sábado, 8 de maio de 2010

Fé e Cura - Resumo Semanal - 08/05/2010 a 08/05/2010

Fé e Cura
Resumo Semanal 02/05/2010 a 08/05/2010


Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
www.portalnatural.com.br

Gosto de Isaías 26:3, versão Revista e Corrigida, que diz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.” Que é mente firme? É a que se mantém centrada num objetivo. Isto significa que a concentração da mente em Deus, sem vacilar, produz paz, e paz como resultado de lutas contra a natureza pecaminosa, e não ausência de momentos de angústia ou tristeza, inevitáveis da natureza pecaminosa de quem vive neste mundo pecaminoso. A mente firme em Deus não tem medo do medo, nem da angústia, nem da tristeza que, vez ou outra, nos perturbam.

Ezequiel mesmo relata: “Então o Espírito me levantou, e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim” (Ez 3:14). Interessante! Ezequiel experimentava tristeza e angústia (ardor) naquele momento, e Deus não só estava com Ele, mas levantando-o pelo Seu Espírito! Paulo também relata angústias que experimentou: “Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro” (1 Co 7:5). E Deus estava com ele.

Ao se sentir entristecido ou angustiado, não se deixe abater pensando que Deus o abandonou. Quando cometemos um pecado acidental, temos a promessa de 1 João 1:8 a 10 e 2:1 e 2 e a instrução: “Quando vocês cometem um erro, quando são traídos em pecado, não julguem que não podem orar, que não são dignos de ir perante o Senhor.”2“Quando sentimos que pecamos e não podemos orar, é então o tempo de orar. Podemos estar envergonhados e profundamente humilhados, mas devemos orar e acreditar.”3 “Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, nem abandonados ou rejeitados por Deus.” 4 Nossa parte é crer no perdão em Jesus e evitar repetir os mesmos pecados. Maravilhoso Deus perdoador!

Emoções de dor não necessariamente são fraqueza nem falta de fé. Podem ser resultado de conflitos nas relações humanas e lutas interiores. Devemos lembrar que a angústia é inerente ao ser humano em nossa natureza caída. Nesta existência, há um nível de angústia que é “normal” em todos nós. A esperança é de que o Senhor tirará de nós a corruptibilidade, daí “não virá a angústia a segunda vez” (Na 1:9 u.p.).

I. O fator medo


Cientificamente, medo é diferente de ansiedade e de depressão. A palavra técnica para medo é “fobia”, sendo medo de algo específico, como por exemplo o medo de usar elevador, atravessar um túnel, passar mal num ambiente fechado, assinar cheque em público, etc. A fobia é uma defesa da dor emocional original do indivíduo. Isto é, a mente da pessoa com fobia inconscientemente transferiu a dor emocional, fruto de conflitos internos, para algo palpável. Se uma criança sofreu muito durante a infância, pode ter crescido com uma angústia muito forte e, em vez de expressá-la e senti-la conscientemente para resolvê-la, sua mente desloca essa angústia para algo menos perturbador e sobre o que ela tenha algum controle: uma fobia. Por alguma razão, a mente dessa pessoa “decidiu” que seria menos pior sofrer uma fobia a partir de algum momento de sua vida, do que viver conscientemente a angústia original.

O medo normal protege e é diferente de fobia. Sem ele, arriscamos demais. Medo passa a ser fobia e, portanto, doentio, quando começa a travar a vida da pessoa, impedindo-a de executar tarefas do dia a dia. Ele é diferente de angústia porque no medo você pode apontar o que o ameaça, enquanto na angústia não há esse objeto tão definido como causa do desconforto interior. Angústia é uma sensação de aperto no peito, inquietude, falta de paz interior, agitação mental; a pessoa não relaxa, sente ausência de serenidade, tem a sensação de “nó na garganta”, “nervosismo”. Muitas vezes, a pessoa angustiada não sabe a causa disso, justamente porque a angústia é sinal de conflitos mentais inconscientes ou em processo de se tornar conscientes. É como uma “luz vermelha” que “acende” na mente, indicando que há algo errado em sua vida, podendo ser a maneira de pensar negativa, auto-acusadora, auto-destrutiva, maus tratos contra si mesmo, dificuldades no relacionamento com pessoas do seu passado e/ou presente, consigo mesmo, ou uma mistura disto. Maus cuidados físicos pioram a angústia.

Depressão é diferente de medo e de angústia. Ela é a sensação de tristeza forte, pensamentos pessimistas, derrotistas, de desesperança, de morte, falta de energia física e mental, desinteresse geral, com insônia ou hipersonia, isolamento social, com ou sem angústia.

Que fazer com medos exagerados e angústia?

1. Identifique qual é o pior conflito que gera a angústia (ou tristeza);
2. Se não identificar nada, e a angústia forte não passar, talvez seja necessária a ajuda profissional com psiquiatra que atue como psicoterapeuta ou com psicólogo clínico;
3. Veja o que pode fazer para mudar a situação ruim na sua vida e tome um atitude;
4. Faça o que depende de você, e pare de adiar o que pode e precisa fazer agora;
5. Se algo não depende de você, comece a pensar que precisa aceitar a situação;
6. Ao aceitá-la, em vez de ficar brigando consigo mesmo(a), com pessoas, com a vida ou com Deus, relaxe e aceite. Há uma perda, e ela é real;
7. Volte-se para outras coisas em sua vida, pois você ainda está vivo(a) e lúcido(a), por isso, pode fazer algo de bom para si mesmo(a). Você pode escolher agir melhor.

