sábado, 13 de setembro de 2008

Resumo semanal: Missão em terra pagã: Daniel e seus companheiros - 07/09/2008 a 13/09/2008

RESUMO SEMANAL 07/09/2008 a 13/09/2008
Missão em terra pagã: Daniel e companhia

Pr. Jorge Mário de Oliveira
Ministério Pessoas e Escola Sabatina
Associação Paulistana

I. Introdução:

Rm. 8:28 é uma promessa. Nessa terra, Aqueles que amam a Deus, podem ter a certeza de que até as coisas ruins que lhes acontecem, se transformam em bênçãos. Muitas vezes, o Senhor não impede que a desgraça caia sobre Seus filhos. O que Ele faz é transformar “vinagre” em “suco de uva”.

Foi assim com Daniel e seus companheiros. Eram jovens e cultos. Viviam a segurança e a estabilidade de famílias ricas. De repente, uma guinada. Nabucodonsor conquista Jerusalém e os leva para Babilônia como prisioneiros de guerra. Distante da terra natal. Em um país com cultura predominantemente pagã. Não deve ter sido fácil. Mas eles venceram.

O mal se transformou em bênçãos. Tanto para eles quanto para o nome do Deus que serviam.

II. Um dilema:

O conceito popular da época, era de que os deuses da nação vencedora venciam os deuses da nação vencida. Era assim que os babilônicos acreditavam. Por isso, foi que trouxeram objetos do Templo de Jerusalém e colocaram no templo de Marduk. Uma forma de homenagear o deus vencedor.

Certamente este conceito balançou a cabeça dos jovens hebreus. Como foi possível um deus que não é deus vencer o Deus criador dos céus e da terra? São nesses momentos para os quais não se encontra respostas que a fé entra em ação. Sem ela, Daniel e seus companheiros teriam sido engolidos pela cosmo visão babilônica pagã.

III. O Fundamento:

O segredo da fidelidade desses rapazes estava no alicerce do caráter. Foram bem educados. Preparados para servir em toda e qualquer situação. No lar, eles aprenderam a confiar em Deus. Conheciam o Senhor a quem serviam.

Os pais não sabiam que um dia os filhos enfrentariam o que enfrentaram. Eles simplesmente cumpriram o papel de educadores fiéis.

A história bíblica não fala sobre esses pais. Mas a dedução é lógica. A vida dos filhos revelou quem tinham sido, e o que tinham feito.

Interessante é notar, que o mesmo não aconteceu com outros jovens que também foram levados para Babilônia com Daniel e seus amigos. A Bíblia declara que Nabuconosor ordenou que Aspenaz escolhesse jovens da realeza e da nobreza. Que não tivessem defeito físico, de boa aparência, instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistirem no palácio babilônico (Dn. 1:3-4).

A expressão “entre eles”, do verso 6, deixa claro que havia outros além de Daniel e seus três companheiros. Por que não aparecem aqui? Por que não são mencionados por seus nomes? Certamente porque foram vencidos pela pressão do ambiente.

IV. As provas:

a) Tiveram seus nomes trocados. De nomes que os conectavam ao Deus de seus pais, para nomes ligados às divindades pagãs. Esta foi uma estratégia de Nabucodonosor para fazer com que gradativamente esquecessem o passado. Parece que não se importaram com isso. Eles não tinham outra escolha. Apenas aceitaram. E foi o mais próximo que se permitiram chegar ao paganismo. Novos nomes, não significou adesão ao significado deles.

b) Tiveram que estudar em Babilônia. Entraram em contato com a literatura e a ciência do Império. Estudaram astrologia e mitologia pagã. Não se eximiram desses conhecimentos. Quando o rei os inquiriu, conheciam sobre tudo (Dn 1:20). Mas decidiram não se contaminar. Isso fez a diferença.

Esta deve ser a atitude de um jovem cristão que estuda em uma universidade secular. Estuda filosofia, ciência e religião sem se corromper. Não renuncia seus valores, nem os princípios do criacionismo bíblico.

c) Foram “honrados” com o direito de comerem na mesa do rei. Mas ali eram servidos alimentos impuros. E até os puros, dedicavam-se aos deuses. E com os deuses, eles não queriam conversa. Negaram-se a comer. Não usaram de subterfúgios. Não se justificaram. Não deram explicações. Nem racionalizaram: “Somos escravos e recebemos a honra de comer da comida real. Qual o problema? Separamos o que pode ser comido do que não pode.”

