sábado, 25 de abril de 2009

A JORNADA CRISTÃ "VIDA" Resumo Semanal - 25/04/2009 a 25/04/2009

A JORNADA CRISTÃ "VIDA"
Resumo Semanal - 19/04/2009 a 25/04/2009


Pastor José Orlando Silva
Mestre em Teologia Sistemática

Boa Viagem - Recife

Associação Pernambucana


I. Introdução

Por mais dolorosa que seja para alguns, que vivem em escassez e extremas dificuldades, a vida ainda é desejada. Se lhes fosse dada a opção de perdê-la, certamente não a aceitariam. Mesmo diante de uma expectativa de vida maior em relação à última década, e por mais qualificável que seja esta vida, não reflete nem de perto a vida que Deus quer nos oferecer.

A vida é um dom de Deus. Por isso, não nos pertence. Entender isso é muito difícil para o ser humano que a recebeu e age dissolutamente como se fosse o proprietário. Ele confunde a liberdade que recebeu com o sentimento exacerbado de ser o dominador e até, em alguns casos, autor da vida. Age como o filho pródigo que abandonou a casa do pai e recebeu a herança que, por direito, ainda não lhe pertencia. Julgou-se no direito de gastá-la dissolutamente (Ver Lc 15). A vida nos foi legada para que dela cuidemos no seu aspecto físico e espiritual.

II. O autor da vida


Se simplesmente reconhecêssemos Deus como autor da vida, não teríamos uma dissociação entre a vida física e espiritual. O evolucionismo, seja na sua teoria gradual ou modular, exclui Deus da existência da vida. A filosofia deísta exclui Deus depois de ter Ele criado todas as coisas. Como um dos precursores dessa teoria, Aristóteles chamou Deus de “Deus imóvel”. Deus cria, mas abandona a criação. E esta criação evolui a partir de então. A diferença crucial entre a filosofia deísta e a filosofia evolucionista é que esta define como autor da vida o acaso e aquela um Deus que cria, mas não sustenta a criação.

Ambas as teorias são impulsionadas pelo inimigo e objetivam excluir Deus da origem e desenvolvimento da vida física, pois assim a vida espiritual é naturalmente descartada. A Bíblia não desassocia a vida física da espiritual. Na verdade, a vida física tem sua origem em um milagre. Perguntem ao médico ou a um pai o que sentem diante do nascimento de um bebê. Desde a concepção, gestação, nascimento e desenvolvimento do ser humano, a mão de Deus é notória. Acreditar que o acaso originou, estruturou e guiou esse processo demanda e exige muito mais fé que acreditar na filosofia bíblica que declara que toda criação emana de um criador (Gn 2:7; Jo 1:1-3). Por isso, não tenho fé suficiente para ser ateu.

É inadmissível que o improvável cause o provável. Ou que a ordem venha da desordem. Ou ainda que a vida física se mantenha sem seu criador. Por isso, a Bíblia traz a explicação mais profunda do milagre da vida humana (Sl 139:13, 14), e a explicação mais razoável da existência, ressaltando que Deus criou e sustenta Sua criação. “Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns de vossos poetas têm dito: Porque dEle também somos geração” (At 17:28).

III. A vida plena


A vida que Deus deseja para o ser humano é a vida plena. Isto deve envolver os aspectos físico, espiritual e social. A felicidade nestes três importantes aspectos, que estão associados, é a melhor definição para uma plenitude de vida. Somente por intermédio de Deus e Sua palavra é que alcançamos tal felicidade.

a) A vida física

O cuidado do corpo é um dever cristão. Deus sempre Se preocupou com nosso bem-estar físico (Êx 15:26 e 3Jo 2). Ele estabeleceu normas para o seu cuidado, deixando-nos princípios que regem nossa alimentação (Lv 11 e Dt 14). Na Idade Média, quando imperou conceito do dualismo platônico, o corpo era considerado mau e secundário. Nesse período, a medicina não se desenvolveu.

