sábado, 1 de agosto de 2009

Resumo Semanal - Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 01/01/2009 a - 01/08/2009

Andando na Luz: Renunciando ao Mundanismo
Resumo Semanal 26/07/2009 a 01/08/2009

José Carlos Ramos – D. Min

Outra vez, a lição é introduzida com um duplo título reunindo dois elementos não reversíveis. Andar na luz conduz à renúncia do mundanismo, mas nem sempre renunciar ao mundanismo significa andar na luz. Há os que o fazem meramente por austeridade; outros se afastam de todo convívio social para o isolamento, para viverem como eremitas, com o mínimo contato com o mundo. Mas não há proveito espiritual autêntico no “rigor ascético” (veja Cl 2:23). Ademais, como pessoas que assim se isolam poderão ser luz para os perdidos?

Nos escritos joaninos, mundo é quase sempre a versão do grego kósmos, com uma ocorrência de mais de cem vezes (24 só nas epístolas). O sentido do termo é diverso. Destaco os seguintes:

(1) o nosso Planeta – Jo 1:10
(2) a vida secular de onde se acumula bens – 1Jo 3:17
(3) a humanidade
a. em geral – Jo 1:9
b. especificamente carente de salvação – Jo 3:16; 1Jo 2:2
c. alienada de Deus e orientada contra Ele – 1Jo 4:5; 5:19
(4) uma grande multidão – Jo 12:19
(5) a terra habitada – 2Jo 7
(6) lugar de transitoriedade – 1Jo 2:17
(7) a Terra como foco de pecado e corrupção – 1Jo 2:15, 16

Outros significados poderiam ser agregados a estes, e outros textos poderiam ser acrescentados em cada um dos sete sentidos. Naturalmente, o sentido do termo numa passagem deve ser determinado pelo contexto. O sentido de “mundo” no texto separado para estudo na lição desta semana incide nos números (3c) e (7).

Domingo e segunda, 26 e 27 de julho
“Por causa de Seu nome” e Vencendo o maligno (1Jo 2:12-14)


Alguns interpretam literalmente o tríplice grupo (filhinhos, pais, jovens) mencionado duas vezes por João nos versos 12-14; seriam respectivamente (1) as crianças, (2) os pais de família, e (3) os jovens. Mas, considerando que o primeiro termo aparece mais sete vezes em 1 João, em textos em que a aplicação a crianças é muito improvável, é mais cabível a explicação sugerida pela lição: os membros em geral, aqueles mais idosos, e aqueles mais jovens. Outra possibilidade é que o segundo grupo se refira aos líderes e aos mais antigos na fé, não importando a idade, enquanto o terceiro não envolveria propriamente os de menor idade, mas os de menos tempo na fé, os neófitos.

Uma variação dessa ideia é que João teria dividido em dois grupos a inteira congregação, que ele identifica como “filhinhos” (nos outros textos, esse termo se aplica a toda a igreja): “pais”, os mais antigos na fé e, portanto, os mais amadurecidos, incluindo líderes e oficiais, e “jovens”, os neófitos, todavia na força do primeiro amor, dando-lhes o vigor necessário para combater os adversários da fé, incluindo o inimigo maior.

Uma terceira hipótese, da qual compartilho, assume que o interesse de João era mencionar que as qualidades próprias específicas das três faixas etárias deviam ser possuídas por todos os membros da igreja. Todos eles deveriam reunir a inocência da infância (“filhinhos”), a força da juventude (jovens), e a maturidade da idade adulta (pais). Veja I. Howard Marshall, The Epistles of John, p. 138.

Sinto-me inclinado a este parecer, especialmente pelo fato de que as qualidades de cada estágio não são, realmente, para ser atribuídas a apenas um específico grupo na igreja, mas devem, de fato, se manifestar em todos. Chequemos estas qualidades ligadas aos respectivos grupos:

Texto 1Jo 2
v. 12
v. 14

Grupo 1
“Filhinhos”

Qualidade 1
“Vossos pecados são perdoados por causa do Seu nome”
“Conheceis o Pai”

Texto 1Jo 2
v. 13
v. 14

Grupo 2
“Pais”

Qualidade 2
“Conheceis Aquele que existe desde o princípio”


Texto 1Jo 2
v. 13
v. 14


Grupo 3
“Jovens”

Qualidade 3
“Tendes vencido o maligno”
“Sois fortes, e a Palavra de Deus permanece em vós...”


Então, vejamos as qualidades ligadas ao primeiro grupo: “Vossos pecados são perdoados por causa de Seu nome” e “conheceis o Pai”, não é para ser atribuída apenas a determinado grupo na igreja; têm que ser próprias de cada membro. O conhecimento do Pai é imperativo para a salvação (Jo 17:3), e tal conhecimento é auferido através do ato de se conhecer o Filho (Jo 8:19; 14:7, 9, 10), a qualidade do segundo grupo; o perdão dos pecados está franqueado a todos, mediante o arrependimento e a confissão (1Jo 1:9; veja também Ef 4:32; Cl 3:13).

