sábado, 7 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - Resumo Semanal - 07/03/2009 a 07/03/2009

A MENSAGEM DOS PROFETAS
Resumo Semanal - 01/03/2009 a 07/03/2009

A MENSAGEM DOS PROFETAS


Daniel Oscar Plenc
Diretor do “Centro de Investigación White”
Universidad Adventista del Plata Argentina

As doutrinas adventistas não se originaram com as visões de Ellen G. White. Surgiram do estudo da Bíblia, com oração e sob a direção do Espírito Santo. Entretanto, os escritos de Ellen White dão clareza e força à mensagem da igreja. A seguir, apresentamos uma pequena mostra (sem nenhum comentário) de suas expressões em relação às cinco doutrinas fundamentais.

I. Justificação pela fé

Nossas igrejas estão perecendo por falta de ensino sobre o assunto da justiça pela fé em Cristo, e verdades semelhantes (Obreiros Evangélicos, p. 301).

Várias pessoas têm escrito me perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo e tenho lhes respondido: Certamente, é a mensagem do terceiro anjo (Review and Herald, 1º de abril de 1890).

“Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa crente deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se em estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória.

“Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção. O pecador obtém o perdão de seus pecados porque esses pecados são carregados por seu Substituto e Penhor. O Senhor fala a Seu Pai celestial, dizendo: ‘Este é Meu filho. Eu o absolvo da condenação da morte, dando-lhe Minha apólice de seguro de vida – a vida eterna – porque tomei seu lugar e sofri por seus pecados. Ele é mesmo Meu filho amado.’ Assim, o ser humano, perdoado e revestido das belas vestes da justiça de Cristo, se encontra irrepreensível diante de Deus.

“O pecador pode errar, mas ele não é rejeitado sem misericórdia. Sua única esperança, porém, é arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. A prerrogativa do Pai é perdoar nossas transgressões e pecados, porque Cristo tomou sobre Si nossa culpa e nos absolveu, imputando-nos Sua própria justiça. Seu sacrifício satisfaz plenamente as reivindicações da justiça.

“Justificação é o contrário de condenação. A infinita misericórdia de Deus é manifestada para os que são completamente indignos. Ele perdoa as transgressões e os pecados por amor de Jesus, o qual Se tornou a propiciação pelos nossos pecados. Pela fé em Cristo, o transgressor culpado é conduzido ao favor de Deus e à forte esperança da vida eterna” (Fé e Obras, p. 104).

“A mensagem presente - justificação pela fé - é mensagem vinda de Deus; tem as credenciais divinas, pois seu fruto é para santidade. Alguns que necessitam grandemente da preciosa verdade que lhes foi apresentada, receamos terem ficado sem receber seus benefícios. Não abriram a porta do coração para receber Jesus como Hóspede celeste e sofreram grande perda. Há na verdade um caminho estreito, no qual devemos caminhar. A cada passo é apresentada a cruz. Temos de aprender a viver pela fé; então as horas mais escuras serão iluminadas pelos benditos raios do Sol da Justiça” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 359).

“O que é justificação pela fé? - É a obra de Deus ao lançar no pó a glória do homem e fazer por ele aquilo que ele, por si, mesmo não pode fazer” (Testemunhos para Ministros, p. 456).

II. O Santuário

“Uma verdadeira compreensão da questão do santuário significa muito para nós como um povo” (Olhando para o Alto, p. 193).

“Todos precisamos conservar em mente o assunto do santuário. Deus nos livre de que veementes palavras vindas de lábios humanos debilitem a crença de nosso povo na verdade de que existe um santuário no Céu, e que um santuário segundo este modelo foi uma vez construído na Terra. Deus deseja que Seu povo se familiarize com este modelo, tendo sempre em mente o santuário celestial, onde Deus é tudo em todos. Devemos ter nossa mente ancorada pela oração e o estudo da Palavra de Deus, para que possamos nos firmar nessas verdades” (Cristo em Seu Santuário, p. 15).