Por isso, o sexo era considerado mau. Os mosteiros foram criados, e os autoflagelos, praticados visando à purificação própria. O monasticismo era a cosmovisão imperante. Como consequência, até os idos do século 18, uma simples febre era motivo de procedimento médico equivocado, como a sangria, entre outros. Paulo, inspirado, já declarava na contramão do pensamento grego que o corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6: 19). Por isso, seu cuidado glorifica o nome de Deus e evidencia que somos mordomos fiéis.

b) A vida espiritual

Sem vida espiritual não há vida na sua essência. Por quê? Uma vida física sem Cristo é parcial e passageira. Além do mais, vida temporária é morte iminente. Um provérbio de autor desconhecido diz que “a criatura começa a morrer quando acaba de nascer”. A inevitabilidade da morte é uma sentença bíblica, consequência do pecado (Gn 2:17; Hb 9:26). Em uma lápide estava escrito: “Tal como tu és eu fui, tal como eu sou tu serás, prepara-te para vir fazer-me companhia”.

Parece sombrio, mas é uma realidade. Somente em Cristo a vida reencontra a eternidade que perdeu. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Portanto, nosso maior desafio não é viver, e sim, estar preparados para morrer. A vida sem Cristo é um verdadeiro fatalismo e nulidade. Mas Ele quer fazer nova essa realidade para aquele que nEle está. “Aquele que está em Cristo é nova criatura” (1Co 5:17). Essa é a vida espiritual que Deus anseia que recebamos nEle.

c) Vida social

Deus nos deu a vida para que vivêssemos com outras vidas. Ele nunca planejou a solidão para os seres criados. Vida plena é compartilhada com outras vidas, seja no casamento, na família, entre amigos e irmãos na igreja. De Gênesis a Apocalipse vemos o ser humano compartilhando a vida com Deus e outros como ele. Entre todos os relacionamentos que Deus planejou, Ele tem cuidado da comunidade religiosa como a menina de Seus olhos, a Igreja. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). O sonho de Deus se cumpre a cada momento em que, em comunidade, decidimos viver espiritualmente em unidade. A vida social encontra seu ápice na experiência da comunidade já vivida por Deus na Trindade. Prestes a ascender ao Céu, Cristo apresentou na oração sacerdotal a finalidade de Seu ministério quando declarou: “a fim de que todos sejam um, e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós.” Não há uma definição mais completa e profunda de vida social do que esta. Ela só pode ser alcançada e plenamente experimentada espiritualmente em Cristo.

Conclusão


A vida, como dom de Deus, só será plenamente vivida em ligação com seu autor. Longe de Deus, a vida física não encontraria sua origem. A vida espiritual nunca existiria, pois, advém do Espírito, a vida social não teria outras vidas nem o milagre para se estabelecer. Vida só é vida se for plena em Cristo, porque só por Ele e nEle a eternidade nos é devolvida e nossa condenação iminente é neutralizada.

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A Jornada Cristã "REVELAÇÃO" - 28/04/2009 a 02/05/2009

Terça, 28 de abril

Testemunho

Revelando Deus na natureza


4. Como o relacionamento entre Moisés e seu irmão Arão ilustra o significado-chave da palavra profeta? Êx 7:1-6

Profeta é um homem ou uma mulher que fala em nome de Deus. Suas palavras têm autoridade porque a mensagem vem de Deus, embora o profeta possa escolher suas próprias palavras para dar essa mensagem.

5. O que dizem as Escrituras sobre a manifestação do dom de profecia além dos tempos do Antigo Testamento? Examine a seguinte amostra de evidência no Novo Testamento. O que você conclui?

a. Profetas mencionados por nome (Lc 1:67; 2:36; At 13:1).
b. O dom permanente (1Co 12:28; 14:1-5).
c. Falsos profetas (2Pe 2:1; Ap 2:20).
d. Característica da igreja remanescente (Ap 12:17; 19:10).

Separados de Cristo ainda somos incapazes de interpretar corretamente a linguagem da natureza. A mais difícil e humilhante lição que o homem tem a aprender é sobre sua própria ineficiência quando depende da sabedoria humana e o seguro fracasso de seus esforços em interpretar corretamente a natureza. Por si mesmo, o ser humano não é capaz de fazer essa interpretação sem colocá-la acima de Deus. O homem está em condição semelhante à dos atenienses, que tinham, em meio aos altares dedicados à adoração da natureza, um sobre o qual estava escrito: “Ao Deus Desconhecido” (Atos 17:23). Certamente, Deus lhes era desconhecido. Ele é desconhecido de todos que, sem a orientação do divino Ensinador, assumem o estudo da natureza. Será mais que certo que chegarão a conclusões equivocadas” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja,v. 8, p. 257).

