sábado, 3 de janeiro de 2009

Informativo Mundial das Missões

Livre da Escravidão

Nahob Lliturco

Escravizado pelo próprio irmão até os dez anos, ele lutou pela liberdade e a encontrou em Cristo.

O suor escorria pelo rosto do jovem Nahob e incomodava seus olhos enquanto caminhava rua abaixo descalço, anunciando: “Verduras! Verduras fresquinhas!” Sua voz expressava a infelicidade que ele sentia. Sentia falta da família, dos amigos e da escola.

“Por que meus pais me obrigam a morar com meu irmão?” ele cogitava. “Será que eles sabem que ele não me permite frequentar a escola? Será que sabem que ele me bate se eu não conseguir ganhar dinheiro suficiente?
Será que se preo­­cupam comigo?”

Nahob tinha só 10 anos quando a família o deixou em Palawan com o irmão mais velho. Seu irmão o obrigou a abandonar a escola e trabalhar com ele. Nahob não queria morar em Palawan. Tinha sido deixado ali contra a vontade. Em pouco tempo, o sorriso do irmão se transformou em ameaças, e a realidade apareceu. Nahob não poderia ir à escola. Não poderia voltar para casa. Como escravo, ele era forçado a vender verduras para o irmão. Se não voltasse para casa com a quantia suficiente de dinheiro, o irmão batia nele. Ele pensou em fugir, mas teve medo das ameaças do irmão. Sua vida era sem esperança.

Fugindo da escravidão

Quatro anos se passaram, e Nahob cresceu, cada vez mais robusto e forte sob o peso do trabalho que o irmão o obrigava a fazer. Certo dia, decidiu não mais aceitar a mão de ferro do irmão e fugiu.

Encontrou emprego como cozinheiro assistente em um barco pesqueiro que se dirigia a outra ilha. Ao chegar à ilha, desembarcou e encontrou emprego como servente. Qualquer emprego seria melhor que trabalhar como escravo. A patroa era muito gentil com ele, mas o marido, não. Ela lhe ofereceu quarto e comida, mas as promessas do marido de pagar por seus serviços desapareceram como o orvalho da manhã. Nahob trabalhou para o casal sem pagamento durante um ano até perceber que continuava trabalhando como escravo. Quando decidiu ir embora, o patrão queimou seus pertences. E quando a esposa dele tentou ajudá-lo, o homem bateu em Nahob. Embora sentisse medo, Nahob esperou o momento certo e, então, fugiu.

Encontrou emprego em um barco de pesca e começou a mandar dinheiro para o irmão e outros parentes. Queria que soubessem que ele era uma boa pessoa. Certo dia, decidiu visitar o irmão. Para sua surpresa, o irmão o recebeu cordialmente e lhe mostrou um pedaço de terra que tinha comprado com o dinheiro que Nahob enviara.

Mais traição

Nahob decidiu ficar ali e cultivar a terra que o irmão havia comprado. O irmão deixou que ele guardasse o dinheiro que conseguia na colheita. Finalmente, sentia-se livre! Quando uma tempestade prejudicou a agricultura naquela região, Nahob ajudou os fazendeiros.

Certo dia, ele soube que seu irmão arranjara uma mulher mais velha com quem ele, Nahob, devia se casar. O sentimento de medo voltou. Ele não queria casar com uma moça desconhecida e tentou fugir desse arranjo, mas o irmão o ameaçou. Somente quando ele concordou em casar dentro de três anos, quando completasse vinte anos, o irmão permitiu que começasse a economizar.

Sem avisar, ele deixou a casa do irmão e viajou para outra ilha, onde estabeleceu uma pequena loja para o próprio sustento. Ele ignorou a noiva e, com o passar do tempo, ela desistiu do casamento. Finalmente estava livre – outra vez!

Realizando um antigo sonho

Nahob sentia, de maneira forte, a falta de estudos, especialmente quando as pessoas o importunavam. Decidiu voltar à escola e terminar os estudos que lhe foram negados. Aos 18 anos, matriculou-se na quarta série.

O professor era um senhor adventista que o convidou para frequentar a igreja. A princípio, Nahob recusou, pois trabalhava aos sábados. Mas, finalmente aceitou o convite. Ouviu a lição da Escola Sabatina e sentiu que encontrara algo que fazia sentido. Pediu que o professor estudasse a Bíblia com ele. Por meio de seu professor, conheceu outro professor adventista que lhe sugeriu estudar na Escola Adventista de Ensino Médio de Palawan. Nahob foi aceito nessa escola e começou os estudos no sexto ano.