A primeira coisa que fizeram foi tomar uma decisão. Resolveram não se contaminar com aqueles alimentos. Decisão é o primeiro passo para uma longa caminhada. Tanto para o bem quanto para o mal.

Decididos, buscaram solucionar pacificamente a questão. Procuram Aspenaz, o tal chefe dos eunucos a quem Nabucodonozor dera ordens para escolher os rapazes em Jerusalém. O homem responsável por eles (Dn. 1:8).

Os versos 9 e 10 declaram que obtiveram a simpatia dele, apesar do risco de desagradar o rei. – “Então, disse Daniel ao cozinheiro chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos” (Dn. 1: 11-13).

Aqui se pode perceber princípios para solução de conflitos:

A busca da pessoa certa, na hora e no momento certo.
Se não funciona de um jeito, tenta-se de outro.
Leva-se uma proposta como solução do problema.
Confiar em Deus.
Pois foi o que aconteceu. Daniel fez uma proposta baseada em sua confiança no poder de Deus. 10 dias eram suficientes para Deus agir e mostrar o resultado de um estilo de vida saudável.

V. Deus de todos:

A postura desses quatro jovens permitiu a ação de Deus através deles. A glória do Criador começou a brilhar em Babilônia. O tiro desferido por Satanás saiu pela culatra. O mal começou a se transformar em bênçãos. 10 dias depois eles estavam melhores do que aqueles que comiam de tudo. Alimentos simples e saudáveis através dos quais podiam honrar a Deus e preservar a pureza da mente e do corpo.

Quando terminou o período de estudos, ao serem examinados pelo rei, percebeu-se que superavam os demais. Eram 10 vezes mais sábios em toda matéria de sabedoria e inteligência sobre o que o rei fez perguntas (Dn 1:20). É assim que Deus honra os que Lhe honram. Sem pressa. Dentro do ciclo normal do tempo. “Os moinhos de Deus moem devagar. Mas moem bem moidinho”, dizia o pastor Sigrified Kümpell.

Deus não é Senhor de um povo, mas de todos os habitantes da terra. Todos lhe são especiais. Embora os pagãos babilônicos não O conhecessem, queria se revelar a eles. E fizera isso através da fidelidade de quatro rapazes corajosos e fiéis.

VI. Perigos:

A fidelidade a Deus e o sucesso na vida espiritual hoje, não é garantia de sucesso amanhã. Há perigos. Minas prontas a explodir sob os pés dos insensatos.

Daniel recebeu o dom de interpretar sonhos. Os seus companheiros não receberam este dom. Mas Daniel não se engrandeceu por isso, nem seus amigos ficaram enciumados. Quando surgiu a oportunidade de interpretar o sonho do rei, Daniel os procurou para pedir que orassem por ele. Sabia que dependia de Deus, e dEle de fato dependeu.

Quando recebeu a explicação requerida pelo rei, não esqueceu de colocar Deus em primeiro lugar. Poderia se auto-projetar diante do monarca. Seria uma excelente oportunidade, mas não fez isso. Sabia quem ele era e de quem dependia. Exaltou o Senhor Deus dos Céus e da terra. O único capaz de revelar os mistérios que o rei requeria. Os próprios magos reconheceram, do jeito deles, de que somente os deuses poderiam revelar este segredo.

Certamente Satanás estava ansioso para resolver o problema do rei através dos encantamentos e das magias dos magos. Mas dessa vez, o Deus dos céus brilhou na corte babilônica. Tudo porque um homem não teve medo de ser fiel. Vivia no meio de escorpiões, mas não brincava com eles.

VII. Mais provas:

Muitas vezes, não entendemos porque as provas vêm e vão. Quando tudo está calmo, de repente elas aparecem de novo.

O caso dos companheiros de Daniel foi brilhante. Eles não tiveram medo de enfrentar Nabucodozor e toda a elite do reino presente na consagração da estátua de ouro. Não tiveram medo do fogo. Sabiam que Deus poderia livrá-los, mas não tinham certeza de que o faria. Mas mesmo assim, decidiram não adorar o ídolo. A notícia de que o fogo não os consumira, porque o Deus que adoravam viera livrá-los, foi espalhada por todas as terras. Ali estavam pessoas de todas as partes do império. É assim que Satanás é derrotado. Pela fidelidade dos filhos de Deus.