Não se concentre na dor. Comece a pensar no que dá para fazer. Pense em coisas construtivas a fim de achar saídas para seu sofrimento. A saída começa ao se pensar sobre o assunto e suportar a dor. A dor não é você. Você a sente, mas não há outras coisas funcionando bem? O sentimento da dor não tem que possuir sua mente e ocupá-la por inteiro. Ela é algo em sua mente, não o todo. O restante, a capacidade de pensar, de tomar decisões racionais para mudar o necessário, de fazer escolhas, permanece intacto. É essa parte intacta que deve ser usada agora para cuidar de si. Ninguém fará isto por você, nem remédios, nem profissionais de saúde, nem quem o(a) ama. É você mesmo com a graça de Jesus.

Não fique lamentando nem falando de sua dor para as pessoas. Pare de ter pena de si mesmo e do seu papel de vítima. Sendo adulto, é possível pensar. Você não precisa negar a dor, mas também não precisa ser dominado(a) por ela. Não sobrevém dor maior do que nossa capacidade de lidar com ela. Você é maior do que sua dor. Já a expressou o suficiente? Já chorou o suficiente? Já a verbalizou o suficiente para alguém confiável, ético, e que o(a) ouviu com empatia? Então, agora é hora de parar de chorar, de lamentar, de ficar falando para as pessoas sobre sua dor. Agora é hora de cuidar de si mesmo(a) com serenidade, aceitação, humildade, perseverança e esperança de melhores dias, pelo menos dentro de você. Aquele que aprendeu a lidar com sua angústia, aprendeu o mais importante. Memorize o verso: “O que me consola em minha angústia é que a Tua Palavra me vivifica” (Sl119:50).

II. Um homem disse ao Universo


“Set up”, em inglês, significa “estabelecer”, “instalar”, “montar”, “armar”. Ao comprar algo eletrônico novo, como um radiorrelógio, para começar a usá-lo você precisa fazer o “set up” dele, por exemplo, colocar o mostrador na data e hora certa para, a partir de então, ele começar a funcionar no padrão correto.

Várias vezes, antes de orar sozinho, faço um “set up” da minha mente. Digo a mim mesmo: “Agora vou falar com Alguém que realmente existe. Deus está no Céu e me ouve.” (cito passagens bíblicas, como “Aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora.”, “Vinde a Mim...”, etc.). Continuo dizendo a mim mesmo: “Creio que Ele é um Deus bom e que me escuta. O Espírito de Deus vem agora para me auxiliar”, etc. Assim, preparo minha mente para o contato com Deus, e isso me ajuda a concentrar e exercer fé nEle, pois sei que Ele é real. Vigio a mim mesmo para não dizer coisas impensadas ou decoradas, tendo boa consciência no falar a Deus crendo que Ele realmente está perto e me ouve.

“Perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos que O temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará” (Sl 145:18, 19). “Tu estás perto, ó Senhor!” (Sl 119:151).

“Todos os poderes terrestres estão sob o domínio do Ser infinito. Ao mais poderoso governador, ao mais cruel opressor, diz Ele: ‘Até aqui virás, e não mais adiante’ (Jó 38:11). O poder de Deus é constantemente exercido para contrariar as forças do mal. Ele está sempre em ação entre os homens, não para os destruir, mas para corrigi-los e preservá-los.”5

“Deus não permite que um de Seus devotados obreiros seja abandonado a lutar sozinho contra forças superiores, e que seja vencido.”6

III. O poder da fé


O que você expressa influi em você. Daí ser importante cuidar das palavras e pensamentos que mais usa. A primeira pessoa afetada, para o bem ou para o mal, com o que você diz, é você mesmo. Palavras seguem o que você pensa. Você se torna o que você mais pensa e fala. “Porque como imaginou em sua alma (pensamento), assim é” (Pv 23:7). Se você fala constantemente de fé, amor, esperança, alegria, bondade, você se torna uma pessoa fervorosa, amorosa, esperançosa, alegre, bondosa. Se fala, pensa, vive fé, terá fé. Cante, mesmo que esteja triste. Ore em voz alta louvando o Criador e Ele fará de você isso que o louvor diz. Deus pode fazer uma reviravolta na sua forma de pensar, concedendo-lhe uma sadia forma de pensar. Você se tornará, assim, sadio. Você não é o que você pensa que é, mas o que você pensa, isso você é.