“Cristo revelou Deus a Seus discípulos de modo que lhes operou no coração uma obra especial, tal qual Ele deseja realizar em nosso coração. Muitos há que, detendo-se demasiadamente na teoria, têm perdido de vista o poder vivo do exemplo do Salvador. Deixaram de vê-Lo como o humilde e abnegado obreiro. O que eles necessitam é contemplar a Jesus. Necessitamos diariamente uma nova revelação de Sua presença. Cumpre-nos seguir-Lhe mais de perto o exemplo de renúncia e sacrifício” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 457).

“A natureza testifica que Alguém infinito em poder, grande em bondade, misericórdia e amor criou a Terra e a encheu de vida e alegria. Mesmo em seu estado arruinado, todas as coisas revelam a habilidade do grande Artista Mestre. Embora o pecado tenha maculado a forma e a beleza das coisas da natureza e nelas possamos ver os traços da obra do príncipe das potestades do ar, ainda assim elas nos falam de Deus. Nas sarças, cardos, espinhos e ervas daninhas podemos ler a lei da condenação; mas observando a beleza das coisas da natureza e de sua maravilhosa adaptação às nossas necessidades e nossa felicidade, podemos aprender que Deus ainda nos ama, e que Sua misericórdia continua sendo manifestada ao mundo” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja,v. 8, p. 256, 257).

Andrea Will | Mammoth Lakes, EUA

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 24/04/2009 a 25/04/2009

Sexta, 24 de abril

Opinião
A busca da completude


Algum tempo atrás, saí para comprar um par de botas. Tinham que ser de certo tom, e feitas de certo tipo de couro, com um padrão sutil na costura. Procurei em toda parte – shoppings, lojas, Internet. Quando finalmente as encontrei, fiquei extremamente satisfeita. Até que minha irmã chegou. Ela usava exatamente as mesmas botas; só que as estava usando com calças de combate.

Decidi, então, que as minhas botas nunca estariam completas a menos que eu também tivesse calças de combate. Após outra cansativa procura no dia seguinte, finalmente encontrei a calça do jeito que eu queria. Finalmente, achei que tinha o “look” que estava procurando. Mas, a caminho de casa, vi alguém usando meu “look” com colete acolchoado. E o que eu pensei? É claro! Que meu “look” nunca estaria completo sem um colete acolchoado. Então, no fim de semana seguinte, fui a alguns shoppings e encontrei o colete perfeito, mas ele tinha capuz. Ninguém que se preze iria usar um colete com capuz, concluí. E assim foi – aquela procura infindável pela grama mais verde, feita por uma estudante mimada, que já possuía coisas demais e, não obstante, estava incompleta.

Jesus veio para nos dar completude. Nas bodas de Caná (Jo 2:1-12), tudo tinha sido preparado com perfeição. A decoração complementava a escolha do local. Os músicos, os mais requisitados da região, tinham sido contratados com um ano de antecedência. O tecido utilizado para confeccionar as roupas do noivo e da noiva tinham sido encomendados dos mais finos fabricantes, e o menu estava de acordo com as exigências de cada convidado. O evento já era incrível, mas Jesus compareceu para torná-lo ainda melhor. Ele o tornou completo. E as pessoas notaram! A decoração, o menu, a música – tudo se tornou insignificante. Tanto assim, que nas conversas subsequentes a qualidade do vinho se tornou a personificação de todo o ocorrido.

É perfeitamente possível enchermos nossa vida com a mescla de bem planejadas aventuras, projetos e aquisições que deem a ilusão temporária de vida abundante, mas não a condição permanente de completude. Qualquer elemento que nossa imaginação limitada possa conceber para tornar nossa vida perfeita não é nada em comparação com o que Jesus veio dar: vida abundante aqui e agora –satisfação imensa.

Dicas

1. Escreva uma declaração de propósito. Ela deve expressar quem você é, quem e qual foi a maior influência em sua vida, quais são seus alvos, e para onde você vai.
2. Entreviste algumas pessoas que você conhece com a pergunta: “O que significa viver uma vida plena?” Após ter reunido algumas respostas, faça a si mesmo a mesma pergunta.
3. Faça uma colagem de coisas que dão significado a sua vida.
4. Parafraseie Filipenses 1:21.
5. Ouça música cristã durante a semana toda. Analise como essa experiência influencia sua atitude em relação às atividades diárias.
6. Peça a Deus que lhe mostre maneiras por meio das quais você pode tornar a vida de alguém mais significativa ao mostrar a essa pessoa o caminho para o Doador da vida.