“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi Sua morte sobre a cruz” (Ibid.).

“Somos o povo de Deus, observador dos mandamentos. Nos passados cinquenta anos temos sido coagidos com toda sorte de heresias, a fim de embotar-nos a mente em relação aos ensinos da Palavra - especialmente quanto ao ministério de Cristo no santuário celestial e à mensagem do Céu para estes últimos dias, como foi dada pelos anjos do décimo quarto capítulo do Apocalipse. Mensagens de toda espécie e feitio têm sido pressionadas sobre os adventistas do sétimo dia, pretendendo substituir a verdade que, ponto por ponto, tem sido procurada com estudo e oração, e confirmada pelo poder milagroso do Senhor. Mas os marcos que nos tornaram o que somos, devem ser preservados, e serão, conforme Deus o mostrou mediante Sua Palavra e o testemunho de Seu Espírito. Ele nos conclama a nos apegarmos firmemente, com a mão da fé, aos princípios fundamentais baseados em autoridade inquestionável” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 208).

III. O sábado

“Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, ‘Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas’ (Ap 14:7). Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará espe-cialmente para que observemos o quarto mandamento” (O Grande Conflito, p. 438).

“O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento. Unicamente este, entre todos os dez, apresenta não só o nome, mas o título do Legislador. Declara ser Ele o Criador dos céus e da Terra e mostra, assim, Seu direito à reverência e culto, acima de todos. Fora deste preceito, nada há no Decálogo que mostre por autoridade de quem foi dada a lei” (O Grande conflito, p. 452).

“A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o próprio mundo. Foi observado por todos os patriarcas, desde a criação. Durante o cativeiro no Egito, os israelitas foram obrigados por seus maiorais de tarefas a violar o sábado; e em grande parte perderam o conhecimento de sua santidade. Quando a lei foi proclamada no Sinai, as primeiras palavras do quarto mandamento foram: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), mostrando que o sábado não foi instituído então; indica-nos sua origem na criação. A fim de obliterar a lembrança de Deus da mente dos homens, Satanás pretendia destruir este grande memorial. Se pudessem os homens ser levados a esquecer seu Criador, não fariam esforços para resistir ao poder do mal, e Satanás estaria certo de sua presa” (Patriarcas e Profetas, p. 336).

“Todos quantos amam a Deus devem fazer o que lhes seja possível para tornar o sábado deleitoso, santo e digno de honra. Não podem fazer isso buscando o próprio prazer em distrações pecaminosas, proibidas. Podem, todavia, fazer muito para exaltar o sábado em sua família, e torná-lo o dia mais interessante da semana. Cumpre-nos consagrar tempo a interessar nossos filhos. Uma mudança terá sobre eles benéfica influência. Podemos andar com eles ao ar livre; sentar-nos com eles nos arvoredos e à luz do Sol, e oferecer à sua mente irrequieta algo em que se apascentar, mediante o conversar com eles sobre as obras de Deus, e podemos inspirar-lhes amor e reverência chamando-lhes a atenção aos belos objetos da natureza” (Orientação da Criança, p. 536).

IV. O estado dos mortos

“No ano de 1844, eu aceitei a doutrina que agora mantemos, quanto à não imortalidade da alma, como se pode ver pela referência ao Life Sketches, p. 170 e 171 (edição de 1880). Ver também a edição de 1915, p. 49; Testimonies, v. 1, p. 39 e 40, e nunca, pela voz ou por escrito, defendi qualquer outra. Houvéssemos nós suprimido aquela passagem em razão de ensinar ela a imortalidade da alma, haveríamos achado necessário suprimir outras passagens” (Mensagens Escolhidas, v. 1 p. 65).

