sábado, 5 de junho de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - Resumo Semanal - 05/06/2010 a 05/06/2010

Integridade: inteireza e santidade
Resumo Semanal - 29/05/2010 a 05/06/2010


Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
www.portalnatural.com.br


Ouvi que, na guerra civil nos Estados Unidos, uma mulher da zona rural, ao se aproximar um batalhão de soldados contrário ao que ela defendia, pegou uma enxada e começou a agitá-la e rodá-la presa em suas mãos como se quisesse atingir qualquer soldado que se aproximasse. O chefe daquele batalhão, vendo a cena, disse à mulher: “Será que a senhora acredita que poderá vencer meus soldados armados com fuzis com esta simples enxada? A senhora está louca?”

Ela, ainda agitando aquele instrumento agrícola, disse com firmeza de voz: “Sei que não, mas o que eu quero é que saibam de que lado estou!” Ela foi íntegra com sua crença.

Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou de algo, ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, alguém brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito.

... É indiscutível a admissão da existência de determinados bens da personalidade e sua integridade, portanto, esta coaduna com o respeito, e este com a moral, e, quem tem moral, é íntegro.

“Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infrigindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível.”2

Meu pai foi um comerciante raro. Ele era íntegro. Costumava dizer que vendia um caderno de papel almaço com dez folhas porque o caderno vinha com dez folhas. Ou seja, ele não colocava nem onze e nem nove folhas, porque o preço indicava que eram 10 folhas. Quando atuava em sua papelaria, dizia que nunca havia aceito propina em concorrências de fábricas e instituições do governo. Isto me foi confirmado, posteriormente à sua morte em 1996, por um comprador de uma grande empresa de minha cidade natal. Ele tinha integridade. Incentivava seus empregados a crescer profissionalmente para que não permanecessem como empregados a vida toda.

Quando garoto, achei um pneu usado num monte de lixo perto de minha casa, e fui feliz andando com ele, rodando-o com as mãos. Naquela época se brincava na rua de uma cidade do interior sem problemas de segurança. Quando meu pai viu o pneu, ficou preocupado achando que poderia ser de alguém e me mandou levar de volta. Preocupação com a integridade.

A lição comenta que a integridade afeta nossa saúde física, mental e espiritual. É verdade. Uma pessoa desonesta não pode ter saúde, porque saúde não é só ausência de sintomas. A culpa existe, mesmo que negada conscientemente pelo desonesto, e ela produz alterações hormonais que afetam a saúde, por exemplo, a imunidade, facilitando o surgimento de certas doenças. “Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz” (Is 57:21).

“com a saúde do sistema físico. Se a mente está liberta e feliz, com a consciência de haver feito o bem e o senso de satisfação por ter propiciado felicidade a outros, isto produzirá alegria que reagirá sobre todo o organismo, produzindo melhor circulação do sangue e estimulando todo o corpo.”3

I. Jesus no deserto


Podemos ser flexíveis e manter os princípios cristãos de viver. Salomão, diz: “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio: porque te destruirías a ti mesmo?” (Ec 7:16). A flexibilidade de Jesus tem que ver com o oferecimento da misericórdia, a vivência dela. Isto levou Jesus a não criticar os discípulos que, famintos, pegaram espigas de milho para comer num dia de sábado.

“Se você formar acerca de si mesmo uma opinião demasiadamente alta, concluirá que seus esforços são de mais real consequência do que na verdade são, e você pleiteará uma independência individual que chega aos limites da arrogância.

Se você for ao outro extremo e formar acerca de si mesmo uma opinião demasiadamente baixa, se sentirá inferior e deixará uma impressão de inferioridade que limitará muito a influência para o bem que poderia exercer. Evite qualquer dos extremos. Não se deixe controlar pelo sentimento; nem devem as circunstâncias afetá-lo. Você pode formar um conceito correto de si mesmo – conceito que se demonstrará uma salvaguarda contra ambos os extremos. Pode ter atitude dignificada sem vã autoconfiança; pode condescender e contemporizar sem sacrificar o respeito próprio nem a independência pessoal, e sua vida pode ser de grande influência tanto junto aos de classe alta como os de condição social humilde.”4 A autora comenta sobre a pessoa evitar os extremos de exaltação própria por um lado, e autodesprezo por outro. Algumas vezes, ao orar, digo: “Senhor, não tenho nada em mim mesmo para me exaltar, mas também não tenho que me rebaixar.” Trapos de imundícia não são as pessoas, mas a pretensa justiça própria. A autora explica que podemos condescender com algumas coisas e situações sem perder o respeito próprio e sem violar princípios. Podemos contemporizar, ou seja, chegar a um acordo, sem perder a individualidade e a integridade.

Creio que Jesus conversava com mulheres que deviam ser atraentes, mas sem ter pensamentos eróticos. Ele estava focado na espiritualidade que oferecia a elas. Era íntegro e santo. E nos dá promessas de vitórias como esta: “A boa obra começada será terminada; os pensamentos santos, as celestiais afeições e os atos semelhantes ao de Cristo tomarão o lugar dos pensamentos impuros, dos sentimentos perversos e dos atos obstinados.”5

O controle do apetite é algo sem o qual não podemos crescer na espiritualidade. Não só pela questão da falta de domínio próprio, que é imaturidade e defeito de caráter, mas pela intoxicação orgânica que pode ocorrer pelo excesso mesmo de boa comida ou pelo consumo de má alimentação e bebidas nocivas.