Na Escola Adventista de Palawan, a vida de Nahob mudou para melhor. Ele foi batizado e encontrou na escola a família que, desde a infância, desejara ter. Eles o ajudaram a ampliar os horizontes e expandir os sonhos. Deram-lhe uma visão do que Deus pode fazer por meio dele. Nahob tornou-se líder espiritual no campus e se reconciliou com o irmão.

Nahob vivia na escravidão, mas agora, tem a verdadeira liberdade em Cristo.

Nossas ofertas missionárias apoiarão um projeto que levará jovens a Cristo e os treinará para a Sua obra. Obrigado pelas ofertas.

* Palawan é uma ilha comprida e estreita, localizada na parte oeste das ilhas que compõem as Filipinas. As montanhas formam a espinha dorsal da ilha, mas ali ninguém fica longe do mar.
* Há duas Escolas Adventistas de Ensino Médio em Palawan. Uma delas está localizada na cidade de Puerto Princesa e outra é a Escola Adventista de Ensino Médio de Palawan, um internato localizado no sul da ilha.
* Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará na ampliação do internato para incluir aulas técnicas e vocacionais para os alunos que estão completando o ensino médio.

Marcadores:

Meios de Comunicação do Céu - 03/01/2009 a 03/01/2009

Meios de Comunicação do Céu
Resumo semanal - 28/12/2008 a 03/01/2009


Alberto R. Timm, PhD

Reitor do SALT e Coordenador do Espírito de Profecia
Divisão Sul-Americana da IASD
Brasília, DF

O amor precisa sempre ser expresso e, por isso, quem ama se comunica com a pessoa amada. ­Deus criou os seres humanos como manifestação do Seu amor, portanto, Ele precisava Se comunicar com eles. Assim, tão logo nossos primeiros pais foram criados, foi isso que Ele passou a fazer. As primeiras palavras de ­Deus aos seres humanos, registradas na Bíblia, foram o imperativo: “Sede fe­cundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a...” (Gn 1:28). Seguiu-se a advertência de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16, 17). Em realidade, Adão “andava e falava com ­Deus no Éden” (O Maior Dis­curso de Cristo, p. 27).

De acordo com Gênesis 3, a queda de nossos primeiros pais rompeu o convívio face a face entre o Criador e Suas criaturas, deixando após si profundas sequelas espirituais (v. 8 – “esconderam-se da presença do Senhor ­Deus”), psicológicas (v. 10 – “medo”), sociais (v. 12, 13 – a­cusações mútuas), físicas (v. 16, 19 – “sofrimentos”, “dores”, “suor do rosto” e morte) e ecológicas (v. 17, 18 – “maldita é a terra”). Isaías 59:2 acrescenta: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso ­Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça.”

A plenitude da glória do ­Deus santo e perfeito, que “é fogo consumidor” para o pecado (Hb 12:29), não mais poderia ser vista por seres pecaminosos (Jo 1:18; 1Tm 6:15, 16; 1Jo 4:12). Então, Ele passou a usar alguns meios que possibilitassem Sua comunicação com os seres humanos, sem que Sua glória os destruísse. Hebreus 1:1, 2 declara: “Havendo ­Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo.” Entre as “muitas maneiras” de ­Deus Se comunicar estão as formas gerais e especiais de revelação.

Revelações gerais

Deus Se revela de forma geral através da natureza e da história humana. A natureza evidencia o poder criador, mantenedor e restaurador de ­Deus. No Salmo 19:1 Davi declara: “Os céus proclamam a glória de ­Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos.” Isaías 40:26 acrescenta: “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o Seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais Ele chama pelo nome; por ser Ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.”

Os mistérios da preservação do Universo e da perpetuação da vida revelam a poderosa atuação divina. No livro Caminho a Cristo, p. 85, ­Ellen G. ­White afirma: “Muitas são as maneiras pelas quais ­Deus pro­cura revelar-Se a nós e pôr-nos em comunhão com Ele. A natureza fala sem cessar aos nossos sentidos. O coração aberto é impressionado com o amor e a glória de ­Deus manifestados nas obras de Suas mãos. O ouvido atento ouve e compreende as comunicações de ­Deus pelos objetos da natureza. Os verdejantes campos, as árvores altaneiras, os botões e as flores, a nuvem que passa, a chuva, o rumorejante regato, as glórias do firmamento, tudo nos fala ao coração, convidando-nos a familiarizar-nos com Aquele que os criou a todos.”

