sábado, 7 de junho de 2008

O Significado de Sua Morte - Resumo Semanal

Rodrigo P. Silva
O Dr. Rodrigo P. Silva é professor de Teologia do SALT
Unasp Campus II.

Introdução

I – Mártir ou Redentor?

II – O evento histórico da cruz

III – Significado profético/restaurador da cruz

Introdução

Sem qualquer sombra de dúvida, Jesus de Nazaré Se tornou o nome mais difundido de toda a história. Mesmo que ainda exista uma maioria do globo que não se diga “cristã”, nenhum outro personagem recebeu tanta atenção quanto aquele “desconhecido” Judeu da Galiléia que Se identificou como o verdadeiro “Filho de Deus”.

Hoje, o turismo de Jerusalém recebe a cada ano cerca de 3 milhões de pessoas motivadas a conhecer os lugares em que o Senhor esteve. Ora, este número se torna bastante expressivo quando lembramos que a cidade não tem mais que 800 mil habitantes. Aliás, o país inteiro tem algo em torno de 6 milhões de habitantes, logo, o número de visitantes “interessados em Jesus” é a metade da população nacional e mais que o triplo da capital (só para registrar, Tel Aviv também é considerada capital de Israel).

É surpreendente notar que, num mundo com tendências tão secularizantes e anti-religiosas, o nome de Jesus ainda atraia tanta gente. Mesmo entre comerciantes palestinos ou de orientação muçulmana, é comum haver a venda ostensiva de artefatos religiosos ligados à figura de um “judeu” chamado Jesus. Aliás, se deixarmos Israel e avançarmos para o mundo inteiro, poderemos ficar boquiabertos com a menção feita pela Revista de Antropologia Experimental (4:2004) de que o turismo religioso [especialmente o de orientação cristã] movimenta anualmente 4,5 trilhões de dólares e gera direta ou indiretamente 192 milhões de empregos.

Mas aqui vale perguntar: será que esses milhões de admiradores, aficionados, comerciantes, seguidores, enfim “pessoas direta ou indiretamente envolvidas com Cristo”, têm uma noção real do que significou Sua morte na cruz? Será que entendem o que aquele evento quis dizer e a relação intrínseca entre sua vida hoje e a morte daquele Judeu ontem?

Esta lição procura estabelecer o tema da cruz em pelo menos três direções básicas: seu significado teológico (a diferença entre Cristo e um mártir qualquer), seu significado histórico (a cruz foi real, não um mito), seu significado profético/redentor (a diferença entre Jesus crucificado e outros condenados que Roma também condenou à cruz).

I – Mártir ou Redentor?

A lição inicia com a declaração profética de Simeão, anunciando Jesus como uma criança nascida para resgatar israelitas e gentios de uma forma “contraditória” e “dolorosa” (Lc 2: 32, 34 e 35). A “contradição” pode ser vista tanto nos resultados de Sua obra (alguns caem como Judas, outros se levantam como Pedro), quanto na forma pela qual Ele realizaria Sua obra (morte que traz vida, ira que traz a paz, condenação que traz livramento). Maria e José, é claro, não entenderam a profundidade do que Simeão disse, por isso se admiraram de suas palavras (v. 33). Aliás, talvez nem o próprio Simeão – que ali falou movido pelo Espírito de Deus – estivesse completamente inteirado do profundo alcance de suas palavras. Mas todos, de alguma forma, entenderam que a obra daquela criança envolveria tremenda dor que Maria, como mãe, testemunharia qual uma espada (típica daquela que carregava Golias) traspassando sua própria alma.

A língua grega, na qual essas palavras foram conservadas pelo evangelista (pois certamente Simeão estaria falando aramaico ou hebraico), nos revela um fato interessante. Quando se diz “este menino está destinado... para ser alvo de contradição”, o autor usa um particípio presente passivo, o que quer dizer que aquilo seria uma ação contínua que segue indefinidamente desde aquele tempo até o dia de hoje. Literalmente, o texto está dizendo “para continuar a ser hoje alvo de contradição”. Isto quer dizer que o trabalho de Jesus não se restringiria a Seus contemporâneos, mas duraria para outras gerações vindouras.

