sábado, 13 de março de 2010

Justiça - Resumo Semanal - 13/03/2010 a 13/03/2010

JUSTIÇA
Resumo Semanal - 07/03/2010 a 13/03/2010

por Emilson dos Reis

A expressão “fruto do Espírito” foi empregada uma única vez nas Escrituras (Gl 5:22). Todavia, há outras expressões e outros textos que tratam do mesmo tema (Ef 4:1-3, 25, 32; Cl 3:12-15; 2 Pe 1:5-8). Eles apresentam as virtudes que brotam na vida daqueles que passaram pela experiência da conversão e em quem o Espírito de Deus está atuando, completando a boa obra que um dia Ele iniciou (Fp 1:6; cf. Rm 8:1-17). Um destes apresenta um trio de qualidades. Ele diz: “... andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor” (Ef 5:8-10). Como a virtude da “bondade” já foi estudada, vamos nos concentrar nesta semana na “justiça” e, na semana seguinte, na “verdade”.

Os termos hebraicos que aparecem no Antigo Testamento para “justo” e “justiça” são tsaddiq, tsedheq, tsedhâqâh, e os termos gregos correspondentes no NT são dikaios e dikaiosyne, todos tendo a idéia fundamental de conformidade a um padrão, de estrito apego à lei.

A JUSTIÇA DE DEUS

Esta qualidade é repetidamente atribuída a Deus (Ed 9:15; Ne 9:8; Sl 119:137; 145:17; Jr 12;1; Lm 1:18; Dn 9:14; Jo 17:25; 2 Tm 4:8; 1 Jo 2:29; 3:7; Ap 16:5), pois embora não haja qualquer lei acima dele, certamente há uma lei em sua própria natureza divina, da qual derivam todas as leis que são reputadas por justas.1

A justiça de Deus pode ser considerada de duas maneiras: (1) justiça absoluta (ou essencial) – aquela inerente a Deus e que se refere à perfeição moral e à excelência de Seu caráter, à retidão pela qual ele se sustenta a si mesmo contra as violações de sua santidade (Dt 32:4; Sl 97:1-2; cf. 89:14); e (2) justiça relativa – aquela que ele manifesta em relação a suas criaturas, governando-as com retidão inflexível, dando a cada um conforme o seu merecimento e agindo de modo que todos assim o vejam e o reconheçam.2 Tal manifestação de justiça é uma necessidade de sua natureza santa que sempre o inclina a agir desse modo.3

JUSTIÇA E MISERICÓRDIA


Por ser justo, Deus não pode, simplesmente, fechar os olhos ao pecado, escusá-lo ou perdoá-lo. 4 Ele quer perdoar, quer manifestar misericórdia, mas “em caso algum Deus concede Sua misericórdia independente de Sua imutável justiça”. 5 Ao mesmo tempo em que quer dizer sim ao pecadorprecisa dizer não ao pecado e demonstrar que conquanto esteja a favor dos homens, está contra o pecado.6 Ao Deus exercer misericórdia não há violação ou desistência das exigências legais, isto é, não há abolição de sua lei moral, nem redução da pena, mas, sim, a substituição de quem recebe a punição. Desse modo, a magnitude da misericórdia pode ser vista em três ações divinas: (1) ao permitir que outra pessoa assuma o lugar do pecador e receba o castigo em seu lugar; (2) em providenciar tal pessoa; e (3) em oferecer-se para ser aquela pessoa.7 Portanto, como nosso substituto, Cristo pagou nossa dívida à justiça de Deus. O documento de dívida foi cancelado e encravado por Ele na cruz (Cl 2:14) e, assim, ao aceitarmos esta substituição somos salvos.

JUSTIÇA E SALVAÇÃO

A Bíblia Sagrada descreve a salvação como uma experiência, a qual Deus deseja que todos os homens tenham em sua vida. As expressões “justificação” e “santificação” não descrevem dois fenômenos separados um do outro, mas sim aspectos integrantes da experiência da salvação. Enquanto que o termo “justificação” é uma referência ao perdão que Deus concede ao pecador que arrependido aceita a Cristo – o Justo – como seu único Salvador,8 a expressão “santificação” pode ser usada como sinônimo de “crescimento na graça” ou “desenvolvimento do caráter”. No primeiro caso, a justiça de Cristo é imputada (colocada na conta do pecador, de modo que este nada mais deva a Deus – pois seu débito foi totalmente pago por Cristo). No segundo, a justiça de Cristo é comunicada ao mesmo indivíduo (isto é, ele recebe constantemente da ajuda do céu para viver uma vida justa, de obediência à vontade de Deus).9