Evidências do poder restaurador de ­Deus são encontradas no misterioso processo de renovação da natureza. O livro Educação, p. 27, esclarece: “Apesar de ma­culada pelo pecado, ela [a Natureza] fala não apenas da criação mas também da redenção. Posto que a Terra testifique da maldição, com sinais evidentes de decadência, é ainda rica e bela nos indícios de um poder que confere vida. As árvores lançam suas folhas apenas para se vestirem de folhagem mais vicejante; as flores morrem, para brotar com nova beleza; e em cada manifestação do poder criador existe a segurança de que podemos de novo ser criados em ‘justiça e santidade’ (Ef 4:24). Assim, as próprias coisas e operações da Natureza que tão vividamente nos trazem ao espírito nossa grande perda, tornam-se mensageiros da esperança.”

O mesmo poder restaurador também é manifesto na preservação dos seres humanos. Em A Ciência do Bom Viver, p. 112, 113, lemos: “Por intermédio de agentes naturais, ­Deus está operando dia a dia, hora a hora, momento a momento, para nos conservar com vida, construir e restaurar-nos. Quando qualquer parte do corpo sofre um dano, principia imediatamente um processo de ­cura; os agentes da natureza põem-se em operação para restaurar a saúde. Mas o poder que opera por intermédio seu é o poder de ­Deus. Todo poder comunicador de vida tem nEle sua origem. Quando alguém se restabelece de uma enfermidade, é ­Deus que o restaura.”

Por sua vez, a história humana é o palco das providenciais ações divinas. Daniel 4:32 afirma que “o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer”. O livro Educação, p. 173, declara: “Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de ­Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a exe­cutar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade.”

Mas tanto a natureza quanto a história são revelações parciais e ambíguas, devido à atuação do mal que permeia a ambas. No mundo natural, encontramos lindas flores, mas também espinhos; algumas plantas medicinais, e outras venenosas; alguns animais dóceis, e outros predadores. Nos anais da história encontramos demonstrações de profundo altruísmo, da parte de pessoas que sacrificaram a própria vida em favor da humanidade; mas também inúmeras guerras sangrentas, e outras manifestações de inveja, ódio e crueldade.

Portanto, a natureza e a história só poderão ser compreendidas adequadamente quando inseridas na moldura filosófica do grande conflito cósmico entre as forças do bem e os poderes do mal (veja Gn 3; Ap 12), e interpretadas à luz da Palavra de ­Deus (veja Sl 119:105; 2Pe 1:19-21).

Revelações especiais

Deus Se revelou de forma especial aos seres humanos através de profetas, das Escrituras e da pessoa de ­Jesus Cristo. O profeta (hebraico nabi) é uma pessoa chamada e capacitada por ­Deus para receber mensagens divinas e depois transmiti-las ao povo. A respeito do processo de recepção da mensagem, ­Deus menciona em Números 12:6 que “se entre vós há profeta, Eu, o Senhor, em visão a ele, Me faço conhecer ou falo com ele em sonhos”. Já o profeta deveria transmitir fielmente a palavra de ­Deus, sem quaisquer acréscimos ou supressões (veja Ez 33:1-9; Ap 22:18, 19). Essa transmissão poderia ser oral (veja Êx 4:15, 16), escrita (veja Êx 17:14) ou mesmo dramatizada (veja Ez 4:1-5:4). Enquanto que os sacerdotes divinamente escolhidos eram sempre homens, os profetas podiam ser tanto homens quanto mulheres.

A mensagem profética é sempre revestida de plena autoridade divina. Em Lucas 10:16 encontramos a seguinte advertência de Cristo: “Quem vos der ouvidos ouve-Me a Mim; e quem vos rejeitar a Mim Me rejeita; quem, porém, Me rejeitar rejeita aquele que Me enviou.” Consequentemente, a aceitação ou rejeição das mensagens proféticas podem redundar em bênçãos ou maldições e castigos para o povo (veja Dt 28; 2Cr 36:15, 16). Cristo desaprovou a tendência humana de laurear retoricamente os profetas antigos, que condenavam o mau comportamento das gerações passadas, e de rejeitar na prática os profetas mais recentes, que desaprovam os maus atos dos próprios ouvintes (veja Mt 23:29-34). Mas uma bênção especial é reservada àqueles que aceitam a mensagem profética: “Crede no Senhor, vosso ­Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr 20:20).

