terça-feira, 21 de julho de 2009

Andando na Luz: Guardando Seus Mandamentos - 21/07/2009 a 25/07/2009

Terça, 21 de julho

Exposição
Sinal de boa saúde


Necessidade urgente (1Jo 1:1-7). O princípio de 1 João ecoa o princípio do evangelho de João. Ambos os livros começam com a Encarnação. A Palavra evangélica (Jo 1:1) que se tornou carne (Jo 1:14) é uma referência óbvia a Jesus Cristo. A Palavra da vida em 1 João Se tornou audível, visível e tangível. Jesus Se tornou ser humano e nos revelou a vida divina. A Palavra da vida encarnada deixou uma impressão tão profunda em João e seus associados que eles não puderam deixar de proclamar alegremente essa vida (1Jo 1:4). Essa vida – a vida eterna escondida em Jesus – é tão potente que cria comunhão com Deus o Pai, com Seu Filho Jesus Cristo e com outros cristãos (verso 3).

A Palavra da vida revela que Deus é luz e que não há nEle qualquer vestígio de escuridão (1Jo 1:5). Assim, se procurarmos comunhão com Deus e com outros cristãos, precisamos deixar para trás a vida de escuridão e andar na luz. Note como o texto não aconselha ficar parado na luz, mas, sim, andar na luz, prosseguindo com a vida sob os raios iluminadores e restauradores da luz. Se andarmos na luz, nos valemos do poder purificador (justificador e santificador) do sangue de Jesus (verso 7). Não há necessidade mais urgente que um ser humano tenha do que ser libertado da condenação e do poder do pecado. Quando nossos pecados estão perdoados, estamos prontos a receber tudo o mais que Deus tem a oferecer.

Um teste (1Jo 2:3-6). Depois que ficamos sabendo como Deus perdoa nossos pecados, é-nos apresentado um teste. Esse teste envolve a obediência aos mandamentos de Deus. As pessoas que conhecem a Deus e têm comunhão com Ele confirmam esse conhecimento e comunhão por meio da obediência. Essa declaração aparentemente simples de 1 João 2:3 é cuidadosamente desenvolvida nos versos 3 a 6. Aqui, João enfatiza que a obediência aos mandamentos de Deus é um sinal de nosso relacionamento com Cristo.

A comunhão com Deus afeta o coração de diferentes maneiras. O coração de um cristão chega a conhecer a Deus (verso 3) por meio de uma comunhão de coração para coração. O coração do cristão acolhe a Deus e tudo o que é real aos olhos de Deus (verso 4). O coração do cristão é empregado no aperfeiçoamento do amor de Deus (verso 5). A expressão “o amor de Deus” é ambígua. Pode se referir tanto ao amor que Deus tem por nós quanto ao amor que temos por Deus. Finalmente, o coração de um cristão permanece em Deus (verso 5). Todas essas realidades espirituais formam o alicerce da vida interior de um cristão e produzem obediência. Portanto, precisamos conservar em mente que a obediência aos mandamentos de Deus não é algo que fazemos por nós mesmos. Não guardamos os mandamentos meramente porque queremos. A obediência é sinal de uma nova realidade espiritual dentro de nós. É sinal de que Deus reina em nosso coração. É sinal de saúde.

A resposta ao teste (1Jo 2:5-11). A seguir, João enfatiza que a obediência em si é também complexa e multifacetada. Ele deseja que pensemos na obediência de formas mais abrangentes e cristocêntricas. Os que guardam os mandamentos não devem se concentrar exclusivamente nos Dez Mandamentos ou outros imperativos explícitos da Bíblia. Ao contrário, devem guardar toda a Palavra de Deus (1Jo 2:5). Quando quer e onde quer que chegue a Palavra de Deus, um cristão deve acolhê-la. Assim, todos os que desejam obedecer a Deus devem desenvolver uma atitude de abertura e humilde atenção à Palavra de Deus (Mt 4:4).

Contudo, João levanta ainda mais o padrão ao declarar que obediência é andar como Jesus andou (1Jo 2:6). A resposta à pergunta: “Que tipo de vida obediente confirma que estamos andando na luz?” sempre deve ser esta: “O tipo de vida obediente que reproduz a obediência de Cristo.”

1 João 2:7-11 menciona um exemplo específico dos mandamentos que indica se temos comunhão com Deus e andamos na luz – o antigo/novo mandamento para amarmos nosso próximo. João afirma que o cristão que não ama seus irmãos está numa situação grave. Apesar das aparências e da profissão de fé, essa pessoa não só ainda está andando na escuridão, mas essa escuridão se traduziu em cegueira (verso 11). Quem quer que odeie seu irmão e irmã não pode ver e não pode encontrar o caminho para a luz. A vida de ódio é de fato uma vida perigosa. Mas não devemos nos resignar a viver dessa forma, porque “a escuridão está passando, e já está brilhando a verdadeira luz” (verso 8). Já somos imensamente abençoados porque “o Deus que disse: ‘Que da escuridão brilhe a luz’ é o mesmo que fez a luz brilhar no nosso coração. E isso para nos trazer a luz do conhecimento da glória de Deus, que brilha no rosto de Jesus Cristo” (2Co 4:6).

Mãos à Bíblia

Quando enfrentamos determinadas situações, devemos pensar no que faria Jesus e tentar fazer o mesmo. Precisamos descobrir como Jesus viveu e, diariamente, devemos comparar nossa conduta com a dEle.

4. Quais são algumas de suas histórias favoritas sobre Jesus? Isto é, que histórias realmente falam ao seu coração sobre o tipo de pessoa que era Jesus? Até que ponto você se assemelha a Ele nessas áreas?

Às vezes, as pessoas pensam em Jesus como Salvador e Substituto, apenas, e não em Jesus como seu Senhor e exemplo. João aceitava Jesus tanto como Salvador quanto como exemplo. Em 1 João 1:7, é mencionado o sangue purificador de Cristo, que aponta para Sua morte na cruz em nosso lugar. De acordo com 1 João 2:2, Jesus é o sacrifício pelos nossos pecados. Ele foi nosso substituto. Mas, nos versos que estamos estudando nesta semana, surge o outro aspecto – Jesus viveu uma vida exemplar. Devemos seguir Seus passos.

Bogdan Scur | Takoma Park, EUA

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