Na justificação, Deus trata com o passado de nossa vida. No momento em que arrependido confesso meus pecados e reclamo o sacrifício de Cristo em meu favor, Deus me perdoa, me justifica, e todos os meus pecados, dali para trás, são perdoados. Não há mais, da parte de Deus, nenhuma condenação sobre mim. Estou em paz com Deus (Rm 8:1 e 5:1). Contudo, por maravilhosa que seja esta experiência, ela é incompleta. Por que? Porque a vida continua e, se agora eu estou limpo, mas continuo sozinho na luta contra o mal, vou acabar cometendo todos aqueles pecados novamente. Aqui é que entra a santificação. Se na justificação eu sou completamente perdoado quanto ao meu passado, na santificação eu recebo ajuda para viver o dia a dia – o presente – como Deus espera. Deus nunca oferece o Seu perdão sem, junto, oferecer o Seu poder. É como se Deus estendesse as mãos com dois presentes, o perdão em uma mão e o poder na outra. Mas, freqüentemente, estamos tão ávidos pelo perdão que nos concentramos apenas nele e, então, o agarramos e nos afastamos, deixando de estender a mão para apanhar o poder. Esquecemos que a vitória somente será nossa quando nos apropriarmos de ambos.

JUSTIÇA E SANTIFICAÇÃO


A Palavra de Deus apresenta a santificação como uma necessidade: “Sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). Todos nós desejamos ver a Deus, e um dia o veremos (Ap 22:4) na cidade santa, mas, para que isso aconteça, devemos andar no caminho da santificação (1 Jo 3:3). Deus deseja que, enquanto aguardamos a vinda de Jesus, sejamos santificados no Espírito, na alma e no corpo (1 Ts 5:23).
É um fato que ninguém pode ser santificado sem primeiro haver sido justificado; e ninguém pode ser justificado sem imediatamente entrar no processo da santificação. O apóstolo João escreveu: “Se sabeis que ele [Deus] é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2:29). Como a justiça é inerente ao caráter de Deus, tudo que Ele faz é justo e, em razão de que o filho deve exibir o caráter do pai porque participa da natureza do pai,10 aquele que nasce de Deus também pratica a justiça. Aquele que foi regenerado pelo poder de Deus não só abandona o mal, também se esmera em efetuar o que é reto. Anteriormente, os membros de seu corpo eram usados para realizar o pecado, mas, agora, os pés, as mãos, os lábios, todo o ser, enfim, dedica-se a praticar o bem (Rom. 6:13, 18-22).

A idéia de santidade acompanha a idéia bíblica de santificação. A idéia de santidade é separação, isolamento ou qualidade do que é diferente. O Antigo Testamento aplica a palavra “santo” fundamentalmente a Deus – e, conseqüentemente, a coisas e pessoas que se relacionam com Ele; como o templo, o dízimo, o sábado, a nação, os sacerdotes, etc. Em o Novo Testamento, esta palavra aparece relacionada à conduta cristã (Rm 12: 1 e 1 Ts 4:3), e se refere à qualidade da pureza ou inocência. Assim, em uma vida que está sendo santificada, deve haver separação para Deus e uma conduta que revele pureza (1 Jo 3:3).

Quando alguém recebe a Jesus, quando alguém crê em Seu nome, recebe também poder para ser um filho de Deus (Jo 1:11-12). Este poder nos é dado por Deus. É poder de Deus. Vem de Deus. É com este poder que Deus lhe dá que você vai viver no presente, no dia a dia, uma vida de obediência, de santidade, de pureza. É este poder que o tornará vitorioso sobre as más tendências – hereditárias ou cultivadas – sobre o mundo, o diabo e suas tentações. Ao aceitarmos a Cristo, o poder de Deus que opera em nós é tão maravilhoso que nos tornamos uma nova criatura (2 Co 5:17). Cristo passa a reinar em nós (Gl 2:20). E é justamente esta presença e este poder em nós, que santificam nossos pensamentos, emoções, palavras e atos de vida. Sim, Deus não nos perdoa para que continuemos na mesma vida infeliz, inútil e pecaminosa que antes levávamos, mas Ele nos restaura, eleva-nos à uma posição onde temos todos os elementos necessários para viver uma vida feliz, útil e santificada.

Ilustração: Uma família mudou-se para uma nova residência. O pai proibiu o filho de brincar nos fundos do quintal, pois havia um poço desativado que se encontrava aberto. Enquanto o pai providenciava a compra de alguns materiais para tapar o poço, o menino desobedeceu, caiu e machucou-se. Quando o pai voltou, encontrou-o lá em baixo: triste, ferido, sem condições de sozinho sair dali. Que pensaríamos se o pai apenas dissesse: “Está bem meu filho, eu o perdôo!” e deixasse o menino lá? Mas o pai não somente o perdoou, tirou-o aquela situação e tratou de suas feridas. O mesmo faz Deus por nós. Ele não só nos perdoa, como nos dá condições de vivermos uma vida que dê satisfação, a nós e a Ele.