Uma das formas mais importantes de revelação especial são, sem dúvida, as Escrituras Sagradas. Entre os escritos proféticos produzidos ao logo dos tempos sob inspiração do Espírito Santo, a providência divina assistiu o processo de formação e consolidação do cânon bíblico, composto pelos 66 livros aceitos pelos protestantes. Em harmonia com os protestantes, os adventistas do sétimo dia não aceitam como canônicos ou divinamente inspirados os sete livros apócrifos (Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Baruque, Sabedoria, e Eclesiástico) e os acréscimos aos livros de Ester (10:4 a 11:1 ou a 16:24) e Daniel (3:24-90; capítulos 13 e 14) contidos nas Bíblias católicas. Esta posição deriva do fato de que tais escritos (1) não fazem parte do cânon hebraico do Antigo Testamento; (2) não foram citados por Cristo nem pelos apóstolos no Novo Testamento; e (3) apresentam ensinamentos contrários ao restante das Escrituras. Entre esses ensinamentos encontram-se, por exemplo, as falsas teorias da existência do purgatório (Sabedoria 3:1-9; contrastar com Sl 6:5; Ec 9:5, 10); das orações pelos mortos (2 Macabeus 12:42-46; contrastar com Is 38:18 e 19); de que anjos bons mentem (Tobias 5:10-14; contrastar com Mt 22:30; Jo 8:44); de que o fundo dos órgãos de um peixe, postos sobre brasas, espantam os demônios (Tobias 6:5-8; contrastar com Mc 9:17-29); de que as esmolas expiam o pecado (Tobias 12:8 e 9; Eclesiástico 3:30; contrastar com 1Pe 1:18, 19; 1Jo 1:7-9). – Alberto R. Timm “Livros apócrifos”, Sinais dos Tempos, dezembro de 1997, p. 28.

A Bíblia é a “norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas” (O Grande Conflito, p. 595). Ela é a Palavra de ­Deus em linguagem humana, e não apenas contém a palavra de ­Deus, como querem alguns. A “união do divino com o humano” existente na Bíblia é semelhante à que “existia na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e o Filho do homem” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 25). Mesmo havendo sido escrita na imperfeita linguagem humana, ela é a confiável mensagem de ­Deus para os seres humanos. Aqueles que usam supostos “erros factuais” para minar a confiabilidade das Escrituras deveriam tomar mais a sério o seguinte conselho inspirado: “Irmãos, apeguem-se à Bíblia, exatamente conforme ela declara, parem com suas críticas relativamente a sua validade, e obedeçam à Palavra, e nenhum de vocês se perderá” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 18).

Mas toda a revelação profética oral, dramatizada e escrita (incluída ou não nas Escrituras) atingiu seu clímax na pessoa de ­Jesus Cristo, que é a suprema revelação de ­Deus aos seres humanos. João 5:29 relata o seguinte testemunho do próprio Cristo: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim.” Hebreus 1:1, 2 declara: “Havendo ­Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo.” Cristo não apenas pregava a verdade; Ele era “a verdade” (Jo 14:6). Tão plenamente Cristo revelava o Pai, que pôde dizer: “Quem Me vê a Mim, vê o Pai” (Jo 14:9; veja também 12:45). Em realidade, “temos apenas uma fotografia perfeita de ­Deus, e esta é ­Jesus Cristo” (Comentários de Ellen G. ­White em Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 7, p. 906).

Diante das várias formas de revelação divina, surge a indagação: Como podemos conhecer a vontade de ­Deus para a nossa própria vida, diante das diferentes opções que vão surgindo em nosso caminho?

Como conhecer a vontade de Deus

Muitos cristãos hoje buscam na expressão “porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2Co 3:6) um endosso para o seu profetismo místico. Desta forma, uma suposta voz do Espírito Santo falando à mente humana se transforma em substituo às Escrituras. É certo que a simples “letra” da Lei, sem o poder santificador do Espírito Santo, não passa de mero formalismo legalístico. Mas somos advertidos pelo próprio Cristo: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus.”

Ellen G. White, em Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 512, apresenta algumas orientações muito elucidativas de como descobrir a vontade de ­Deus para nossa vida. Ela diz: “Há três modos pelos quais o Senhor revela Sua vontade a nós, para guiar-nos e capacitar-nos a conduzir outros. Como poderemos diferenciar Sua voz daquela do estranho? Como podemos distingui-la da voz do falso pastor? ­Deus nos manifesta Sua vontade [1] através das Santas Escrituras. Sua voz revela-se também [2] em Suas providenciais atuações; e nós a distinguiremos, se dEle não nos afastarmos, andando em nossos próprios caminhos, agindo segundo nossa vontade, e seguindo os impulsos de um coração não santificado, até que a percepção se torne tão confusa que as coisas eternas deixem de ser discernidas, e a voz de Satanás seja tão distinta a ponto de ser aceita como se fosse a voz de Deus.