A qualidade do segundo grupo, “conheceis Aquele que existe desde o princípio”, também não é para uns poucos privilegiados, mas para toda a igreja. “Aquele que existe desde o princípio”, a saber – Aquele que é ou que era desde o princípio, é o Filho, à luz de João 1:1, 2 e 1 João 1:1. Todos na igreja precisam desfrutar do privilégio de conhecer o Filho e, através do Filho, o Pai; é nisto que reside a vitalidade da igreja, e se efetiva, como já dito, a salvação.

Finalmente, as qualidades do terceiro grupo, “tendes vencido o maligno” e “sois fortes e a Palavra de Deus permanece em vós”, devem também ser vistas em cada membro. Todos temos de assumir a vitória de Cristo no Calvário, permitindo que Deus a repita em nós; todos podemos ser fortes com a “eficácia da força do Seu poder” (Ef 1:19).

A lição nos lembra que aqui há uma referência implícita à Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Este inferido na expressão “a Palavra de Deus permanece em vós”). Sendo assim, temos aqui uma versão da promessa do próprio Jesus logo após falar do envio do “outro Consolador” para estar nos discípulos (Jo 1:16, 17). A promessa foi dada nestes termos: “Meu Pai o amará, e viremos [o Pai e o Filho] e faremos nele morada” (v. 23). Em outras palavras, a presença pessoal do Espírito Santo no crente implica na presença essencial do Pai e do Filho nele. Que bênção!

O início desse processo maravilhoso não pode ser passado por alto. Tudo começa com o que o verso 12 afirma: “Os vossos pecados são perdoados por causa do Seu nome”. Quando pleiteamos alguma bênção de Deus, elevando a Ele as nossas petições, nós as proferimos em nome de Jesus, porque somente através dos Seus méritos podem os recursos celestiais ser derramados sobre nós como “torrentes de água em lugares secos” (Is 32:2). E isso é ainda mais verdadeiro quanto ao perdão, porque “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).

Como a lição observa, “o mais importante é que os cristãos entendam que a base de sua salvação é encontrada unicamente em ­Jesus e no que ­Jesus fez por eles. É por isso que João diz que eles foram perdoados – não por causa de suas boas ações, nem por suas convicções, e nem mesmo por causa de seu conhecimento de ­Deus, mas por ‘causa do Seu nome’; isto é, por causa de ­Jesus e do que Ele fez por eles.”

É verdade! Tudo começa com o perdão que Deus outorga ao crente por conta do que Cristo fez por ele, e culmina com a presença da Trindade nele, através do que o conhecimento da Divindade plena é auferido. Deus não poderia consumar Sua salvação de maneira mais expressiva.

Terça, 28 de julho
Renunciando ao amor do mundo (1Jo 2:15)

Como é possível que Deus tenha amado o mundo (Jo 3:16) e ainda requeira de nós que não amemos o mundo? A lição menciona esse aparente impasse (veja pergunta 4 com nota antecedente), o qual desaparece quando se leva em consideração os diferentes sentidos do termo mundo no Evangelho e nas Epístolas de João. Quanto a isso, reporto o leitor à introdução do comentário da presente lição, onde se nota que mundo, em João 3:16, significa a humanidade perdida, carente de salvação (sentido [3b]), enquanto em 1 João 2:15 significa a Terra alienada de Deus, orientada contra Ele, e como foco do pecado e da corrupção. Não podemos nos afeiçoar a este tipo de mundo, porque nada ligado ao pecado poderá permanecer (v. 17); ele é fator de aniquilamento (veja a lição de sexta-feira).

Portanto, quando João nos diz que não devemos amar o mundo e tudo o que no mundo há, a referência é a esse tipo de mundo, o mundo do pecado, e tudo o que decorre deste (veja lição de amanhã). Claro que se excetua o mundo nos sentidos (1), (3a e 3b) e (5). É impressionante como o mal consegue inverter os valores e levar o homem que não tem Deus a desatinos e leviandades aviltantes. Por exemplo, ama-se o pecado que há no mundo (sentidos [02] e [07]), mas odeia-se o próprio mundo (sentido [01]), isto é, o Planeta e o que há nele; os crimes ecológicos estão aí para comprovar a veracidade desse fato. O homens já estão pagando caro por esses crimes (as consequências do efeito estufa é uma dessas formas de pagamento), mas a punição maior aguarda pelo dia final, quando terão que prestar conta de seus atos.