O tipo de pensamentos que você nutre é fundamental para a saúde da mente. “Os pensamentos precisam ser educados. ... Os pensamentos precisam ser controlados.” “Há fervoroso trabalho diante de cada um de nós. Pensamentos corretos, puros e santos propósitos, não nos vêm naturalmente. Temos de lutar por eles”7 “A educação do coração, o controle dos pensamentos, em cooperação com o Espírito Santo, levarão ao controle das palavras. Isso é verdadeira sabedoria, e assegurará a calma mental, contentamento e paz. Haverá alegria na contemplação das riquezas da graça de Deus. 8

A fé é importante para nossa saúde assim como a influência mental sobre o corpo. Veja essa declaração de um professor da Universidade de Harvard: “As emoções são o natural resultado e a representação no nosso cérebro da maneira como ele reage pelo que ocorre em nossa vida inteira, dentro e fora de nós. Elas são muito mais importantes para o funcionamento do cérebro e determinação de nossa saúde do que tem imaginado nossa sociedade, a qual promove a razão objetiva. ... “(A emoção) carrega um papel mais crucial em nossa fisiologia do que a maioria de nós pode compreender.”9

A ciência descobre o que Deus nos revelou: “Grande parte das doenças que afligem a humanidade tem sua origem na mente e só pode ser curada restaurando-se a saúde da mente. Existem muito mais pessoas do que imaginamos, que estão doentes mentalmente. A depressão produz muitos dispépticos, pois o problema mental tem uma influência paralisante sobre os órgãos digestivos.”10

O Dr. Benson confirma isto ao afirmar que de 60% a 90% dos pacientes que procuram médicos na clínica (pacientes ambulatoriais) têm suas doenças devido ao estresse físico e mental, e que têm sintomas físicos como resultado de problemas emocionais e sociais. Segundo ele, a média poderia ser 75%.11

Claudia Bruscagin, psicóloga doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, professora e supervisora no Curso de Especialização em Terapia Familiar e de Casal do Núcleo de Família e Comunidade da PUC-SP, num livro recém lançado organizado por ela e outros autores, afirma que: “Casais religiosos conseguem sair de situações difíceis com mais facilidade.” e “Casais religiosos observam que o fato de seguirem a mesma religião favorece um melhor diálogo, bem como a resolução dos conflitos, pois, ao se casarem, comprometeram-se perante Deus a ficar juntos, diferentemente da maioria das pessoas que se conhecem [e] que se casam apenas para ficar juntos, sem o compromisso firmado perante um terceiro, ... Sentem que, com a ajuda de Deus conseguem se reaproximar mais rapidamente para fazerem as pazes.”12

A fé cura. Ultimamente, têm sido conduzidos trabalhos científicos mostrando que há uma forte relação entre a fé e melhores respostas fisiológicas em nosso organismo. Um dos cientistas médicos que pesquisam este assunto profundamente é o Dr. Harold Koenig, professor do Departamento de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Duke University, Carolina do Norte, EUA. Num de seus livros, ele mostra que a prática da fé religiosa produz:

– Melhor funcionamento do sistema imunológico – 5 de 5 estudos.
– Menores taxas de morte pelo câncer – 5 de 7.
– Menos doença/melhores resultados cardiológicos – 7 de 11.
– Pressão arterial mais baixa – 14 de 23.
– Menor nível de colesterol – 3 de 3.
– Menos tabagismo – 23 de 25.
– Mais exercícios – 3 de 5.
– Melhor sono – 2 de 2.
– Pessoas religiosas vivem significantemente mais – 39 de 52 (75%).
– Bem-estar, esperança e otimismo – 90 de 114.
– Propósito e significado na vida – 15 de 16.
– Menos depressão e mais rápida recuperação – 60 de 93.
– Menores taxas de suicídio – 57 de 68.
– Menos ansiedade e medo – 35 de 69.
– Maior satisfação e estabilidade conjugal – 35 de 38.
– Maior apoio social – 19 de 20.
– Menos abuso de substâncias – 98 de 120.13.

IV. O estresse


Estresse é a “reação não-específica do corpo a qualquer tipo de exigência” (Hans Selye, 1976). Também é o desgaste físico e mental causado por esse processo. O termo técnico para o estresse doentio é “distresse”. Há vários tipos de agentes estressores, positivos e negativos, como problemas familiares, perda do emprego, mudança de casa, novo emprego, casamento, morte súbita de alguém, engarrafamento no trânsito, poluição do ar, corrupção política, violência social, etc.

As pessoas mais propensas ao estresse doentio são perfeccionistas, sobrecarregadas no trabalho, vivem com medo de fracassar e sensação de urgência, etc.

Os sintomas mais comuns de distresse são: doenças psicossomáticas, como dores de cabeça, sensações de vertigem, prisão de ventre ou diarreia, taquicardias e contrações musculares, irritabilidade, nervosismo, repentinas alterações de humor, impaciência e insatisfação pessoal, abatimento e falta de incentivo, cansaço físico, sem recuperar mesmo após boa noite de sono, insônia, esgotamento.

Os caminhos para se aliviar o distresse incluem: 1) Tenha prioridades no trabalho; 2) Elimine álcool, tabaco, cafeína, açúcar e adote o regime vegetariano; 3) Pratique exercícios aeróbicos regulares; 4) Tome um substancioso desjejum e almoço,e um jantar leve 2 horas antes de deitar, tomando só água entre as refeições; 5) Durma entre 10 da noite e 6 da manhã, cultive pensamentos amistosos, de misericórdia; 6) Delegue tarefas; tenha coragem de dizer “não”; não se automedique; 7) Cultive gratidão e confie em Deus.