Alguns, erroneamente, pensam que a justificação é obra de Deus e que a santificação é obra dos homens. Pensam, e quem sabe, até oram: “Senhor, eu falhei, mas creio em Jesus para perdão dos meus pecados. Se me perdoares, deixa o resto comigo; podes contar que serei obediente.” Creem que o perdão vem de Deus, mas a obediência, a santificação, é por nossa conta. Todavia, a Bíblia nos ensina que é Deus quem nos santifica (Ez 20:12; 1 Ts 5:23). Tanto a justificação como a santificação são um resultado da ação de Deus. A salvação é obra de Deus em todos os seus aspectos, do início ao fim. O mesmo Deus que nos perdoou é o que nos santifica. Contudo, assim como para sermos perdoados tivemos que aceitar pela fé o Seu perdão, do mesmo modo, para sermos santificados necessitamos aceitar pela fé o Seu poder.

Quando começa a santificação? Qual a sua duração? Quando termina? Já vimos que ela tem início no momento em que aceitamos a Cristo como Salvador, no mesmo instante em que somos perdoados. Não há nenhum espaço de tempo entre a justificação e o início da santificação. Contudo, ao contrário da justificação, que é instantânea, a santificação é um processo que somente termina quando morremos, ou se estivermos vivos, na volta de Cristo, quando então receberemos outro presente de Deus: a glorificação. Mas, além de durar toda a vida, a santificação é progressiva, isto é, à medida que o tempo passa, não somente haveremos de conhecer mais sobre o caráter e a vontade de Deus, também confiaremos nEle cada vez mais, e seremos cada vez mais puros e consagrados, mais semelhantes a Cristo.

JUSTIÇA E FÉ


Entretanto, se é Deus é quem nos justifica e nos santifica, qual é a nossa parte na experiência da salvação? Em Hb 12:2, Jesus é apresentado como o Autor da fé. No capítulo anterior, Hb 11, houve uma descrição de dezenas de homens e mulheres que tiveram fé. Agora, em contraste, Jesus é apresentado não apenas como possuindo fé, mas como sendo o originador da fé. Assim como nós possuímos vida, sendo ela originada e doada por Cristo (At 3:15), assim é com a fé. Como não podemos dar origem à vida, não podemos dar origem à fé. A vida é um dom de Deus, assim também é a fé. Deus dá a todos os homens uma medida de fé, que pode ser desenvolvida ou não, dependendo da vontade do receptor. Se usarmos esta medida de fé, ela aumentará.

Uma ilustração pertinente é a da fé comparada a uma mão.11 Do modo como Deus nos dá nossas mãos, Ele nos dá fé. Mas somos nós que decidimos o que fazer com nossas mãos, decidimos usá-las ou não. Assim é com a fé. Portanto, este ingrediente tão necessário para a salvação – a fé – é um presente de Deus para todos nós, contudo, podemos usá-la ou não, conforme nossa vontade.

Portanto, você tem uma parte a desempenhar. Essa parte não é uma contribuição, mas o preenchimento de uma condição. É algo que depende unicamente de você. Depende de sua vontade, de sua escolha. O poder de decidir, de escolher, foi dado ao homem. Desse modo, você pode decidir usar a fé que Deus lhe deu e crer em Suas promessas e em Sua Palavra, ou deixar esta fé atrofiar-se. Você pode tomar a decisão de permitir Deus trabalhar em seu coração e levá-lo ao arrependimento (At 5:30 e 31), ou pode escolher endurecê-lo. Você pode decidir agarrar o perdão que Deus lhe estende gratuitamente (At 5:30 e 31; Mt 6:12; Is 55 7; Ef 4:32), ou pode desconfiar que isto é bom demais para ser verdade, e recusar a oferta divina, tentando obter este perdão (justificação) de alguma outra forma. Você pode escolher receber o poder que Ele também lhe oferece (Jo 1:11-12 ) e, assim, por causa deste poder operando em sua vida, obedecer aos Seus mandamentos e efetuar tudo o que Lhe é agradável, ou pode rejeitar este poder, procurando inutilmente cumprir a vontade divina unicamente com a sua sabedoria e força pessoal. Você pode decidir abrir amplamente as portas de seu coração e dizer: “Eu creio Senhor”, e assim receber gratuitamente a salvação (Ef 2:8 e 9) e a vida eterna (Rm 6:23); ou pode recusar tais dádivas, tentando adquiri-las por seus próprios esforços.