Outro modo pelo qual se ouve a voz do Senhor é [3] mediante os apelos de Seu Santo Espírito, produzindo no coração impressões que se desenvolverão no caráter. Se você está em dúvida quanto a qualquer ponto, consulte primeiro as Escrituras.”

Portanto, para descobrirmos a vontade de ­Deus para a nossa vida, devemos buscar em primeiro lugar as Escrituras. Poderemos buscar alguma luz adicional sobre o assunto também nos escritos de Ellen G. White. Uma vez encontrando a resposta para a nossa indagação, não mais devemos buscar outras formas de “revelação” que discordem da revelação escrita. Caso, porém, a revelação escrita não aborde o assunto, podemos, então, orar pedindo que ­Deus intervenha de alguma forma no processo, ou mesmo que o Seu Espírito impressione nossa mente na direção correta. Questões que não transgridem um mandamento ou princípio divino podem ser consideradas assunto de consciência. Nestes casos, ­Deus nos concede o direito de escolha. Que Deus nos ajude para que nossa consciência esteja sempre sintonizada com a vontade de Deus!

Marcadores: , , ,

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Meios de Comunicação do Céu - 02/01/2009 a 03/01/2009

Sexta

Estudo adicional


Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 409-426: “O Verdadeiro Conhecimento de Deus”; Educação, p. 99-101: “Deus na Natureza”.

Cristo veio revelar aos seres humanos o que Deus quer que saibam. Nos altos céus, na Terra, na imensidão das águas do oceano, vemos as obras da mão de Deus. Todas as coisas criadas testificam do Seu poder, Sua sabedoria, Seu amor. Mas não é das estrelas, nem do oceano, nem da cachoeira que podemos aprender acerca da personalidade de Deus segundo é revelado em Cristo. Viu Deus que uma revelação mais clara do que a natureza era necessária para retratar-Lhe a personalidade e o caráter. Enviou Ele o Seu Filho ao mundo para revelar, tanto quanto podia a vista humana suportar, a natureza e os atributos do Deus invisível.

“Cristo revelou, acerca de Deus, tudo quanto seres humanos pecadores poderiam suportar sem ser destruídos. Ele é o divino Mestre e Iluminador. Se Deus houvesse pensado que necessitávamos de revelações outras que não as feitas através de Cristo, e em Sua Palavra escrita, Ele as teria dado” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 265, 266).

“A Bíblia é um livro maravilhoso. É uma história que nos abre os sé culos passados. Sem a Bíblia, teríamos apenas conjeturas e fábulas a respeito das ocorrências das eras passadas. É uma profecia que desvenda o futuro. É a Palavra de Deus desdobrando para nós o plano de salvação, assinalando a maneira pela qual podemos escapar da morte eterna e obter a vida eterna” (Ellen G. White, em Bible Echo, 1º de outubro de 1892).

Perguntas para consideração

1. Compare em classe suas respostas à última pergunta de quinta-feira. O que vocês podem aprender uns dos outros?

2. Se Deus Se revela a nós pela natureza, ao menos parcialmente, o que este fato nos diz sobre a necessidade de protegermos o meio-ambiente?

3. Quais são outras formas pelas quais Deus Se comunica conosco? Como podemos estar certos de que é realmente Deus que fala? Que cuidados precisamos ter para evitar os enganos?

Respostas sugestivas:

Pergunta 1: Comunicação face a face.
Pergunta 2: Embora limitadamente, a natureza pode revelar muitos dos atributos de Deus, como grandeza, ordem, sabedoria, amor, etc.
Pergunta 3: Os profetas.
Pergunta 4: Comunicar ao povo a vontade de Deus.
Pergunta 5: Registrar o que Deus falou. a. Anunciar o que Deus falou; b. Fortalecer nossa fé; c. Para nos instruir e corrigir.
Pergunta 6: Foi uma revelação muito mais ampla e profunda, exemplificando ao vivo o caráter de Deus.
Pergunta 7: Iluminar-nos, guiar e abrir nossa compreensão para as maiores dimensões da vida.

Marcadores: , , ,

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!

Que neste novo ano de 2009 possamos estar mais perto de Jesus, que nossa busca por Ele seja constante!