Audrey Ahwan | Surrey, Inglaterra

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 23/04/2009 a 25/04/2009

Quinta, 23 de abril

Aplicação

Como compreender a vida abundante


João 10:10 registra a famosa declaração de Jesus de que Ele veio nos dar vida “plenamente” (NVI). Outras traduções da Bíblia falam da vida “em abundância”.

Aqui está uma lista parcial dos componentes importantes dessa “vida plena”. Tente acrescentar outros componentes a essa lista e encontre apoio bíblico para esses vários aspectos: 1. Vida cheia de possibilidades. 2. Vida com propósito. 3. Vida de paz interior. 4. Vida com missão.

8. Quais são alguns tipos de experiências sem as quais passaríamos melhor, e por quê?

Na sociedade de hoje, os nomes importam. Mais especificamente, quando estamos pensando em comprar um produto, fazemos várias pressuposições, a maioria das quais giram em torno de marcas associadas com o produto e lugares onde podemos adquiri-lo. Por exemplo, embora várias lojas vendam computadores pessoais, o computador que você quer muito provavelmente vai depender da marca que você julgar melhor e não da loja em que você o comprará.

Em virtude do fato de que nos foi dada a vida, temos ou não a oportunidade de compreender a máxima qualidade de nossa vida com base no nome daquele com quem escolhemos nos associar. Consideremos como podemos compreender a qualidade máxima da vida.

Reconheça o Doador da vida. Nossa vida não é um assunto a esmo. Gênesis 1 e 2 nos ensina que, no princípio, Deus nos criou.

Reconheça quão maravilhosamente somos formados. É incrível a intrincada engrenagem e trama das partes do corpo! É algo que está além da compreensão, as várias bombas e válvulas, os numerosos processos e funções em que nosso corpo se envolve sem que nem mesmo pensemos sobre eles. Também precisamos nos lembrar do fato de que Deus nos criou à Sua imagem.

Reconheça a responsabilidade que vem de termos sido criados à imagem de Deus. Isso significa que partilhamos de certas características Suas. Esse fato deve governar nossos pensamentos, decisões e comportamentos. Contudo, precisamos sempre nos lembrar de que somos perfeitos apenas através de Jesus.

Reconheça o desejo do Criador. “Jesus veio para ‘desfazer as obras do diabo’ (1Jo 3:8). ‘NEle estava a vida’ (Jo 1:4) e Ele diz: ‘Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância’ (Jo 10:10). Jesus é ‘espírito vivificante’ (1Co 15:45). E possui ainda o mesmo poder vitalizante que tinha quando na Terra curava o doente, e assegurava o perdão ao pecador. ‘Perdoa todas as tuas iniquidades’, ‘sara todas as tuas enfermidades’. Sl 103:3(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 270).

Quando aceitamos a vida de Cristo como nossa, começamos a subir a escada rumo a uma vida abundante.

Patrick Herbert | Nottingham, Inglaterra

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 22/04/2009 a 25/04/2009

Quarta, 22 de abril

Testemunho

Vivendo no fluxo da Divindade


Viver em relacionamentos é a essência da vida humana. Quando Adão foi criado, Deus imediatamente criou uma companheira para ele. A vida familiar era um modelo divinamente criado para a felicidade humana. A Bíblia destaca repetidamente o enorme valor da amizade genuína e as bênçãos que advêm de pertencer a uma comunidade mais ampla.

7. Qual é a chave de uma administração bem-sucedida das relações sociais? Como você expressa esses princípios em sua vida? Fp 2:1-5

Quando o Espírito de Deus for derramado sobre homens e mulheres, as mentes uma vez obscurecidas pelo pecado serão iluminadas pela força vivificadora de Sua Palavra (Jo 6:63).

“Deus é a fonte de vida, luz e felicidade para todo o Universo. Como raios de luz do Sol, como correntes de água irrompendo de fonte viva, assim dEle dimanam bênçãos para todas as Suas criaturas. E onde quer que a vida de Deus se encontre no coração dos homens, fluirá em amor e bênçãos aos outros” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 77).

Quando homens e mulheres se aproximam para contemplar a Fonte de toda luz e vida, são transformados à Sua semelhança (2Co 3:18).

