segunda-feira, 9 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 09/06/2008 a 13/06/2008

Segunda, 9 de junho

Exposição
Um homem morto pode salvar você?

Na lição de ontem, começamos a estudar uma lista de passagens dos Evangelhos que descrevem eventos ligados à morte de Jesus, que em sua naturalidade direta e sem floreios recomenda a credibilidade da história da ressurreição. Em seguida, estão mais algumas passagens do mesmo teor.

2. Compare as descrições da ressurreição de Jesus. Que pontos-chave todas elas têm em comum? Mt 28; Mc 16; Lc 24:10-44

"A fé histórica da Igreja concorda com Paulo: ‘Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé’. ... Todas as outras doutrinas cristãs dependem da proclamação da ressurreição" (Alan Richardson, ed., "Resurrection of Christ", A Dictionary of Christian Theology, p. 290).

Todos os seres humanos morrem. Portanto, para que uma religião tenha algum valor, ela precisa lidar com a suprema questão espiritual: "O que acontece após a vida neste planeta?" Muitas religiões do mundo dizem que há vida após a vida. Seus escritos sugerem que a eternidade vem simplesmente pelo fato de sermos humanos. O destino desejado após a morte é determinado por nossos esforços de boas obras ou meditação aqui na Terra.

O cristianismo é diferente. A vida após a vida não é resultado da crença num ensino ou quando alguém segue algo grandioso, mas quando alguém crê numa Pessoa e passa a segui-La. Essa Pessoa está viva. Seu nome é Jesus.

O cristianismo é pelo menos intelectualmente honesto: "Pessoas mortas não podem salvar ninguém." Mesmo que a pessoa morta fosse o Homem-Aranha, o Super-Homem, Maomé ou Buda, eles não poderiam impedir-nos de morrer. Também não há nenhum relato de que outros líderes religiosos tenham vencido a morte. Então como eles podem nos trazer de volta à vida?

Jesus morreu, mas ressuscitou, e venceu a morte para todos os seres humanos. Jesus está vivo. Mesmo que morramos, Ele pode nos ressuscitar para a vida (Ap 1:18).

Examinemos o Novo Testamento em busca de evidências e ênfases relativas a Jesus e Sua ressurreição.

Não um poder meramente humano (Mt 27:62-66). Os líderes religiosos judeus, que não criam em Jesus, temiam que a profecia dEle quanto a ressuscitar no terceiro dia pudesse ter algum mérito. Eles ficaram amedrontados porque talvez Jesus fosse quem Ele havia dito que era. Esse Homem tinha curado leprosos, dado vista aos cegos e despertado Lázaro dentre os mortos! Talvez um Jesus morto pudesse ressuscitar também! Para garantir que isso não acontecesse, os fariseus selaram a tumba em que Jesus jazia! Mas nem mesmo o mais seguro selo ou os mais fortes guardas romanos puderam impedir o poder da ressurreição de Jesus. Esse não era meramente um poder humano. Tratava-se do poder divino. Ele quebrou o selo, sacudiu a Terra, ofuscou os guardas e despertou o Filho do homem que havia estado morto por três dias!

Boas-novas para todos (Lc 24:36-39). Jesus muitas vezes advertiu Seus discípulos de que iria morrer. Mas lhes assegurou que iria ressuscitar. Aqueles homens O amavam, criam nEle, testemunharam Seus milagres e ouviram Seus ensinos. Contudo, ficaram surpresos ao vê-Lo vivo.

Jesus restaurou a fé de Seus discípulos aparecendo para eles. Eles viram Seu corpo físico ressuscitado. Viram as mãos com as cicatrizes dos cravos, ouviram-nO falar e tocaram as cicatrizes. Isso os moveu com a paixão de contar ao mundo. Estavam seguros de que a ressurreição de Jesus era uma boa notícia para todas as pessoas.

Poder para curar (At 3:14-16). Os discípulos Pedro e João estavam convencidos de seu poder de curar. Ele vinha de Jesus, a quem os judeus haviam matado e a quem Deus havia ressuscitado dos mortos.

Vencendo a morte (1Co 15). Outro apóstolo, Paulo, estava certo de que Jesus ressuscitou. Ele deu evidências factuais de testemunhas oculares – inclusive a de que Jesus foi visto vivo por mais de 500 pessoas de uma só vez (versos 3 a 11). Paulo, então, diz que se Jesus não houvesse morrido e ressuscitado, todos os seres humanos estariam mortos – totalmente (versos 12-34). Todos pecamos, e o pecado leva à morte – morte eterna (Rm 6:23). Sem a ressurreição do Filho de Deus não haveria poder sobre a morte, não haveria esperança de salvação, não haveria eternidade, nem boas-novas. A dura verdade é que sem a morte e ressurreição de Jesus, não teríamos futuro. Mas o divino plano de amor para lidar com a morte humana foi a vida e morte de Jesus.

Quando Jesus ressuscitou, Ele venceu a morte. É Sua vida que proporciona a todos os que crêem uma razão para viver. A ressurreição é fundamental para a fé de todos os cristãos. Sua ressurreição proporciona significado e esperança para esta vida e para a futura. É uma garantia de que o propósito de nossa vida terá resultados eternos. A imortalidade virá quando Jesus, o Cristo vivo, voltar à Terra (versos 35-58).

Uma história que continua (Fl 3:7-10). As coisas mundanas parecem importantes quando o mundo é tudo o que se tem pelo qual viver. Mas Paulo compreendeu que o mundo é sem valor em comparação com Jesus. O Deus que tem o poder de ressuscitar os mortos também ressuscitará Paulo, não porque Paulo foi bom o suficiente, mas porque Jesus é bom o suficiente e Ele disse que o faria.

A maioria das pessoas luta para crer na ressurreição de Jesus porque nunca viu alguém ressuscitar. Quando alguém morre, permanece morto. Mas uma religião é sem valor se não pode vencer a morte. Jesus fez exatamente isso. Portanto, os cristãos têm esperança real de vida eterna. Se Jesus tivesse permanecido como um cadáver sem vida e em putrefação, ninguém jamais teria ouvido falar dEle. Os discípulos não teriam seguido em frente para mudar o curso da História. Em vez disso, os 12 e os 120 discípulos teriam desaparecido, com seus sonhos despedaçados como o corpo de seu Mestre. Mas o Novo Testamento revela que a história continua. A ressurreição de Jesus trouxe e continua a trazer esperança para as pessoas ao redor do mundo. Ele finalmente construiu uma ponte sobre o abismo entre Deus e os seres humanos, provendo a eternidade para a raça humana que Ele ansiava salvar.

Glenn Townend | Lesmurdie, Austrália

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