sábado, 14 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - Resumo Semanal


O poder de Sua ressurreição

José Carlos Ramos, D. Min.
UNASP-EC, junho de 2008

Introdução

Alguém disse, a meu ver sem exageros, que da ressurreição de Jesus tudo depende. Cristo poderia ser Deus, como Ele sempre foi e é; poderia ter-Se submetido ao processo da encarnação, vivido a vida humana, sem pecado, pregando a mensagem do reino e morrido na cruz. Mas se Ele não tivesse ressuscitado, cada coisa que fez não teria sido de nenhum proveito para nós. Nossa vida, a exemplo de Sua missão na Terra, acabaria na sepultura. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram [ou ‘estão perdidos’, como diz outra versão]” (1Co 15:17, 18). Sem a ressurreição, o Evangelho, “o poder de Deus para a salvação” (Rm 1:16), seria plenamente ineficaz. Como diz Emile Brunner, “sem a mensagem da ressurreição de Jesus, a mensagem de Sua morte redentora é nada”. De fato, Paulo declara: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (v. 14). “Não haveria nenhum evangelho, nenhuma narrativa, nenhuma carta no Novo Testamento, nenhuma fé, nenhuma igreja, nenhum culto, nenhuma oração na cristandade até o dia de hoje” (Günter Bornkamm, Jesus of Nazareth, pág. 181). Em outras palavras, o cristianismo simplesmente não existiria.

A história da ressurreição
8 e 9 de junho de 2008

A lição começa por afirmar que judaísmo e cristianismo são as únicas religiões mundiais que admitem a ressurreição. Já que esta, principalmente para o segundo, é de transcendental importância, não é de admirar que o inimigo, cedo, procurou conspirar contra ela. Isso se nota não apenas no fato de que a maioria das religiões pagãs não admite a ressurreição, mas principalmente porque, tanto entre judeus como entre cristãos, surgiram conceitos desfavorecendo essa crença. No seio do judaísmo, o diabo fez medrar uma seita conhecida como a dos saduceus. Essa crença negava a ressurreição (Lc 20:27); Os saduceus compunham a maioria dos membros da casta sacerdotal do templo, e foram os responsáveis mais diretos pela condenação de Jesus e os mais francos opositores à pregação inicial do Evangelho anunciando ser Ele o ressurreto (At 4:1 e 2).
Quanto ao cristianismo, a crença na imortalidade da alma ganhou significativo espaço tão logo a apostasia se tornou realidade; e, se é verdade que essa filosofia não eliminou de todo a crença na ressurreição (ela, todavia, abriu as portas para a total negação da ressurreição sustentada pelo espiritismo), é verdade também que ela a eclipsou, impondo-lhe um lugar secundário. Com efeito, se o homem vai para o Céu logo que morre, por que precisamos da ressurreição?
A lição de segunda-feira pergunta: “O que existe de tão importante para a nossa fé na ressurreição?” Em outros termos, por que é a ressurreição de Jesus tão crucial para a fé cristã?
Bem, esta pergunta é parcialmente respondida em minha introdução. Acrescento o seguinte: É-nos dito que, através de Sua morte, Cristo destruiu “aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14). Isto significa salvação para o pecador. Não seria, então, suficiente a morte de Jesus? Evidentemente, não. Que segurança haveria de que Jesus realmente triunfou sobre a morte se não tivesse Ele ressuscitado? Se a morte O tivesse mantido no sepulcro, como poderia ser Ele “a ressurreição e a vida” (Jo 11:25), o outorgador da vida para aqueles que crêem? Se a ressurreição de Jesus não tivesse ocorrido, a inteira missão de Sua vida e o pleno propósito de Sua morte teriam fracassado, e o processo de salvação seria uma farsa. Além do mais, sem Sua obra mediadora, que Ele cumpre no santuário celestial, Seu sacrifício não alcançaria o objetivo; e Ele cumpre tal obra porque ressuscitou e ascendeu ao Céu.
“Mas de fato”, como diz Paulo, “Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem” (1Co 15:20). Ele é o primeiro fruto de Sua própria vitória na cruz. Ele destruiu o poder da morte e isto tornou a morte incapaz de retê-Lo (At 2:24). A ressurreição, portanto, reivindica todas as palavras e obras de Cristo (a obra do Calvário em particular) e as atestam como verdadeiras e eficazes. Assim, é impossível exagerar a importância da ressurreição de Jesus. Ela é a pedra fundamental da fé cristã.
Além disso, a ressurreição é prova inconteste da divindade de Jesus. Paulo declara que Ele “foi poderosamente demonstrado Filho de Deus, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos” (Rm 1:4). Para a igreja apostólica, a ressurreição de Jesus era uma confissão de fé (Rm 10:9) expressa em sermões, hinos e orações. Todo o Novo Testamento evidencia este fato. O lugar central que a ressurreição ocupa em Atos, por exemplo, é observado já no primeiro capítulo onde apenas uma testemunha ocular do Cristo ressurreto teria condições de ocupar o lugar de Judas como apóstolo (v. 22). Os vários discursos e outros eventos narrados no livro são freqüentemente ligados à ressurreição (2:22-36; 3:13-26; 4:2; 5:29-32, etc.).

