quarta-feira, 29 de julho de 2009

Andando na Luz: Renunciando ao mundanismo - 29/01/2009 a - 01/08/2009

Quarta, 29 de abril

Evidência
Fé para a realização


O desejo está no âmago do mundanismo e do cristianismo. João menciona três desejos humanos fundamentais em 1 João 1:1-4: a vida eterna, a comunhão e a alegria. No mundo erudito de hoje, alguns sugerem dezesseis: poder, independência, curiosidade, aceitação, ordem, posses, honra, idealismo, contato social, família, status, vingança, romance, alimento, exercício físico e tranquilidade.

A maneira como o mundanismo e o cristianismo abordam o desejo é também completamente diferente. O mundanismo é frequentemente reconhecido por seu fracasso em concretizar a realização do desejo. Ouvimos que 40% da força de trabalho dos Estados Unidos está insatisfeita com seu emprego atual e que a taxa de divórcio na América está acima de 40%. Lemos até que a insatisfação e o anseio estão levando os protestantes a mudar de uma igreja para outra. Essa insatisfação se revela em duas características distintas. Primeiro, corrompe os verdadeiros desejos (como os que são mencionados por João), convertendo-os em lascívia. A busca deles por realização se degenera em coisas como imoralidade sexual, espiritualismo, ciúmes, ira e ambição egoísta (Gl 5:19-21). Segundo, a insatisfação os leva à ação numa tentativa de obter a realização do desejo. Nessa busca, eles mudam de emprego, de cônjuge, de moda, de tecnologia, e até de igreja.

Para o cristão, contudo, o verdadeiro desejo é procurado de maneira muito diferente. Primeiro, nosso desejo permanece puro. Queremos o amor, a alegria, a paz e a bondade (Gl 5:22, 23). E, segundo, enquanto o mundanismo está absorto em frenética ação na busca do desejo, o cristão está silenciosa e tranquilamente buscando-o por meio da fé e unicamente da fé. Ver Gálatas 3:14.

É simples assim. Pela fé na obra e nos dons de Deus através de Cristo, nossos verdadeiros desejos são satisfeitos e o mundanismo se torna irrelevante. Não há necessidade de orientar mal nossa busca do desejo para as coisas que irão passar (1Jo 2:15-17) e nos cansarmos em frenética atividade.

Mãos à Bíblia


“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1Jo 2:16). O que significa amar o mundo? João menciona três coisas: (1) a cobiça da carne, (2) a cobiça dos olhos e (3) a ostentação dos bens (NVI). João diz que essas três coisas não são do Pai, mas do mundo. Contra o que João está nos advertindo? A cobiça da carne, obviamente, se refere às paixões, embora não precise estar limitada somente a isso (veja Gl 5:19-21).

5. O que João quis dizer com “a soberba da vida”? O que é isso, e por que é tão ruim? Veja Jó 12:10; At 17:28.

A “soberba da vida” supõe independência de Deus. É como se nós mesmos criássemos e dirigíssemos nossa vida e, consequentemente, a glória e a honra de algumas de nossas realizações pertencessem a nós mesmos. Esse foi o pecado de Lúcifer.

Glenn G. Poole II | Elbert, EUA

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