sábado, 10 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - Resumo Semanal - 10/04/2010 a 10/04/2010

A Faculdade de Escolha


Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
www.portalnatural.com.br

Intriga-me o assunto da escolha. O que é escolha? Quem em você faz as escolhas? Como escolher o bem, sendo maus (contaminados) por natureza? Por que, dos dez leprosos que Jesus curou, só um teve discernimento espiritual que o fez voltar para agradecer a cura física, alcançando também a cura mental e espiritual? Na mente humana, o que escolhe o caminho espiritual? Por que alguns escolhem esse caminho e outros o rejeitam? As respostas a essas perguntas não são simples e parece que ainda não as temos todas.

Daniel escolheu não se contaminar com os alimentos e bebidas do palácio do rei Nabucodonosor. Como ele conseguiu isso? Creio que o segredo dessa firmeza tem que ver com a qualidade e a quantidade do relacionamento anterior dele com Deus.

Portanto, o poder da escolha correta sempre tem que ver com o que Deus faz em nós como consequência de nossa busca fervorosa, incessante, honesta, totalmente aberta, dEle. E mesmo essa busca já é um milagre do Espírito Santo em nossa mente. “Deus nos busca, e o próprio desejo que sentimos de ir a Ele não é mais do que a atração de Seu Espírito. Cedamos a essa atração.” 2

Tenho uma parente querida que busca filosofias espirituais, tendo ainda dificuldade em crer na Bíblia como o Livro supremo da revelação divina. Nos damos muito bem, graças a Deus, e em uma de nossas conversas, ela me perguntou: “Por que Deus escolheu um povo?” A ideia dela é a de que Deus rejeitou os outros povos e privilegiou os israelitas. Na ocasião, respondi que um povo escolheu Deus e que Ele não rejeita ninguém. A pessoa que faz a escolha de Deus, essa é dEle. Lembra-se do que Jesus disse ao Pai? Ele havia manifestado o nome do Pai aos homens do mundo Ele havia dado a Jesus, os que guardaram a palavra divina (Jo 17:6-9, 12-20). Se você está em Deus, descanse na crença de que suas palavras terão boa repercussão aos ouvidos das pessoas que também são de Deus, ainda que não estejam na igreja de Deus, ou que estejam na igreja certa, mas talvez O sirvam de maneira ainda equivocada. “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus.” Jesus Cristo (Jo 8:47).

É importante ajudar pessoas explicando que, para alguns, pode ser mais difícil fazer escolhas do que para outros. Há pessoas com um tipo de personalidade que torna mais difícil escolher qualquer coisa. Ficam muito tempo na dúvida, talvez porque analisam demais, ou porque têm medo de errar ou temem as consequências do erro, ou porque são muito tímidas e inseguras, ou ainda, porque podem querer sempre acertar e nunca errar. Essas podem ser ajudadas a entender que, na medida em que desenvolverem sólida confiança em Deus, poderão dar passos e tomar atitudes na esperança de que Deus estará com elas, orientando e manejando as circunstâncias de tal modo que o melhor possa ocorrer. Melhor, claro, segundo a visão ampla de Deus das coisas, do futuro, de nossos desejos inconscientes, etc. Tais pessoas serão beneficiadas ao lutar em sua mente para crer e descansar na confiança, focalizando a grandiosidade de Deus, Sua onipotência, o amor que Ele tem pela humanidade, e os eventos que a Palavra de Deus registrou mostrando Suas ações práticas na ajuda aos seres humanos. A partir dessa qualidade de crença em Deus, as pessoas poderão fazer escolhas com mais desenvoltura, deixando as consequências nas mãos dEle, desde que as escolhas sejam praticadas em conformidade com os princípios de Sua lei moral.

I. A realidade da liberdade


Um texto duro de ler, mas que fala da nossa realidade espiritual é: “O coração natural está cheio de ódio contra a verdade, bem como contra Jesus.” 3Como falar de liberdade sem o milagre de Deus em nosso coração para nos dar Sua justiça, não é?

No Éden, Adão e Eva estariam em real liberdade enquanto se mantivessem com a mente submetida totalmente ao Criador, e Ele os manteria vivos e livres. A verdadeira liberdade mental (racional, emocional e espiritual) é estar totalmente submerso em Deus. O eu (self) necessita estar subjugado ao Espírito Santo para que possamos falar de verdadeira liberdade. Veja outro texto impressionante: “...as posições [eclesiásticas na hierarquia da igreja] não têm poder para desenvolver o caráter do homem. Depende inteiramente do próprio homem demonstrar se agirá por si mesmo, o que significa que Satanás o manejará, ou se será dirigido pelo Espírito de Deus.”4 Por isso, Jesus disse que aquele que O quiser seguir precisa morrer para o eu. Qual eu? O pecaminoso. No novo nascimento, o Espírito Santo implanta um novo eu, um novo entendimento, um novo coração. E a morte para o velho eu e o recebimento do novo em Jesus é trabalho diário e para sempre nesta vida. É um dia de cada vez, um momento de cada vez. Com crescimento espiritual, nossas escolhas vão sendo cada vez mais feitas dentro da vontade de Deus.