Outro fato revelado pelo grego é a forma com que o autor reproduziu as palavras finais de Simeão (ou quem sabe seria uma anotação/comentário do próprio Lucas?) de que aquilo tudo seria para que se manifestassem “os pensamentos de muitos corações”. Muitos aqui significa “todos” em grego. Aqui está implícita a idéia do juízo final e planejamento divino anterior. Como sabemos disto? Existe uma outra forma verbal (chamada tecnicamente aoristo do subjuntivo, passivo) depois da expressão “para que”, que indica que a frase “para que se manifestem” era um propósito (logicamente “divino”) que antecedia em muito o que haveria de acontecer. Logo, a obra de Jesus não começou com Seu nascimento, mas muito antes (indicação indireta de Sua preexistência) e alcança até o fim, o juízo, que é a manifestação última (o melhor seria “revelação”) de todas as decisões, segredos, planos e comportamentos que provêem (assim está no grego) do coração dos homens. Noutras palavras, o momento em que os frutos da vida de cada um de nós serão trazidos à luz diante do juízo último de Deus.

Resumindo, pois, as palavras de Simeão dão o sentido formal, funcional, étnico, dimensional e temporal da obra de Jesus.

  • Sentido formal – um trabalho contraditório, estranho e doloroso.
  • Sentido funcional – serve para revelar a glória de Israel e a luz para os gentios, isto é, salvar pessoas.
  • Sentido étnico – alcança judeus e gentios, ou seja, o mundo inteiro.
  • Dimensional – é o plano de Deus que perpassa por todos os homens e o Universo está, de certa forma, envolvido nessa obra.
  • Temporal – é anterior ao Seu nascimento e sucede à Sua vida neste Planeta, alcançando o juízo final.

Essas palavras indicam, como bem apresentou a lição, que “Cristão nasceu destinado a morrer”, Sua morte não foi um acidente, mas um planejamento que envolve questões supra-racionais. Entretanto, alguns que não têm conhecimento bíblico sobre esta questão poderiam objetar: “Ora, todos nós indistintamente nascemos para morrer, afinal, a morte é a única certeza que temos quanto à nossa vida; logo, o que teria de especial a frase: ‘Cristo nasceu para morrer’?”

Esta colocação pode ser entendida se compararmos numa leitura rápida a obra de Cristo e a obra de outro mártir qualquer que deu sua vida por uma causa. Bons exemplos são Tiradentes, Gandhi, Martin Luther King. Esses exemplos, em morrer por um causa justa, ainda alimentam a esperança de muitos que vieram depois deles. O que diferencia Cristo destes homens?

Bem, parte desta questão já está respondida na própria forma de a lição definir a morte de Cristo como um “não acidente”. Veja: é claro que todos sabemos que vamos morrer, mas ninguém sabe como, se será por um acidente, por uma doença fatal ou por uma depressão que leva ao suicídio. Nenhum mártir da história nasceu destinado por Deus a morrer por esta ou aquela causa. Seu martírio simplesmente aconteceu, não estava profetizado. Jesus foi diferente. Ele não tinha como escapar da sentença, a menos que decidisse não mais salvar a humanidade. Sendo assim, não é teologicamente correto dizer que Jesus foi um simples “mártir”; afinal, os mártires, por mais louváveis e dignos de respeito que sejam, não podem com seu sangue salvar-nos do juízo final. Seu exemplo até pode inspirar gerações posteriores, sua luta até pode salvar vidas (muitos indianos foram poupados quando a morte de Gandhi chamou a atenção do mundo para o que acontecia em seu país). Mas essa “salvação” é apenas um retardamento da morte e uma prolongação (talvez em segurança) da existência que temos neste Planeta. A salvação trazida por Cristo, diferentemente, produz a vida eterna e não apenas uns anos a mais de existência terrestre. Portanto, embora a morte de Jesus tenha algo de “martírio”, seu significado sobrepuja, em muito, o sentido da palavra. O melhor seria defini-lo como “Redentor” para que se acentuasse a diferença entre Ele e outros que morreram por nobres causas.