V. A fé e as curas miraculosas


Em pesquisas científicas que comparam diferentes remédios para ver sua eficácia sobre determinados sintomas ou doenças, cientistas colocam um dos grupos de pessoas voluntárias na pesquisa em uso de placebo – remédio sem efeito químico. No fim do estudo, é comum encontrarem que o placebo teve boa resposta, comparado com os remédios tomados pelos outros grupos de pessoas. Isto revela o poder da crença sobre reações no corpo humano.

A Bíblia fala de milagres em pessoas curadas de doenças hereditárias ou adquiridas, como a lepra, a cegueira, a paralisia, hemorragia, separando doenças físicas das mentais e das espirituais. Em Mateus 4:23 e 24 a Bíblia faz esta distinção sobre diferentes tipos de sofrimento que o Senhor Jesus curava e ainda cura. O elemento fé por parte do “paciente” era fundamental nas curas efetuadas por Ele. Da parte de Jesus era o amor. “O poder do amor estava em todas as curas de Cristo, e unicamente participando desse amor, pela fé, podemos ser instrumentos para Sua obra.”14

Creio que o mais importante milagre numa pessoa enferma é a entrega da vida a Deus, é o sincero arrependimento dos pecados, é o desejo de vida espiritual, é o novo nascimento. Nem sempre será possível obter a cura de uma enfermidade física nesta vida, mas Deus sempre oferece gratuitamente a cura espiritual. E ela depende da fé.

“Os meios naturais, usados em harmonia com a vontade de Deus, produzem resultados sobrenaturais. Pedimos um milagre, e o Senhor dirige a mente a algum remédio simples. ... Cumpre-nos, então, cooperar com Deus, observando as leis da saúde e da vida. Havendo feito tudo quanto nos é possível, devemos continuar pedindo com fé saúde e força. Devemos comer o alimento que nos conserva a saúde física. Deus não nos dá nenhuma animação quanto a fazer por nós aquilo que podemos fazer por nós mesmos. As leis naturais têm de ser obedecidas. Não devemos deixar de fazer nossa parte.”15

VI. Estudo adicional


“A fé em Cristo não é obra da natureza, mas, sim, atuação de Deus sobre o espírito humano, efetuada na vida pelo Espírito Santo, que revela a Cristo, como Cristo revelou o Pai. ... Com Seu poder de justificar e santificar, está acima daquilo a que os homens chamam ciência. É a ciência das realidades eternas. A ciência humana é muitas vezes ilusória e desencaminhadora, mas essa ciência celestial jamais desencaminha. É tão simples que uma criança a pode compreender, e todavia os homens mais eruditos não a podem explicar. É inexplicável e imensurável, está além da capacidade humana expressá-la.”16

“A religião de Cristo, longe de ser causa de insanidade, é um de seus mais eficazes remédios; pois é um poderoso calmante dos nervos.”17 E qual é a religião de Cristo que produz cura? “A religião de Cristo representa muito mais do que o perdão do pecado. Significa remover nossos pecados e preencher o vácuo com o Espírito Santo. Significa divina iluminação, regozijo em Deus. Significa um coração esvaziado de si mesmo e abençoado com a presença permanente de Cristo.”18

César Vasconcellos de Souza é Médico Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Membro da American Psychosomatic Society.
Diretor Médico dos Ministérios Portal Natural www.portalnatural.com.br
Professor visitante de saúde mental do College of Health Evangelism e do Institute of Medical Ministry, Wildwood Lifestyle Center and Hospital, Georgia, Estados Unidos.


Referências bibliográficas


2. White, E.G. – Mensagens aos Jovens, p. 97, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
3. Idem – O Maior Discurso de Cristo, p. 115, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
4. Idem – Caminho a Cristo, p. 64, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
5. Idem – Patriarcas e Profetas, p. 694, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
6. Idem – A Ciência do Bom Viver, p. 488, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
7. Idem – Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 656, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
8. Ibid.
9. Benson, Herbert – “Medicina Espiritual”, (título original: “Timeless Healing – The Power and Biology of Belief”, Harvard School of Medicine, Body-Mind Institute, 1996), Editora Campus, 1998.
10. White – “Mente, Caráter e Personalidade”, v. 1, p. 63, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
11. Benson – op. cit. p. 204.
12. Bruscagin, Claudia – Religiosidade e Psicoterapia, p. 55, 56, Editora Roca, 2008.
13. Koenig, Harold, M.D. – Religion, Spirituality, and Medicine: Research Findings and Implications for Clinical Practice – Southern Medical Journal, v. 97, 12, Dezembro de 2004.
14. White – O Desejado de Todas as Nações, p. 825, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
15. Idem – Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 346, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
16. Ibid.
17. Idem – Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 12, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
18. Idem – Olhando Para o Alto, p. 32, Meditação Matinal 1983, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fé e Cura - 07/05/2010 a 09/05/2010

Sexta, 7 de maio

Opinião

Combinação de fatores


Vivi na Índia grande parte da minha infância. E muitos desses anos foram passados lutando contra algo que não podia ser explicado do ponto de vista médico. Não sabendo mais o que fazer, a médica me diagnosticou como dependente químico, embora eu nunca tivesse tocado em drogas. Então, ela começou a dizer aos outros que essa era a única explicação lógica (não médica). (Nessas alturas, o sigilo médico e o juramento de Hipócrates foram para o ralo.) Quando a fofoqueira local me encontrou na rua, insistiu que eu devia confessar meus pecados, porque eram eles que estavam me deixando doente...