Esta grande prova foi vencida, quando decidiram não se contaminar com a comida do rei. Grandes provas são vencidas pela vitória nas pequenas. Por isso, é fundamental que cada filho de Deus seja fiel. Em todo tempo e em qualquer circunstância.

Daniel, já idoso, honrado no reino da Pérsia, tem sua fé provada e é jogado na cova dos leões. Poder-se-ia pensar: Por que mais uma prova? Será que as vividas durante a vida não teriam sido suficientes? É assim que raciocinamos. A questão, no entanto, é o grande conflito. A presença de Daniel no governo da Medo-Pérsia atrapalhava os projetos satânicos e o diabo decidiu afastá-lo. Mas este não era o plano de Deus. Na Sua sabedoria o Senhor permitiu que Daniel fosse provado e reverteu a história para engrandecimento de Seu nome. E tudo foi possível, porque Daniel foi fiel. E sempre foi assim! Quando Satanás vem com suas artimanhas, para prejudicar e destruir, Deus vem para defender Seus filhos e desfazer as obras do diabo.

É muito bom observar as palavras ditas pelo rei Dario. Embora sejam de um pagão, revelam a influência de Daniel e o conhecimento parcial, mas suficiente do Deus Criador dos Céus e da terra.

VIII. Conclusão:

Deus se revela aos pagãos através de Seus filhos. São eles que devem brilhar através de suas boas obras. Se Daniel e seus companheiros tivessem falhado, a história da corte babilônica teria sido outra. Quantas pessoas conheceram o Deus de Israel! Editos foram emitidos proclamando o nome de Jeová como sendo o único Deus verdadeiro. O Deus de Daniel.

Há pessoas, que tudo o que conhecem, é alguém que segue a Jesus. E através dessas pessoas têm elas a oportunidade de saber quem de fato é o Criador dos Céus e da terra.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Missão em terra pagã: Daniel e companhia - 12/09/2008 a 13/09/2008

Sexta
Ano Bíblico: Dn 1–3

Estudo adicional
Ellen G. White, Profetas e Reis, “Na Corte de Babilônia” p. 479-490, “O Sonho de Nabucodonosor”, p. 491-502, e “A fornalha Ardente”, p. 503-513.

"Assim como Deus chamou Daniel para testemunhar por Ele em Babilônia, Ele nos chama para sermos testemunhas Suas no mundo hoje. Tanto nos menores como nos maiores negócios da vida, Ele deseja que revelemos aos homens os princípios do Seu reino. Muitos estão esperando que uma grande obra lhes seja confiada, ao mesmo tempo que perdem diariamente oportunidades para revelar fidelidade a Deus. Diariamente, deixam de se desincumbir com inteireza de coração dos pequenos deveres da vida. Enquanto esperam por alguma grande obra em que possam exercitar talentos supostamente grandes, satisfazendo assim a ambiciosos anseios, seus dias passam” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 487, 488).

“A notícia de seu maravilhoso livramento [dos amigos de Daniel] fora levada a muitos países pelos representantes das diferentes nações que tinham sido convidadas por Nabucodonosor para a dedicação [da estátua]. Mediante a fidelidade de Seus filhos, Deus fora glorificado em toda a Terra” (Ibid. p. 512).

Perguntas para consideração

1. Comente com sua classe as respostas à pergunta no fim da lição de terça-feira.

2. Para cada história de Daniel na cova dos leões, existe uma história de João Batista. Como devemos entender esses dois fins diferentes?

Resumo: O livro de Daniel descreve a experiência de quatro jovens que, diante de incríveis desafios à sua fé, permaneceram fiéis ao princípio e a seu Deus. Sua fidelidade foi um testemunho dramático não só para o povo e os governantes de Babilônia mas também aos povos das nações ao redor.