“A compreensão correta do que ‘dizem as Escrituras’ quanto ao estado dos mortos é indispensável para este tempo. A Palavra de Deus declara que os mortos não sabem coisa nenhuma; até o seu ódio e o seu amor já pereceram. Temos de recorrer à segura palavra da profecia como nossa fonte de autoridade. A menos que sejamos versados nas Escrituras, quando esse extraordinário poder satânico de realizar milagres, for manifesto em nosso mundo, poderá acontecer sermos enganados e atribuirmos a Deus os enganos. Mas tomara que isso não aconteça, pois a Palavra de Deus declara que, se possível, até os escolhidos seriam enganados. A menos que estejamos enraizados e fundados na verdade, seremos colhidos pelos ardis enganosos de Satanás. Precisamos apegar-nos à Bíblia. Se Satanás conseguir fazer-nos crer que existem na Palavra de Deus porções não inspiradas, ele estará, então, preparado para enlaçar-nos. Não teremos segurança, nem certeza no momento mesmo de precisarmos saber que é a verdade” (Review and Herald, 18 de dezembro de 1888; Evangelismo, p. 249).

“Os que quiserem estar de pé no tempo de perigo, precisam compreender o testemunho das Escrituras relativo à natureza do homem e o estado dos mortos, visto que num futuro próximo muitos serão defrontados por espíritos de demônios personificando parentes amados ou amigos, e declarando as mais perigosas heresias. Estes visitantes apelarão para nossos mais ternos sentimentos de simpatia, efetuando prodígios para apoiarem suas pretensões. Devemos estar preparados para resistir-lhes com a verdade bíblica de que os mortos nada sabem, e de que os que desta maneira aparecem são espíritos de demônios” (A História da Redenção, p. 398).

“Mediante os dois grandes erros – imortalidade da alma e santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas armadilhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; por sobre o abismo, eles darão as mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).

V. A segunda vinda de Jesus

“Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas reveladas na Escritura Sagrada é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção [...]. A doutrina do segundo advento é, verdadeiramente, a nota tônica das Sagradas Escrituras. [...]. A vinda de Cristo, para inaugurar o reino de justiça, tem inspirado as mais sublimes e exaltadas declarações dos escritores sagrados. Os poetas e videntes da Bíblia dela trataram com palavras incendiadas com fogo celestial” [...]. (O Grande Conflito, p. 299, 300).

“A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a Seus discípulos, encheu-lhes o coração de alegria e esperança que as tristezas não poderiam apagar nem as provações empanar (O Grande Conflito, p. 302).

“A compreensão da esperança da segunda vinda de Cristo é a chave que abre toda a história futura e explica todas as lições do futuro” (Carta 218, 1906; Evangelismo p. 220).

“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem escura, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, à distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor” (O Grande Conflito, p. 640, 641).

“Na Bíblia, a herança dos salvos é chamada de país (Hb 11:14-16). Ali, o Pastor celestial conduz Seu rebanho às fontes de águas vivas. A árvore da vida produz seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. Existem torrentes sempre a fluir, claras como cristal, e ao lado delas, árvores ondeantes projetam sua sombra sobre as veredas preparadas para os resgatados do Senhor. Ali, as extensas planícies avultam em colinas de beleza, e as montanhas de Deus erguem seus altivos píncaros. Nessas pacíficas planícies, ao lado daquelas correntes vivas, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante, encontrará um lar” (O Grande Conflito, p. 675).

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (O Grande Conflito, p. 678).

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sexta-feira, 6 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 06/03/2009 a 07/03/2009

Sexta , 06 de março

Estudo adicional


A Mensagem dos ProfetasLeia Ellen G. White, O Grande Conflito: p. 551-562: "Oferece o Espiritismo Alguma Esperança?" e p. 635-652: "O Livramento dos justos”

Durante os primeiros anos, muitos de nossos pioneiros se tornaram desequilibrados na pregação da lei. Consequentemente, escreveu Ellen White em 1890: "Como um povo, pregamos a lei até que ficamos secos como as colinas de Gilboa, que não tinham orvalho nem chuva. Devemos pregar Cristo na lei" (Review andHerald, 11 de março de 1890). Na sessão da Conferência Geral de Minneápolis, em 1888, E.]. Waggoner e A.T. Jones fizeram isso.