Sua morte era algo profeticamente esperado e anunciado desde a fundação do mundo (Ap 13:8). Quatro mil anos de história desde Adão até Cristo passaram em anúncio contínuo do que estava para acontecer naquele dia. Pregações, anúncios proféticos, livros inspirados (o Antigo Testamento) e todo um ritual do santuário foram erguidos apenas para dizer ao mundo que Ele viria morrer. Nenhum outro herói da história tem uma trajetória assim.

II – O evento histórico da cruz

Um ponto importante que a lição levanta é o fato de que os evangelhos não são biografias escritas sobre Jesus, nem pretendem ser. Eles são, antes, uma “teologia” de Sua vida. Isso é verdade. Mas esse mesmo conceito, colocado nas páginas de um autor de linha liberal, pode ter um sentido estranho à compreensão adventista. Noutras palavras, esses autores até dizem o mesmo, mas com um significado bem diferente do exposto pela lição e devemos ter cuidado com isso. Eles dizem: “Bem, os evangelhos são apenas uma teologia da vida de Cristo, não uma biografia. Logo, são imagens filosóficas de Cristo e não descrições históricas do que ocorreu”. Esse conceito aparece em muitos livros teológicos que saem por aí. Lembro-me de um conceituado autor, especialista em Novo Testamento, que, tendo em mente esse conceito de “evangelhos teológicos, mas não históricos”, escreveu que a multiplicação dos pães não foi um evento histórico. Foi uma parábola para explicar como Jesus, através de Sua mensagem, convencia os que tinham pães a se ajuntarem com os que tinham peixe, dividindo a comida com os que não tinham nada. Logo, não houve milagre nenhum, a não ser o de convencer os que tinham o que dividir com os que não tinham.

A ressurreição de Jesus é outro evento que muitos dessa linha tomam como sendo não uma história real, mas uma parábola teológica dos evangelistas para explicar que a fé de Cristo não morreu com Ele na cruz, mas continuou viva através da pregação de Seus seguidores. Sendo assim, a presença do cristianismo hoje é como se Cristo ainda estivesse vivo simbolicamente na continuidade do trabalho apostólico.

Essas idéias são absurdas e perigosas. Os evangelhos são, de fato, uma teologia, mas são também uma história real. A teologia apenas dá significado ao que aconteceu. Ela não inventa os acontecimentos. A palavra evangelho é um termo técnico que não foi criado pelos cristãos, mas já existia no mundo greco-romano para indicar o anúncio de uma boa coisa que havia realmente ocorrido. Se fosse inventado, não podia ser evangelho. O nascimento de César Augusto, por exemplo, é descrito numa inscrição romana como sendo o grande “evangelho do mundo”. Assim, seria estranho que os autores do Novo Testamento dessem o nome técnico de “evangelho” para algo que não fosse legitimamente histórico.

A história era aliás, tão real, que seu ápice, longe de ser uma invenção propagandística, era um motivo de horror e vexame. Estamos falando da crucifixão do Filho de Deus. A cruz era algo tão detestável que Cícero dizia que ela não deveria nem ser pronunciada na presença de um cidadão romano. Aliás, houve tempo em que o termo latino crux significava um xingamento popular. Não havia sentença mais terrível ou assombrosa que a condenação à morte de cruz.