Respostas Sugestivas

Pergunta 1. A Palavra de Deus deve estar em nosso coração e dela devemos falar aos nossos filhos.
Pergunta 2. A escolha para servir no palácio do rei e sua introdução à cultura dos caldeus.
Pergunta 3. Não quiseram “contaminar-se” com as iguarias do rei.
Pergunta 4. Estavam na terra de outros deuses, Deus os abandonara, não deveriam ofender a cultura dominante, precisavam sobreviver.
Pergunta 5. Nem os estrangeiros, nem os portadores de qualquer deficiência e nem os que eram simplesmente considerados “diferentes” seriam rejeitados pelo Senhor.
Pergunta 6. Receberam nomes que homenageavam os deuses babilônios.
Pergunta 7. a. Tinham uma interpretação decidida previamente a partir do sonho do rei./
b. Não relatando o sonho./ c. “Não há mortal sobre a Terra que possa revelar o que o rei exige”.
Pergunta 8. Deus lhe revelara o que era impossível ao homem conhecer.
Pergunta 9. A fidelidade a Deus é superior à lealdade a qualquer potentado terrestre.
Pergunta 10. A declaração: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que Ele te livre”.
Pergunta 11. O Deus de Daniel é vivo e permanece para sempre... Seu domínio não tem fim.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Missão em terra pagã: Daniel e companhia - 11/09/2008 a 13/09/2008

Quinta 
Ano Bíblico: Ez 45–48

Duas provas de vida ou morte

Mais duas provas importantes deram a Daniel e seus três amigos a oportunidade de testemunhar do Deus verdadeiro de maneira pública e influente.

Na medida que seu tempo permitir, leia em Daniel 3 a prova de fé que os três hebreus enfrentaram em Babilônia.

9. Qual foi o significado da resposta dos jovens hebreus ao rei? Dn 3:16-18. Veja também Mt 10:28

Leia Daniel 3:28-30 para ver como o rei ficou impressionado a respeito do que viu. Embora o rei ainda tivesse muito a aprender, pela fidelidade desses jovens, um poderoso testemunho do Deus vivo se espalhou por todo o mundo pagão.
Novamente, tanto quanto seu tempo permitir, leia a história de Daniel na cova dos leões (Daniel 6), outra prova de fé, mas agora em um novo reino.

10. Neste capítulo, que evidência você pode encontrar de que o rei já conhecia algo do poder do Deus de Daniel?

11. Que tipo de testemunho Dario deu sobre o Deus de Daniel? Quanto de exatidão havia nesse testemunho? O que este fato mostra sobre o que Deus pode revelar aos pagãos sobre Seu poder e sabedoria sem a Palavra Escrita?

Imagine se nas duas histórias esses judeus tivessem cedido às exigências a fim de salvar a pele. Novamente, como teria sido fácil nas duas situações racionalizar para facilitar as coisas. Mas eles permaneceram fiéis e, como resultado, ajudaram a espalhar o conhecimento do Deus verdadeiro.

Em alguma ocasião no passado, você buscou a saída fácil e comprometeu o que sabia ser correto? Como você se sentiu? Como você pode se fortalecer na fé a fim de que, quando chegar a próxima provação, você possa fazer o que sabe ser correto?

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Missão em terra pagã: Daniel e companhia - 10/09/2008 a 13/09/2008

Quarta 
Ano Bíblico: Ez 42–44

Intérprete de sonhos

Daniel e seus companheiros chegaram aos níveis mais elevados da corte de Babilônia, o maior império no mundo naquele tempo. Porém, como na maioria das cortes do poder, os perigos aguardavam.

7. Leia Daniel 2:1-13 e responda às seguintes perguntas:

a. Como os sábios tentaram enganar o rei?
b. Como o rei se certificou de que seus truques não teriam efeito?
c. Que palavras dos sábios revelaram a impossibilidade do que o rei perguntava? Por que essas palavras mais tarde contribuíram para com o testemunho do poder de Deus?

Deus já havia concedido anteriormente a Daniel o dom de interpretar sonhos e visões (Dn 1:17), mas Daniel não seria presunçoso a ponto de tomar isso como certo. Reuniu seus três amigos e pediu que eles orassem (Dn 2:18), pois, evidentemente, sem a intervenção divina eles iriam encontrar o mesmo destino dos charlatães e impostores da corte do rei.

8. Leia a oração de ação de graças de Daniel (Dn 2:20-23). Qual é a essência de sua oração? Que esperança e encorajamento você pode tirar para si mesmo, qualquer que seja a situação em que esteja?