Capacitou um movimento
10 de junho de 2008

A Bíblia anuncia a ressurreição desde as primeiras páginas do Antigo Testamento, mas inegavelmente é o fato de Jesus ter ressuscitado que reafirma e consolida definitivamente essa grande verdade. E não há razão para a mínima dúvida de que Jesus ressuscitou, pois a trajetória triunfante da pregação apostólica é clara evidência disso. Infelizmente, num mundo caracterizado pela descrença e o secularismo, existe uma tendência cada vez mais forte, mesmo nos círculos teológicos (veja nota de abertura da lição de quinta-feira), de se rejeitar a ressurreição literal de Jesus, com base nas conclusões do moderno criticismo histórico. Mas negá-la é fechar os olhos à própria realidade do cristianismo.
Todo oponente da crença na ressurreição deveria reconhecer que a existência do cristianismo é suficiente evidência de que a ressurreição de Jesus realmente ocorreu. Como Alan Richardson declara, “o evento da ressurreição pode explicar a origem da fé cristã; mas como poderíamos ao menos explicar a origem da crença... se mantivéssemos a hipótese de um Messias que sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, e cujo corpo jaz desfeito numa sepultura pertencente a um dos membros do Sinédrio? Os eventos precedem a fé e explicam sua origem. A fé não pode ter dado origem a mitos e lendas sobre eventos fictícios”.

Proveu autoridade para testemunhar
11 de junho de 2008

É verdade que a razão não pode explicar a ressurreição, pois esta se situa além daquela. Mas não pode, igualmente, negá-la sem transpor seus próprios parâmetros, sem ser incoerente com ela mesma. A propósito, George E. Ladd lembra: “A fé na ressurreição, a certeza de que Jesus está vivo outra vez, é um fato da história e aqueles que negam que Jesus ressuscitou dentre os mortos sentem a pressão de tentar explicar historicamente o que causou a crença na ressurreição”.
Como é que um pequeno grupo de discípulos amedrontados (veja Jo 20:19), de repente é arrebatado por irresistível ardor, e eles, plenos de entusiasmo, deixam o refúgio das “portas trancadas” e ousadamente saem para proclamar, com todo vigor e energia, uma mensagem que lhes poderia custar a vida? E ainda, com esta proclamação, abalar um poderosíssimo império como o dos romanos? Para a mente que rejeita a ressurreição, essa admirável mudança de comportamento é simplesmente inexplicável.
Só a certeza de que Jesus havia ressuscitado, que se encontrava no Céu, velando por Seu povo e dotando-o do poder para dar testemunho “destas coisas” (Lc 24:48), somada à indução do Espírito Santo, poderia levá-los, em apenas trinta e poucos anos, a proclamar, com toda autoridade, a mensagem a cruz “a toda criatura debaixo do céu” (Cl 1:23). E só o fato de Jesus ter sido vitorioso sobre a própria morte, e, portanto, sobre todo e qualquer inimigo, poderia capacitá-los a realizar os sinais e prodígios que marcaram o avanço triunfante do evangelho no primeiro século.