E que nossas decisões sejam guiadas com muita sabedoria e amor, pois assim é nosso Deus!





FELIZ ANO NOVO!

Marcadores: , , ,

Meios de Comunicação do Céu - 01/01/2009 a 03/01/2009

Quinta

Por Cristo


O centro e a substância da revelação de Deus é a pessoa de Cristo, Deus em carne humana. Quando, nos planos de Deus, chegou o tempo certo, veio Jesus, “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4:4). Ele viveu por cerca de trinta e três anos na Palestina, morreu na cruz, ressuscitou e ascendeu para Seu Pai.

6. Qual é a diferença fundamental entre a revelação de Deus através de Cristo e as outras revelações discutidas nesta semana? Jo 1:14; 3:16; 14:8, 9; Cl 2:9; Hb 1:1, 2. Quais são alguns exemplos de que eles pouco entendiam sobre a obra do Messias?

A Bíblia sobrepuja em muito a revelação de Deus na natureza, mas nenhum registro escrito pode ser igualado à presença pessoal do Filho de Deus. A Bíblia é a ferramenta de Deus para realizar Seu propósito em nossa vida. Porém, não tem valor duradouro se a considerarmos apenas como um livro interessante de história. A menos que ela nos leve ao que Ele revela, nosso estudo da Bíblia será de pouco benefício. A Bíblia foi escrita, acima de tudo, para nos dar a revelação de Deus, apresentada ao mundo pela vida e morte de Seu Filho, Jesus.

7. Jesus é "a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas". Jo 1:9, NTLH Qual é o objetivo da revelação de Deus?

A New International Version, dá uma idéia melhor: “A verdadeira luz que dá luz a todo homem estava vindo ao mundo”. Isso não significa que todos recebem essa luz, mas que se uma pessoa é, de fato, iluminada, deve ser de Jesus (At 4:12). A verdadeira luz brilha em toda a humanidade no mesmo sentido em que Jesus morreu por todos, mas nem todos serão salvos. Como João continua a dizer, muitos não aceitarão essa luz (Jo 1:10-12).

Quanto você conhece de Jesus? Se alguém lhe pedisse: “fale-me de Jesus, como Ele é e o que Ele pode fazer por mim”, o que você diria, e por quê? Esteja preparado para compartilhar sua resposta em classe no sábado.

Marcadores: , , , ,

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Meios de Comunicação do Céu - 31/12/2008 a 03/01/2009

Quarta

Pela Palavra

Uma das reivindicações básicas do cristianismo é que se trata de uma religião revelada, e seu registro é achado nas Escrituras. Durante os primeiros milênios de existência da humanidade, Deus Se revelou a indivíduos através de sonhos, visões ou epifanias (aparecimentos). Desde o tempo de Moisés (décimo quinto sé culo a.C.) e daí em diante, muitas dessas revelações foram escritas. Como resultado, temos hoje 66 livros na Bíblia, contendo todo o conhecimento necessário para a salvação.

5. Qual era o papel da Bíblia nos tempos antigos? O que estes textos nos dizem sobre a Bíblia?
a. Mt 1:22; 2:15, 17; 4:14 b. Jo 20:30, 31 c. 2Tm 3:16
Várias características importantes da Bíblia devem chamar nossa atenção.

1. Sua unidade:
à primeira vista, a Bíblia parece ser apenas uma coleção de literatura antiga. Porém, considerando que foi escrita por aproximadamente quarenta autores ao longo de um período de quase 1.600 anos, sua unidade é surpreendente. O plano de salvação é progressivamente revelado desde o Gênesis até o Apocalipse. Existe unidade em seu tema:

O Messias é prometido ao longo do Antigo Testamento e, em todos os livros do Novo Testamento, declarado ter vindo na pessoa de Jesus Cristo. E existe completa harmonia de ensino: As doutrinas do Antigo e do Novo Testamento são as mesmas.

2. A história que conta: O Antigo Testamento apresenta a história mais antiga de qualquer povo do mundo.

William F. Albright, o maior arqueólogo do sé culo 20, escreveu: “A tradição nacional hebreia supera todas as outras na descrição clara das origens tribais e familiares. No Egito e na Babilônia, na Assíria e na Fenícia, na Grécia e em Roma, em vão pro curamos qualquer coisa comparável. Não existe nada semelhante na tradição dos povos germânicos. Nem a Índia nem a China podem apresentar qualquer coisa semelhante” (The Biblical Period From Abraham to Ezra, p. 27.)