O último livro da Bíblia nos afirma que Deus finalmente punirá os homens precisamente por não terem amado o mundo, o Planeta em que vivemos, de forma a evitar que o destruíssem. Quando chegar o dia do ajuste final, haverá de se cumprir o que está escrito em Apocalipse 11:18: “...chegou... o tempo determinado... para destruíres os que destroem a Terra.”

Que Deus ajude Seu povo a odiar aquele mundo que é para ser odiado, e a amar o Mundo que é para ser amado.

Quarta, 29 de julho
Problemas com o mundo (1Jo 2:16)

O texto do estudo de hoje indica o tipo de mundo que não podemos amar o mundo do pecado. Dá-nos também a relação de tudo o que provém desse mundo e que temos de odiar (como vimos, não amar, em João, equivale a odiar – veja comentário de 23 de julho). Esse “tudo” se restringe a: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida.

A lição explica satisfatoriamente cada um desses trágicos itens, de forma que não há necessidade de alguma consideração adicional quanto ao que eles significam. Apenas acrescentaria que qualquer pecado que se cometa está dentro de uma ou mais de uma das três esferas mencionadas por João; isso porque temos aqui as três pilastras essenciais da tentação, através das quais o pecado seduz e derruba.

Pense um pouco na queda de nossa primeira mãe (que acabou se tornando o fator de queda do nosso primeiro pai). Gênesis 3 nos conta como tudo aconteceu: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer [concupiscência da carne], agradável aos olhos [concupiscência dos olhos], e árvore desejável para dar entendimento [soberba da vida], tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido e ele comeu” (v. 6).

Agora, pense um pouco no empenho de Satanás por derrubar o segundo Adão, Jesus Cristo. O primeiro e o terceiro Evangelhos nos informam que o início do ministério de Jesus foi assinalado com três tentações específicas (na verdade, o inimigo empregou a mesma fórmula do Éden, só que em circunstâncias bem mais vantajosas para si):

(1) Depois de 40 dias de jejum, Jesus ouviu a sugestão diabólica: “Mande que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4:3) [e alimenta-Te (concupiscência da carne)]; (2) Então, o inimigo O elevou e Lhe mostrou os reinos do mundo (justamente sobre os quais o Messias deverá exercer o domínio – Sl 2:8-12), sussurrando-Lhe em seguida: “Dar-Te-ei toda esta autoridade e a glória desses reinos [concupiscência dos olhos]... se prostrado me adorares...” (Lc 4:5, 6), isto é, a missão de Cristo cumprida sem cruz, sem sofrimento, e sem sacrifício. Que tentação!

(3) Finalmente, o Diabo o conduziu ao cimo do pináculo do templo e sugeriu-Lhe que Se jogasse; afinal os anjos estariam prontos para preservá-Lo (v. 9-11), e certamente os judeus que presenciassem o quadro, maravilhados, O aclamariam “Messias”, o Messias popular da época, cheio de ostentação, poder e majestade [soberba da vida]. Inquestionavelmente, foi outra forte tentação.

Jesus colocou o inimigo em retirada pelo poder da Palavra. Citou-lhe textos bíblicos com tal autoridade que não lhe deu alternativa. A batalha inicial estava ganha; outras seguiriam com o mesmo desfecho, até que o triunfo definitivo fosse garantido na cruz.

Possivelmente, João tinha tudo isso em mente ao registrar as palavras de 1 João 2:15-17. Isso ganha maior significado quando notamos que ele assim exortou seus leitores em seguida à afirmação de que, pela vitória da cruz, haviam vencido o maligno, e que a Palavra de Deus (o instrumento da vitória) neles permanecia (v. 14).

Quinta, 30 de julho
Um mundo passageiro (1Jo 2:17)

João chega, então, ao clímax de sua argumentação quanto à inconveniência e futilidade de amar o mundo e as coisas que estão no mundo: a transitoriedade das coisas ligadas ao pecado. Tudo passa, e só o que se sustenta em Deus permanece. Pedro tocou essa realidade ao citar as palavras de Isaías 40:6-8: “...toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva: seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1Pe 1:24, 25). Tiago fez o mesmo ao advertir aqueles que têm riquezas e que estão em maior risco de se sentir perduráveis (Tg 1:10, 11).

Como diz a lição, “a humanidade é tentada a viver o momento, ser cativada pelo mundo material e entesourar só o que pode ser visto.” Todavia, ímpios e justos, reconhecem que tudo por aqui é transitório. Faz alguns anos, determinada música popular de sucesso nas paradas levava muitos jovens a cantar: “eu sou nuvem passageira que com o vento se vai...” Quando eventualmente eu ouvia aquela música, lembrava-me logo de Tiago em sua plangente assertiva: “Que é a nossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante, e logo se dissipa” (4:14). Parece até que o cantor anunciava o que acontece com os próprios grandes grupos musicais, que, como meteoros, surgem brilham e desaparecem. Onde estão hoje, por exemplo, os Beatles, da década 60, que petulantemente afirmavam ser mais famosos que Jesus Cristo? Todavia, os Arautos do Rei, que já existiam quando os Beatles apareceram, ainda prosseguem louvando Aquele que é de eternidade a eternidade.