Certeza de nossa ressurreição
12 de junho de 2008

A lição de hoje pressupõe a solidariedade que existe entre Cristo e Seus seguidores. “...Porque Eu vivo, vós também vivereis”, disse Jesus (Jo 14:19); o sentido primário dessa promessa é que os que dormem em Cristo ressuscitarão um dia para não mais morrer; isso, é claro, ocorrerá por ocasião de Sua segunda vinda (1Co 15:51-58 e 1Ts 4:13-18). Portanto, Sua ressurreição é a garantia de nossa ressurreição.
Paulo discute esse ponto especialmente em 1 Coríntios 15, o grande capítulo da ressurreição. Ele declara que, da mesma forma que há uma solidariedade de morte entre o primeiro Adão e os que dele procedem, há uma solidariedade de vida entre o segundo Adão, Jesus, e Seus seguidores, os que nasceram da fé. “Como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo... O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do Céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais” (v. 22, 47 e 48).
Cristo é aí chamado “primícias dos que dormem” (v. 20), precisamente porque Sua ressurreição encabeça a de um grande número de salvos que desfrutarão igual experiência; Sua ressurreição é o modelo de quantos vierem a ressuscitar para a vida eterna. Mais que isso, Ele entrou no Céu como nosso “precursor” (Hb 6:20), Aquele que foi adiante de nós para nos preparar lugar e então receber-nos (Jo 14:2 e 3).
Mas, para que Sua ressurreição seja também a nossa, precisamos ser solidários com Ele também em Sua morte. Como assim?
Bem, é aqui que devemos considerar a ressurreição de Jesus, além de um evento literal, uma figura de realidades espirituais vinculadas à experiência da conversão. Como diz a lição, “para nós, não existe perigo em utilizar a ressurreição como metáfora, desde que tomemos a Palavra de Deus pelo que ela diz”. E o que ela diz a esse respeito?
Além de nos informar que Jesus realmente ressuscitou (isto é, a ressurreição de Jesus é fato inconteste), ela deixa claro que a experiência autêntica da salvação provida pelo evangelho está crucialmente relacionada tanto com a morte como com a ressurreição de Jesus.
Geralmente, o batismo é considerado um símbolo desse duplo fato. Mas ele tem a ver mais com realidades do que com símbolos. O batismo não somente representa, mas de fato sela nossa união com Cristo pela fé. No momento em que somos unidos a Cristo, nossa experiência de salvação se torna real.

Por isso, a ressurreição de Cristo é essencial. “Porque se fomos unidos com Ele na semelhança da Sua morte, certamente o seremos também na semelhança de Sua ressurreição” (Rm 6:5). Paulo repetiu esta verdade quando disse à igreja de Colossos: “Tendo sido sepultados juntamente com Ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que O ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2:12). “Mediante a fé” indica que o batismo meramente como ato externo não tem valor, e que ele deve ser fruto da fé pela qual somos justificados e aceitos por Deus. Tal fé é salvífica porque, a semelhança da fé que teve Abraão, que creu no Deus que dá vida aos mortos (Rm 4:17, 19; Hb 12:17, 18) e foi justificado, aqui também somos levados a crer no Deus “que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4:24, 25).
Morrer com Cristo significa morrer para o pecado (Rm 6:11), para uma condição e resultante comportamento de rebelião contra Deus e desprezo por Sua Palavra; e ressuscitar com Cristo significa renascer para uma nova vida de obediência e submissão à Sua vontade; é viver para a justiça (veja 1Pe 2:24).

Quando Cristo morreu na cruz, o poder da morte chegou ao fim. Sua ressurreição é a prova deste fato. Ele penetrou o “vale da sombra da morte” e saiu vitorioso do outro lado. Ele abriu caminho à vida. Agora, tudo o que o pecador tem a fazer é seguir os passos do Mestre, isto é, morrer com Cristo e ressuscitar com Ele. Essa é a forma pela qual a vitória de Cristo se torna a sua vitória. “Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15:57), exclama Paulo concluindo sua abordagem da ressurreição final.

Com efeito, Jesus garantiu àquele que nEle crê: “Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:40). Engrandecido seja o Seu nome!

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 13/06/2008 a 13/06/2008

Sexta, 13 de junho

Opinião
Salvação que funciona


Você já ouviu alguém dizer que ser cristão é fácil – que tudo o que se tem a fazer é aceitar a morte de Jesus na cruz para receber permanência eterna no Céu?

Sim, o sacrifício de Jesus na cruz por nós nos dá a certeza da vida eterna (1Jo 5:11). A salvação é um dom que não podemos obter através de obediência ou boas obras. Ela só pode ser obtida pela graça, por meio da fé (Ef 2:8). Contudo, Tiago 2:20 diz que a fé sem obras é inútil. Será que esses dois conceitos não são conflitantes?

