nos tornar fracos fisicamente, mas sempre podemos ser fortes por dentro, para dizer a Deus como Calebe: “Dê-me esta montanha”.

Nas lutas da vida, é normal que os inexperientes e os de pés delicados se contentem com o caminho fácil. Mas todos os verdadeiros soldados precisam estar dispostos a tomar uma montanha antes de morrer. O extraordinário serviço de Calebe pode ser atribuído à sua filosofia de vida e decisão de seguir o Senhor. Como um espia de Israel, ele imaginou cidades reduzidas a entulho, enquanto outros se viram como gafanhotos aos olhos do inimigo. Um vencedor sempre precisa possuir uma ideia otimista dos desafios que enfrenta. Se vamos vencer e conquistar, como igreja, precisamos seguir o Senhor plena, fiel e destemidamente. Nenhum inimigo deve nos intimidar, nenhum medo deve nos perseguir, e a ninguém deve ser permitido nos desviar do propósito de Cristo em nossa vida. Precisamos estar dispostos a ir aonde Deus mandar.

A filosofia de vida de Calebe se baseava na permanente presença divina. “Ele teve sucesso porque contou com o poder do Senhor; de fato, teve sucesso porque descansou na promessa do Senhor. Sua fé nunca vacilou. Mesmo em face de um possível fracasso, ele permaneceu firme”.2

Nossas batalhas pessoais e corporativas podem ser difíceis, tediosas e, às vezes, perigosas. Contudo, se formos determinados, se nos recusarmos a ser detidos, acabaremos experimentando os frutos da Terra Prometida.

1. John Phillips, Introducing People of the Bible, v. 1 (Neptune, NJ; Loizeauz Brothers).
2. Ibid.

Mãos à obra

1. Escreva um princípio orientador que demonstre a importância de enfrentar as dificuldades; por exemplo: “Quando a vida lhe der um limão, faça dele uma limonada”.
2. Reescreva o Salmo 37:1-9 na primeira pessoa, inserindo seu nome e outros detalhes para personalizar essa passagem. Como isso muda sua perspectiva? Que gigantes você está desejando que Deus o ajude a vencer?
3. Faça uma lista de questões difíceis que você enfrenta. Reestruture essas dificuldades em palavras positivas, tornando assim mais fácil definir planos de ação para lidar com elas.

Enoch Isaac – St. Davids, Índias Ocidentais

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Calebe - 07/10/2010 a 09/10/2010

Quinta, 7 de outubro

Aplicação
Esperar em Deus


Hoje, tudo parece rápido. Uma pessoa dificilmente consegue se manter atualizada diante dos últimos avanços tecnológicos. Ao mesmo tempo, a paciência parece ter desaparecido. Deus nos pediu que fôssemos pacientes e que esperássemos nEle. Vale a pena meditarmos no exemplo de Calebe, pois ele esperou em Deus. A seguir, algumas sugestões para fazer o mesmo:

Lance todas as suas preocupações sobre o Senhor (1Pe 5:7). Com coragem e confiança, entregue suas preocupações e tarefas a Ele. Ele demonstrou para Calebe que Se importava com Israel. Ele fará o mesmo por você. Enfrente seus gigantes com coragem, e você se tornará mais forte em fazer a vontade de Deus.

Aja de acordo com o que Deus espera, mesmo que signifique ir contra a maioria (Nm 13:30). À medida que você espera, ouça a voz de Deus e aja com prontidão quando O ouvir. Muitas vezes deixamos para depois. O resultado é que perdemos as muitas bênçãos que Deus tem reservadas para nós. Faça o compromisso de seguir prontamente a Sua voz.

Deixe Deus guiar você e siga-O voluntariamente (Js 14:8). Em um mundo em que muitas instruções se opõem ao caminho de Deus, fortifique sua mente com a Palavra dEle, de forma que possa conhecer Sua vontade e seguir prontamente Sua direção quando Ele chamar.