A vida passará, com tudo o que ela acumulou, não importando se bens mensuráveis ou imensuráveis. É-nos dito que Moisés fez a melhor escolha: antes sofrer com o povo de Deus que “usufruir prazeres transitórios do pecado” (Hb 11:24, 25); e esses prazeres incluíam ocupar o trono do Egito, o império mundial de seus dias. Mas pergunto: onde está o faraó que, em lugar de Moisés, sentou-se naquele trono?

Onde estão os gloriosos impérios do passado? A resposta é fácil: estão no pó, como no pó um dia estarão os impérios atuais. Mas Moisés, onde está hoje? Não é preciso que se responda, porque você, adventista, professor ou não da Escola Sabatina, sabe onde ele está.

Bem, isso tem muito que ver com cada um de nós. Quando tudo passar, onde estaremos? Como ficarão as coisas conosco? Qual será a nossa situação? Uma resposta positiva para essas perguntas depende do que temos escolhido para ser o fundamento da vida, depende de onde estamos colocando nossas afeições hoje, depende de para onde se voltam os nossos anseios, depende de qual é a nossa esperança.

Tolo é aquele que faz previsão apenas para esta vida. É importante o preparo para ela; é por esta razão que existem, por exemplo, as universidades (e os três campi do Unasp são ótima referência). Na verdade, quando alguém diz que está se preparando para a vida é porque admite que o que vem depois conta mais. O problema é que, às vezes, nos equivocamos com o que poderíamos chamar o limite do depois, sobre qual é o último depois.

Não há dúvida que o último depois é o que vem depois da presente vida. O encontro com o Juiz do Universo é o último depois de cada ser humano. Não há algo que poderíamos chamar de depois da eternidade. Eternamente salvos, ou eternamente perdidos é o último lance de nossa trajetória.

Diante disso, por que ficar com o mundo e com o pecado do mundo? As palavras de Paulo soam por demais oportunas: “...a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas [não é exatamente sobre isso que João admoestou?], vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança [aleluia!] e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniquidade, e purificar para Si mesmo um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras” (Tt 2:11-14).

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 31/01/2009 a - 01/08/2009

Sexta, 31 de julho

Opinião
Renunciando à perspectiva mundana


É fácil dizer que os jovens amam o mundo porque alguns gostam de roupas da moda ou gostam de ouvir música mundana. Contudo, estão aumentando entre os adultos outras atitudes que João consideraria mundanas.

Não é raro vermos atitudes de esnobismo em relação a irmãos e irmãs menos afortunados. Eles não podem mais ser convidados para almoçar conosco porque não serão capazes de conversar com nossos amigos; ou, quando os convidamos, fazemo-los reconhecer nossa superioridade de maneiras sutis. Em algumas igrejas, os de condição social não tão elevada raramente recebem cargos de liderança, porque o pré-requisito para ser ancião passou a ser um diploma de faculdade. Atitudes esnobes são ainda manifestadas quando os pobres são lembrados de confiar em Deus, enquanto outros investem em todos os tipos de aplicações financeiras para garantir que terão dinheiro suficiente para desfrutar na velhice. É claro que não há nada inerentemente errado em planejar para o futuro, mas o problema é a atitude com que isso é feito. Pensamos em orientar financeiramente os menos afortunados entre nós, ou os vemos como pessoas que estão destinadas a ser sempre pobres porque não têm visão do futuro?

Tornamo-nos tão aculturados que é quase impossível ver a diferença entre a maneira como reagimos à injustiça econômica e a maneira como o mundo reage a ela. De acordo com o mundo, algumas pessoas serão pobres porque não têm iniciativa, e outras serão ricas porque trabalham duro. Assim, a pessoa mesma faz sua pobreza. Essa é uma atitude do mundo em geral. Às vezes, o mundo se apieda dos pobres e lhes dá alguma comida, e depois se vangloria de ajudá-los. Contudo, os sistemas que criam a pobreza não são questionados. A igreja, às vezes, faz o mesmo. Temos o departamento de assistência social, mas dificilmente falamos ou pregamos sobre as condições que criam injustiças econômicas. Em vez disso, argumentamos que a igreja não deve se envolver em política.

Mas como podemos suportar o sofrimento de outros seres humanos sem questioná-lo? Como podemos afirmar ser diferentes do mundo, enquanto ouvimos sermões sabáticos que quase já se tornaram discursos vazios de autoajuda sobre como alcançar o sucesso?