Havia um casal que se apaixonou profundamente. Mas, durante todo o período do namoro deles, o homem não comprou um único presente ou uma só flor para a mulher, nem a levou para fazer uma refeição fora. Ele achava que seus sentimentos por ela eram suficientes. Infelizmente, o relacionamento não foi adiante. Por quê? Quando você ama alguém, você deseja fazer coisas para aquela pessoa a fim de mostrar que a ama. O mesmo se aplica ao nosso relacionamento com Jesus.

Quando aceitamos Seu dom de salvação através de Sua morte na cruz e de Sua poderosa ressurreição, é como aceitar Seu amor por nós. Não há nada que possamos fazer para diminuir ou aumentar Seu amor por nós. Isto é, não podemos fazer nada para conquistá-lo. Depois de termos experimentado Seu maravilhoso amor, desejaremos exemplificar Seus valores e Seu caráter em nossa vida, porque sabemos que, ao fazê-lo, estaremos dizendo a Jesus que O amamos também. Nesse processo, experimentaremos mudanças significativas em nossa vida.

Considere Abraão. Era grande a fé que ele tinha em Deus. Assim, quando Deus o instruiu a oferecer Isaque, seu único filho, em sacrifício, Abraão não questionou a Deus. Ele estava pronto a obedecer. Sua fé e suas obras estavam trabalhando juntas, e sua fé se aperfeiçoou pelo que ele fez (Tg 2:22).

Não estamos sozinhos nesta jornada, pois Jesus enviou o Espírito Santo para guiar-nos. Portanto, não nos contentemos em simplesmente dar o mínimo. Lembremo-nos de combinar a fé e as obras. Então, quando Jesus voltar, poderemos dizer que combatemos o bom combate, completamos a carreira e guardamos a fé (2Tm 4:7).

Dicas


1. Cante com um amigo o hino "Porque Ele Vive", nº 70 do Hinário Adventista do Sétimo Dia.


2. Faça um pequeno relato da cena da ressurreição e leia-o para um grupo de amigos. Discutam o que a ressurreição de Jesus significa para cada um.


3. Reflita sobre sua personalidade e os genes que você herdou. Faça um diagrama e, num dos lados, mostre as maneiras como Satanás poderia ter mantido você cativo se não fosse o poder dado a nós através da ressurreição de Jesus. No outro lado escreva as características que você tem agora as quais refletem que Jesus está vivendo através de você.


4. Encontre várias pedras lisas. Pinte-as e escreva nelas as palavras "Ele está vivo!" Dê-as de presente para serem usadas como pesos de papel.


Shu Qin Pan | Cingapura, República de Cingapura

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 12/06/2008 a 13/06/2008

Quinta, 12 de junho

Aplicação
Confiante numa crise?


4. Que promessas temos da nossa própria ressurreição? Jo 5:25-29; Jo 11:23-26; 1Co 15:51-58; Ap 1:18

A ressurreição de Jesus trouxe três certezas: (1) que nosso destino está seguro em Jesus (1Pe 1:3-5); (2) que a morte é um inimigo vencido (1Co 15:20-22); e (3) que o poder está disponível para compartilharmos essa notícia fantástica com outros (Jo 14:12; At 1:8).

Através da ressurreição de Jesus, temos a certeza de um futuro imortal em que a morte não nos destruirá (1Co 15:52, 54). Porque Ele morreu, podemos viver. Porque Ele ressuscitou, podemos estar confiantes em nossa eternidade com Ele no Céu.

Contudo, há períodos em que a promessa do Céu parece muito distante. Quando estamos desencorajados e perdemos a esperança de qualquer alívio rápido, como podemos conservar a esperança no futuro eterno?

1. Saiba quem você é. Com a idade de apenas 12 anos, Jesus já sabia quem era. Quando Sua mãe O repreendeu, na ansiedade por não ter conseguido encontrá-Lo, Ele respondeu: "Por que vocês estavam Me procurando? Não sabiam que Eu devia estar na casa do Meu Pai?" (Lc 2:49). E quando adulto, Jesus anunciou: "Sou Filho de Deus" (Jo 10:36, NVI). Sua ressurreição é prova de que Suas afirmações eram verdadeiras. Isso é importante, porque dá crédito às promessas que Ele fez.

Você sabe quem você é? Você sabe quem é quando sabe de quem é. Você é filho de Deus. Saber quem você é lhe dá segurança para lidar com o estresse.