Exercite e fortaleça sua fé (Js 14:14). Calebe viveu para herdar o que Deus havia prometido, porque sua fé em Deus nunca vacilou. Ele somente pôde demonstrar tal bravura e coragem em face de oposição, montanhas de dificuldades e gigantes em seu caminho porque sua fé estava enraizada em Cristo.

Seja paciente (Sl 37:7). Esses 40 anos de vagueações no deserto devem às vezes ter parecido uma eternidade, mas a inabalável confiança de Calebe e sua entrega a Deus durante esses anos difíceis (que não ocorreram por sua culpa) foram uma forte evidência de que seu caráter era o de um filho de Deus.

Mãos à Bíblia

7. Que outra indicação temos sobre o caráter de Calebe? Jz 1:14, 15

Embora Acsa fosse sua filha, qualquer terra que ela recebesse deixaria efetivamente de pertencer à família imediata de Calebe e se tornaria parte da propriedade de seu marido. O surpreendente é que Calebe não só lhe deu o campo, mas também deu as fontes de água. Provérbios 11:25 afirma: “O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá”.

8. Que implicações essa história tem para nossa vida espiritual, por exemplo, na área do perdão? Mt 6:15; 18:21-35

Helyne Frederick – Mount Rose, Índias Ocidentais

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Calebe - 06/10/2010 a 09/10/2010

Quarta, 6 de outubro

Testemunho
Servo fiel

Como povo escolhido de Deus, é importante que detectemos as contrafações de Satanás. Para fazê-lo, precisamos viver diariamente pela Palavra de Deus. O fiel servo Calebe é um grande exemplo para nós. Ele “compreendeu a situação e, bastante ousado para tomar a defesa da Palavra de Deus, fez tudo ao seu alcance para desfazer a má influência de seus companheiros infiéis” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 388). Mas 10 dos espias se rebelaram, voltando-se contra os que acreditaram. Esses espias, “tendo enveredado por um mau caminho, insistentemente se puseram contra Calebe e Josué, contra Moisés e contra Deus. Cada passo para frente os tornava mais decididos. Estavam resolvidos a frustrar todo o esforço para se apossarem de Canaã. Torciam a verdade a fim de sustentar sua influência nociva. ‘É terra que consome seus moradores’, (Núm. 13:32) disseram eles. Isso era não somente uma notícia ruim, mas também mentirosa” (Idem, p. 389).

“Os espias infiéis denunciavam em alta voz a Calebe e Josué, e levantou-se o clamor para os apedrejar. A turba insana pegou pedras para matar aqueles homens fiéis. Avançaram com uivos de furor, quando subitamente as pedras lhes caíram das mãos, tombou sobre eles um silêncio e tremeram de medo. Deus interviera para impedir o seu desígnio assassino” (Idem, p. 390).

O povo de Israel, inclusive os fiéis, tiveram de esperar 40 anos antes de entrar na Terra Prometida, e os israelitas originais que fugiram do Egito morreram antes de chegar lá. Porém Deus prometeu que Calebe viveria para herdar Canaã. Além dele, os israelitas que de 20 anos ou menos receberam uma segunda oportunidade de desistirem de seus caminhos egoístas, mas muitos infelizmente se rebelaram contra Deus novamente, pois tentaram conquistar Israel em sua própria força. Resultado? Falharam miseravelmente.

Os esforços para promover nossa própria agenda em vez da de Deus raramente funcionam. Primeiro, temos de crer nEle. Precisa haver entrega total. “Meu filho, dê-Me o seu coração; mantenha os seus olhos em Meus caminhos” (Pv 23:26). Isto é exatamente o que Moisés, Arão, Calebe e Josué fizeram. “Sem murmurar, aceitaram a decisão divina” (Idem, p. 392). Precisamos permitir que o Senhor nos guie e esperar pacientemente pela bendita esperança.