JUSTIÇA E OBEDIÊNCIA


Examinando Rm 3, especialmente o v. 28, que é a conclusão de um argumento, verificamos que as boas obras e a obediência, não são requisitos para sermos justificados, perdoados. Ao justificar alguém, Deus leva em conta suas boas obras, não importa quantas sejam. Antes, Deus olha para a fé (v. 31). Notemos, porém, que o mesmo apóstolo, no mesmo capítulo, e tratando do mesmo assunto da salvação, nos ensina que o fato de as obras não serem consideradas na justificação, não significa que o cristão não será obediente ou não dará atenção aos mandamentos de Deus. Antes, pelo contrário, sua fé irá estabelecer a lei de Deus através da obediência à mesma. A fé em Cristo para perdão de pecados não anula a obediência, mas a produz. Assim, sempre que alguém possui a verdadeira fé, como conseqüência natural, produzirá obras ou obediência. A obediência não vem antes da justificação, mas depois. A justificação não deriva das obras, mas as produz. Em outra carta, Paulo ensina que somos salvos por causa da benignidade e do amor de Deus; justificados por graça e não por obras de justiça praticadas por nós (Tt 3:3-8). Contudo, ele acrescenta que, embora as obras não justifiquem nem salvem, elas se fazem presentes na vida de quem creu. “Os que têm crido” devem ser solícitos (cuidadosos, diligentes, ativos) na prática de boas obras.

Desse modo, o caminho daquele que foi justificado é como a luz do Sol pela manhã (Pv 4:18). O Sol vai crescendo de glória em glória, de um estágio a outro, até que, quando está no meio do céu, se encontra em toda a força e brilho. Ele não deu um salto, mas veio pouco a pouco. Assim é com o cristão. A partir da aceitação de Cristo e da justificação, haverá um contínuo desenvolvimento do caráter, quando haveremos de refletir mais e mais plenamente a imagem de Cristo. Este é o plano que Deus tem para a nossa vida. Vamos aceitar? Vamos estender a mão da fé para agarrar as muitas dádivas e recursos que Ele tem à nossa disposição?

Referências bibliográficas
1. Louis Berkhof, Teologia Sistemática, 2ª ed. (Campinas: Luz Para o Caminho Publicações, 1992), 77; ver também G. H. Lacy, Introduccion a la teologia sistemática, 2ª ed. (S. L.: Casa Bautista de Publicaciones, 1976), 91-92.
2. Heber Carlos de Campos, O ser de Deus e os seus atributos, 2ª ed. (São Paulo: Cultura Cristã, 2002), 340-341; B. L. Goodard, “Justice”, Evangelical Dictionary of Theology, editado por Walter A. Elwell (Grand Rapids: Baker book House, 9a reimpressão, 1992), 593.
3. Campos, 349, 355; Augustus H. Strong, Teologia Sistemática, 2 vols., traduzido por Augusto Victorino (São Paulo: Teológica, 2002), 1:442.
4. Aracely S. de Melo, Justificação Pela Fé (s. l.: s. e., 1978), 7.
5. Ibid., 8.
6. Otto Webwe, Fundations of Dogmatics, 2 vols., traduzido por Darrell L. Guder (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans Publishing Company, reimpressão 1988), 1:436.
7. Strong, 1:442-443.
8. Ellen White, Fé e obras, 93.
9. Ibid., 3.
10. John R. W. Stott, As epístolas de João: Introdução e comentário (S. Paulo: Edições Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1985), 101.
11. Ellen White, Caminho a Cristo, 95.

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Justiça - 12/03/2010 a 13/03/2010

Sexta, 12 de março

Opinião

A contabilidade criativa de Deus


A contabilidade criativa ocorre quando as contas são manejadas de tal forma que os recursos são realocados para fazer face às exigências, absorvendo assim as diferenças e fazendo a contabilidade parecer equilibrada. Você sabia que Deus fez uma contabilidade criativa? Em Seu caso, contudo, Ele apenas fez acréscimos à conta.

A conta em questão envolve nossa justiça. Quando o pecado entrou no mundo, a humanidade passou a merecer a morte (Rm 6:23). O pecado desequilibrou a justiça divina, e resultou um custo. O problema foi, e ainda é, que Deus não apenas valoriza a justiça como parte de Seu caráter e reino, mas também valoriza o amor. Porque a valorização do amor por parte de Deus foi colocada contra Sua valorização da justiça, algo tinha de ceder. Em Sua misericórdia e amor Ele clamou: “Como posso desistir de você?... Despertou-se toda a Minha compaixão” (Os 11:8, NVI). O amor de Deus não pode conceber a perda dos seres humanos. Assim, para retificar “o problema do pecado”, Sua contabilidade criativa veio à existência. Jesus, Deus encarnado, veio à Terra morrer em nosso lugar, vivendo uma vida perfeita e morrendo nossa morte. Por esse processo, Ele absorveu o custo do pecado, que é a morte eterna.