2. Saiba qual é seu propósito. Cristo disse: "Eu sei de onde vim e para onde vou" (Jo 8:14). Todos os dias, ou você vive em função de prioridades, ou vive em função de pressões. Pense num ventilador elétrico. Uma pressão externa, como uma forte rajada de vento, pode mover as pás. Ou então, as pás podem girar com um propósito, a partir da eletricidade que impulsiona o ventilador. Se você não conhece seu propósito, não sabe para onde está indo. Se você não sabe para onde está indo, como pode planejar a maneira de chegar lá? Em vez disso, você estará inconscientemente deixando outras pessoas decidirem por você.

3. Conheça sua rede de segurança. Jesus tinha 12 homens que adotou como Seus discípulos, Seus amigos, Sua família. Ele os alistou, em parte, para que pudessem ajudar a levar a responsabilidade. Quem ajuda você a levar suas responsabilidades?

4. Saiba quando ficar em silêncio. Jesus freqüentemente saía sozinho para orar (Mc 1:35). Talvez você seja uma pessoa que está no seu melhor pela manhã, e a idéia de começar o dia convidando Deus a entrar no seu mundo seja lógica. Ou talvez você prefira terminar o dia meditando e avaliando com Ele as horas passadas. Ou talvez, ao longo do dia, você separe alguns minutos com freqüência só para um rápido encontro. Qualquer que seja sua preferência, faça da oração pessoal um hábito.

Choy Peng Kong | Cingapura, República de Cingapura

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 11/06/2008 a 13/06/2008

Quarta-feira, 11 de junho

Evidência

Sua fé é cega?

As palavras de Pedro para o homem coxo estão solidamente ancoradas em um Salvador ressuscitado: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (At 3:6).

Apesar desse milagre espetacular, Pedro foi preso e chamado a responder por esse acontecimento incomum: "Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (At 4:7). Diante da pergunta, Pedro recorreu ao seu tema favorito, a ressurreição de Jesus: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em Seu nome é que este está curado perante vós" (v. 10).

O Jesus descrito na Bíblia é o Jesus da História. O grande historiador Gary Habermas cita muitos textos antigos fora da Bíblia que descrevem Jesus, Sua morte e Sua ressurreição.1 Há também evidências sobre o relato da ressurreição feito por Marcos já em 37 d.C.2 – cedo demais para que lendas houvessem corrompido a verdade histórica. Além disso, Paulo afirma confiantemente que Jesus apareceu a mais de 500 testemunhas oculares após Sua ressurreição, muitas das quais ainda viviam e podiam confirmar isso (1Co 15:6).

A Teoria do Desmaio afirma que os discípulos de Jesus Lhe deram uma droga para aparentar a morte na cruz para que Ele pudesse mais tarde acordar na tumba. Contudo, os evangelhos informam que Jesus foi açoitado (Jo 19:1). Os historiadores nos dizem que os romanos usavam "um açoite que possuía ossos pontiagudos e bolas de chumbo entrelaçados nele".3 Mesmo que Jesus realmente houvesse sobrevivido ao açoitamento romano e à crucifixão, Sua condição não teria inspirado os discípulos a abraçarem uma nova fé que os colocaria em risco de tortura e morte nas mãos dos romanos.

É muito convincente a evidência da tumba vazia naquela manhã de Páscoa.4 Primeiro, o selo romano na tumba estava quebrado, uma ofensa punível com a crucifixão de cabeça para baixo. A pesada pedra que bloqueava a entrada, a qual requeria a força de 20 homens para movê-la, estava deslocada. Até os guardas haviam fugido, arriscando-se a levar uma dura punição. Finalmente, se os discípulos houvessem ido à tumba errada e pensado equivocadamente que ela estivesse vazia, judeus e romanos teriam tido o prazer de sair desfilando com o corpo de Jesus pelas ruas de Jerusalém. Historicamente, não há nenhuma evidência disponível para argumentar contra o fato de a tumba de Jesus estar inexplicavelmente vazia.

Assim, nossa fé é um relacionamento construído sobre uma confiança edificada sobre a verdade. As evidências históricas da vida, morte e ressurreição de Jesus nos dão confiança na Bíblia, e nos ajudam a confiar em outras coisas que Deus afirma – que Ele é justo, todo-poderoso, amoroso e perdoador. A vida na Terra não é a totalidade da existência nem o fim de tudo. Através da ressurreição de Jesus, temos a esperança de um glorioso futuro, em que "os mortos serão ressuscitados como seres imortais, e todos nós seremos transformados. ... [E] então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: ‘A morte está destruída! A vitória é completa!’" (1Co 15:52, 54).