O mundo diz que liberdade é pensar no que você quiser, fazer o que quiser e ser o que quiser. Mas a Palavra de Deus diz que a liberdade genuína é ter a mente de Cristo (1Co 2:16), sendo Jesus Cristo a liberdade personificada. NEle, e só nEle somos livres. “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:36).

No Paraíso, o que Deus queria não era, como Satanás mentira, esconder de Adão e Eva algo bom. Deus queria que os seres humanos não experimentassem o mal que já existia. O Pai não retém nada que possa fazer Suas criaturas felizes e alegres!

O que podemos aprender de nossos pais, que viveram algum tempo naquele Jardim celestial? Que não é sábio fazer nossas escolhas baseados somente em desejos. Pessoas impulsivas podem aprender a abrir um espaço em sua mente entre o início do desejo que chega à consciência, e a possibilidade de fazer a melhor escolha, sem ter que ficar repetindo sempre comportamentos ruins por cederem ao primeiro impulso.

As pessoas compulsivas por qualquer coisa têm perdido a liberdade de escolha, a qual pode ser recuperada, passo a passo, na medida em que enfrentam o desconforto emocional que as induz constantemente à prática do ato de compulsão.

Compulsões são escolhas e atos fortes que levam as pessoas a comportamentos não saudáveis e destrutivos para si mesmas e para os que com elas convivem. As compulsões são uma forma de aliviar a angústia.

A pergunta que deve fazer a si mesmo o compulsivo que está em busca da liberdade é: De onde vem essa angústia (ou desconforto emocional) que sinto e que me leva à compulsão como forma de alívio?

II. Consequências: culpa e medo


Após a escolha contrária ao que Deus havia ordenado, Adão e Eva passaram a experimentar em seu corpo e mente, o que, creio, a Bíblia chama de “medo” e que a filosofia, psicologia e psiquiatria chama de “angústia”. A angústia é tida nos meios científicos como a “mãe das psicopatologias”, ou seja, a mãe das doenças mentais, expressas na mente em si e no comportamento, e/ou através do corpo. Dela derivariam os diversos transtornos da mente humana. Naum 1:9, segunda parte, diz: “Não se levantará por duas vezes a angústia” (versão Revista e Corrigida). A primeira é a da experiência de Adão e Eva e a que todos nós, seres humanos, experimentamos. Aquilo que os filósofos denominam “angústia existencial” pode ser isso que a Bíblia chama de “medo” em Gênesis 3:10. Todos recebemos, por herança genética, essa angústia que “entrou” em Adão e Eva logo que pecaram no Éden. Não necessitava ter sido assim. Jesus nos prometeu dar, aqui e agora, nEle mesmo, a experimentação de Sua paz (não como a do mundo), e prometeu “nos fazer assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2:6) e “nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor” (Cl 1:13). Como é isso? Não será a serenidade, calma, paz interior, apesar das lutas e da angústia existencial, fruto da natureza pecaminosa herdada de Adão e Eva?

Outra consequência das escolhas erradas de Adão e Eva foi a culpa. É importante distinguir a falsa culpa da verdadeira. A verdadeira sempre tem que ver com a transgressão de alguma lei, do código de trânsito, da lei civil, da lei de Deus, etc. A culpa falsa, por outro lado, é o resultado de uma estrutura de personalidade muito rígida, inflexível, em alguém muito cobrador e crítico de si mesmo. A solução da culpa verdadeira requer o pagamento da pena, enquanto a da culpa falsa requer o entendimento de que a pessoa está sendo exagerada na avaliação de suas atitudes e, compreendendo isso, relaxar e esquecer o assunto.

Também é importante compreender que, sempre que jogamos sobre outros a culpa de sofrimentos que experimentamos por nossas próprias escolhas erradas, estamos nos afastando da verdade e, portanto, da resolução do problema e da cura. Toda cura envolve um primeiro passo: o reconhecimento e aceitação do problema e de nossa parte (parcial ou total) no surgimento dele.

Permanecer na negação de ter parte no problema que causa sofrimento pessoal e nas pessoas ao redor, perpetua um sofrimento desnecessário. Quando a pessoa sai da negação, ela entra no processo de cura. Tendo coragem e humildade para dar esse passo, começamos a ganhar liberdade, pois, se dermos o segundo e o terceiro passos, a cura se processará. O segundo é: acreditar que Deus pode dar a sanidade (auto-controle). O terceiro é: decidir entregar a Ele nossa vontade e nossa vida. Resumindo: obtemos a liberdade ao admitir nossa prisão à compulsão, ao vício, aos pecados, em vez de negá-la ou culpar os outros por ela. Quando cremos que Deus nos pode livrar, e quando nos entregamos plenamente a Ele, obedecendo os conselhos de Sua Palavra, então somos livres.

III. Escolhas: boas e más


Apesar de Abraão ser conhecido como o pai da fé, ele cometeu erros graves por escolhas erradas que fez. Interessante que Deus não impediu que fossem colocados na Bíblia os erros de Seus filhos e filhas!