A maioria de nós conhece o restante da história (se não, leia o capítulo). Pense no que significou para o monarca do maior império do mundo inclinar-se e adorar um estrangeiro cativo em sua corte (v. 46-48)! Obviamente, o rei estava impressionado, não importando quanto mais precisasse aprender.

Então, por Daniel, Deus poupou a vida dos sábios em toda a Babilônia, levou um rei pagão a pelo menos o começo da crença no Deus verdadeiro, e elevou Daniel e seus amigos a posições de autoridade, nas quais eles puderam ser poderosas testemunhas Suas.

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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Missão em terra pagã: Daniel e companhia - 09/08/2008 a 13/09/2008

Terça 
Ano Bíblico: Ez 39–41

Sem meio-termo

A história bíblica mostra claramente o envolvimento de Deus na vida dos babilônios – que interagiam com o rei Nabucodonosor e, mais tarde, com o rei Ciro. Ele é descrito como Deus não só dos filhos de Israel, mas de todas as nações.

5. Que mensagem escreveu Isaías sobre a salvação dos que não se enquadravam no padrão geralmente aceito para um israelita? Is 56:1-8

6. Que nomes receberam os cativos hebreus? Que razões seus captores tinham para fazer isso? Dn 1:6, 7

O significado dos nomes era importante para as famílias judias, e os filhos tinham seus nomes escolhidos cuidadosamente. Os nomes Daniel (Deus é meu juiz), Hananias (Deus favoreceu), Misael (quem é o que Deus é), e Azarias (Jeová ajudou) refletiam a elevada prioridade que os pais davam à vida espiritual dos filhos.

O chefe dos eunucos de Nabucodonosor, Aspenaz, deu aos quatro jovens judeus novos nomes babilônicos: Beltesazar, Sadraque, Mesaque e Abednego – que eram homenagens principalmente aos deuses babilônicos.

Este foi o ponto mais próximo a que esses quatro homens chegaram da idolatria, nomes sobre os quais eles não tinham escolha a não ser aceitar. Sob a bênção de Deus, eles logo assumiram posições preeminentes na corte e no governo de Babilônia.

Depois de seu período de preparação, Aspenaz apresentou os quatro jovens ao rei. O rei falou com eles e “não foram achados outros como” eles (Dn 1:19). “Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino” (v. 20).

Que tremendo testemunho sobre o que Deus pode fazer por meio de quatro jovens fiéis! Tirados da obscuridade de Jerusalém e levados para a corte da pessoa mais poderosa do mundo, eles se colocaram à altura da ocasião e se ergueram diante do rei como testemunhas do poder de Deus.

Por que era aceitável para os quatro jovens judeus receber nomes pagãos mas não era aceitável comer a comida pagã? Como podemos traçar a linha em nossa vida entre o que são questões culturais, apenas, e o que são assuntos morais ou religiosos? Esteja preparado para discutir sua resposta em classe.

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Missão em terra pagã: Daniel e companhia - 08/09/2008 a 13/09/2008

Segunda 
Ano Bíblico: Ez 36–38

As primeiras provas

Logo depois que os rapazes chegaram a Babilônia, ficou claro que Daniel, Hananias, Misael e Azarias enfrentariam muitas tentações e influências negativas.

2. Qual foi o primeiro ataque potencial à fé dos jovens hebreus? Por que foi tão mortal? Dn 1:4

Eis uma grande verdade: É impossível impedir que o que lemos e aquilo a que somos expostos influenciem nossos pensamentos. Talvez pela primeira vez na vida, esses jovens foram expostos a uma literatura que defendia valores e crenças opostos aos que eles haviam aprendido. Na literatura babilônica, eles foram confrontados com astrologia, falsos deuses e mitos de várias formas. A batalha pela mente deles e, conseqüentemente, pela sua salvação, havia começado (veja Fp 4:8). E por seu corpo também, que, como a ciência moderna tem mostrado, está intimamente ligado à nossa mente.

3. Que palavra-chave mostra por que Daniel e seus amigos não quiseram participar da comida do rei? Dn 1:8, 12-14

A palavra-chave é contaminar-se, que em hebraico significa poluir, sujar. Assim, para esses jovens, a questão não era apenas a de viver de maneira saudável ou uma mera preferência. Era uma questão moral.