Elaine Phua | Cingapura, República de Cingapura

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terça-feira, 10 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 10/06/2008 a 13/06/2008

Terça, 10 de junho

Testemunho
Por que você está chorando?

Como uma crença tão estranha como a ressurreição de um profeta morto poderia se espalhar por um império pagão como o de Roma se não tivesse crédito? Por que um grupo de pescadores e coletores de impostos, contra todas as probabilidades, iria inventar uma história dessas?

3. Em que outras ocasiões os apóstolos fizeram menção ao Cristo ressuscitado? At 3:11-16; 4:8-12; 7:54-56; 17:29-31. Por quê?

"Quantos estão a fazer ainda o que fizeram esses discípulos! Quantos se fazem eco do desalentado lamento de Maria: ‘Levaram o Senhor, ... e não sabemos onde O puseram!’ A quantos se poderiam dirigir as palavras do Senhor: ‘Por que choras? Quem buscas?’ João 20:13 e 15. Ele lhes está tão próximo, mas seus olhos cegados pelo pranto não O distinguem. Fala-lhes, mas não compreendem.

"Oh! que a pendida cabeça se erguesse, que os olhos se abrissem para vê-Lo, que os ouvidos Lhe escutassem a voz! ‘Ide pois, imediatamente, e dizei aos Seus discípulos que já ressuscitou.’ Mt 28:7. Convidem todos a olhar, não ao sepulcro novo de José, fechado com uma grande pedra, e selado com o selo romano. Cristo não está ali. Não olhem ao sepulcro vazio. Não se lamentem como os que se acham sem esperança e desamparados. Jesus vive, e porque Ele vive, nós também viveremos. De corações agradecidos, de lábios tocados com o fogo sagrado, ressoe o alegre cântico: Cristo ressurgiu! Ele vive para fazer intercessão por nós. Apegai-vos a essa esperança, e ela vos firmará a alma qual âncora segura e provada. Crede, e vereis a glória de Deus" (O Desejado de Todas as Nações, p. 794).

Para os dois discípulos de Emaús "Cristo é um Salvador vivo. Não mais O pranteiam como morto. Cristo ressurgiu - repetem uma e muitas vezes. Esta é a mensagem que vão levar aos outros contristados. Necessitam contar-lhes a maravilhosa história do caminho de Emaús. Precisam dizer-lhes quem Se lhes uniu no caminho. Levam consigo a maior de todas as mensagens anunciadas ao mundo, uma mensagem de boas novas de que dependem as esperanças da raça humana para o tempo e a eternidade" (Ibid. p. 801).

Pense nisto

1. Em sua caminhada nesta estrada da vida, qual teria sido a ocasião em que você talvez tenha encontrado o Salvador ressuscitado e não esteve ciente disso no momento?
2. Que dor em sua vida já anuviou sua visão do Salvador ressuscitado? O que você fez com respeito a isso?
3. Como você pode aprender a ver Jesus mais claramente como Ele está agora – vivo?

Joshua J. Suárez | Silang, Filipinas

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 09/06/2008 a 13/06/2008

Segunda, 9 de junho

Exposição
Um homem morto pode salvar você?

Na lição de ontem, começamos a estudar uma lista de passagens dos Evangelhos que descrevem eventos ligados à morte de Jesus, que em sua naturalidade direta e sem floreios recomenda a credibilidade da história da ressurreição. Em seguida, estão mais algumas passagens do mesmo teor.

2. Compare as descrições da ressurreição de Jesus. Que pontos-chave todas elas têm em comum? Mt 28; Mc 16; Lc 24:10-44

"A fé histórica da Igreja concorda com Paulo: ‘Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé’. ... Todas as outras doutrinas cristãs dependem da proclamação da ressurreição" (Alan Richardson, ed., "Resurrection of Christ", A Dictionary of Christian Theology, p. 290).

Todos os seres humanos morrem. Portanto, para que uma religião tenha algum valor, ela precisa lidar com a suprema questão espiritual: "O que acontece após a vida neste planeta?" Muitas religiões do mundo dizem que há vida após a vida. Seus escritos sugerem que a eternidade vem simplesmente pelo fato de sermos humanos. O destino desejado após a morte é determinado por nossos esforços de boas obras ou meditação aqui na Terra.

O cristianismo é diferente. A vida após a vida não é resultado da crença num ensino ou quando alguém segue algo grandioso, mas quando alguém crê numa Pessoa e passa a segui-La. Essa Pessoa está viva. Seu nome é Jesus.