3. Sua sobrevivência: Comparada a outros escritos antigos, a Bíblia tem mais evidências manuscritas que qualquer outra peça de literatura clássica – apesar das primeiras tentativas dos imperadores romanos de destruí-la. Por exemplo, existem mais de 5 mil manuscritos gregos conhecidos do Novo Testamento. A Ilíada de Homero é a segunda em número, com apenas 643 manuscritos sobreviventes.

Marcadores: , , ,

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Meios de Comunicação do Céu - 30/12/2008 a 03/01/2009

Terça

Pelos profetas


3. Mais tarde, que meio de comunicação Deus escolheu? 2Sm 23:2; Jr 1:5; Os 4:1; Am 7:14, 15; Jo 1:1-3

Depois da queda, quando Deus não mais falou diretamente com os seres humanos, Ele Se comunicou com eles por intermédio de homens e mulheres que a Bíblia chama de videntes ou profetas (1Sm 9:9).

A palavra profeta (em hebraico nabi ') significa “chamado (por Deus)” ou “alguém que tem uma vocação (de Deus)”. Profeta é uma pessoa que proclama mensagens divinas. Essas podem se relacionar com o passado, o presente ou o futuro e podem consistir em exortação, instrução, consolação ou predição.

A palavra portuguesa profeta vem dos profetas gregos, uma combinação da preposição profissional, para ou em nome de com o verbo phemi, falar. Assim, a idéia é de “falar em nome de... ”.

4. Analisando Êxodo 4:10-17, qual seria o papel básico de um profeta?

Aqui, Moisés apresentava objeções à ordem divina de ir para o Egito e confrontar Faraó, afirmando ser “pesado de boca e pesado de língua” (v. 10). Mesmo depois que Deus lembrou a Moisés que Ele fez a boca do homem e o capacitaria a falar diante de Faraó, Moisés ainda resistiu. Então, Deus disse a Moisés que enviaria Arão para que fosse com ele. “Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus” (v. 16). Assim como Moisés devia ser o porta-voz de Deus, Arão seria o porta-voz de Moisés. Assim, um profeta fala em nome de alguém. O profeta pode falar com a humanidade em nome de Deus, ou vice-versa. A primeira tarefa de um profeta bíblico não é predizer o futuro mas declarar a vontade divina.

Ao longo da história de Israel, a principal tarefa dos profetas era guiar o povo de Deus.

Particularmente durante o tempo da monarquia, quando os reis freqüentemente faziam “o que era mau perante o Senhor” (2Rs 13:2), a instituição profética era a guardiã da teocracia.

Os profetas apoiavam a lei de Deus e a ensinavam ao povo.

Note a humildade de Moisés e o senso de sua própria fraqueza. Por que essa é uma boa atitude para qualquer pessoa, e não só a um profeta? Se adquirirmos o senso de nossa auto-suficiência, que perigos enfrentamos?

Marcadores: , , , ,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Meios de Comunicação do Céu - 29/12/2008 a 03/01/2009

Segunda

Pela natureza


2. O que a natureza pode revelar sobre Deus? Sl 19:1-6; 33:6-9; Rm 1:19-23

A Bíblia diz que o mundo que Deus criou era perfeito em todos os sentidos (Gn 1:31). Mas as Escrituras também revelam que o pecado alterou o mundo natural (Gn 3:17, 18). Antes da queda, só havia na Terra plantas bonitas e úteis. Deus “jamais... criou um espinho, um cardo, uma erva daninha. Essas são obras de Satanás, resultado de degeneração” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 186). Não obstante, ainda existe grande beleza na mudança de cor das folhas no outono, em um vívido pôr-do-sol e no desabrochar de um botão de rosa em uma manhã ensolarada.

Os escritores da Bíblia se referem frequentemente aos fenômenos da natureza como revelações da majestade e grandeza de Deus (Sl 8). Pense no Universo. (Sl 104). Em uma noite clara se podem ver a olho nu milhares de estrelas. Porém, nossa galáxia, a Via Láctea, tem cerca de duzentos bilhões de estrelas – e que esta é só uma galáxia entre centenas de bilhões de galáxias que agora podemos ver. Quem sabe quantas mais haverá além de nossos telescópios!