Mãos à Bíblia

5. Calebe deu um maravilhoso exemplo do uso positivo da velhice. Como devemos encarar essa fase da vida? Salmo 92:12-15

6. Que tipo de experiência Calebe promoveu? Como ele fez isso? Juízes 1:12, 13

Raul Peters – Fort Worth, EUA

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Calebe - 05/10/2010 a 09/10/2010

Terça, 5 de outubro

Exposição
O que você vê?


Você consegue codificar? (Nm 13:27, 28). Codificação é um processo perceptivo básico de interpretar os estímulos que chegam. Envolve atender a deixas que são relevantes e ignorar as que não são. Os homens que foram com Josué e Calebe a explorar a terra de Canaã não eram cegos. Josué e Calebe também não o eram. A diferença entre esses dois espias e o resto foi sua capacidade de codificação. Ouça o grupo maior de espias: “Entramos na terra à qual você nos enviou, onde manam leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela. Mas...” (Nm 13:27). A conjunção “mas” nega tudo o que foi anteriormente dito e mostrado. Em outras palavras: “Esqueçam o leite e o mel; e não olhem para os frutos que trouxemos”.

Felizmente, Josué e Calebe viram a mesma paisagem e pessoas e vieram com uma interpretação diferente, pois sabiam o que era mais importante. Como?

Um olho treinado (Nm 13:30). Como todos os outros israelitas, Calebe estava lá desde a escravidão no Egito até o início do êxodo e a chegada às fronteiras da Terra Prometida. Durante este período, ele, juntamente com todos os outros, viu Deus fazer o impossível. Testemunhou as pragas, a abertura do Mar Vermelho, o maná e muitos milagres. Então, por que só ele creu que eles seriam capazes de tomar Canaã (Nm 13:30)? O que importava para Calebe não era o desafio que estava diante dele, mas sim Quem estava com ele para enfrentar esses desafios.

É bom considerar se nossos olhos são treinados para se concentrar em coisas que são relevantes e ignorar as coisas que não são. Podemos tirar lições de nossas experiências passadas e das experiências dos outros? Muitos cristãos acham difícil recordar as ocasiões durante as quais Deus interveio em seu favor de maneira extraordinária. Geralmente isso não ocorre porque Deus não tenha intervindo. Mais provavelmente é porque, como no caso dos outros espias que testemunharam Seus milagres, esses milagres não foram codificados. Eles nunca tomaram tempo para notar as atuações de Deus e para fazer registros mentais delas. Será que nossos olhos estão treinados para ver a atuação de Deus em nossa vida?

Hebrom dada a Calebe (Js 14:6-15). Deus recompensa Seus crentes fiéis. Há muitos exemplos na Bíblia que mostram que Ele é fiel para com aqueles que confiam nEle com respeito àquilo que não podem ver imediatamente. Pelo fato de Calebe ter visto o que outros não viram, e porque ele seguiu a Deus de todo o coração, herdou Hebrom. Embora tenha levado 45 anos, Calebe teve algo para transmitir a sua posteridade.

“Calebe foi fiel desde o princípio. Como um dos espias originais que foram enviados à Terra Prometida (Nm 13:30-33), ele viu grandes cidades e gigantes, mas sabia que Deus ajudaria o povo a conquistar a terra. Por causa de sua fé, Deus lhe prometeu uma herança pessoal de terra. ... Aqui, 45 anos depois, a terra lhe foi dada. Sua fé ainda era inabalável. Embora a terra que herdou ainda tivesse gigantes, Calebe sabia que o Senhor o ajudaria a vencê-los.”*

Esta lição foi escrita numa ocasião em que muitas pessoas estavam experimentando dificuldades ao redor do mundo. A recessão econômica atingiu todos os países e pessoas, de uma forma ou outra. Muitos estudantes se preocuparam com a maneira como iriam financiar sua educação, enquanto outros perderam suas casas. Será que nessa ocasião vimos o que outros não viram? Lançamos apenas um rápido olhar para os “gigantes na terra”, mas contemplamos demoradamente os “frutos” que Deus havia garantido? Nossa capacidade de codificar o que é mais importante nos momentos difíceis, de ver o que Deus vê, pode determinar a nossa herança.