4. Que tipo de desculpas eles podiam ter dado a si mesmos para justificar receber o alimento?

Desde o início de sua chegada a Babilônia, os quatro jovens resolveram manter os princípios, não importando o que custasse. Isso estabeleceu o padrão para o restante de sua vida em Babilônia, onde eles foram provados mais de uma vez em virtude de sua fé. Pela sua fidelidade, eles deram um grande testemunho do Deus do Céu.

Uma tendência humana é desculpar-se pelas más escolhas ou comportamento errado. Em que áreas de sua vida você racionaliza o que faz? Que passos você pode dar para lidar com essa tendência espiritualmente perigosa?

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domingo, 7 de setembro de 2008

Missão em Terra Pagã: Daniel e Companhia - 07/09/2008 a 13/09/2008

MISSÃO EM TERRA PAGÃ: DANIEL E COMPANHIA


Prévia da semana

Verso para memorizar: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (Dn 1:8).

LEITURAS DA SEMANA: Daniel 1–3, 6

Pensamento-chave: As histórias de Daniel e seus companheiros em Babilônia nos oferecem princípios sobre fidelidade e missão que continuam sendo importantes, mesmo depois de vinte e seis séculos.

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28).

Nas circunstâncias mais escuras, quando as coisas parecem estar totalmente erradas, podemos nos consolar com o pensamento de que essas coisas cooperam para o bem. Não que todas as coisas sejam boas, mas que, com Deus, elas podem cooperar para o bem. Não nos é garantido que será como queremos; e podemos nunca ver o bem que finalmente virá. Mas a promessa permanece.

Nesta semana, vamos estudar como Deus transformou o mal em bem na experiência de quatro jovens judeus que, mesmo não tendo culpa nenhuma, foram exilados para um país estrangeiro. No entanto, por causa de seu firme compromisso, Deus pôde usá-los como testemunhas de Seus propósitos e Seu poder. Ao passar por várias provações, como uma fornalha ardente e uma cova de leões, Deus não só mostrou Seu cuidado para com Daniel e seus amigos, mas também demonstrou Seu poder diante de pagãos que só conheciam seus ídolos. Quem, se não Deus, conhece os resultados eternos da fidelidade demonstrada por esses jovens hebreus?

Domingo 
Ano Bíblico: Ez 33–35

Um fundamento espiritual

A maioria conhece a história básica de Daniel e seus amigos, que foram levados cativos por Nabucodonosor, rei de Babilônia, cerca de seiscentos anos antes de Cristo. Por sua fidelidade, Deus usou esses jovens para promover Seus planos e Sua missão em Babilônia, a nação mais poderosa do mundo naquele momento. Mas, em grande parte, as histórias de Daniel, Hananias, Misael e Azarias são um tributo à fiel educação dada por seus pais.

As famílias judias não deviam considerar levianamente o dever de educar seus filhos. Grande parte desse processo ocorria pela narração de histórias, uma parte importante da vida familiar. Os pais deviam contar e recontar as histórias do cuidado de Deus sobre sua nação. As crianças deviam aprender como a guarda dos mandamentos de Deus leva para a vida, enquanto a desconsideração para com eles leva à morte.

1. Que princípio espiritual ensina a Bíblia não só para os filhos mas para todos nós? Como a devoção pessoal, diária, é um meio de aplicar esse princípio à nossa vida? Dt 6:6, 7; 4:9

Os pais de Daniel, Hananias, Misael e Azarias podem não ter imaginado o que aconteceria a seus filhos. Mas, pela instrução religiosa fiel e diária, eles forneceram um firme fundamento espiritual para o resto da vida deles. Como é importante que os pais busquem fazer o mesmo a seus filhos hoje! Ao mesmo tempo, o hábito de demorar-se em Deus, a constante recapitulação dos milagres, da bondade e do amor de Deus podem ser um benefício tanto para os pais como para os filhos. Até mesmo para os que não têm filhos ou aqueles cujos filhos já saíram de casa, como é importante manter a realidade, a bondade e o poder de Deus diante de nós a toda hora! Afinal, como podemos partilhar com os outros o que nós não experimentamos?

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