“A vida do Salvador no mundo não foi de comodidade e dedicação ao próprio eu; ao contrário, labutava com esforço persistente, fervoroso e incansável pela salvação da humanidade perdida. Desde a manjedoura até o Calvário trilhou a senda da abnegação, não procurando eximir-Se a tarefas árduas, penosas viagens e exaustivos cuidados e labores” (Ibid., p. 78). Ele disse: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28).

“Assim os que são participantes da graça de Cristo estarão prontos para fazer qualquer sacrifício a fim de que outros pelos quais Ele morreu participem do dom celestial. Farão tudo que estiver em seu poder para tornar melhor o mundo melhor por sua presença nele. Tal espírito é o legítimo produto de uma pessoa verdadeiramente convertida. Tão depressa alguém se chegue para Cristo, nasce-lhe no coração o desejo de revelar aos outros o precioso amigo que encontrou em Jesus; a salvadora e santificante verdade não lhe pode ficar encerrada no coração. Se nos achamos revestidos da justiça de Cristo e cheios da alegria proveniente da habitação de Seu Espírito em nós, não nos será possível calar-nos. Se provamos e vimos que o Senhor é bom, teremos alguma coisa a dizer. Como Filipe ao encontrar o Salvador, convidaremos outros para que dEle se aproximem. Procuraremos apresentar-lhes os atrativos de Cristo e as realidades nunca vistas do mundo por vir. Haverá um desejo intenso de trilhar o caminho no qual Cristo andou. Sentiremos um sincero anseio de que os que nos rodeiam também possam contemplar ‘o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’ João 1:29” (Ibid., p. 78, 79).

Gregory Wilson | Bedfordshire, Inglaterra

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terça-feira, 21 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 21/04/2009 a 25/04/2009

Terça, 21 de abril

Exposição

Vida


5. Leia 2 Coríntios 5:17. Como podemos ser “novas criaturas” em Jesus?

Ninguém está livre da esmagadora devastação provocada pelo pecado. A grande notícia é que, em Jesus, podemos viver eternamente. No entanto, essa vida eterna requer mudança de coração, conversão, ou, nas palavras de Jesus, o “novo nascimento.”

6. Qual é a natureza do novo nascimento? O que significa nascer de novo?

Vida é um tema dominante do Gênesis ao Apocalipse. A palavra tem uma gama de significados da mera existência física à vida plena e abundante, em amorosa comunhão com Deus e outros.

Fonte de vida (Jo 1:1-3). Deus é o Deus vivo (Jr 10:10) e é a fonte de toda a vida. João 1:1-3 deixa claro que sem Jesus nada teria existido. Além do mais, tudo o que existe continua a existir por causa da graça de Deus, de Sua sabedoria e poder doador de vida (Cl 1:16, 17).

Seres humanos criados para viver (Gn 2:7; Sl 139:13, 14). Deus criou os seres humanos para que vivessem para sempre (Gn 2:9; Sl 139:13, 14; Ap 22:1, 2). Gênesis 2:7 diz que, depois de Deus ter formado Adão do solo, soprou em suas narinas o fôlego de vida. É possível que Deus não somente tenha soprado em Adão o neshamah, ou centelha da vida, mas que também tenha soprado nele o Espírito Santo (Jo 20:22) e, com Ele, uma natureza e dimensão espirituais (2Pe 1:4). Assim, nos tornamos um templo vivo para ser habitado por Deus (1Co 3:16). Era desígnio de Deus que vivêssemos em comunhão íntima com Ele. Portanto, fomos criados para ter mais que uma existência física. Fomos criados para desfrutar amoroso companheirismo com Deus e todos os Seus filhos. A vida humana devia ser mais que infinda; devia ser uma vida feliz. Contudo, a Bíblia revela: a fim de que os seres humanos vivessem verdadeiramente e fossem felizes, precisavam escolher viver conforme a vida que Deus lhes deu para viver.

Vida inferior: vida sem a habitação do Espírito Santo (Gn 2:17; Rm 8:9). Quando Adão e Eva escolheram seguir a serpente e exaltar sua razão acima da vontade de Deus, perderam a pureza; e, num grau significativo, o Espírito Santo e a glória de Deus se afastaram deles. O pecado trouxe morte espiritual imediata (Gn 2:17). Eles não experimentaram imediatamente a morte física, mas continuaram a viver o que às vezes é chamado de vida inferior. A queda original foi a descida para uma esfera inferior de existência: uma vida vivida sem a influência santificadora do Espírito Santo. Os que vivem na esfera da vida inferior estão preocupados em satisfazer os desejos da carne. São pouco mais que animais inteligentes. Leia o que Paulo tem a dizer sobre tais pessoas em Romanos 1:21-24 e Gálatas 5:19-21. A partir da perspectiva bíblica, a vida inferior (ou vida sem a habitação do Espírito Santo) não é vida de maneira alguma. É, de fato, a morte em vida. Alguém que vive essa vida inferior está morto em suas transgressões e pecados (Ef 2:1).