Mãos à obra
1. Leia Jó 1:1-22; 19:25-27. Pelos padrões humanos, Jó tinha muito sucesso, e aos olhos de Deus ninguém mais na Terra era como ele. Pense, junto com outros alunos, sobre os traços de caráter de Jó que contribuíram para suas consecuções, tanto materiais quanto espirituais.
2. Encene uma peça para a unidade baseada em Eclesiastes 2:26. Após a encenação, leia o texto e pergunte à classe: “De acordo com esse verso, o que a busca da felicidade precisa envolver?”
3. Ore para que Deus ajude você a experimentar a plenitude de Sua presença na sua vida. Peça-Lhe que preencha todos os cantinhos de seu coração e volte seus desejos e anseios para Ele.

Andy Joseph | Somerville, EUA

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 30/01/2009 a - 01/08/2009

Quinta, 30 de julho

Aplicação
Escape da corrida de ratos!


Você está correndo em círculos sem parar? Já ficou pensando se e quando isso vai mudar? Temos medo de que vai acontecer o que se mudarmos nosso foco? Talvez esteja nossa reputação em jogo ou seja a competição sem tréguas. De toda maneira, qual é o objetivo de toda a nossa atividade? Estamos de alguma forma ameaçados de extinção? Se reconhecemos que o mundanismo está nos roubando bênçãos temporais fundamentais, bem como a vida eterna, como fazemos para nos livrar desse monstro? Eis abaixo alguns passos simples que podemos dar na busca de libertação do mundanismo:

Passe tempo diariamente meditando no sacrifício de Jesus Cristo. O Rei do Universo pôs de lado Seus amigos, Sua coroa, manto, trono e paz para andar nesta vida miserável. “Se todos tivessem em mente e pudessem, em pequeno grau que fosse, apreciar o imenso sacrifício feito por Cristo, haveriam de se sentir repreendidos por seus temores e supremo egoísmo” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 198).

Conscientize-se de seus pensamentos e examine-os. Provérbios 23:7 diz: “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é” [o ser humano]. Se estivermos constantemente concentrados no eu, é mais provável que sejamos envolvidos na extenuante busca do mundanismo.

Passe muito tempo em oração e estudo da Bíblia. Quando nos curvarmos humildemente diante de Cristo, Ele responderá com uma compreensão que geralmente desafia nossos vícios – preocupação, cobiça, egoísmo e medo de passar necessidade.

Seja fiel na devolução dos dízimos e ofertas. Olhe para as promessas que se encontram em Malaquias 3:8-12. Em vez de restringir nosso conforto, o ato de dar com mais frequência resulta num profundo senso de liberdade.

Considere Colossenses 2:8: “Tenham cuidado para que ninguém os torne escravos por meio de argumentos sem valor, que vêm da sabedoria humana. Essas coisas vêm dos ensinamentos de criaturas humanas e dos espíritos que dominam o Universo e não de Cristo.” Estamos ouvindo as pessoas certas? Obviamente, não se pode acreditar que todo mundo vai jogar limpo no jogo da vida. Escape da corrida de ratos! Ouse confiar em Deus.

Mãos à Bíblia

No verso 16 o apóstolo apresenta a primeira razão por que não devemos amar o mundo: o amor do mundo e o amor do Pai são incompatíveis. No verso 17, João acrescenta uma segunda razão: o mundo é passageiro. É melhor e mais sábio escolher o que permanece. Fazendo isso, nós mesmos também permaneceremos – isto é, viveremos para sempre.

6. O que a Bíblia ensina em outras passagens sobre a natureza transitória do mundo? Dn 2:35; 1Co 7:31; 2Pe 3:10-12

Em um mundo que está passando, e nós juntamente com ele, as soluções políticas nunca podem ser a solução final. Não vamos nos sentir tão à vontade aqui que esqueçamos nosso alvo eterno. Não vamos comprometer nosso amor a Deus deixando-nos atrair por aquelas coisas e atitudes que são hostis a Ele.

Lisa Poole | Elbert, EUA

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 29/01/2009 a - 01/08/2009

Quarta, 29 de abril

Evidência
Fé para a realização


O desejo está no âmago do mundanismo e do cristianismo. João menciona três desejos humanos fundamentais em 1 João 1:1-4: a vida eterna, a comunhão e a alegria. No mundo erudito de hoje, alguns sugerem dezesseis: poder, independência, curiosidade, aceitação, ordem, posses, honra, idealismo, contato social, família, status, vingança, romance, alimento, exercício físico e tranquilidade.