Assim, podemos ter esperança e aprender com os erros deles. Deus não “passa a mão” sobre a cabeça dos que cometem erros só porque são membros de Sua igreja. Ele nos deixa ver a fraqueza humana em sua realidade nos relatos bíblicos. Então, temos exemplos práticos sobre escolhas e suas consequências.

Na fraqueza humana de Abraão, Sara e Agar, vemos que eles tentaram manipular a realidade agindo contra os princípios divinos, demonstrando falta de fé no poder de Deus para resolver os impasses. Depois, tudo complicou. Agar fugiu humilhada e angustiada, sendo depois protegida e confortada por Deus. Sara ardeu em ciúmes e ficou zangada com Abraão quanto a Ismael, o filho de Abraão e Agar e o filho de seu ventre, Isaque. Ficou uma família disfuncional por algum tempo devido às escolhas erradas desse casal. Abraão, Sara e Agar fizeram escolhas erradas. O que me impressiona em tudo isso é a atitude de Deus!

Como Ele foi compassivo, perdoador, paciente com eles! Abraão estava quebrando a lei de Deus ao ter outra mulher. O que ocorre hoje no meio do povo de Deus, em paralelo com esta história de Abraão e seus parentes, no sentido da tolerância divina? O que, em nossa cultura religiosa, toleramos em nome do costume de longo tempo, mas que continua sendo considerado por Deus como pecado? Pense no campo da música na igreja, do vestuário, da exaltação de líderes e de instituições. Deus é bom e Sua misericórdia dura para sempre, mas as consequências negativas de nossas escolhas ruins não são eliminadas por Ele, porque tudo tem um preço. Mesmo nossa libertação do pecado e da morte eterna custou um preço: a vida do Filho de Deus; o Deus Jesus Cristo.

O que mais ocupa nossa mente tem muito que ver com o que somos como pessoa. Por isso, Deus nos recomenda pensar nas coisas celestiais e cultivar pensamentos puros, verdadeiros, justos, amáveis, sem ironia, sem murmurações, sem ficar criticando as pessoas em nossa mente. Então, temos que treinar nossos pensamentos. Veja: "Nossos pensamentos devem ser estritamente guardados; pois um pensamento impuro causa profunda impressão na alma. Um mau pensamento deixa uma impressão má na mente." 5 "Os pensamentos precisam ser educados. ... Os pensamentos precisam ser controlados... Há fervoroso trabalho diante de cada um de nós. Pensamentos corretos, puros e santos propósitos, não nos vêm naturalmente. Temos de lutar por eles." 6

Creio que nossa esperança, após fazermos escolhas erradas, se baseia no caráter de Deus, ou seja, na misericórdia que Ele é e no Seu desejo de nos perdoar e restaurar. Satanás tenta nos levar a fazer escolhas erradas quanto aos prazeres do mundo, cuidados, perplexidades e pesares da vida, faltas alheias e nossas faltas ou imperfeições. Ele tenta atrair nossa atenção para uma ou todas essas coisas.7

IV. Escolhas e a próxima geração


Querendo ou não, os pais são modelos para os filhos copiarem. O que faz de nós o que somos do ponto de vista da personalidade tem que ver com (1) a herança genética, (2) a qualidade do ambiente afetivo dos primeiros anos da infância e (3) a sensibilidade pessoal. Herdamos características físicas e também emocionais de nosso pais. “Pai e mãe transmitem aos filhos seus característicos mentais e físicos, suas disposições (temperamentos) e apetites.”8 Não é transmitida a doença em si, mas a possibilidade maior de tê-la do que nas famílias em que ela não existe. Pelo que a criança vivencia nos anos de sua infância no lar onde cresce, ela será afetada, positiva ou negativamente, para a vida toda. “Nunca se pode acentuar demasiadamente a importância da educação ministrada à criança em seus primeiros anos de existência. As lições aprendidas, os hábitos formados durante os anos da infância, têm mais que ver com o caráter e a direção da vida do que todas as instruções e educação dos anos posteriores.”9

Patrick Carnes, Ph.D., em seu profundo livro sobre compulsões sexuais, mostrou cientificamente a influência hereditária e aprendida dos pais sobre os filhos. Entrevistou 932 pessoas compulsivas para o sexo, para ingerir álcool, comer demais ou uma combinação destes. Encontrou que, por exemplo, quando ambos os pais tinham ou tiveram compulsão sexual, 50% dos filhos também tiveram o mesmo problema.

Quando ambos os pais tiveram compulsão pelo álcool, 46% dos filhos também tiveram. Quando ambos os pais apresentaram compulsão alimentar, 37% dos filhos sofreram disso. E quando ambos os pais tiveram mais do que uma destas compulsões, 56% dos filhos repetiram o mesmo comportamento doentio.10

Para cada pessoa que ingere bebida alcoólica descontroladamente, cinco ou seis outras pessoas são afetadas pelas alterações de comportamento do alcoólico.

A mídia muitas vezes é maldosa quando divulga benefícios de produtos como o o vinho, tido como saudável para o coração. Sim, ele é saudável para a circulação cardíaca. Mas a verdade é que os benefícios são ligados a substâncias como o “resveratrol”, já existente na uva. O álcool etílico continua sendo tóxico para o corpo e a mente humana e totalmente desnecessário para a saúde.