Curiosamente, no entanto, a cruz se tornou motivo de alegria e paz, pois foi através dela que Cristo salvou o mundo, dando àquele que crer a oportunidade de voltar ao Paraíso perdido por Adão. Na cruz, Céu e Terra se uniram, o pecado foi extirpado, a graça inaugurada. E isso não ocorreu pelo madeiro em si, mas por aquele que ali estava pendurado, a saber, o Filho de Deus.

III – O significado profético/restaurador da cruz

As lições de terça e quarta-feira trazem algumas palavras gregas usadas no Novo Testamento para ilustrar o significado profético e restaurador da cruz ou da morte de Cristo em nosso lugar. Compensa tomar tempo para verificar alguns desses termos:

Prosphora – oferenda em forma de fragrância, perfume, aroma. Paulo usa essa palavra em Romanos 15:16 ao exprimir seu desejo de que a oferta (prosphora) dos gentios fosse algo aceitável a Deus. Em Filipenses 4:18, ele fala das dádivas enviadas pelos irmãos como sendo “um aroma suave, um sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Em Efésios 5:2 ele conclama seus leitores a serem como Cristo, que Se entregou por nós a Deus como um “aroma suave” (prosphoran). Ora, nos tempos bíblicos, aroma e perfume tinham um significado muito especial. Naquelas condições culturais, o banho era algo raro; logo, o perfume servia para neutralizar o mau odor, fazia parte da higiene.

Os sacrifícios, geralmente por envolverem derramamento contínuo de sangue e apresentação de carnes queimadas sobre o altar, também poderia apresentar cheiros não muito agradáveis, especialmente quando eram realizados em meio a uma multidão de ofertantes, todos sem tomar banho há algum tempo. Novamente, para neutralizar os maus odores, nessas ocasiões havia a queima de incensos e especiarias que produziam uma fumaça de cheiro agradável. Essa fumaça subia até Deus que, na concepção da época, ao mesmo tempo em que via o sacrifício realizado, também sentia um cheiro agradável. Afinal, apresentar à Divindade algo malcheiroso seria um desrespeito, segundo a cultura da época.

Foi daí que veio o ritual bíblico das ofertas acompanhadas de incenso e aromas agradáveis que subiam até a presença de Deus (Êx 30:7, 34-35, 37, 38). Neste contexto, as orações dos santos são simbolizadas pelo aroma agradável que sobe até Deus (Sl 141:2; Ap 5:8). A morte de Cristo, por sua vez, também é simbolizada pelo incenso agradável a Deus, algo que permite a neutralização do mau odor que nossos pecados produzem. Ora, uma pessoa com maus odores é segregada, ninguém quer ficar perto dela. Assim, o mesmo se daria com a humanidade malcheirosa por causa de seus pecados. Uma humanidade fadada à exclusão da família de Deus.

Entretanto a graça de Cristo neutraliza aquilo que naturalmente causaria o repúdio dos outros em relação a nós e nos permite aproximar com confiança (e “bom cheiro”) diante do trono de Deus.

Lutron – Mateus 20:28 (compare com Mc 10:45) traz a palavra Lutron, “resgate”, cujo sentido literal seria “pagamento por soltura”, “preço de um resgate”. Essa palavra só aparece no Novo Testamento nos ditos de Cristo (veja por exemplo, Mt 20:28). Mas um adendo deve ser feito aqui: em nosso sentido ocidental, resgate é algo que você paga a um bandido que tem um ente querido como refém. Essa aplicação a Cristo poderia causar um embaraço por supor que Ele estaria pagando “a Satanás” o preço pela nossa redenção. E isso não é verdade.