Em meio a todo esse “raciocínio”, comecei a acreditar nos muitos boatos espalhados pela médica e pelos fofoqueiros. Poderia Deus estar me castigando? Teria eu feito alguma coisa errada? Minha fé não seria suficientemente forte?

Lembro-me de pedir a Deus que me deixasse ir embora, porque o remédio que estavam me dando provocava espasmos musculares, e a médica estava me dando Valium para me sedar a fim de que eu pudesse continuar tomando o remédio. Aquilo tudo era demais para mim.

Certa noite, quando vieram os espasmos e minha mãe saiu correndo para buscar meu pai, orei para que Deus me segurasse até que eles pudessem me levar ao hospital para me sedar. Agarrei a Bíblia e comecei a lê-la. Miraculosamente, os espasmos diminuíram. Meus pais voltaram e ficaram impressionados ao ver que eu estava apenas tremendo. Mas no momento em que entramos no hospital, os espasmos voltaram, e eu caí no chão como uma abóbora. E, sim, os médicos me sedaram.

Anos mais tarde, um residente descobriu que a médica estava prescrevendo uma medicação à qual meu corpo era alérgico. Não eram meus pecados. Não se tratava de dependência química. Não era falta de fé. Era simplesmente remédio errado!

Quando contei a um pastor amigo meu essa história, ele disse que a oração e a leitura da Bíblia tinham sido apenas uma coincidência. Será mesmo?

Com frequência, descartamos os milagres como coincidências! Mas milagres acontecem. Sim, temos que fazer nossa parte. E, sim, temos que orar. Mas, de alguma forma, há uma combinação que traz poder.

Quando a graça de Deus, nossa fé e o amor e cuidado das pessoas ao nosso redor se combinam, somos conectados a um poder que está além de nossa compreensão. E, então, o processo da cura começa de verdade.

Mãos à obra


1. Escreva um salmo do ponto de vista de alguém que pediu – e não recebeu – a cura física para uma doença específica.
2. Anote num diário as orações pela cura na sua própria vida, ou na vida de outra pessoa.
3. Aliste os contrastes entre o conceito integral/holístico cristão da saúde/bem-estar e o conceito da medicina tradicional moderna.
4. Entreviste um profissional da saúde sobre alguns dos conceitos da lição desta semana.

Falvo Fowler | Silver Spring, EUA

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fé e Cura - 06/05/2010 a 09/05/2010

Quinta, 6 de maio

Aplicação
Um jardim de fé

Se desejamos ter verdadeira cura, precisamos cultivar um jardim de fé. Isso é importante, porque a fé em Deus pode acelerar a cura. Para cultivar seu jardim de fé, plante quatro fileiras de lírios e, finalmente, no centro, plante uma fileira de Edelweiss:

Primeira fileira – Leve-nos a um relacionamento com Deus. Abraão foi o pai dos israelitas. Onde quer que fosse, erigia um altar e fazia um sacrifício para mostrar sua fé em Deus. O supremo teste envolveu o sacrifício de seu único filho Isaque. Abraão passou no teste. Os altares de Abraão simbolizam o relacionamento especial de fé que ele possuía com Deus. Se adorarmos a Deus tão devotadamente como Abraão o fazia, nossa fé também irá crescer.

Segunda fileira – Leve-nos a ter um desejo ardente por Jesus. Em Mateus 9:20-22, Jesus curou uma mulher que havia estado doente por 12 anos. Ele disse a ela que sua fé nEle a havia curado. Para chegar até Jesus, ela forçou caminho por entre a imensa multidão, apesar de saber que sua doença a tornava impura e, portanto, impossibilitada de estar entre o público. Isso é fé!

Terceira fileira – Leve-nos a ser fortes como Jesus. Toda vez que caímos, precisamos nos levantar e continuar em frente. Nossos problemas só nos tornam fracos quando não dependemos da ajuda de Jesus.

Quarta fileira – Leve-nos a obedecer a todos os mandamentos de Deus. A experiência de Naamã em 2 Reis 5:1-27 nos ensina que, para nossa fé ser genuína, precisa ser acompanhada de ação. Se Naamã não tivesse se lavado no Jordão sete vezes, não teria sido curado. Fé e ação vão de mãos dadas.

Quinta fileira (a do meio) – Eduque sua mente para crer de todo o coração que Cristo é a resposta. Muitas pessoas sofrem mais de doenças da alma do que de doenças do corpo. Somente encontrarão alívio quando virem Cristo, que é a fonte de toda vida. Então, cansaço, solidão e insatisfação irão cessar, e a alegria dará saúde à mente e ao corpo (ver Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 403).

Mãos à Bíblia


7. Que se pode dizer sobre a fé daqueles que foram curados por Jesus? Que lições podemos tirar desses exemplos? Mt 12:9-13; Lc 13:11-13; 14:2-4; 22:47-52

Sempre existem aqueles casos em que, por razões que não entendemos, as curas não vêm como pedimos e desejamos. As boas-novas para nós, como cristãos adventistas, porém, são que ainda podemos confiar no amor, misericórdia e bondade de Deus, mesmo em meio às tragédias inexplicáveis que sempre fazem parte deste mundo caído.