Vida superior: vida vivida em Cristo (Jo 3; 10:10; 2Co 5:17). Felizmente para Adão e Eva, e para muitos de seus descendentes, eles se arrependeram de seus pecados e aceitaram o perdão de Deus, tornado possível através de Jesus Cristo (Jo 3:16). O perdão e a aceitação do pecador por Deus envolve o milagre do novo nascimento (Jo 3:1-6). A mão criativa de Deus toca uma vez mais o corpo da pessoa, e, então, ela recebe a influência interior santificadora do Espírito Santo. No momento da conversão, a pessoa é elevada acima da esfera física, ou da vida inferior, para a vida superior. Essa é a vida para a qual fomos criados. É a verdadeira vida trazida à luz por Cristo (2Tm 1:10). É a vida vivida em Cristo, ou em comunhão íntima com Cristo. É uma vida que reflete os princípios e atividades do reino de Deus exemplificados na vida de Cristo. É uma vida quantitativamente e qualitativamente mais rica que qualquer coisa que os cidadãos dos reinos deste mundo podem obter ou experimentar. É a vida abundante (Jo 10:10). É a vida passada na presença de Deus e na atmosfera do Céu, embora esteja ainda ligada a este mundo. A vida superior dá evidências da habitação do Espírito e é caracterizada por “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5:22, 23, NVI). Refletir a imagem e semelhança de Deus, ou o caráter de Cristo, é outra vez possível, porque as pessoas que nasceram de novo são verdadeiramente filhos de Deus, e capazes de viver assim (2Pe 1:2-8). A vida superior não deve ser considerada algo corriqueiro, pois é possibilitada pela vida e morte de Cristo (Jo 3:16) e pela comunhão consciente com Deus.

Pense nisto


1. Como você sabe se é um animal inteligente ou um filho de Deus nascido de novo?
2. Que passos você pode dar para assegurar que sua vida seja passada em constante comunhão com Deus e na atmosfera do Céu enquanto está vivendo num mundo pecaminoso?
3. Por que a constante comunhão com Deus é tão importante?

Elliott Williams | Watford, Inglaterra

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 20/04/2009 a 25/04/2009

Segunda, 20 de abril

Evidência

O sangue da vida eterna


3. Como Jesus mostrou interesse em Seu próprio bem-estar físico e no das pessoas ao Seu redor? Analise nas passagens seguintes as implicações para os dias de hoje. Cura (Mc 5); descanso (Mc 6:30-32); alimentação (Mc 6:33-43; esp. v. 34); sábado (Lc 4:16)

4. Em que outras áreas Jesus mostrou preocupação pelo bem-estar físico das pessoas?

O coração, que Deus criou para bombear por todo o nosso corpo o fluido que sustém a vida, tem seu próprio marca-passo embutido e foi feito para continuar batendo para sempre, mesmo por mais tempo do que Matusalém viveu. As pessoas que vivem em sociedades em que a nutrição e o viver saudáveis são comuns, vivem mais tempo.

Às vezes, não temos controle imediato sobre nossas condições de vida, como falta de alimentos nutritivos, ambiente poluído, estresse e dor devido a desastres naturais, todos esses elementos afetam negativamente a vida e encurtam nossos anos. Contudo, Deus espera que vivamos a melhor vida que pudermos.

Jesus disse: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:20, NVI). Ele promete ser parte de nossa vida, não só ao longo dos bons tempos como dos maus momentos, até o fim desta vida terrena. Quando as coisas estão difíceis, talvez perguntemos: “Onde Ele está agora?” Contudo, sou encorajado pelo que Michael Pearson disse: “Se Deus vem para estar conosco como um bebê num estábulo; se Deus vem para estar conosco num cocho de alimentar animais, nunca se pode estar seguro de onde Ele vai aparecer [em nossa vida].”1

Além disso, “os cientistas identificaram o gene de Matusalém – um trecho de DNA que confere uma velhice saudável a homens e mulheres – aumentando a expectativa de que os pesquisadores possam, um dia, ser capazes de criar drogas que estendam a vida humana. ‘Não há razão pela qual não possamos fazer isto’, disse Kari Stefansson, diretor executivo da DeCode Genetics, uma empresa islandesa de biotecnologia’”.2

Então, devemos entender que o Deus que criou os genes no princípio pode colocar genes de longevidade eterna quando pronunciar imortalidade sobre os santos.