A ênfase de sua mensagem era "afirmar a verdade de que a única maneira de se obter a justiça é por meio de uma fé viva no Cordeiro de Deus, cujo sangue foi derramado na cruz do Calvário como propiciação pelos pecados do mundo. Ninguém pode entrar no reino de Deus sem ser vestido com vestes imaculadas da justiça de Cristo. Essas vestes não podem ser compradas com prata nem ouro nem obtidas por boas obras.

Essa mensagem foi uma convocação para tornar Cristo e Sua justiça o centro de toda a nossa vida e nossa pregação. Ele colocou ênfase especial na justiça pela fé como uma experiência pessoal e real, em lugar de mera teoria" (A.V. Olson, Through Crisis to Victory 1888-1901, p. 35). Waggoner também ensinava que a obediên­cia da humanidade nunca pode satisfazer à lei de Deus, que a justiça imputada de Cristo é a única base de nossa aceitação por Deus, e que precisamos constantemente da cobertura da justiça de Cristo, não só para nossos pecados passados. Ellen White apoiou Waggoner fortemente. Ela chamou suas apresentações de "mensagem preciosa" ( Testemunhos Para Ministros, p. 91).

Pergunta para consideração

Pense na idéia de que a guarda do sábado é uma expressão do descanso que temos em Cristo, de que nossa salvação está baseada em Suas obras por nós, não nas nossas próprias obras. Como essa compreensão nos ajuda a responder à acusação espúria de que, guardando o sábado, estamos negando o evangelho da graça de Deus?

Respostas sugestivas


Pergunta 1: Todos pecaram e estão condenados à morte. A única solução é a salvação encontrada em Jesus Cristo.
Pergunta 2: Havia os serviços diários, centralizados no sacrifício de animais, e o serviço anual, no Dia da Expiação.
Pergunta 3: A purificação do santuário celestial. Porque ali estão os registros dos nossos pecados.
Pergunta 4: Ordena o descanso e celebra a criação do mundo por Deus em seis dias.
Pergunta 5: Os mortos se encontram em estado inconsciente até a ressurreição.

Pergunta 6: O castigo é eterno em seus efeitos. As Escrituras são claras em afirmar que a vida após a morte só virá mediante a ressurreição.
Pergunta 7: Cristo virá de forma visível a todos. Muitos enganos estão associados a falsas visões a respeito da vinda de Cristo.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 05/03/2009 a 07/03/2009

Quinta, 05 de março

A segunda vinda


A Mensagem dos ProfetasDesde o início da década de 1970, o livro A Agonia do Grande Planeta Terra, de Hal Lindsey, vendeu mais de quinze milhões de cópias. Mais recentemente, a série Deixados Para Trás, de Tim LaHaye e ]erry B. Jenkins, também rendeu mi­lhões. Estes fatos indicam que existe uma consciência geral entre muitos cristãos de que estamos vivendo no tempo do fim.

A palavra adventista no nome de nossa igreja significa que cremos na segunda vinda de Cristo a tal ponto que faz parte de nossa identidade. Mas nossa compre­ensão da segunda vinda é muito diferente da defendida na série Deixados Para Trás por Hal Lindsey.

7. O que a Bíblia ensina sobre a forma da vinda de Cristo, e por que é de im­portância vital conhecer esse assunto? De que enganos ~esus nos advertiu com respeito à maneira de Sua vinda? Mt 24:5, 24-31; Ap 1:7

Introduzido primeiramente por John N. Darby no século 19, o conceito de que a vinda de Cristo consiste em duas fases capturou o pensamento de muitos pro­testantes hoje. A primeira fase supostamente envolve um arrebatamento secreto, em que todos os verdadeiros cristãos serão arrebatados com Cristo, e a segunda fase seria o aparecimento de Cristo, sete anos mais tarde, para governar a Terra por mil anos.