Mas Deus nos dá uma promessa maravilhosa de recuperação, seja de problemas ligados à hereditariedade, seja aprendido. Veja: “Os que são leais à verdade vencerão, pelos méritos de Cristo, toda debilidade de caráter que tem feito com que sejam moldados por toda e multiforme circunstância da vida.” 11

V. Escolha e acaso


Somos diferentes quanto à maneira de ser como pessoas, não só por questões ligadas à genética e hereditariedade, mas também quanto à qualidade do ambiente afetivo familiar em que passamos nossos primeiros anos de vida e à nossa sensibilidade pessoal. Pessoas vindas de lares muito sofridos desenvolvem lutas interiores muito mais difíceis de lidar do que pessoas provenientes de lares equilibrados.

“Enquanto alguns estão continuamente oprimidos, aflitos, e preocupados por seus infelizes traços de caráter, tendo que lutar com inimigos internos e com a corrupção de sua natureza, outros não têm metade disso contra que lutar.” 12

Assim, alguns têm lutas que outros não compreendem e acham que seria fácil resolver o assunto. Devemos evitar comparar filhos, ou qualquer outra pessoa, pois, assim fazendo, provavelmente cometeremos um equívoco. Evitemos atitudes de julgamento disfarçadas em comentários como, por exemplo: “Isso é tão fácil de vencer! Como é que você não consegue?”

“Animem a expressão de amor para com Deus e uns com os outros. A causa de haver tantos homens e mulheres endurecidos no mundo é que a verdadeira afeição tem sido considerada fraqueza, sendo cerceada e reprimida. A parte melhor da natureza dessas pessoas foi sufocada na infância; e a menos que a luz do divino amor lhes abrande o frio egoísmo, sua felicidade estará arruinada para sempre .” 13

Alguém pode ficar revoltado por ter sido vítima de maus tratos no passado e, com isso, ter crescido entre conflitos de personalidade. Realmente, isso é muito ruim. Mas para melhorar, em algum momento essa pessoa precisará refletir e aceitar que seus pais (ou cuidadores) fizeram o melhor que puderam com o que tinham, partindo do que eram e que provavelmente eles também tenham sido vítimas de algum tipo de abuso quando eram crianças. É necessário também pensar e aceitar que agora a responsabilidade para lidar com seus sofrimentos é algo pessoal. Assim que for possível, é melhor abandonar os lamentos pelos sofrimento do passado e parar de culpar os outros por suas dificuldades pessoais. Deus está muito interessado e atuante em eliminar o que for possível das consequências dos abusos sofridos no passado.

Atendi uma jovem mulher com dificuldades afetivas no namoro. Ela falou bastante, expondo seus sofrimentos. Eu a ouvia atento, enquanto procurava entender o contexto de sua história presente e passada e onde sua queixa se encaixava no panorama emocional. Em certo momento, perguntei: “Você já contou isso para Jesus?” Com surpresa, ela disse como num impulso: “Eu não! Isso é algo tão particular!” Como Deus pode ajudar em algo que você não expõe para Ele, não é?

Estudo adicional

Crianças criadas em lares muito complicados, cujos pais (pai, mãe, os dois, ou outro parente que cuidava da criança) foram violentos, agressivos verbalmente, frios, ausentes, podem crescer com um conflito entre a imagem emocional e a imagem racional de Deus em sua mente. Podem pensar que Deus é bom, misericordioso, amigo, mas podem sentir que Ele é ruim, rígido, distante. Há uma diferença entre a imagem racional (intelectual) e a imagem emocional (sentimental) que fazemos de Deus em nossa mente. Com o passar do tempo de convívio íntimo constante e individual com Deus, Ele produz a cura das distorções emocionais sobre o que sentimos que Ele é. Isto é cura emocional e espiritual prometidas nas Escrituras.

César Vasconcellos de Souza é Médico Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Membro da American Psychosomatic Society.
Diretor Médico dos Ministérios Portal Natural www.portalnatural.com.br
Professor visitante de saúde mental do College of Health Evangelism e do Institute of Medical Ministry, Wildwood Lifestyle Center and Hospital, Georgia, Estados Unidos.

Referências Bibliográficas
2. White, E.G. – O Maior Discurso de Cristo, p. 131, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
3. Idem – Minha Consagração Hoje, p. 261 (Meditação Matinal 1989), Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
4. Idem –Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 288, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
5. Ibid – p. 655.
6. White, – Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 656, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
7. Idem – Caminho a Cristo, p. 71, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
8. Idem – Patriarcas e Profetas, p. 561, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
9. Idem – A Ciência do Bom Viver, p. 380, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
10. Carnes, Patrick, Ph.D. – “Isto Não é Amor”, p. 81, Editora Best Seller.
11. White, – Fé e Obras, p. 85, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
12. Idem – Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 74, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
13. Idem – O Desejado de Todas as Nações”, p. 516, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 09/04/2010 a 10/04/2010

Sexta, 9 de abril

Opinião
Sentimentos em vez de escolhas


Numa aula de contabilidade, estávamos discutindo o assunto de “dinheiro vivo recebido como juros de capital”. Quando dinheiro vivo é recebido como juros de capital, isso significa que os juros de capital são considerados como se tivessem sido “recebidos” e subsequentemente “vendidos” como dinheiro vivo.