A maneira como o mundanismo e o cristianismo abordam o desejo é também completamente diferente. O mundanismo é frequentemente reconhecido por seu fracasso em concretizar a realização do desejo. Ouvimos que 40% da força de trabalho dos Estados Unidos está insatisfeita com seu emprego atual e que a taxa de divórcio na América está acima de 40%. Lemos até que a insatisfação e o anseio estão levando os protestantes a mudar de uma igreja para outra. Essa insatisfação se revela em duas características distintas. Primeiro, corrompe os verdadeiros desejos (como os que são mencionados por João), convertendo-os em lascívia. A busca deles por realização se degenera em coisas como imoralidade sexual, espiritualismo, ciúmes, ira e ambição egoísta (Gl 5:19-21). Segundo, a insatisfação os leva à ação numa tentativa de obter a realização do desejo. Nessa busca, eles mudam de emprego, de cônjuge, de moda, de tecnologia, e até de igreja.

Para o cristão, contudo, o verdadeiro desejo é procurado de maneira muito diferente. Primeiro, nosso desejo permanece puro. Queremos o amor, a alegria, a paz e a bondade (Gl 5:22, 23). E, segundo, enquanto o mundanismo está absorto em frenética ação na busca do desejo, o cristão está silenciosa e tranquilamente buscando-o por meio da fé e unicamente da fé. Ver Gálatas 3:14.

É simples assim. Pela fé na obra e nos dons de Deus através de Cristo, nossos verdadeiros desejos são satisfeitos e o mundanismo se torna irrelevante. Não há necessidade de orientar mal nossa busca do desejo para as coisas que irão passar (1Jo 2:15-17) e nos cansarmos em frenética atividade.

Mãos à Bíblia


“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1Jo 2:16). O que significa amar o mundo? João menciona três coisas: (1) a cobiça da carne, (2) a cobiça dos olhos e (3) a ostentação dos bens (NVI). João diz que essas três coisas não são do Pai, mas do mundo. Contra o que João está nos advertindo? A cobiça da carne, obviamente, se refere às paixões, embora não precise estar limitada somente a isso (veja Gl 5:19-21).

5. O que João quis dizer com “a soberba da vida”? O que é isso, e por que é tão ruim? Veja Jó 12:10; At 17:28.

A “soberba da vida” supõe independência de Deus. É como se nós mesmos criássemos e dirigíssemos nossa vida e, consequentemente, a glória e a honra de algumas de nossas realizações pertencessem a nós mesmos. Esse foi o pecado de Lúcifer.

Glenn G. Poole II | Elbert, EUA

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 28/01/2009 a - 01/08/2009

Terça, 28 de julho

Testemunho
Ficar no mundo ou ser distinto


Muitos de nós tentamos viver a vida cristã com um pé na igreja e outro no mundo. De acordo com a Bíblia e o Espírito de Profecia, é evidente que tal existência é impossível. “Eles só podem apossar-se de um mundo. A fim de adquirir o tesouro celestial, precisam sacrificar o terreno. Não podem obter ambos os mundos. Vi quão necessário é manter fiel vigilância, de maneira a escapar das enganosas armadilhas de Satanás. Ele conduz aqueles que devem estar esperando e vigiando, a dar um passo a mais em direção ao mundo; eles não têm nenhuma intenção de ir mais longe, porém, cada passo para o mundo é um a mais distante de Jesus, e oferece maior facilidade de dar o seguinte. Assim, passo a passo, até que a diferença entre eles e o mundo seja uma afirmação, apenas um nome. Perdem seu peculiar e santo caráter, e não há nada, exceto sua profissão de fé, para distingui-los dos amantes do mundo a seu redor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 193). A Bíblia nos lembra: “Vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a Ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).

“Muitos há cujo coração geme sob o fardo do cuidado, porque procuram atingir a norma do mundo. Preferiram-lhe o serviço, aceitaram-lhe as perplexidades, adotaram-lhe os costumes. Assim, é manchado seu caráter, e seu viver se torna uma fadiga. Para satisfazer a ambição e os desejos mundanos, ferem a consciência e trazem sobre si mesmos um fardo adicional de remorso. A contínua ansiedade está consumindo as energias vitais. Nosso Senhor deseja que ponham de lado esse jugo de servidão. Convida-os a aceitar Seu jugo e diz: ‘Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve’ (Mt 11:30). Manda-lhes que busquem primeiro o reino de Deus e Sua justiça, e promete que todas as coisas necessárias a esta vida lhes serão acrescentadas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 330).

Mãos à Bíblia


3. Os cristãos são aconselhados a não amar o mundo. Como as Escrituras definem a palavra mundo? Jo 12:19; 15:19; At 17:24; Rm 1:20; Cl 2:8; 1Tm 6:7; Tg 4:4; Ap 11:15

A palavra kosmos (traduzida por mundo) designa o Universo, a Terra, a humanidade, mas também um estilo de vida oposto a Deus. Não é errado possuir os bens do mundo, mas eles devem ser partilhados com os necessitados (1Jo 3:17).

