segunda-feira, 13 de julho de 2009

Andando na Luz - 13/07/2009 a 18/07/2009

Segunda, 13 de julho

Exposição
Deixe a luz dEle b
rilhar!

Aversão à luz (Jo 3:19; 8:12). É um fato científico e biológico que, quando você permanece no escuro por muito tempo, seus olhos se acostumam a ele. Torna-se fácil locomover-se na escuridão e fazer as coisas nas sombras. É também um fato espiritual que quando você permanece em escuridão espiritual por muito tempo, torna-se completamente acostumado a agir de maneira menos que piedosa. Toda a humanidade nasceu na escuridão do pecado. Davi declarou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). Essa é uma declaração sobre a realidade essencial de toda a humanidade.

Todos nascemos debaixo da escura cobertura do pecado, e nos é quase impossível reconhecer, e muito menos apreciar, a “luz da justiça”. Isso pode explicar por que os judeus da época de Jesus e todos nós, hoje, achamos difícil apreciar o fato de que Deus nos enviou a Luz, que é Seu Filho, Jesus Cristo. Amamos a escuridão porque ela é tudo o que sempre conhecemos. Mas o perfeito amor não quis nos deixar viver na escuridão! O Pai nos enviou Seu filho, a Luz, para que pudéssemos ver como estamos vivendo e como poderíamos estar vivendo (Jo 8:12). Jesus veio para nos salvar da escuridão do perpétuo e eterno pecado e para nos levar a um novo modo de vida. Ele veio para acender a “luz”, a fim de que pudéssemos vê-Lo como Ele realmente é.

A luz do amor (Jo 3:17, 19). Um dos maiores desafios que temos é aceitar a luz do amor de Deus. Na compreensão de João, a razão pela qual nosso Pai celestial enviou a Luz foi por causa de Seu amor por nós. Esse amor radical desafia nosso raciocínio humano. Lutamos para acreditar que a Luz não foi dada para nos condenar. Contudo, as Escrituras nos dizem que Deus nos enviou a Luz não para nos condenar, mas para nos salvar (Jo 3:17). A única condenação que recebemos é a que trazemos sobre nós mesmos ao amar nossas más obras mais do que amamos Aquele que veio salvar-nos delas (Jo 3:19). O que nos coloca em perigo é tanto nosso pecado quanto nossa resistência a Cristo. A razão pela qual os judeus do tempo de Jesus O rejeitaram é a mesma pela qual frequentemente rejeitamos Seu amor hoje. Mas a Luz de Deus nunca pode ser apagada. Seu amor e misericórdia estão à disposição de todos os que quiserem crer nEle. Nenhuma obra má pode vencer Seu Amor.

A luz da confissão (Rm 3:10-20; 1Tm 1:15; 1Jo 1:5-2:2). A escuridão do pecado nos engana e nos faz pensar que estamos vivendo melhor do que realmente estamos. Se você esteve na escuridão por tempo suficiente, pode locomover-se com algum grau de sucesso. Mas quando as luzes são acesas, você pode ver coisas que não podia ver antes. A verdade é que todos pecamos e continuamos a pecar (Rm 3:10-20). Jesus nos ajudou a ver nossa necessidade dEle quando veio a este mundo e nos mostrou Seu exemplo sem pecado e Seu perfeito amor.

A confissão e o arrependimento são a maneira como aceitamos Jesus e Seu perdão. A palavra “confessar”, no grego, significa “concordar”. Portanto, João está dizendo em 1 João 1:9 que se concordarmos com Deus que pecamos e que Ele é quem pode nos purificar, Ele nos perdoará. A confissão não é só uma declaração dos pecados que você cometeu. É concordar que você precisa de um Salvador e que Cristo é o único que pode purificar você de seus pecados e rebelião. Paulo confessou a Timóteo que ainda era um pecador (1Tm 1:15). Essa humilde confissão indicava sua compreensão da necessidade de confissão e arrependimento consistentes. Nunca podemos abandonar o pecado até acendermos a Luz sobre ele e reivindicarmos a Luz em quem e o que ela é. Jesus nos promete, através de Seu servo João que, se confessarmos, Ele nos perdoará e purificará. Afinal de contas, foi isso que Ele veio fazer.

A luz e a lei (Rm 3:19, 20; 1Jo 2:1, 2). A lei nos mostra como evitar andar na escuridão. Mostra como uma pessoa que está em Cristo deve aspirar a viver. Deus nos deu a lei para nos dar conhecimento de nosso pecado, mas nunca podemos ser justificados pela lei. E a lei também não deve ser o foco de nossa atenção. Toda vez que tivermos fixação por seus requisitos ficaremos desanimados por não conseguir guardá-la. Abandonar a escuridão do pecado não é um legalismo fanático que deixa a pessoa obcecada por cumprir a lei. Lembre-se: nossa justiça é como trapos imundos (Is 64:6). Mas, se confiarmos no Salvador, nossa vida será redimida da morte eterna, e brilharemos como a luz do caráter de Cristo, que é exemplificada na lei. Não podemos satisfazer às exigências da justiça, mas graças a Deus temos um Advogado que nos defende e que brilha mais que nosso pecado. Aceite Seu amor. Confie em Seu caráter. Ele é a luz do mundo!

Mãos à Bíblia

3. Quais são algumas das afirmações que João, nos versos 6, 8 e 10, tenta contradizer? Que falsas declarações estavam sendo feitas, e o que tinham em comum?

Muitas pessoas afirmam manter comunhão com Deus, mas, em realidade, andam nas trevas. Em contraste (v. 7), andar na luz traz consigo a verdadeira comunhão. Andar nas trevas significa viver em pecado. No verso 8, ele parece estar lidando com a crença de que os seres humanos não são pecadores, ensino contrário à mais básica doutrina cristã.

4. Por que a declaração de João, no verso 10, é tão importante? Quais são as implicações se dissermos que “não pecamos”?

Note a progressão nestes versos. No verso 6, as pessoas estão mentindo. No verso 8, elas tornam Deus um mentiroso. Obviamente, João entende a realidade e a seriedade do problema do pecado para a humanidade.

C. Wesley Knight | Riverside, EUA

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