E se isso fosse comparado às nossas escolhas? Significaria que nossos sentimentos são considerados como se fossem as escolhas que fazemos?

Todos nós sabemos que, para cada escolha que fazemos, há consequências – boas ou más. Contudo, às vezes as pessoas não levam a sério suas escolhas porque confiam somente em seus sentimentos. Creem que é melhor fazer escolhas com base em sua maneira de sentir, em vez de no raciocínio cuidadoso. Às vezes, somos cegados por nossos sentimentos a ponto de não podermos ver quais seriam as possíveis consequências de uma escolha.

Considere a parábola do semeador em Mateus 13:18-23. Se escolhermos ouvir a Palavra de Deus e aceitá-la rapidamente com alegria, mas então não permitirmos que Sua Palavra lance raízes em nossa vida, seremos rapidamente desviados dela por problemas ou perseguição. Deus certamente deseja que escolhamos recolher a semente que caiu em boa terra. Ele sabe que assim seremos mais frutíferos quando chegar o tempo da colheita.

Nossa salvação depende de como escolhemos e do que escolhemos. Devemos basear nossas escolhas não em sentimentos, mas em princípios e na Bíblia. Ao vivermos a Palavra em nossa vida, as escolhas corretas se tornarão claras. Não é verdade que os sentimentos são considerados como se fossem as escolhas. Não é seguro confiar em nossos sentimentos. Aprendamos a obedecer a Deus. É Seu plano que vivamos uma vida útil.

Mãos à obra


1. Faça uma lista de escolhas que você tem em duas áreas diferentes de sua vida e organize-as por ordem de importância para você.
2. Estabeleça o alvo de formar novo hábito saudável. Acompanhe seu progresso num diário durante três semanas.
3. Entreviste cinco pessoas com as perguntas: Você sente a necessidade de fazer escolhas melhores no campo da saúde? Se sim, por quê? Escreva um relatório sobre as respostas delas.
4. Reflita sobre o papel que seus sentimentos desempenham ao você tomar uma decisão. Peça a Deus que ajude você a fazer boas escolhas com base em Sua Palavra.

Villanueva Asis | Dagatan, Filipinas

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 08/04/2010 a 10/04/2010

Quinta, 8 de abril

Aplicação

Restauração


Podemos comparar o corpo a uma fotografia. As fotos familiares, por exemplo, são tesouros que podem ser danificados pela exposição à água, à luz, e ao manuseio descuidado. Se forem fotos digitais, podem ser apagadas acidentalmente, ou perdidas, caso o computador sofra uma pane. Quando nossas fotos são danificadas ou perdidas, tentamos restaurá-las da melhor maneira possível. Como o pecado nos danifica? E como podemos ser restaurados? Eis aqui algumas formas:

Escaneie as fotos. O primeiro passo para se restaurar fotos é escaneá-las. Esse será o espelho para ajudar você a ver todas as distorções. Retornando à dieta original que Deus lhe deu, você pode restaurar seu corpo (Gn 1:29).

Salve. Após escanear, comece a salvar as partes da foto que você restaurou. Quando você começar a restaurar seu corpo, sempre se lembre de ter um alvo e de manter esse alvo em mente. Salve-o em sua memória, para que você não se esqueça dele (1Co 10:31).

Corrija os defeitos. O terceiro passo é encontrar o que você precisa corrigir. Todo o seu corpo foi danificado por causa do pecado. A única maneira possível de corrigir isso é pedir ajuda ao Senhor (Sl 119:11).

Remova manchas e arranhões. O programa Photoshop tem filtros para manchas e arranhões que podem deletar imperfeições. Após restaurar seu corpo, as tentações ainda aparecerão no seu caminho. Dois elementos que removerão essas tentações são a oração e o estudo da Palavra de Deus (Sl 23:3; Tg 5:16; Ap 1:3).

Imprima e arquive. Depois de você ter terminado todos os passos acima, está preparado para imprimir e arquivar as fotos. Está pronto para partilhar seu testemunho vivo e ser uma pessoa mais dedicada a propagar as boas-novas da breve volta de Cristo (Mt 28:19, 20).

Devemos ir – quer seja até a porta do vizinho ou a outro país – e fazer discípulos. Isto não é uma opção, mas uma ordem para todos os que chamam a Jesus de “Senhor”. Ao obedecermos, temos conforto no conhecimento de que Jesus está sempre conosco.

Mãos à Bíblia


“E com respeito a Sião se dirá: Este e aquele nasceram nela; e o próprio Altíssimo a estabelecerá. O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá” (Sl 87:5, 6).

Embora todos tenham o poder de escolha, nem todos têm oportunidades iguais. Alguns sofrem desvantagens, independentemente da escolha. Em certa medida, todos nós fomos colocados em situações que não escolhemos.

8.
Que critério terá Deus ao julgar as pessoas? Sl 87:5, 6. Como esses versos nos ajudam a entender melhor o significado de Mateus 7:1, 2?