O cristianismo é pelo menos intelectualmente honesto: "Pessoas mortas não podem salvar ninguém." Mesmo que a pessoa morta fosse o Homem-Aranha, o Super-Homem, Maomé ou Buda, eles não poderiam impedir-nos de morrer. Também não há nenhum relato de que outros líderes religiosos tenham vencido a morte. Então como eles podem nos trazer de volta à vida?

Jesus morreu, mas ressuscitou, e venceu a morte para todos os seres humanos. Jesus está vivo. Mesmo que morramos, Ele pode nos ressuscitar para a vida (Ap 1:18).

Examinemos o Novo Testamento em busca de evidências e ênfases relativas a Jesus e Sua ressurreição.

Não um poder meramente humano (Mt 27:62-66). Os líderes religiosos judeus, que não criam em Jesus, temiam que a profecia dEle quanto a ressuscitar no terceiro dia pudesse ter algum mérito. Eles ficaram amedrontados porque talvez Jesus fosse quem Ele havia dito que era. Esse Homem tinha curado leprosos, dado vista aos cegos e despertado Lázaro dentre os mortos! Talvez um Jesus morto pudesse ressuscitar também! Para garantir que isso não acontecesse, os fariseus selaram a tumba em que Jesus jazia! Mas nem mesmo o mais seguro selo ou os mais fortes guardas romanos puderam impedir o poder da ressurreição de Jesus. Esse não era meramente um poder humano. Tratava-se do poder divino. Ele quebrou o selo, sacudiu a Terra, ofuscou os guardas e despertou o Filho do homem que havia estado morto por três dias!

Boas-novas para todos (Lc 24:36-39). Jesus muitas vezes advertiu Seus discípulos de que iria morrer. Mas lhes assegurou que iria ressuscitar. Aqueles homens O amavam, criam nEle, testemunharam Seus milagres e ouviram Seus ensinos. Contudo, ficaram surpresos ao vê-Lo vivo.

Jesus restaurou a fé de Seus discípulos aparecendo para eles. Eles viram Seu corpo físico ressuscitado. Viram as mãos com as cicatrizes dos cravos, ouviram-nO falar e tocaram as cicatrizes. Isso os moveu com a paixão de contar ao mundo. Estavam seguros de que a ressurreição de Jesus era uma boa notícia para todas as pessoas.

Poder para curar (At 3:14-16). Os discípulos Pedro e João estavam convencidos de seu poder de curar. Ele vinha de Jesus, a quem os judeus haviam matado e a quem Deus havia ressuscitado dos mortos.

Vencendo a morte (1Co 15). Outro apóstolo, Paulo, estava certo de que Jesus ressuscitou. Ele deu evidências factuais de testemunhas oculares – inclusive a de que Jesus foi visto vivo por mais de 500 pessoas de uma só vez (versos 3 a 11). Paulo, então, diz que se Jesus não houvesse morrido e ressuscitado, todos os seres humanos estariam mortos – totalmente (versos 12-34). Todos pecamos, e o pecado leva à morte – morte eterna (Rm 6:23). Sem a ressurreição do Filho de Deus não haveria poder sobre a morte, não haveria esperança de salvação, não haveria eternidade, nem boas-novas. A dura verdade é que sem a morte e ressurreição de Jesus, não teríamos futuro. Mas o divino plano de amor para lidar com a morte humana foi a vida e morte de Jesus.

Quando Jesus ressuscitou, Ele venceu a morte. É Sua vida que proporciona a todos os que crêem uma razão para viver. A ressurreição é fundamental para a fé de todos os cristãos. Sua ressurreição proporciona significado e esperança para esta vida e para a futura. É uma garantia de que o propósito de nossa vida terá resultados eternos. A imortalidade virá quando Jesus, o Cristo vivo, voltar à Terra (versos 35-58).

Uma história que continua (Fl 3:7-10). As coisas mundanas parecem importantes quando o mundo é tudo o que se tem pelo qual viver. Mas Paulo compreendeu que o mundo é sem valor em comparação com Jesus. O Deus que tem o poder de ressuscitar os mortos também ressuscitará Paulo, não porque Paulo foi bom o suficiente, mas porque Jesus é bom o suficiente e Ele disse que o faria.