Os adventistas do sétimo dia não encontram apoio bíblico para dividir o segundo advento em um arrebatamento e um aparecimento. De acordo com o Novo Testamento, a volta de Jesus será um evento indivisível, único, literal, audível e visível (1Ts 4:16, 17; Ap 19:11-21). E, igualmente importante, Jesus nos advertiu contra falsas interpretações sobre a maneira de Sua vinda. Obviamente, Jesus sabia que o engano seria excessivo (Mt 24:24), e por isso a Palavra de Deus é tão clara sobre a maneira de Sua vinda.

Embora o transcurso de cada dia nos leve um dia mais perto da volta de Cristo, o transcurso de cada dia também faz Seu retorno parecer cada vez mais distante.

Como podemos encontrar o equilíbrio entre viver na expectativa do retorno de Cristo e embarcar simplesmente na rotina da vida?

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quarta-feira, 4 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 04/03/2009 a 07/03/2009

Quarta, 04 de março

O estado dos mortos


A Mensagem dos Profetas5. O que os textos bíblicos seguintes nos dizem sobre a condição da humani­dade na morte? Sl 146:4; Ec 9:5, 6; Jo 11:11-14; At 2:34

A inspiração ensina que só Deus é imortal (1Tm 6:16) e que, sem Deus, os se­res humanos estão sujeitos à morte. Jesus ensinou que a morte é um sono que termina em uma de duas ressurreições - uma ressurreição da vida e outra ressur­reição da condenação (Jo 5:28, 29). William Templo, arcebispo de Cantuária, re­conheceu isso quando escreveu: "0 homem não é imortal nem por natureza nem por direito; mas é capaz de receber a imortalidade, e a imortalidade lhe é oferecida pela ressurreição e a vida eterna, se ele a receber de Deus e nos termos de Deus" (Nature, Man, and God, p. 472).

6. Como devemos entender textos como Mateus 25:46 e Apocalipse 14:9-117? Eles ensinam o tormento eterno no inferno?

A noção da imortalidade humana existe em todas as religiões primitivas, animistas e politeístas. Também era um conceito importante na filosofia grega, que concebia o hades (o mundo dos mortos) como um mundo fantasmagórico, obs­curo e subterrâneo em que a alma vivia uma existência sombria. Os gregos consideravam que o ser humano era composto de corpo e alma. Na morte, corpo e alma são separados, libertando-se a alma da prisão do corpo para uma existên­cia independente.

Em Mateus 25 e Apocalipse 14, as palavras traduzidas por "eterno" e "séculos dos séculos" não significavam necessariamente sem fim. As palavras gregas aion e aionios expressam duração enquanto a natureza do objeto permite. Por exem­plo, em Judas 1:7 nos é dito que as cidades de Sodoma e Gomorra estão sofrendo o fogo do castigo eterno (aionios). Mas 2 Pedro 2:6 diz que elas foram reduzidas a cinzas. Quando o objeto das palavras "eterno" ou "para sempre" é a vida dos remidos que recebem imortalidade, a palavra significa um tempo sem fim. Quando se refere ao castigo dos ímpios, que não recebem a imortalidade, a palavra tem o significado um período limitado de tempo.

Desde os pregadores populares até os filmes populares, o mundo está inundado de espiritua­lismo (a idéia de que os mortos vivem agora em outra existência). Como nossa compreensão do estado dos mortos nos dá proteção poderosa contra esse engano terrível?

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terça-feira, 3 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 03/03/2009 a 07/03/2009

Terça, 03 de março

O sábado


O sábado e o casamento são as únicas instituições terrestres que nos vem desde antes de o pecado entrar no mundo. Consequentemente, as vezes, elas são chamadas as irmãs gêmeas do Paraíso. Quando você olha para nosso mundo hoje, percebe quanto Satanás se esforçou para as deformar e tornar impuras.