As distâncias do Universo estarrecem a mente: além do Sol, a estrela mais próxima à Terra, Alfa Centauri, está à distância de 4,28 anos-luz (um ano luz é a distância que a luz viaja em um ano – 9,4 trilhões de quilômetros). Uma astronave viajando a 160 mil quilômetros por hora levaria cerca de 29 mil anos para chegar lá. Em contraste, nossa Via Láctea tem o diâmetro de 100 mil anos-luz! A maior galáxia conhecida até agora é Mcarian, com o diâmetro de 1,3 milhões de anos-luz.

Fatos igualmente inspiradores viriam à luz se usássemos um microscópio eletrônico para estudar as dezenas de milhares de genes que cada indivíduo possui. Nossa mente finita é simplesmente incapaz de compreender todas as maravilhas do mundo criado.

Mas só a natureza não é suficiente para revelar a plenitude do caráter de Deus (Rm 1:25). Muitas das questões fundamentais sobre Deus não podem ser respondidas pelo estudo da natureza. Achamos difícil ver o amor de Deus refletido na maneira de os gatos e as baleias assassinas brincarem com suas presas antes de matá-las. E embora possamos ver o poder e a majestade de Deus na criação, a natureza não diz sempre que Deus é “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êx 34:6).

Que aspectos da natureza lhe falam verdadeiramente sobre o amor e o poder de Deus? Ao mesmo tempo, que coisas você acha perturbadoras, e por quê? O que suas respostas lhe dizem sobre as limitações da natureza em esclarecer a plenitude do amor e do caráter de Deus?

Marcadores: , , , , ,

domingo, 28 de dezembro de 2008

Meios de Comunicação do Céu - 28/12/2008 a 03/01/2009

Comunidade Arabe Aberta ensina aos jovens quais são os meios de comunicação dos Céus
Meios de Comunicação do Céu

Domingo 

VERSO PARA MEMORIZAR:Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo” (Hebreus 1:1, 2).

LEITURAS DA SEMANA:Gn 18:1-15; 32:30; Êx 4:10-17; Sl 19:1-6; Jo 1:14; 3:16; Cl 2:9

Deus Se revelou à humanidade por dois meios básicos: revelação geral e revelação especial. A revelação geral é revelação de Deus a todos pela natureza e pela consciência (veja Sl 19:1; Rm 1:20). As revelações de Deus por meio dos profetas, registradas nas Escrituras, e mui especialmente Sua revelação em Jesus Cristo, é revelação especial. Por esse meio, Deus apareceu aos patriarcas e profetas do Antigo Testamento a fim de Se fazer conhecido. Ele revelou Seu poder e propósito na história de Israel. Então, mais tarde, enviou Seu Filho que, revestido da humanidade, revelou o Pai de maneira incomparável e poderosa.
Nesta semana, vamos estudar esses dois tipos de revelação.

Prévia da semana: Que é revelação geral e especial? O que a natureza pode nos ensinar sobre Deus? O que não pode ensinar? Em que aspectos a revelação de Deus em Jesus Cristo é diferente de outras revelações?

No princípio

No Jardim do Éden, Deus falava com Adão e Eva face a face. Nossos primeiros pais “ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia” (Gn 3:8). Porém, depois daquele dia fatídico em que eles desobedeceram desafiadoramente ao seu Senhor, não mais lhes foi permitido desfrutar de Sua presença (Gn 3:23, 24), e a comunhão face a face com Ele terminou.

1. Que tipo de comunicação entre Deus e o homem era usada frequentemente nos primeiros tempos? Gn 18:1-15; 32:30; Êx 33:11; Jz 6:22; Jz 13:2, 3

Frequentemente, o Antigo Testamento identifica o Anjo de Deus ou o Anjo do Senhor com o próprio Deus. Jacó se referiu da mesma forma a Deus e ao Anjo (Gn 48:15, 16); o Anjo do Senhor apareceu a Moisés na sarça ardente, mas era Deus que falava com ele; Anjo que apareceu a Gideão é identificado como Deus (Jz 6:11-14); e o mesmo se deu com o Anjo do Senhor que apareceu a Manoá e sua esposa (Jz 13:11-22). Sempre que Deus Se manifestou corporalmente, foi em forma humana.

Em João 1:18, o apóstolo diz: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem O revelou”. O ser divino, então, que aparecia ao povo no Antigo Testamento deve ter sido Jesus, não o Pai. Ellen G. White diz que “depois da transgressão de Adão, o Senhor não mais falou diretamente com o homem; a humanidade foi entregue nas mãos de Cristo, e toda comunicação ao mundo foi efetuada por Seu intermédio. Foi Cristo que proferiu a lei no Monte Sinai” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 237, 238).

Marcadores: , , , ,