sexta-feira, 31 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 31/01/2009 a - 01/08/2009

Sexta, 31 de julho

Opinião
Renunciando à perspectiva mundana


É fácil dizer que os jovens amam o mundo porque alguns gostam de roupas da moda ou gostam de ouvir música mundana. Contudo, estão aumentando entre os adultos outras atitudes que João consideraria mundanas.

Não é raro vermos atitudes de esnobismo em relação a irmãos e irmãs menos afortunados. Eles não podem mais ser convidados para almoçar conosco porque não serão capazes de conversar com nossos amigos; ou, quando os convidamos, fazemo-los reconhecer nossa superioridade de maneiras sutis. Em algumas igrejas, os de condição social não tão elevada raramente recebem cargos de liderança, porque o pré-requisito para ser ancião passou a ser um diploma de faculdade. Atitudes esnobes são ainda manifestadas quando os pobres são lembrados de confiar em Deus, enquanto outros investem em todos os tipos de aplicações financeiras para garantir que terão dinheiro suficiente para desfrutar na velhice. É claro que não há nada inerentemente errado em planejar para o futuro, mas o problema é a atitude com que isso é feito. Pensamos em orientar financeiramente os menos afortunados entre nós, ou os vemos como pessoas que estão destinadas a ser sempre pobres porque não têm visão do futuro?

Tornamo-nos tão aculturados que é quase impossível ver a diferença entre a maneira como reagimos à injustiça econômica e a maneira como o mundo reage a ela. De acordo com o mundo, algumas pessoas serão pobres porque não têm iniciativa, e outras serão ricas porque trabalham duro. Assim, a pessoa mesma faz sua pobreza. Essa é uma atitude do mundo em geral. Às vezes, o mundo se apieda dos pobres e lhes dá alguma comida, e depois se vangloria de ajudá-los. Contudo, os sistemas que criam a pobreza não são questionados. A igreja, às vezes, faz o mesmo. Temos o departamento de assistência social, mas dificilmente falamos ou pregamos sobre as condições que criam injustiças econômicas. Em vez disso, argumentamos que a igreja não deve se envolver em política.

Mas como podemos suportar o sofrimento de outros seres humanos sem questioná-lo? Como podemos afirmar ser diferentes do mundo, enquanto ouvimos sermões sabáticos que quase já se tornaram discursos vazios de autoajuda sobre como alcançar o sucesso?

Mãos à obra
1. Leia Jó 1:1-22; 19:25-27. Pelos padrões humanos, Jó tinha muito sucesso, e aos olhos de Deus ninguém mais na Terra era como ele. Pense, junto com outros alunos, sobre os traços de caráter de Jó que contribuíram para suas consecuções, tanto materiais quanto espirituais.
2. Encene uma peça para a unidade baseada em Eclesiastes 2:26. Após a encenação, leia o texto e pergunte à classe: “De acordo com esse verso, o que a busca da felicidade precisa envolver?”
3. Ore para que Deus ajude você a experimentar a plenitude de Sua presença na sua vida. Peça-Lhe que preencha todos os cantinhos de seu coração e volte seus desejos e anseios para Ele.

Andy Joseph | Somerville, EUA

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