Deus conhece nossas circunstâncias; Ele sabe que muitos de nós fomos criados em situações horríveis, que não dependem de nossas escolhas.

Lyka Manalo | Dagatan, Filipinas

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 07/04/2010 a 10/04/2010

Quarta, 7 de abril

Testemunho

Uma escolha entre muitas


Uma coisa que requer boas decisões e que pode levar ou à vitória ou à derrota, é o apetite. “No deserto da tentação, Cristo defrontou as grandes tentações principais que assaltariam os homens. Ali enfrentou, sozinho, o inimigo astuto e sutil, vencendo-o. A primeira grande tentação teve que ver com o apetite; a segunda, com a presunção; a terceira, com o amor do mundo. Satanás tem vencido seus milhões, tentando-os a condescender com o apetite. Mediante a satisfação do paladar, o sistema nervoso torna-se irritado e debilita-se o poder do cérebro, sendo impossível pensar calma e racionalmente. Desequilibra-se a mente. Suas mais nobres e elevadas faculdades são pervertidas, servindo à concupiscência animal, e desprezam-se os interesses eternos e sagrados” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 151).

“As irrefreadas satisfações da inclinação natural e a consequente enfermidade e degradação que existiam ao tempo do primeiro advento de Cristo, dominarão de novo, com intensidade agravada, antes de Sua segunda vinda” (Ibid.).

“A condescendência com o apetite teria implicado no sacrifício do vigor físico, da clareza do intelecto e do poder espiritual” (Ibid., p. 155).

Satanás pode estar à espreita ao nosso redor, mas não precisamos cair presa sua. “Todo homem tem, em grande medida, a oportunidade de fazer de si mesmo aquilo que escolher ser. As bênçãos desta vida, bem como do estado imortal, estão ao seu alcance. Ele pode edificar um caráter de sólido valor, ganhando nova força a cada passo. Pode avançar diariamente em conhecimento e sabedoria, cônscio de novas luzes ao progredir, acrescentando virtude a virtude, graça a graça. Suas faculdades melhorarão com o uso; quanto mais sabedoria alcança, maior será sua capacidade de conquista. Sua inteligência, conhecimento e virtude, se desenvolverão assim com maior força e mais perfeita simetria” (Ibid., p. 16).

Toda filosofia religiosa trata do conceito da escolha. Talvez escolher faça parte da condição humana. Queiramos ou não, o poder de escolha é nosso. A principal pergunta é: Como usaremos esse poder?

Mãos à Bíblia

7. Que opções apresentou Moisés a Israel, em nome do Senhor? Qual era a vontade de Deus a esse respeito? Dt 30:10-19. Que implicações tinham as decisões dos israelitas sobre sua descendência?

Tem-se feito muito alarde sobre o “suposto” benefício de um copo de bebida alcoólica por dia. Essa promoção, impulsionada pelos lucros da indústria de bebidas, enganou a muitos. O álcool continua a ser o que sempre foi: um dos grandes flagelos da humanidade. E com todas as advertências que recebemos sobre isso, seria tremenda tolice baixar a guarda agora. Sabe-se que cerca de 7 por cento das pessoas que tomam um primeiro trago se tornam alcoólatras ou problemáticas. A decisão de introduzir álcool em nossos lares, mesmo que seja um pouquinho, pode ter ou não repercussões sobre nós individualmente. Mas, que dizer de nossos filhos? Que dizer do exemplo que deixamos?

Jerome B. Balbastro | Dagatan, Filipinas

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terça-feira, 6 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 06/04/2010 a 10/04/2010

Terça, 6 de abril

Exposição
A faculdade de escolha


A Queda (Gn 3:1-13). “No meio do jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta árvore fora especialmente designada por Deus para ser a garantia de sua [de Adão e Eva] obediência, fé e amor a Ele” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 24).

Quando Adão e Eva foram colocados no belo jardim, tinham tudo para sua felicidade, mas Deus escolheu pôr à prova a lealdade deles antes de terem segurança eterna. Foi permitido que Satanás os testasse. Se eles suportassem a prova, estariam no eterno favor de Deus.

Com um misto de curiosidade e admiração, Eva se viu contemplando o fruto da árvore proibida. Deus lhe havia dado a liberdade e a sabedoria para escolher entre o bem e o mal. Havia dado a ela, livremente, o bem, mas ela estava pensando na possibilidade do mal. O tentador colheu o fruto e o entregou a ela. Eva o recebeu, comeu, e ficou encantada com ele. Pareceu-lhe delicioso ao paladar. Logo que ela desobedeceu, tornou-se um poderoso meio através do qual a queda de seu esposo poderia ocorrer. Foi então que o pecado entrou no mundo.

Liberdade de escolha (Gn 2:16, 17). Deus instruiu nossos primeiros pais com respeito à árvore do conhecimento. Não os privou do poder de escolher o fruto proibido. Deixou-os como agentes morais livres para crer em Sua palavra e obedecer a Seus mandamentos. Contudo, nossos primeiros pais escolheram acreditar nas palavras da serpente em vez de acreditar e confiar em Deus. Basicamente, desconfiaram de Sua bondade e acolheram as palavras de Satanás.