* NIV Life Application Study Bible (Grand Rapids: Zondervan, 1984), p. 356.

Mãos à Bíblia

Quarenta anos haviam passado. Os israelitas atravessaram o Jordão para alcançar a Terra Prometida. As discussões junto às fogueiras do acampamento se concentravam em quais seriam as melhores partes da terra e quem as obteria. Moisés já havia reconhecido o potencial de conflitos e havia deixado orientações para a partilha. Isso é relatado em Josué 14.

4. Que foi o pedido de Calebe e por quê? O que esse fato nos diz sobre ele e sua fé? Js 14

Calebe reivindicou uma promessa que Deus lhe fizera. Ele não exigiu para si as melhores terras; ao contrário, escolheu a área habitada pelos gigantes, filhos de Enaque. Esses mesmos gigantes haviam deixado os israelitas tremendo quarenta anos antes (Nm 13:33). O que apavorou uma nação inteira foi vencido por um homem idoso que confiava no poder de Deus.

Devon Superville – Bowling Green, EUA

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Calebe - 04/10/2010 a 09/10/2010

Segunda, 4 de outubro

Evidência

Resistência


Os psicólogos americanos Martin Seligman e Steven Maier têm pesquisado sobre como criaturas inteligentes respondem a desafios. Numa experiência, alguns cães receberam choques elétricos aleatórios, mas também lhes foi dada uma alavanca para controlá-los. Outros cães não possuíam uma alavanca de controle. Os cães que treinaram com a alavanca aprenderam a enfrentar traumas aleatórios, a reduzir a dor quando possível, e a se recomporem após a adversidade. Os cães que treinaram sem uma alavanca aprenderam a ser incapazes. Em face de um trauma incontrolável, eles esperavam falhar, e assim nunca tentavam ter sucesso.*

Quando Calebe voltou da missão de espionagem de quarenta dias, ele os companheiros contaram o que haviam visto – a terra era maravilhosa, mas era preciso vencer gigantes. Os israelitas se sentiram incapazes ante a ideia de liberdade e o trabalho exigido para conquistá-la. Superestimaram seus obstáculos e subestimaram Deus. Ameaçaram arrumar suas coisas e voltar para o Egito (Nm 13:27-14:3).

Esses pessimistas nunca ocuparam a terra que Calebe e Josué descreveram. Os dois idealistas tiveram de esperar outros 40 anos antes que a posse da terra. Calebe havia passado pelos mesmos choques da escravidão que os outros israelitas, mas ele e Josué criam que o amor de Deus por eles era maior do que os obstáculos. Mas o tempo passou... Aos 80 anos, Calebe era um soldado forte e capaz. Se alguém podia ter se separado do povo e tentado conquistar uma parte da Terra Prometida sozinho, esse alguém era ele. Mas não o fez (Nm 14:38-45). Ele sabia que era parte de uma nação indivisível e se recusou a abandonar a esperança nas pessoas ou no Deus que tinha planos para todos.

*Christopher Peterson, Steven Maier e Martin Seligman, Learned Helplessness: A Theory for the Age of Personal Control (Oxford University Press, 1995).

Mãos à Bíblia


2. O que podemos aprender sobre ele e sobre a confiança nas promessas de Deus? Nm 13:30

Nem sempre é fácil ser diferente e opor-se ao grupo. A pressão do grupo é tremenda. Em um momento em que os israelitas pareciam ameaçados, todos choraram. Foi então que Calebe, normalmente atuando nos bastidores, assumiu a frente. Ele não discutiu com os dez espias incrédulos nem censurou o povo por sua falta de fé. Em vez disso, falou com ousadia e pediu ação confiante. Porém, o povo não quis ouvi-lo.