“A graça de Cristo e a Lei de Deus são inseparáveis. Em Jesus a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 349). “O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6:23, NVI). Esse dom é para todos os que aceitarem a morte de Jesus por seus pecados.

Todos nós temos oportunidade de seguir a justiça natural ou a justiça divina. A justiça natural é quando o salário do pecado é pago por nossa morte eterna. A justiça divina veio através do sacrifício de Jesus, possibilitando que os débitos batam com os créditos no livro-razão celestial. Tem que haver e haverá prestação de contas pelo custo do pecado. Há, porém, um fator limitador. A limitação não está com Deus (pois o custo já foi pago), mas com os seres humanos. Foi feita provisão para que todos fossem salvos. Mas Deus, a fim de ser verdadeiramente justo, nos permite aceitar Seu dom ou rejeitá-lo.

Nossa justiça foi paga, mas terá que ser verificada quando as contas finalmente passarem por auditoria e confirmação. Nossa justiça, em e por si mesma, é totalmente inadequada. É somente quando vivemos em Jesus e aceitamos Sua justiça que podemos ser considerados justos. A contabilidade criativa de Deus será o tema estudado por toda a eternidade.

Mãos à obra


1. Escreva uma definição do que significa “conhecer” a Jesus.
2. Cante ou repita as palavras do hino “Não Eu, Mas Cristo” (294 do Hinário Adventista do Sétimo Dia). Tente escrever mais uma estrofe para ele.
3. Peça a várias pessoas que definam o que significa ser justo, e depois crie sua própria definição.
4. Medite no que você poderia fazer nesta semana que lhe dê uma visão mais clara de Jesus e Sua justiça.

Desré Nikolich | Sydney, Austrália

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Justiça - 11/03/2010 a 13/03/2010

Quinta, 11 de março

Aplicação

Como fazer as coisas da maneira certa


A vasta gama de igrejas e denominações ao redor do mundo mostra que as pessoas muitas vezes preferem estabelecer seus próprios procedimentos em lugar de seguir a vontade de Deus. Deixamos o manual de instruções de Deus numa caixa, e depois nos perguntamos por que nossa vida e a igreja não são do jeito que deviam ser. Então, como exatamente devemos cultivar o fruto de justiça? Eis aqui algumas ideias da Palavra de Deus:

Comece consigo mesmo. Quando pensamos em “fazer as coisas da maneira certa”, é fácil importunar os outros com censuras. Mas como Mateus 23:26 sugere, a justiça não tem nada que ver com tornar certo o que é visível em nossa própria vida, muito menos na vida dos outros.

Pare de tentar. Esse não é um chamado para desistir, mas, como sugere a frase popular, “abra mão do controle e deixe Deus agir”. Não podemos criar a justiça com nossas próprias forças. Precisamos deixar Deus fazer isso para nós (Rm 3:28).

Esteja disposto a se sacrificar. Fazer as coisas da maneira certa não tem que ver com conseguir algo. Ao contrário, tem que ver com doar. I João 2:6 encoraja uma vida com base no modelo de Cristo, que em seu próprio fundamento foi uma vida de sacrifício.

Não tenha medo de pedir ajuda. Quando as coisas ficam difíceis demais, não temos que nos resignar ao fracasso. Peça ajuda. Busque respostas na Bíblia, do Espírito Santo, e das pessoas em quem você pode confiar. Certamente isso requer humildade, mas a humildade pode ser a resposta que você está procurando.

Quando chegamos a compreender a dualidade da justiça – seu aspecto imputado e comunicado – torna-se óbvio por que nossos próprios esforços sempre serão insuficientes. Há, e sempre houve, um plano. Simplesmente temos de estar dispostos a ser guiados.

Mãos à Bíblia
11. Leia 1 João 5:1-3. Como João relaciona o amor de Deus com a guarda dos mandamentos? Por que ele juntou todos esses assuntos em uma só declaração?

Amor a Deus, e não o medo da condenação, deve ser o poder que motiva nossa vida.