A maioria das pessoas luta para crer na ressurreição de Jesus porque nunca viu alguém ressuscitar. Quando alguém morre, permanece morto. Mas uma religião é sem valor se não pode vencer a morte. Jesus fez exatamente isso. Portanto, os cristãos têm esperança real de vida eterna. Se Jesus tivesse permanecido como um cadáver sem vida e em putrefação, ninguém jamais teria ouvido falar dEle. Os discípulos não teriam seguido em frente para mudar o curso da História. Em vez disso, os 12 e os 120 discípulos teriam desaparecido, com seus sonhos despedaçados como o corpo de seu Mestre. Mas o Novo Testamento revela que a história continua. A ressurreição de Jesus trouxe e continua a trazer esperança para as pessoas ao redor do mundo. Ele finalmente construiu uma ponte sobre o abismo entre Deus e os seres humanos, provendo a eternidade para a raça humana que Ele ansiava salvar.

Glenn Townend | Lesmurdie, Austrália

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domingo, 8 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 08/06/2008 a 13/06/2008

"Eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Tenho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos" (Ap 1:18).

Prévia da semana: A ressurreição de Cristo foi um evento real, testemunhado por muitos, inclusive pelos discípulos. Pelo fato de Jesus ter ressuscitado, nós, também, temos a esperança da ressurreição.

Leitura adicional: O Desejado de Todas as Nações, capítulo 81 (p. 779-787)

Domingo, 8 de junho

Introdução

Cameron encontrou Jesus?

Diversos eventos podem ser descritos como centrais ao cristianismo, entre eles a encarnação, a cruz e a segunda vinda. Mas, de certo modo, a ressurreição triunfa sobre eles todos, mesmo sobre a cruz, pois sem a ressurreição, nada mais importa. Realmente, quando falamos sobre a morte de Jesus, incluímos logicamente a ressurreição. É a doutrina central da fé cristã.

1. Que fatos adicionais acrescentam credibilidade à história da ressurreição? Mt 27:50-53, 54-56

As ocorrências aqui mencionadas são todas públicas: a cortina do templo sendo rasgada "de alto abaixo"! (alguns daqueles que ministravam no Templo naquele dia teriam visto algo); o terremoto teria sido percebido por todos na região imediata; o testemunho do centurião romano e seus soldados; o lacre na tumba; a colocação de uma guarda especial; a ressurreição de um morto e seu aparecimento a muitos na cidade (que razão o escritor poderia ter para inventar um detalhe desses?), e a lista continua.

James Cameron afirma que ele e Simcha Joacobovici, jornalista ganhador do prêmio Emmy, literalmente encontraram Jesus. Eles não só afirmam ter encontrado os ossos de Jesus, filho de José, mas também os ossos de Maria, Mateus, Maria Madalena e Judas (não o Iscariotes), filho de José!

Digamos que James Cameron esteja certo (embora saibamos que ele não está). Isso significaria que Jesus morreu, nunca ressuscitou e que Seu corpo permaneceu na Terra e desde então se decompôs até restarem só os ossos!

Quais são as implicações dessa "descoberta"? Se Jesus nunca tivesse ressuscitado, isso significaria que Ele teria mentido para nós, que Ele era apenas outro profeta, apenas outro homem. Ele não seria o Filho de Deus, o Messias que nos livraria do salário do pecado. Não teríamos salvação nem esperança. Todos os Seus ensinos sobre como devemos nos tratar mutuamente seriam invalidados. Seriam arbitrárias e sem sentido todas as provas e tribulações que afirmamos serem permitidas por Deus a fim de nos tornarmos mais fortes. Estaríamos vivendo uma vida inútil e sem propósito. Se Jesus nunca tivesse ressuscitado, toda a fé cristã não passaria de mentiras! Mas o fato é que Jesus ressuscitou!

Sua ressurreição significa que podemos cruzar a grande divisa entre a morte física e a vida eterna. Ele é a ponte entre Deus e nós. Ele representa o cordeiro sacrifical que morreu por nossos pecados para que não tivéssemos de suportar a suprema conseqüência do pecado – a segunda morte, que é a eterna separação de Deus. Porque Ele vive, temos esperança para o amanhã e um propósito pelo qual viver. Sua ressurreição é a razão pela qual você está lendo estas palavras agora.

Examinemos a ressurreição de Jesus com seriedade e oração ao estudarmos nesta semana um evento muito importante – senão o mais importante – sobre o qual repousa a fé cristã.

Shannon Tan | Cingapura, República de Cingapura

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