Eko Tulistyawati Ricky | Bandung, Indonésia

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fé e Cura - 05/05/2010 a 09/05/2010

Quarta, 5 de maio

Testemunho

A fé que salva e cura


“A fé, a fé salvadora, deve ser ensinada. A definição dessa fé em Jesus Cristo pode ser dada em poucas palavras: É o ato pelo qual o homem todo se entrega à guarda e controle de Jesus Cristo. Ele permanece em Cristo e Cristo habita nele supremamente, pela fé. O crente confia alma e corpo a Deus, e com convicção pode dizer: Cristo é capaz de guardar aquilo que Lhe confiei, até aquele dia. Todos os que isso fizerem serão salvos para a vida eterna. Haverá a certeza de que a pessoa foi lavada no sangue de Cristo e revestida com a Sua justiça, sendo preciosa à vista de Jesus. Nossos pensamentos e nossas esperanças estão no segundo advento de nosso Senhor. Este é o dia em que o Juiz de toda a Terra recompensará a confiança de Seu povo” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 531)

“O ânimo, a esperança, a fé, a simpatia e o amor promovem a saúde e prolongam a vida. Um espírito contente, animoso, é saúde para o corpo e força para a alma. ‘O coração alegre serve de bom remédio’ (Pv 17:22).

“A pessoa cuja mente esteja calma e satisfeita em Deus, está no caminho para a saúde. ...

“Saúde, vida e felicidade são resultado da obediência às leis físicas que governam nosso corpo. Se nossa vontade e nosso caminho estão de acordo com a vontade e o caminho de Deus; se fazemos o que agrada a nosso Criador, Ele guardará o organismo humano em boas condições e restaurará as faculdades morais, mentais e físicas em ordem, para que Ele possa operar por nosso intermédio, para Sua glória. Constantemente se manifesta em nosso corpo Seu poder restaurador. Se cooperarmos com Ele nesta obra, saúde e felicidade, paz e utilidade serão os resultados certos” (Idem, p. 647, 648).

“Nossos desejos e interesses devem-se fundir com Sua vontade. Estas experiências que provam a fé são para nosso bem. Por elas se manifesta se nossa fé é verdadeira e sincera, repousando unicamente na Palavra de Deus, ou se depende de circunstâncias, sendo incerta e instável. A fé é revigorada pelo exercício. Devemos permitir que a paciência tenha a sua obra perfeita, lembrando-nos de que há preciosas promessas nas Escrituras para aqueles que esperam no Senhor” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 231).

Mãos à Bíblia


6. Leia Romanos 15:13. Como você pode aprender a depender mais dessa promessa? Que atitudes ou ações o estão impedindo de desfrutá-la?

Um dos maiores desafios à saúde, e que todos enfrentamos, está relacionado com o estresse. Os médicos registram que até 90 por cento dos pacientes apresentam queixas relacionadas com o estresse. A ciência mostrou que, quando estamos estressados, produzimos certos hormônios que podem afetar vários órgãos do corpo.

David Dane Ricky | Bandung, Indonésia

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Fé e Cura - 04/05/2010 a 09/05/2010

Terça, 4 de maio

Exposição
Nada a temer

A raiz de toda enfermidade (Gn 3:8-10). A queda de Adão e Eva resultou na separação de Deus, a fonte de toda vida. Separada dEle, a humanidade foi deixada num estado de autodestruição. Corpos perfeitos que eram revestidos de luz agora são suscetíveis à doença e à enfermidade. O caráter temperante agora é inclinado para maus hábitos. Envergonhados, os dois seres humanos que mais se aproximavam da perfeição física neste planeta se esconderam do Criador do Universo.

Contudo, Aquele de quem eles se esconderam era o único que podia curar o estrago feito por alguns momentos de condescendência pecaminosa. Conquanto Deus não tivesse prometido remover toda doença e ferida que possamos encontrar neste mundo, prometeu erradicá-las completamente um dia. Deus está mais interessado no que é eterno do que no que é temporário. A obra de Cristo aqui na Terra testifica de Seu desejo de curar, tanto física quanto espiritualmente. Ele morreu para nos ligar novamente com a fonte de toda vida – o próprio Deus.

Gênesis 3 e o ministério de Cristo revelam a íntima conexão entre o corpo e a mente. Adão e Eva mal tinham acabado de pecar e seus corpos começaram a sofrer as consequências. A morte é agora uma parte esperada de nossa existência. Contudo, a dor que experimentamos quando um ente querido morre indica quão antinatural a morte realmente é. Ela nunca foi parte do plano original de Deus. Nossa vida espiritual, a conexão que temos com Deus, está intimamente ligada a nosso bem-estar físico. As duas coisas não podem ser separadas.

Colocando nossa confiança em Deus (Sl 118:6; Mt 6:27-34; Hb 13:6). O Salmo 118:6 nos reassegura que Deus está ao nosso lado. Não precisamos nos preocupar. Uma vez que temos a certeza da união de Deus conosco quando nEle colocamos nossa fé, não precisamos temer. Ele está ouvindo quando chamamos por Ele. Está perto de nós quando enfrentamos as circunstâncias mais desafiadoras.