Jesus veio para nos suster nesta vida, quaisquer que sejam as condições. Mas através de Sua morte na cruz, Ele provê o sangue da vida eterna como um meio de transição da morte para a vida eterna. Todos os órgãos e sistemas do corpo funcionarão perfeitamente, sustentados num novo ambiente pelas folhas da árvores da vida (Ap 22:1, 2).

1. Michael Pearson, sermão apresentado no Newbold College, em 1º de dezembro de 2007.
2. http://www.buzzle.com/editorials/2-3-2002-9985.asp


Albert A. C. Waite | Riseley, Inglaterra

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domingo, 19 de abril de 2009

A Jornada Cristã "Vida" - 19/04/2009 a 25/04/2009

A JORNADA CRISTÃ "VIDA"

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo 10:10, NVI).

Prévia da semana: Jesus disse a Nicodemos que ele devia nascer de novo (Jo 3:1-21). Faça tudo o que puder para começar cada dia como alguém nascido de novo em Cristo.

Leitura adicional: João 4:7-13; 1 João 5:12

Domingo, 19 de abril

Introdução
Coragem para desfrutar a vida

Qual é a origem da vida? Alguns dizem que foi por evolução. Outros pretendem ver um desempenho divino no lento processo de milhões de anos, durante os quais formas “simples” de vida surgiram e, subsequentemente, se desenvolveram em organismos mais complexos, inclusive os seres humanos. Mas a abordagem criacionista é muito mais lógica e coerente que a teoria inverossímil de que a vida humana resultou do acaso.

1. O que a revelação nos diz sobre a origem da vida? Gn 2:7; Jo 1:1-3

2. Com que palavras Davi descreve o milagre da vida humana e a estrutura magnífica do corpo humano? Sl 139:13, 14

A fim de desfrutarmos a vida do dia-a-dia enquanto esperamos a volta de Jesus, precisamos ser capazes de responder a estas perguntas: Quem sou? De onde vim? O que posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar? Para onde vou?

Faça uma pausa para considerar as implicações para a vida sugeridas pelas duas citações seguintes, mencionadas por Corey: (1) “Aquele que tem um porquê pelo qual viver pode suportar quase qualquer coisa” (Friedrich Nietzsche). (2) “A praga de nossa época é a falta de sentido. A pessoa moderna tem meios para viver, mas muitas vezes não tem um significado pelo qual viver” (Viktor Frankl).1 Portanto, podemos dizer que o elixir para uma vida abundante é encontrar significado e propósito em muitas circunstâncias da vida: no trabalho, no amor, na família, no sofrimento, na morte, na condição de membro da igreja, nas finanças e na fé.

Agora, considere que o caminho para o significado e propósito na vida é através da participação. Viktor Frankl sugere que encontrar significado e propósito na vida “precisa ser algo buscado obliquamente. ... É um subproduto do compromisso, que é a incumbência de criar, amar, trabalhar e construir”.

Portanto, até que estejamos totalmente comprometidos com aquilo que constitui a essência da vida, há o risco de não encontrarmos o verdadeiro significado e propósito da vida. O significado é um resultado da participação. Talvez, então, a razão pela qual alguns de nós descrevem a vida em casa e na igreja como sendo maçante, seja porque não estamos participando nos eventos essenciais dessas duas instituições.

Ao estudar a lição desta semana, considere as implicações de mais dois ingredientes da vida abundante: “É preciso coragem para se ‘ser’, e nossas escolhas determinam o tipo de pessoa que nos tornamos” (Rollo May) 3; e: “Se somos escravos da circunstância, certamente falharemos em aperfeiçoar um caráter cristão. Você precisa dominar as circunstâncias, e não permitir que as circunstâncias o dominem” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 46, 47).

A vida é um dom precioso de Deus. Decida vivê-la ao máximo e para a glória dEle (Ec 11:9, 10; Is 43:7; 1Co 10:31).

S. Matthias Esson | Londres, Inglaterra

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