Deus criou os seres humanos com a faculdade de pensar, de discernir o que é bom e o que é correto. Não os criou como robôs. Em resultado, temos a liberdade de escolher e decidir o que faremos com nossa vida. Deus deseja que exerçamos essa faculdade e liberdade para nosso bem e Sua glória.

Escolhas erradas e seus resultados (Dt 30:10-19). “Eva creu realmente nas palavras de Satanás, mas a sua crença não a salvou da pena do pecado. Descreu das palavras de Deus, e isto foi o que a levou à queda” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 55).
Não devemos negligenciar a oportunidade de estudar as verdades de Deus. Elas nos são dadas para nos salvar do engano. Negligenciá-las resultará em ruína. Toda escolha errada tem consequências desagradáveis e às vezes sérias; mas quando escondermos a Palavra de Deus em nosso coração, quando aprendermos a andar ao lado de Jesus, também aprenderemos como fazer escolhas que sejam fiéis à fé que professamos.

A escolha de Deus (Jo 3:16; 1Co 6:19, 20). Quando Adão e Eva pecaram, Deus colocou em ação o plano da salvação. Esse plano foi concebido em resultado de Seu amor por nós (Jo 3:16). Apesar de nossos pecados, Deus nos ama e deseja salvar-nos. É por isso que Ele enviou Seu Filho para morrer por nós. Por sermos valiosos aos Seus olhos, Ele deseja que vivamos uma vida feliz, saudável e santa. É por isso também que Ele deseja que escolhamos obedecer à Sua vontade; exercer a liberdade de escolha para optar pelo que é bom para nosso corpo. Então, poderemos glorificá-Lo com um corpo redimido (1Co 6:19, 20).

A insistência de Paulo era que, embora fosse livre para fazer qualquer coisa, não deixava que nada o dominasse. O grande fato da fé cristã é que, em lugar de tornar o homem livre para pecar, ela o torna livre para não pecar. É fácil permitir que hábitos nos dominem; mas a força cristã nos capacita a dominá-los. Quando um homem realmente experimenta o poder que vem de Cristo, torna-se não o escravo de seu corpo, mas seu mestre. Muitas vezes, alguém diz: “Vou fazer o que quero”, quando o que ele quer dizer é que vai condescender com o hábito ou a paixão que o domina; é só quando um homem tem a força de Cristo em si, que ele pode realmente dizer: “Vou fazer o que quero”, e não: “Vou satisfazer as coisas que me dominam.”

Mãos à Bíblia

Embora nossa natureza tenha sido mudada depois da queda de Adão e Eva, ainda temos o poder de escolha. O que fazemos com essa capacidade depende inteiramente de nós.

4. Quais foram as escolhas de Abraão? Hb 11:8-10. Que podemos aprender dessas escolhas?

5. Quais foram algumas das escolhas erradas de Abraão? Quais foram as consequências dessas escolhas? Veja Gênesis 16; Gn 21:9-14.

6. Uma coisa é dizer que devemos tomar decisões certas; outra é fazer isso. De que maneira podemos programar nossa mente de forma que estejamos mais preparados para tomar decisões certas? Sl 119:11; Fp 4:8; Cl 3:2

Jervenesence Salathiel O. Florece |
Dagatan, Filipinas

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 05/04/2010 a 10/04/2010

Segunda, 5 de abril

Evidência
Decisões sobre as tentações

Como cristãos, sabemos que nosso corpo é o templo de Deus. Portanto, precisamos tomar o máximo cuidado com ele. Mas as pessoas às vezes escolhem introduzir no corpo coisas que não são saudáveis. Talvez façam isso por estarem deprimidas e esperam que os alimentos que ingerem, aquilo que bebem ou as drogas as façam se sentir melhor. Às vezes, as pessoas fumam ou bebem na esperança de esquecer os problemas. Mas tanto o fumo quanto o álcool são venenos e causam grande dano ao corpo. Esses venenos aumentam o risco de desordens de comportamento e da função cerebral.

“Pesquisadores descobriram que adolescentes dependentes do álcool têm baixo desempenho em testes de condicionamento. O efeito da nicotina no cérebro adolescente revela os seguintes resultados: (1) os receptores químicos para a nicotina (um sinal de dependência) aumentam duas vezes mais nos adolescentes que nos adultos; e (2) a exposição à nicotina causa problemas comportamentais permanentes, especialmente em adolescentes do sexo feminino.”*

Por outro lado, escolhas saudáveis podem efetuar poderosas mudanças positivas em nós. No que diz respeito a alimentos prejudiciais, sabemos que a carne não é boa para a saúde porque contém colesterol, que pode causar diversas doenças. É por isso que muitas pessoas agora escolhem ingerir mais verduras, frutas e outros alimentos saudáveis. Desejam desfrutar de uma vida boa e longa. Por causa de sua dieta saudável, sabe-se que os adventistas do sétimo dia vivem mais e com mais saúde que as outras pessoas. Escolher seguir uma dieta mais saudável, praticar exercícios e cultivar bons pensamentos nos ajuda a dormir melhor e a ter mente mais clara.