Faz muito tempo que o estresse e a preocupação estão associados à pressão alta, a problemas cardíacos, à insônia, à depressão, a ataques de ansiedade e a muitas outras enfermidades físicas. Há muitas coisas nesta vida que trazem preocupação: estabilidade no emprego, saúde, ter alimento e roupa necessários, obtenção de educação adequada para nós e nossos filhos, relacionamento – a lista é aparentemente infindável. Contudo, em Mateus 6:27-30, Cristo nos aconselha a não nos preocuparmos com o amanhã, nem mesmo com nossas necessidades básicas. Por quê? Porque Deus está no controle. Colocar nossa confiança nAquele que conhece o amanhã pode nos dar descanso e paz hoje. Essa paz mental melhora nossa saúde mental e física. Podemos ser ousados em confiar na provisão do Senhor, em Sua sabedoria e no fato de que Ele tem um momento adequado para tudo (Hb 13:6).

O coração alegre (Pv 17:22). Diz-se que o riso tem propriedades curativas. Assim, alguns hospitais contratam comediantes para fazer as pessoas rirem. Na verdade, não podemos experimentar alegria sem a presença daqueles que amamos e dos que nos amam. Quando temos alegria por meio do companheirismo, podemos experimentar a cura que vem de partilharmos nossa fé e estarmos ligados a outros. Essa cura pode se manifestar na forma de realidades físicas como a pressão arterial mais baixa e a imunidade mais alta. Sabe-se que até os tumores diminuem quando a alegria está presente. E o mais importante é que a alegria por meio do companheirismo cura as feridas emocionais e espirituais que nos causam tanta agonia.1

Por outro lado, sem comunhão e a alegria que vem com ela, nosso coração murcha e temos mais probabilidade de demora na cura física e espiritual, se é que ela acontece.

Nada a temer (1Jo 4:18). O pecado resulta em medo. É por isso que Adão e Eva se esconderam de Deus no Jardim do Éden (Gn 3:8-10). Como seres humanos, muitas vezes permitimos que o medo comande nosso comportamento e até nos dê nossos valores. Tememos a morte; por isso tentamos permanecer sadios e parecer o mais jovens que pudermos. Tememos o fracasso; por isso fazemos tudo ao nosso alcance para ser bem-sucedidos. Tememos a pobreza; por isso corremos atrás da segurança financeira. Tememos a escuridão; por isso deixamos uma luz acesa à noite. Tememos perder nossos queridos; por isso ficamos acordados até tarde e nos preocupamos com eles. Tememos outras pessoas; por isso nos provemos de armas. Tememos o que as pessoas pensam; por isso tentamos controlar a imagem que passamos para elas. Todos esses medos nos afastam do Criador. Todos esses medos apontam para a morte e para o engano. A Bíblia nos diz em 1 João 4:18 que “o perfeito amor expulsa o medo” (NVI). Não temos mais o que temer.

A ciência testifica da ligação entre a fé e a cura física.2 Porém, mais do que isso, podemos experimentar a cura em nossa vida espiritual que transborde para todos os outros aspectos de nossa vida. Esse tipo de amor só pode vir de nosso Criador. É preciso fé para crer, mas o poder é inegável num coração receptivo ao perfeito amor de Deus. Podemos ter a cura suprema se permitirmos que Ele trabalhe em nossa vida despedaçada. Podemos parar de esconder nosso eu dominado pelo pecado e começar a viver no poder de Seu amor.

1. James G. Friesen, et. al. The Life Model: Living from the Heart Jesus Gave You (Pasadena, Calif.: Shepherd’s House, Inc., 2004), p. 23.
2. Jeffery Kluger. “The Biology of Belief.” Time, 23 de fevereiro de 2009, p. 62-72

Mãos à Bíblia


5. “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17:22). O que esse texto nos diz sobre o vínculo entre a mente e o corpo?

Sem sombra de dúvida, é muito poderoso o vínculo entre a mente, as atitudes e o corpo. Embora a ciência não entenda completamente como funciona esse vínculo, sabe que ele existe, e isso pode fazer um mundo de diferença sobre a saúde global. Você fica mais tranquilo e menos estressado quando conhece a realidade do amor de Deus e Seu cuidado por você! Estudos ao redor do mundo mostram que a fé religiosa traz consigo claros benefícios à saúde, que os que creem em Deus tendem a viver mais, sofrer menos depressão e lidar melhor com eventos emocionalmente traumáticos.

Jill Manoukian | Avon, EUA

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fé e Cura - 03/05/2010 a 09/05/2010

Segunda, 3 de maio

Evidência

A serpente de bronze


Quando eu era criança, ficava pensando por que era importante orar antes de tomar remédios. Agora que sou adulta, percebo que orar antes de tomar um remédio ajuda a me concentrar no verdadeiro Operador da cura, Jesus Cristo.

Este mundo é impuro por causa do pecado que criou muitas doenças. Portanto, ele tem destruído e degradado a resistência de nosso corpo. Contudo, a fé em Jesus, nosso amor por Ele e a esperança que Ele inspira em nós podem ser verdadeiros remédios para nos curar dessas doenças.

O evento sobre o qual lemos em Números 21:4-9 evidencia que a fé em Jesus pode produzir cura. O Senhor disse a Moisés: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá” (Nm 21:8, NVI). Neste caso, a serpente no poste simbolizava Jesus Cristo. Quando as pessoas olhavam para a serpente no poste, as que tinham fé no Salvador eram curadas.