3. Qual é o resultado de rejeitar a Palavra de Deus e, assim, tirar uma conclusão equivocada dos “fatos”? Nm 14:1-10, 20-24

Keisha McKenzie – Lubbock, EUA

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domingo, 3 de outubro de 2010

Calebe - 03/10/2010 a 09/10/2010

CALEBE


“Espero pelo Senhor mais do que as sentinelas pela manhã; sim, mais do que as sentinelas esperam pela manhã! Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, pois no Senhor há amor leal e plena redenção. Ele próprio redimirá Israel de todas as suas culpas.” (Sl 130:6, 7).

Prévia da semana:
Calebe resistiu à pressão do grupo e demonstrou persistência, coragem e plena confiança em Deus. Em tempos de uma religiosidade de isopor, precisamos viver aprender desse exemplo.

Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, p. 388–392, 511–513, 664, 697.

Domingo, 3 de outubro

Introdução
Coragem


O que torna alguém corajoso? É o poder, as posses ou a popularidade? “Se o poder pudesse ter feito isso, Joseph Stalin não teria tido medo de ir dormir à noite, ou não teria ficado tão paranoico a ponto de nomear um soldado para guardar até seus saquinhos de chá! Se as posses pudessem ter feito isso, o medo não teria feito com que o falecido bilionário, Howard Hughes, vivesse como um eremita e morresse sozinho. Se a popularidade pudesse ter feito isso, os biógrafos de John Lennon não o teriam descrito como um homem medroso que dormia com as luzes acesas e era aterrorizado com germes”.1

A verdadeira coragem vem de uma confiança permanentemente profunda em Deus, que nos dá poder sobre o inimigo (Lc 10:19) e que sempre cumpre Sua palavra. Calebe conhecia a Deus. Essa era a fonte de sua coragem. Quando a esmagadora maioria estava indo numa direção, Calebe persistiu em suas convicções e foi noutra direção. Ele estava ciente de que Deus – mais qualquer número, mesmo que seja um – é a maioria; assim, a despeito dos relatórios negativos dados por dez espias, ele permaneceu firme.

Calebe estava com a multidão na passagem pelo Mar Vermelho. Testemunhou o afogamento do exército de Faraó. Viu água jorrar da rocha e bebeu dela. Comeu do maná que desceu do Céu. Tendo vivido tudo isso, ele comparou os gigantes com Deus, e viu que não eram páreo para Ele! Na verdade, eram meros gafanhotos.

Calebe estava preparado para fazer o que se supõe que os líderes façam – liderar. Sua resposta foi: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!” (Nm 13:30). O povo, contudo, foi intimidado por essa gigantesca aventura. Seu medo se degenerou em pânico, e eles quiseram apedrejar esse líder que os estava encorajando a avançar em fé. Contudo, Calebe escolheu seguir em frente com otimismo, fé e coragem.

Ao nos concentrarmos em Calebe nesta semana, consideremos de que forma, como jovens, podemos demonstrar bravura, coragem e fé ao enfrentarmos as montanhas e os gigantes em nosso caminho.

*Bob e Debby Gass, “The Word for You Today”, fevereiro-abril de 2004, Reconciliation Ministries, p. 56.

Mãos à Bíblia

1. Que lição podemos aprender a respeito de viver pela fé e não pelo que vemos? Nm 13:26–14:2

Embora os doze espias tivessem vivenciado os mesmos fatos, eles chegaram a conclusões muito diferentes. Dez viram a impossibilidade. Como é fácil para todos nós fazer a mesma coisa! Porém, se enfrentamos os fatos com Deus, isso nos levará ao amadurecimento da fé e confiança nEle.

Shirley Roberts – St. Patrick, Granada, Índias Ocidentais

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