4. Como podemos amar as pessoas e não o mundo, quando ele é constituído principalmente de pessoas? Existem algumas coisas no mundo, além das pessoas, que podemos amar? O quê?

Não devemos odiar os seres humanos nem menosprezar o planeta Terra. Ao contrário, devemos odiar as coisas do mundo que nos impedem de conhecer e experimentar o amor de Deus.

Nadine A. Joseph | Port of Spain, Trinidad, Antilhas

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 27/01/2009 a - 01/08/2009

Segunda, 27 de julho

Exposição

Andando na luz, motivados pelo amor


O que significa não amar as coisas do mundo? (1Jo 2:15; Fp 2:6-8). Qualquer pessoa que ame o mundo está seguindo um caminho hostil e diretamente antagônico a Deus. De acordo com o verso para memorizar desta semana, o filho de Deus que ama o Pai não ama o mundo nem as coisas do mundo. Então, isso significa que não devemos ter a ambição de fazer uma faculdade? Quer dizer que o filho de Deus não deve ter o alvo de conseguir uma casa confortável, um bom carro e as melhores roupas? Devemos pressupor que essa é uma ordem para que o seguidor de Cristo não aspire a conseguir o mais elevado cargo ou posição? Em termos práticos, não podemos fazer uma abordagem tão simplista desse texto. Para apreciar a admoestação que João está dando, examinemos primeiro a palavra “amor”.

Trata-se de um termo tão genérico, e, por ter tantas variações de significado, nem sempre podemos compreender adequadamente sua essência e profundidade. O amor ao qual João se refere em 1 João 2:15 é uma atitude (e princípio) que transcende os sentimentos; e deve ser entendido no contexto de Filipenses 2:6-8. Leia esses textos agora. Nessa passagem, Jesus demonstra o poder do amor. Por amor à humanidade, Ele estava preparado para renunciar a tudo. Voluntariamente Se despojou da divindade e prontamente sucumbiu a uma morte que era nossa – a morte da eterna separação de Deus. Por causa do amor, Ele esteve pronto a arriscar Seu relacionamento com o Pai.

Portanto, João está dizendo que o filho de Deus não se devotará ao mundo nem a qualquer coisa do mundo, na extensão em que se torne um escravo, ou mesmo perca a vida.

Por que João adverte o povo de Deus contra esse amor?

O destino final do mundo (Cl 2:8; 1Jo 2:15, 17). Há um constante esforço para nos fazer crer que nosso futuro e nossa felicidade dependem do que possuímos. O filho de Deus, contudo, é fortemente advertido contra essa mentira. Leia Colossenses 2:8.

Além disso, buscar a felicidade, o significado, a realização e a paz em qualquer coisa ou pessoa, senão Deus, não apenas se demonstra ilusório, mas acaba escravizando. Em vez disso, João deseja dirigir a mente do cristão à essência da vida. Ele nos aponta à natureza transitória do mundo. “E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre” (1Jo 2:17). Leia também 2 Pedro 3:10.

Assim, há um chamado para que todos os que verdadeiramente buscam a Deus não amem o mundo nem nada que há nele. Na verdade, 1 João 2:15 deixa claro que qualquer pessoa que busque o mundo não ama o Pai. Qualquer pessoa que construa o fundamento de sua felicidade sobre o prazer sensual, as riquezas, ou honra e aplauso, dá testemunho do fato de que não conhece a Deus.

O que significa conhecer a Deus? (Jo 15:19; Cl 2:13, 14). Em algum ponto de nossa vida, todos nós muito provavelmente já acreditamos que as coisas deste mundo nos trariam paz. Paulo, contudo, deseja que entendamos que é Cristo que dá ao filho de Deus uma nova esperança, que só Cristo nos traz paz e nos ajuda a compreender que a verdadeira felicidade se encontra apenas nEle. Leia Colossenses 2:13 e 14.

Agora leia João 5:24. Os que conhecem a Deus prestam atenção ao mundo. Isto é, fazem a vontade de Deus. Recusam-se a ser escravizados pelas coisas do mundo, sabendo que a verdadeira paz e felicidade se encontram apenas nEle. Não reconhecem simplesmente que este mundo irá passar. Sua vida dá testemunho desse fato.

Por viverem em desarmonia com o mundo, os filhos de Deus se acham em desacordo com os valores do mundo. É por isso que Cristo instrui Seus filhos de que o mundo não os amará como um deles (Jo 15:19). Contudo, os filhos de Deus se comprometem a andar na luz da Palavra de Deus, sabendo que este mundo nunca lhes oferecerá verdadeira esperança, que suas lutas são momentâneas, e que logo este mundo passará.