David B. Larson foi o presidente do Centro Internacional para Integração da Saúde e da Espiritualidade, em Rockville, Maryland, EUA. O Dr. Larson foi pioneiro na pesquisa científica sobre a relação entre fé e saúde. Ele escreveu: “O tipo de enfrentamento que parece ajudar [quando uma pessoa está doente] é quando a pessoa se vê numa aventura colaborativa com Deus: ‘Estou trabalhando nisto com Deus e estou aprendendo coisas através dessa experiência.’ Outro tipo de enfrentamento que é útil é a atitude do tipo: ‘Seja feita a vontade de Deus. Vou confiar nEle ao longo de tudo isso.’”

Mohammad Siahpush é professor de promoção da saúde no Centro Médico da Universidade de Nebraska (EUA). Ele declara que “tudo o mais sendo igual, se você estiver feliz e satisfeito com sua vida agora, tem mais probabilidade de ser sadio no futuro. É importante que nossos resultados sejam independentes de vários fatores que afetam a saúde, como o fumo, a atividade física, o consumo de álcool e a idade”.

Mãos à Bíblia

Um homem disse ao Universo: / “Senhor, eu existo!” / “Porém”, respondeu o Universo, / “Esse fato não traz sobre mim / Nenhum senso de obrigação” (Stephen Crane).

3. Qual é a mensagem desse poema? Para nós, cristãos adventistas, como a visão do lugar que ocupamos no Universo deve ser diferente da ideia apresentada nesse poema? Qual é a principal razão para essa diferença?

Suponha que estivéssemos à mercê de forças irracionais que não tivessem nenhum interesse nem preocupação sobre nós ou nosso bem-estar. Que tipo de mundo seria esse?

4. Que esperança e conforto, mesmo em meio às ocasiões de temor, você pode tirar dos textos a seguir? Sl 118:6; Pv 3:5, 6; Lc 12:6, 7; Rm 8:38, 39

Gustina Waro Lisa Ricky | Bandung, Indonésia

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domingo, 2 de maio de 2010

Fé e Cura - 02/05/2010 a 09/05/2010

Fé e Cura


“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti” (Is 26:3).

Prévia da semana: Fé é uma conexão com Deus que cresce pelo conhecimento de Seu poder e descanso em Suas promessas de agir em nosso favor. Os efeitos da fé em ­Deus trazem saúde à mente e ao corpo.

Leitura adicional: A Ciência do Bom Viver

Domingo, 2 de maio

Introdução

Grande fé e verdadeira cura


Mateus 15:21-28 é uma história maravilhosa sobre a fé que pode produzir a cura: “Saindo daquele lugar, Jesus retirou-Se para a região de Tiro e de Sidom. Uma mulher cananeia, natural dali, veio a Ele, gritando: ‘Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito.’ Mas Jesus não lhe respondeu palavra. Então Seus discípulos se aproximaram dEle e pediram: ‘Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós.’ Ele respondeu: ‘Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel.’ A mulher veio, adorou-O de joelhos e disse: ‘Senhor, ajuda-me!’ Ele respondeu: ‘Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.’ Disse ela, porém: ‘Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.’ Jesus respondeu: ‘Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja.’ E naquele mesmo instante a sua filha foi curada” (NVI).

Essa mulher tinha fé. Era uma fé que cresceu em contato com Jesus. Ela começou chamando-O de Filho de Davi; esse era um título popular, um título político. Era um título que olhava para Jesus como um grande e poderoso operador de maravilhas, mas que olhava para Ele em termos de poder e glória terrenos. Ela começou pedindo um favor de alguém que considerava um homem grande e poderoso. Era um tipo de superstição, como poderia ter ido à procura de qualquer mago. E terminou chamando-O de Senhor.*

A verdadeira fé repousa sobre as promessas contidas na Palavra de Deus, e somente aqueles que obedecem Sua Palavra podem reivindicar as gloriosas promessas que ela contém. Leia João 15:7 e 1 João 3:22.

Assim como a mulher recebeu verdadeira cura não apenas para si, mas também para a filha, podemos ser curados se nos dedicarmos totalmente a Deus. Essa dedicação é uma intenção deliberada não só do coração, mas da mente. Nesta semana, o assunto de nossas lições será a poderosa influência que a mente tem sobre o corpo.

* William Barclay, The Gospel of Matthew, v. 2 (Philadelphia, Penn.: Westminster Press), p. 123.

Mãos à Bíblia


Não importa quem somos, onde vivemos, quão bem e seguros possamos nos sentir, todos enfrentamos coisas que nos causam temor. Ainda assim, o medo em si nem sempre é mau.

1. Quais são algumas circunstâncias em que o medo pode nos proteger? De que coisas, de fato, devemos ter medo?

O medo é uma emoção natural e necessária que nos ajuda a lidar com o perigo e sobreviver a ele. Essa emoção é necessária neste mundo sujeito a acidentes, crimes, doenças, terrorismo e guerra.

2. Que podemos aprender sobre o medo na primeira menção que a Bíblia faz dele? Gn 3:8-10

Dwayne Dharma Ricky | Jakarta, Indonésia

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