4. Em que sentido o quarto mandamento é diferente dos outros? Êx 20:1-17

O quarto mandamento é, de certo modo, um mandamento de prova. Ele põe em teste a espiritualidade humana. Por lidar com o tempo, que é invisível, em lu­gar de objetos tangíveis, é bem apto para medir a atitude da humanidade em rela­ção a Deus. Nossa maneira de nos sentir com relação ao sábado indica como nos sentimos em relação a Deus. É o único mandamento que uma pessoa pode trans­gredir e ainda ser completamente aceita como boa pessoa em qualquer socieda­de cristã conservadora.

Em certo sentido, o sábado é arbitrário. Por que o sétimo dia de preferência a algum outro? É porque Deus disse isso, e só por isso. Existe muita lógica óbvia e aparente em não roubar, não matar, não cobiçar, e assim por diante. Você não tem que ser cristão para seguir esses preceitos; muitos não cristãos fazem assim.

Mas obedecer o sábado, que não está arraigado em quaisquer fenômenos na­turais, é revelar a disposição de obedecer simplesmente porque Deus nos diz que devemos fazer isso. A guarda do sábado é um ato de fé; guardamos o sábado não porque seja socialmente aceitável, não porque seja popular, não porque se encai­xe em algum ciclo natural. Não, guardamos o sábado porque Deus nos ordena e, como cristãos do Novo Testamento salvos pela graça, revelamos nossa fé pela obediência aos mandamentos de Deus (Tg 2:10, 11; 1Jo 5:2, 3; Ap 14:12).

De fato, descansando no sábado, estamos revelando ao mundo que todo esse discurso de descansar em Cristo não é só da boca para fora. Como guardadores do sábado, verdadeiramente descansamos na obra de salvação que Cristo fez por nós, não apenas diariamente, mas também de modo especial cada semana, e revelamos a plenitude de nossa certeza em Cristo descansando no sábado (veja Hb 4:1-11).

A guarda do sábado é uma expressão exterior de nosso descanso em Cristo.

Embora, de certo modo, o sábado seja arbitrário, quais são os benefícios tangíveis e práticos que obtemos de santificar o sábado, como Deus ordenou? O que você pode fazer para apreciar melhor os benefícios do sábado?

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segunda-feira, 2 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 02/03/2009 a 07/03/2009

Segunda, 02 de março

O santuário

A Mensagem dos Profetas2. Quais eram os serviços do santuário do Antigo Testamento, e como ilustravam o plano da salvação? Hb 9:1-8

Com o serviço do santuário, Deus oferecia uma demonstração visual que habilitava o pecador a entender o grande plano de salvação. Confissão, sacrifício, perdão, fé, reconciliação, santidade, tudo ilustrado nos serviços diário e anual do santuário terrestre.

3. Em que consiste o ministério de Jesus no santuário celestial? Hb 8:1, 2. Por que o santuário precisa ser purificado? Hb 9:23

No Antigo Testamento, o pecador obtinha o perdão pela fé no sangue reconciliador do descendente prometido (Gn 3:15), que era prefigurado no sacrifício animal do serviço do santuário. E assim como no serviço terrestre havia um Dia da Expiação, um dia de juízo, no encerramento do ano em que o santuário era purificado, assim também, no serviço do santuário celestial existe um dia de juízo anterior à segunda vinda de Cristo.

O juízo pré-advento revela ao Universo que aqueles que professaram Cristo são realmente Seus seguidores. Por assim dizer, Deus abre os livros do Céu para que todo o Universo veja que em cada caso Sua decisão é justa. Neste sentido, esse juízo explicita a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus (Rm 3:4).

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domingo, 1 de março de 2009

A Mensagem dos Profetas - 01/03/2009 a 07/03/2009

A MENSAGEM DOS PROFETAS

A MENSAGEM DOS PROFETAS
Verso para memorizar: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres;porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:16).