Deus nos deu a faculdade de escolha. Podemos usá-la para o bem ou para o mal. Decidimos o que escolher entre as coisas que nos cercam. Que caminho devemos seguir? Que passos devemos dar? Que tipo de dieta devemos escolher? É bom saber que Deus está sempre pronto a nos ajudar com todas as escolhas que encontramos no caminho. Quando você enfrentar uma escolha difícil no que respeita a sua saúde, lembre-se de que Ele está pronto a dirigi-lo.

*Elvira Galvez, “Alcohol, Nicotine and the Brain”, Sci-Tech Magazine (Quezon City: Dane Publishing House, Inc.), v. XIX, nº 4, p.12, 13.


Mãos à Bíblia


3. Leia Gênesis 3:7-13 e responda às perguntas a seguir:

a) Se você pudesse definir, em uma palavra, o que o casal experimentou, qual seria essa palavra, e por quê? Em nossa experiência hoje, como às vezes enfrentamos a mesma circunstância?

b) Que outra emoção eles experimentaram e que não conheciam antes? Novamente, como experimentamos o mesmo, e por quê?

Quando até os cabelos de nossa cabeça estão contados (Mt 10:30), vemos que não podemos enganar Deus sobre nossos atos. Mas podemos enganar a nós mesmos, não podemos? Quão facilmente encontramos maneiras de tentar colocar a culpa em outros!

Mariel Joyce L. Perez | Dagatan, Filipinas

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domingo, 4 de abril de 2010

A Faculdade de Escolha - 04/04/2010 a 10/04/2010

A Faculdade de Escolha


“Daniel resolveu que não iria ficar impuro por comer a comida e beber o vinho que o rei dava” (Dn 1:8).

Prévia da semana: O elevado valor que Deus atribuiu à nossa liberdade de escolha e livre-arbítrio é ilustrado pelas providências de Cristo para nossa salvação depois da queda. Nossa apreciação do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, é reconhecida quando O escolhemos como nosso Salvador.

Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, capítulo 49, p. 521-524

Domingo, 4 de abril

Introdução
Fazendo a escolha certa


Deus nos criou como indivíduos capazes de tomar decisões. Podemos analisar e categorizar, mas persiste ainda hoje a dúvida, como no Jardim do Éden: “É mau, ou bom?” Creio que o que somos agora e o que vamos nos tornar depende das escolhas que fazemos. Podemos escolher permanecer em silêncio numa determinada situação ou falar convincentemente em outra. Podemos escolher a qual deus servir, quais alimentos ingerir, quais líquidos beber. Em última análise, o que escolhemos é o que nos tornamos.

Durante meus anos de ensino médio, fiz um curso militar integrado no currículo. Não tive a opção de não fazê-lo. Se não o fizesse, não poderia me formar. O que eu mais odiava no programa era a Regra no2 das Ordens Gerais, que dizia: “Obedeça antes de reclamar.” Sendo inquisitivo, eu não podia suportar a ideia de que não tinha escolha exceto obedecer, ou então ser punido com qualquer número de flexões que meu superior estabelecesse. O rigor dessa disciplina ainda permanece quando compreendo o significado de obedecer a Deus.

Desde a Queda, Deus nos lembra vez após vez que devemos fazer escolhas certas. Ele até provê parâmetros para nos ajudar a restaurar Sua imagem perdida, como é declarado em Deuteronômio 30:10-19. Nesses versos, “Moisés desafiou Israel a escolher a vida, a obedecer a Deus, e, portanto, a continuar a experimentar Suas bênçãos. Deus não força Sua vontade sobre ninguém. Ele nos deixa decidir se queremos segui-Lo ou rejeitá-Lo. Essa decisão, contudo, é assunto de vida ou morte. Deus deseja que compreendamos isso, pois gostaria que todos nós escolhêssemos a vida. Diariamente, em cada nova situação, precisamos reafirmar e reforçar esse compromisso.”*

Se obedecermos a Seus decretos escritos no Livro, não será difícil alcançar a restauração. O Senhor nos revela princípios para o bem-estar físico a fim de elevar nossa maturidade espiritual. Mas temos poder suficiente para fazer as escolhas certas? É esse o enfoque de nosso estudo desta semana.

*Life Application Study Bible (Wheaton, Ill.: Tyndale House Pub.; Grand Rapids, Mich.: Zondervan Pub. House, 1991), p. 321.

Mãos à Bíblia
Quando Deus criou os seres humanos, Ele os fez como seres morais. E para que as pessoas sejam verdadeiramente morais, precisam ter liberdade moral. Em outras palavras, precisam ter a capacidade de escolher o que é errado, se quiserem. Se não tiverem essa opção, realmente, não poderão ser livres.

1. O que está implícito nas palavras de Deus a Adão? Como a liberdade moral de Adão é revelada nestes textos? Gn 2:16, 17
2. De que forma Adão e Eva exerceram o livre-arbítrio? Em cada uma dessas fases, como eles poderiam ter feito escolhas melhores? O que podemos aprender destes textos sobre as escolhas que fazemos? Gn 3:1-6

Sandro A. Dela Roca |
Dagatan, Filipinas

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