Braden Blyde | Adelaide, Austrália

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Justiça - 10/03/2010 a 13/03/2010

Quarta, 10 de março

Evidência

Mais que aparências


Durante o tempo de Cristo, a letra e espírito do legalismo – da justificação pelas próprias obras – que nos tempos do Novo Testamento vieram a ser identificados com a religião judaica, refletiam acuradamente o espírito e os ensinos dos fariseus. Eles tendiam a passar por alto o fato de que a disposição do coração era de maior importância que o ato exterior. Criam que guardar as inúmeras leis que haviam criado provaria que a pessoa era um judeu justo e, portanto, garantiria o lugar dessa pessoa no Céu.

Jesus tinha falado com o povo sobre fazer o que era certo. Os fariseus, ouvindo falar que os saduceus eram incapazes de apanhar Jesus numa armadilha com suas perguntas, decidiram tentar fazê-lo. Jesus respondeu às perguntas deles e depois fez poderosa censura: “Vocês são hipócritas! Vocês lavam o exterior de seus copos e pratos, mas dentro eles estão cheios de coisas que vocês obtiveram enganando os outros e agradando só a vocês mesmos” (Mt 23:25, New Century Version). Ao longo de todo o capítulo de Mateus 23, Jesus mostra a esses líderes de igreja que eles estão mais interessados em parecer justos, honestos e tementes a Deus, do que em realmente realizar esses atos.

Romanos 3:28 leva a questão adiante, insistindo em que a salvação vem por meio da fé em Deus, não pela obediência a leis. Leia também Romanos 3:29 e 30.

Vemos em nossas próprias igrejas, escolas, e, às vezes, em nosso próprio lar, essas mesmas batalhas. Ainda há aqueles que creem que o que fazem é mais importante do que o que creem, e que, se agirem como cristãos por fora, podem ser o que quiserem por dentro.

Contudo, os versos que examinamos hoje deixam claro que precisamos estar “limpos” por dentro, e que nenhuma quantidade de obras, exibições de humildade e caridade, coisas que se acha que um cristão deve fazer, levarão alguém para o Céu. Tudo de que precisamos é fé e aceitar o dom da salvação. Leia Romanos 5:16 e 18.

Mãos à Bíblia

9. Leia 1 João 3:7. Que engano se propaga a respeito da salvação pela fé mediante a graça?

10. Qual é a evidência de que vivemos a salvação em Jesus Cristo? 1Jo 2:3-6
Quando se levanta a questão da obediência, não é incomum alguém assinalar que não somos salvos pelas obras. Embora não possa haver nenhuma dúvida de que a obediência de Lúcifer à vontade de Deus não o colocou no Céu, devemos ter em mente que foi sua desobediência que o levou a ser expulso. O mesmo se pode dizer de Adão e Eva. A obediência deles não os pôs no Jardim do Éden, mas foi a desobediência à vontade de Deus que resultou em sua expulsão do jardim.

Larissa Gredig | Warburton, Austrália

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terça-feira, 9 de março de 2010

Justiça - 09/03/2010 a 13/03/2010

Terça, 9 de março

Testemunho

Amor é uma palavra de ação


“Justiça é santidade, semelhança com Deus; e ‘Deus é amor’. I João 4:16. É conformidade com a Lei de Deus; pois ‘todos os Teus mandamentos são justiça’ (Sl 119:172); e o ‘cumprimento da Lei é o amor’ (Rm 13:10). Justiça é amor, e o amor é a luz e a vida de Deus. A justiça de Deus se acha concretizada em Cristo. Recebemos a justiça recebendo-O.

“Não é por meio de penosas lutas ou fatigante lida, nem de dádivas ou sacrifícios, que alcançamos a justiça; ela é, porém, dada gratuitamente a toda pessoa que dela tem fome e sede” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 18).

Jesus ama de maneira prática. Ele ajudou Seus exaustos amigos a apanhar peixes, e curou aldeias inteiras. Foi amigo dos excluídos e mostrou compaixão a uma mulher apanhada em adultério. Morreu nossa morte, a fim de que Sua justiça nos cobrisse, e agora mistura Sua justiça com nossas orações e as apresenta a Seu Pai.

Contudo, Ele nem sempre é permissivo e de palavras suaves em Seu amor. Jesus expulsou os cambistas da casa de Seu Pai quando eles deixaram de honrar a Deus, e falou a verdade em amor quando esta era difícil de se ouvir. O amor precisa ser claro a fim de ser bom, estabelecendo limites e protegendo as pessoas de cruzá-los e, assim, se prejudicarem. O amor diz não quando é impopular dizer não. O amor pode ser embaraçoso, difícil e cansativo. Amar dessa forma requer fé, que também é um fruto do Espírito.