Leituras da semana: Êx 20:1-17; Lv 16; Mt 24:24-31; Rm 3:21-28; Hb 8:1, 2; 9:23

A estrutura doutrinária da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi criada em sua maioria por um pequeno e dedicado grupo de pioneiros adventistas. Suas reuniões foram caracterizadas por intenso estudo da Bíblia e oração. Escrevendo em 1904, mais de meio século depois dos eventos, Ellen G. White ainda ti­nha vívidas lembranças dessas reunião. "Muitas vezes, ficávamos reunidos até alta noite, e às vezes a noite toda, pedindo luz e estudando a Palavra” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 206). As vezes, quando não podiam ir além, Ellen White trazia respostas que lhe eram dadas em visão, embora ela nunca houvesse desencadeado nenhuma formulação doutrinária. As visões não eram dadas para tomar o lugar da fé, iniciativa, trabalho árduo ou estudo da Bíblia. O ponto importante a lembrar é que as doutrinas de nossa igreja são baseadas somente nas Escrituras.

Prévia da semana: Por que precisamos guardar os mandamentos quando somos salvos pela graça? O que é a purificação do santuário celestial? Em que sentido o mandamentos do sábado é diferente dos outros mandamentos? O que acontece na morte, e por que é importante o conhecimento do estado dos mor­tos? O que a Bíblia ensina sobre a maneira da segunda vinda de Cristo?

Domingo, 1º de março

Justiça pela fé

1. Qual é a sorte comum de todos os homens, e por quê? Qual é a única solu­ção para a situação em que nos achamos? 1 Rs 8:46; Rm 3:21-28; 5:12

O pecado é o maior problema que enfrentamos. Os egípcios pensavam que a morte era o maior problema da humanidade e, consequentemente, desenvolveram a arte da mumificação e construíram pirâmides enormes para preservar as múmias. Os filósofos gregos pensavam que a ignorância era o maior inimigo da verdadeira felicidade, e então, enfatizaram a educação. Mas o maior problema da humanidade é o pecado. Este destrói a felicidade e a paz mental. O pecado mata, e nenhum medicamento moderno pode curá-lo. Desde o momento em que nascemos, começamos a morrer. O único meio de cura é Jesus Cristo e a cruz. "Não há.um ponto que necessite ser realçado com mais diligência, repetido com mais frequência ou estabelecido com mais firmeza na mente de todos, do que a impossibilidade de o homem caído merecer alguma coisa por suas próprias e melhores boas obras. A salvação é unicamente pela fé em Jesus Cristo" (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 19).

De acordo com o poeta grego Homero, os navios que passavam pelo estreito de Messina corriam o perigo de chocar-se contra o rochedo Cila, de um lado, ou cair no redemoinho Caribdis, do outro. Os cristãos estão sempre em perigo de chocar-se contra o legalismo ou contra a graça barata. Os que temem que falar da certeza da salvação em Cristo leve à graça barata e à tolerância do comportamen­to pecaminoso destacam a importância da obediência. Os que temem que falar de obediência e vida cristã vitoriosa afaste a atenção de Cristo e leve ao legalismo enfatizam a parte de Deus na salvação.

O cristão equilibrado terá a certeza da salvação em Jesus e terá uma vida cristã vitoriosa ao mesmo tempo. As duas vão juntas, como os dois lados de uma moe­da. Aqueles que Deus justifica, Ele também santifica. Não podemos ter uma coisa sem a outra. Somos salvos somente pela fé, mas a fé que salva não está só; as boas obras a seguem, embora essas boas obras, mesmo feitas sob a unção do Espírito Santo, nunca nos possam justificar diante de Deus. Nossa salvação está arraigada unicamente no que Jesus fez por nós.

Sua vida com Deus está desanimada. Não consegue as vitórias que desejaria ter? Que grande esperança você pode encontrar no fato de que é aceito somente pelo que Jesus fez por você e não por suas vitórias ou fracassos? Por que a esperança deve ajudá-lo a nunca desistir nas lu­tas contra o pecado e o eu?

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