Mãos à Bíblia


2. Qual é a mensagem de João para os pais? Para os jovens? Para os “filhinhos”? 1Jo 2:13, 14. Como podemos aplicar essas mensagens a nós mesmos?

Os filhos são lembrados de que conhecem o Pai, enquanto os pais são lembrados de que conhecem Aquele que é desde o princípio. Obviamente, essa pessoa é Jesus. Quando os jovens são mencionados pela segunda vez, a frase “vocês venceram o maligno” (NVI) é repetida, mas a declaração é expandida. Os jovens não apenas venceram o mal, mas o próprio Satanás. Os jovens são espiritualmente fortes, por causa da “Palavra de Deus”, que permanece neles.

Sylvester Chastanet | Castries, Santa Lúcia, Antilhas

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domingo, 26 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao Mundanismo - 26/07/2009 a 01/08/2009

Andando na Luz: Renunciando ao Mundanismo


“Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai” (1Jo 2:15). Prévia da semana: Parte do que significa andar na luz é abandonar as coisas passageiras deste mundo. Isso deve ser fácil, em comparação com o que nos é oferecido: a vida eterna.

Leitura adicional: O Maior Discurso de Cristo; Ben Carson, Sonhe Alto (Tatuí, CPB, 1999); Jim Hohnberger, Fuga Para Deus (Tatuí, CPB, 2003)

Domingo, 26 de julho

Introdução
Fazer uma visita ou habitar?


Na Divisão Inter-Americana (uma das divisões mundiais da Igreja Adventista), em 2008, a Meditação Matinal dos adultos, de Israel Leito, teve como título Todos os Dias Com Minha Bíblia. Além do texto para cada dia e da leitura devocional baseada naquele texto, a pessoa tinha que ler entre três e quatro capítulos da Bíblia por dia, para lê-la inteiramente durante aquele ano. Para alguns de nós foi difícil manter-se em dia com essas leituras bíblicas diárias. Afinal de contas, muitas coisas exigem nosso tempo. Temos que trabalhar, descansar, e também comungar com nosso Criador. Alguns dos capítulos são tão longos...

Mas espere um minuto. O Salmo 91:1 nos diz que os cristãos habitam no esconderijo de Deus. Isso significa que não fazemos só uma visita. Significa que não só beliscamos, mas que nos banqueteamos com Sua Palavra. O Salmo 1 reitera que uma pessoa abençoada medita dia e noite na Palavra de Deus. Portanto, a fim de renunciar à mundanidade e andar na luz, temos que colocar Deus em primeiro lugar e acertar nossas prioridades. Temos que passar quantidade e qualidade de tempo com a Palavra de Deus.

Colossenses 2:8 definitivamente fala de ser desviado por falsas teorias. Nossa única defesa é a Palavra de Deus. Nosso fervoroso desejo deve ser assimilar essa Palavra. Devemos suspirar por ela, como “o corço deseja as águas do ribeirão” (Sl 42:1). O maior anseio de nossa vida deve ser conhecer a Jesus intimamente por meio de Sua Palavra. Isso deve eclipsar qualquer outro desejo ardente de nossa vida. Dessa forma, tudo o mais se encaixará no devido lugar. Perderemos nosso amor pelas coisas terrenas que não agradam a Deus, e nos tornaremos mais semelhantes a Jesus. Nossa vida será um brilhante testemunho da grandeza de nosso Criador e Redentor, de forma que todos com quem nos encontrarmos ficarão curiosos para conhecer sobre Jesus por si mesmos.

Ao nos concentrarmos no estudo desta semana, que a experiência de habitarmos no esconderijo do Altíssimo nos ensine as respostas para as perguntas seguintes.

Mãos à Bíblia

“Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do Seu nome” (1Jo 2:12). O que João tinha em mente ao empregar o termo “filhinhos”? Cremos que o termo se refere a todos os membros da igreja, porque, em sua epístola, João usa filhinhos nesse sentido (1Jo 2:1, 12, 28; 3:7; 4:4; 5:21). Os “pais” representariam os membros mais idosos da igreja, e os “jovens”, os membros mais jovens. Em resumo, ele escreveu para todos.

1. Em 1 João 2:12, ele diz a todos que seus pecados estão perdoados. Em que base esse perdão é obtido? Por que é tão importante para os cristãos saber que seus pecados estão perdoados? Veja também At 5:31; Rm 4:7; Ef 4:32; Cl 1:14; 2:13.

Ser cristão significa ter o perdão divino. Os cristãos não negam sua pecaminosidade, mas aceitam a salvação por meio de Jesus Cristo e, então, vivem com a certeza de terem sido perdoados.

Anita James | Castries, Santa Lúcia, Antilhas

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