Jesus é nosso Exemplo e Substituto na questão de justiça. Continuemos a meditar em Sua vida, e “ao discernirmos a perfeição do caráter de nosso Salvador, havemos de desejar ser inteiramente transformados, e renovados à imagem de Sua pureza. Quanto mais conhecermos a Deus, tanto mais elevado será nosso ideal de caráter, e mais veemente nosso anseio de Lhe refletir a imagem” (Idem, p. 19).

Mãos à Bíblia

7. Que acontecimento no passado nos levou a ser condenados? Como podemos nos tornar justos? Rm 5:17-19

8. Se a justiça de Jesus é um dom, como podemos obtê-la? Gl 3:6; Tg 2:23

Note, em Romanos 5:19, a ênfase na desobediência e na obediência. A desobediência de um homem, a de Adão, levou todos nós a ser pecadores. Esse é o ensino bíblico básico. O pecado de Adão levou à queda da humanidade. Cada um de nós, todos os dias de nossa vida, está vivendo com os resultados dessa desobediência. Ninguém está imune.

Kate Hollingsworth | Coldstream, Austrália

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Justiça - 08/03/2010 a 13/03/2010

Segunda, 8 de março

Exposição
Uma causa justa


Recebendo a vida eterna (Mc 17-22). Esta é uma das perguntas mais urgentes que alguém pode fazer: “Que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10:17, NVI). O jovem rico, que fez a pergunta a Jesus, achava que já sabia a resposta. Achava que sua cuidadosa lista de coisas a fazer já continha a solução. E, sim, lemos que ele partiu triste quando Jesus acrescentou mais um item à lista – renunciar a todos os seus bens.

Mas, a menos que essa história seja lida de maneira correta, ela só aprofundará o mistério de como podemos herdar a vida eterna. É lógico que precisamos reconhecer que ainda faltaria ao jovem rico uma justiça eficiente ainda que ele houvesse dado tudo o que possuía. Ele então teria estado no caminho certo para “conhecer Jesus” – uma expressão curta para exprimir algo sobre o qual os teólogos discutem e que tornam obtuso, mas que é a própria essência daquilo em que se centraliza todo o tema da salvação.

Jesus passou mais de três anos com Seus discípulos. Mas será que eles realmente já O conheciam quando os soldados O prenderam no jardim? Sim, eles O reconheciam como um grande Mestre. Em certa ocasião, após Jesus ter deixado assustados e afugentado muitos de Seus seguidores com a conversa sobre Seu martírio, Pedro na verdade confessou que achava que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo. O quanto ele entendia de sua própria declaração pode ser visto no comentário de Jesus de que isso não vinha do homem, mas de uma resposta dada a ele por Deus. Certamente, Pedro recorreu facilmente a uma força proibida ao tentar salvar Jesus, e depois fugiu da cena de Sua prisão ao negar sua fé pela repetição de profanidades. Ele conhecia Jesus o suficiente para ficar triste pela perda de um amigo; mas foi só no Pentecostes que ele ficou sabendo o que realmente significava “conhecer” a Jesus.

O que a obediência tem que ver com isso? (1Jo 2:3). João, em sua primeira epístola, volta esse conhecimento para a direção em que estamos indo. “Sabemos que O conhecemos se guardamos os Seus mandamentos” (NVI). Grande parte da vida cristã não é facilmente deduzida pela própria pessoa. Na verdade, como ocorreu com o jovem rico, quase nem é preciso dizer que o fato de alguém afirmar ser bom ou perfeito só ressalta sua deficiência – revela pelo menos orgulho, que foi, afinal de contas, o pecado original de Lúcifer. Contudo, um sinal de que alguém conhece a Jesus está na guarda dos Seus mandamentos.

Às vezes, acho que temos explicado demais a dinâmica da obediência, da perfeição e da justiça. A legalidade da nossa salvação é clara. Perdemos tudo por causa do pecado de Adão e de nossa contínua propensão para repeti-lo. Por uma vida de obediência levada avante até a cruz, o Deus-homem Jesus Cristo nos redimiu das consequências do pecado e deu a nosso Criador o direito moral, diante de Sua própria criação, de recuperar-nos do estado de desobediência. Até aí não entramos com nada – foi um favor imerecido do Criador. Grande parte da confusão está na prática pela qual voltamos a Deus.

Em 1 João 5:1, lemos que “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (NVI). Crer aqui é mais do que assentimento mental. No verso 6, João fala de água e sangue. Nisto, está falando do Espírito. Isso, é claro, é uma repetição do conselho de Jesus a Nicodemos de que, a fim de ser salva, a pessoa precisa nascer da água e do Espírito. Em 1 João, somos lembrados de que, para nós, a água significa morrer para a velha vida. Contudo, para Jesus foi o “sangue” – Sua morte de fato – que teve valor prático para nossa transformação. E o poder para tudo isso vem do Espírito.