Para esclarecer isso, é importante observar que o “preço de um resgate”, nos tempos bíblicos, envolvia muitas vezes duas situações diferentes do pagamento ao seqüestrador. A imagem original que o autor bíblico tinha em mente com essa comparação com o trabalho de Cristo era quando o resgatador (um pai, um rei) gastava somas enormes de dinheiro para empreender uma viagem em busca de alguém que havia sido raptado ou que estaria preso nas mãos de um inimigo. As custas do resgate eram altas e podiam envolver desde despesas de viagem até o aluguel de um exército, se fosse necessário usar força física para libertar o que estava cativo. O exemplo de Abraão resgatando seu sobrinho Ló ilustra isso (Gn 14:12-17). O “preço do resgate”, portanto, não era um pagamento ao seqüestrador, mas o preço gasto na operação de salvamento e guerra contra o inimigo. A segunda situação era quando um pai oferecia a si mesmo para ser escravo no lugar do filho que havia sido escravizado. Essa prática legal também era um tipo de preço pelo resgate que envolvia a própria vida do indivíduo como pagamento não ao “escravizador”, mas como substituto daquele que deveria, por qualquer razão, ser escravo de outrem.

Jesus não somente tomou nosso lugar na escravidão e no seqüestro, como pagou um alto preço para nos libertar. Esse preço não foi nada menos que Sua própria vida!

Hilasterion – esta é uma palavra que aparece em inscrições gregas com o sentido de oferta propiciatória dada aos deuses quando estes, por alguma razão, estavam irados com os homens. Daí o nome Hilasterion que vem da mesma raiz das palavras, gracioso, bondoso, alegre. Os romanos vertiam o termo por hilaris que deu origem à palavra hilário em português. Havia até um deus com o nome de Hilaros, a saber, o deus da alegria. Mas, é claro, como acentuou a lição, os autores do Novo Testamento muitas vezes tomam emprestadas palavras do mundo grego, porém lhes dão um significado próprio, de acordo com a teologia bíblica, e não com a filosofia helenística. É o caso deste termo, que, no conceito do Novo Testamento, equivaleria ao antigo termo hebraico Kipper que literalmente significa “cobrir”, “perdoar”. Para os hebreus, a imagem de perdão, kippur, era uma imagem de Deus cobrindo a nudez de nossa transgressão. Por isso, o dia da expiação é chamado em hebraico de Yom Kippur e aquele pequeno chapéu que os judeus usam é chamado de Kippar – uma lembrança contínua de que estão na presença perdoadora de Deus. A tampa da arca dos dez mandamentos era corretamente chamada de propiciatório, kipper, pois o perdão nos cobre com a justiça, sem encobrir a transgressão. Por isso, no caso de Cristo, a propiciação pelo pecado não envolvia apenas um consentimento titular de “perdoado”, mas a morte vicária de um inocente em nosso lugar, para poder, de fato, nos cobrir com o manto de Sua justiça.

Katallage – esta é uma antiga palavra que denotava a restauração do entendimento original entre duas pessoas que estivessem com as relações cortadas. No mundo grego, não se tem notícia de seu emprego no ambiente religioso, mas o Novo Testamento parece ter feito isso, embora sempre com o sentido de reconciliar. No que diz respeito à relação entre o homem e Deus, é curioso notar que as ocorrências parecem preferencialmente vir no passivo, “ser reconciliado” (embora existam também casos ativos). O sentido passivo é profundo, pois denota que a reconciliação, embora demande a igualdade das partes após o acerto de contas, não é sinônimo de equivalência. Deus não é um ser de nosso nível para que possamos “fazer as pazes” com Ele em pé de igualdade, como faríamos com um colega de trabalho com quem brigamos. Ele é nosso amigo, mas é, acima de tudo, nosso Senhor, não nosso “colega”. Ademais, a ofensa partiu de nós, não dEle. Nós é que precisamos ser reconciliados com Ele, pois fomos nós que quebramos a aliança. Não obstante, é Ele quem toma o primeiro passo.

O mundo grego tendia a ver o ser humano como naturalmente bom. Era o ambiente que nos estragava. Mas, na visão bíblica, como conseqüência da transgressão de Adão, somos moralmente maus e precisamos de reconciliação, de resgate, de redenção e ninguém menor que Deus poderia prover essa ansiada libertação.

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