Há um maravilhoso triunfalismo nas palavras de João. “O que é nascido de Deus vence o mundo”, proclama ele. “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (verso 4, NVI).

A fé sem obras é morta, diz-nos João em sua epístola. João nos mostrou que a fé é a verdadeira dinâmica de crença e ação que prova a justiça de Deus em nossa vida. Sem essa dinâmica, não estamos salvos. Sem ela, mostramos que nunca “vimos” Jesus. Sem ela, nunca podemos começar a imitar nosso Senhor e vindicar a confiança que Ele colocou em nós.

Expressa de outra forma, a causa da justiça que proclamamos não é quão bons somos. Todos somos maus juízes de nossos próprios atos. Devemos nos preocupar em ter a mente de Cristo. Esse é um chamado muito elevado de caráter. Graças a Deus que temos o poder do Espírito Santo para nos inspirar e moldar não só nossos atos, mas nossa própria condição mental.

Mãos à Bíblia

5. Leia Romanos 10:3. A respeito de quem Paulo estava falando? Como alguém pode estabelecer sua “própria justiça”? Considerando a natureza humana, por que isso é impossível?

Uma atividade “faça você mesmo” é aquela em que a pessoa faz algo sem treinamento nem ajuda profissional. De acordo com a Bíblia, porém, é impossível uma justiça do tipo “faça você mesmo”. Não existe nada que possamos fazer por nós mesmos, não importando o esforço que façamos, para ser justos diante de Deus. Nossa justiça é como “trapos da imundícia” (Is 64:6).

6. Como Jesus define o problema daqueles que buscam tornar-se justos? Mt 5:20; 23:25-28

Lincoln Steed | Hagerstown, EUA

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domingo, 7 de março de 2010

Justiça - 07/03/2010 a 13/03/2010

JUSTIÇA


“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos” (Mt 5:6, NVI).

Prévia da semana:
Justiça unicamente em Jesus: não existe outro caminho para a vitória cristã. Submissão a Cristo e obediência à Sua vontade resulta em crescimento.

Domingo, 7 de março

Introdução
Bela por dentro de por fora


Em outubro de 2008, durante duas semanas, me apresentei como voluntário para participar de uma viagem missionária em outro continente. Viajamos para o Colégio Adventista Aore, em Vanuatu, onde ajudamos na reforma de vários prédios do campus. Foi uma experiência tremenda ajudar a restaurar o exterior daqueles edifícios à sua antiga glória. Contudo, nosso grupo achou que fomos muito mais beneficiados do que os que receberam nosso trabalho voluntário. É verdade que foi um trabalho difícil lixar o mofo e a tinta fofa do exterior dos edifícios antes de podermos pintá-los. Contudo, não foi esse trabalho o que enriqueceu nossa vida. Foi o tesouro que descobrimos no interior daqueles edifícios – o coração espiritualmente sincero e amoroso dos alunos de Aore.

Em Mateus 23:27, Jesus compara os mestres da lei e os fariseus a “sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície” (NVI). Em outras palavras, os edifícios externamente eram mantidos brilhando, mas o conteúdo estava morto e em putrefação. Evidentemente, exibir justiça de maneira adequada envolve tanto o interior quanto o exterior.

Não podemos esperar desenvolver a justiça como um fruto do Espírito simplesmente colocando em ação nossos pontos fortes, recursos e esforços. Na melhor das hipóteses, nossos melhores esforços só podem ser comparados à experiência daqueles que Jesus criticou de maneira tão acentuada. Só alcançaremos uma aparência exterior de justiça.

A justiça é um fruto do Espírito belo tanto externa quanto internamente. Jesus é o autor dessa justiça, e é somente quando permitimos que o Espírito Santo nos ajude a cultivar a justiça de Cristo dentro de nós que nossa vida pode se tornar o tesouro que desejamos que ela seja para o nosso Deus – bela por dentro e por fora.

Mãos à Bíblia

Com base em Romanos 3:28, Mateus 6:33 e 1 João 2:29, responda às perguntas a seguir:

1. Se não podemos ser justificados pela Lei, como somos justificados?

2. Embora saibamos que Deus odeia o pecado, mas ama os pecadores, que conclusões erradas devemos evitar?

3. Como nossa vida deve ser mudada quando buscamos primeiramente o reino de Deus e Sua justiça?

4. Que significa “praticar a justiça”? Podemos ser justos sem praticar a justiça? Justifique sua resposta.

Katelyn Reed | Melbourne, Austrália

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