Note este texto muito interessante: “Deus nos deu os frutos e os grãos da terra como alimento, para que tenhamos sangue frio, nervos calmos e mente clara.”6

II. Mantendo a integridade


“Os elementos de depravação a que não se resiste, ou que não são vencidos, correspondem à tentação de Satanás, e a pessoa é levada cativa à sua vontade.”7 Então, há a necessidade de resistir às pressões para pecar vindas de dentro e de fora de nós. Essa resistência é nossa escolha. Podemos escolher obedecer ao que Deus diz em Sua Palavra, ainda que nos sintamos extremamente tentados por algo. Nesse momento, quem deverá mandar em você é o princípio de inteireza com Deus, e não o eu. É aí que entra o sacrifício. E dói. Não há crescimento emocional e espiritual sem ele, porque a “carne” precisa ser vencida pelo poder de Deus e nossa escolha.

Eu estudava Medicina e havia recém conhecido o sábado como o quarto mandamento da Lei de Deus. Um professor marcou uma prova no sábado, e esse foi meu primeiro teste de integridade para com a nova verdade que acabara de conhecer sobre as coisas de Deus. Lutei comigo. Novo na fé adventista, senti vergonha de falar com o professor. Deus me ajudou, e fui falar. Ele estava ocupado, escrevendo algo, cabeça baixa olhando os papéis em sua mesa. Aproximei-me e disse que precisava falar com ele. Ele deu uma rápida olhada para mim, e voltando-se para os papéis sobre a mesa, disse:

“O que quer? Fale!” Eu tremia por dentro. A garganta estava seca. Comecei a explicar que não poderia fazer a prova no sábado. Antes de colocar meu argumento, ele logo cortou, dizendo que não tinha como mudar a data. Insisti, dizendo que eu tinha um problema quanto à prova no sábado. Ele perguntou qual era o problema, continuando sem olhar para mim e ocupado escrevendo. Eu disse, então, que tinha uma necessidade religiosa que me impedia de fazer a prova.

“Necessidade religiosa?!”, disse ele, surpreso, e parando o que fazia, me encarou. Eu disse, então, que era adventista do sétimo dia e que nós guardamos o sábado, etc.

Senti algo assim: Pronto! Falei. Seja o que Deus quiser. Eu esperava, confesso, uma reprovação, ou ironia, ou recusa de me ajudar. Mas, de repente, ele abriu um sorriso e disse: “Ah! Eu sei do que você está falando! Eu já trabalhei anos atrás no Hospital Adventista de Belém!” Esbocei um leve sorriso, mas ainda nervoso e tímido. Ele continuou e disse: “Vou lhe ajudar! Você pode fazer a prova em outro dia.”

Noutro semestre, creio, em outra disciplina, o professor marcou todas as quatro provas principais do semestre no sábado. Eu e um amigo também adventista fomos conversar com ele. Ele não abriu mão e manteve as datas. Não fizemos as provas e tiramos zero, claro! Oramos, oramos, pedindo ajuda a Deus. O professor marcou a prova final. Teríamos que tirar uma nota elevada nela para que, somada com notas de trabalhos, desempenho em aulas práticas, fosse suficiente para nos aprovar e compensar os zeros das que haviam caído no sábado. Estudamos muito mesmo! Fizemos a prova final. E o professor, fora do seu habitual, foi entregando as provas finais, citando em voz alta as notas aluno por aluno. Eu e o meu amigo tiramos umas das melhores notas de toda a turma. Fomos aprovados. Uma derrota inicial virou vitória de Deus em nós, pois Ele nos ajudou a agir com integridade.

III. Integridade na vida espiritual


Não engane você mesmo com a ideia de que basta orar rapidamente de manhã e à noite, assistir aos cultos em fins de semana na igreja, vez ou outra dar uma lida num texto bíblico, e isto basta para lhe dar vitórias espirituais. “O coração dos discípulos foi profundamente comovido enquanto eles escutavam. Tinham observado quão frequentemente Jesus passava longas horas em solicitude, em comunhão com o Pai. Os dias, passava-os a servir às multidões que se comprimiam em torno dEle e revelando os traiçoeiros sofismas dos rabinos, e esse incessante labor O deixava muitas vezes tão exausto que Sua mãe e Seus irmãos, e mesmo os discípulos, temiam que Ele sacrificasse a vida. Ao volver, porém, das horas de oração que encerravam o cansativo dia, notavam-Lhe a expressão de paz na fisionomia, a sensação de refrigério que parecia se desprender de Sua presença. Era das horas passadas com Deus que Ele saía, manhã após manhã, para levar aos homens a luz do Céu. Os discípulos haviam chegado a ligar essas horas de oração com o poder de Suas palavras e obras.”8

“A ideia de que a oração não seja prática essencial é uma das mais bem-sucedidas armadilhas de Satanás para destruir as pessoas. Oração é comunhão com Deus, a fonte da sabedoria, o manancial de poder, paz e felicidade.”9

“Devemos meditar na missão dAquele que veio salvar Seu povo, dos seus pecados.”10 “Devemos meditar sobre as Escrituras, pensando sobriamente, candidamente nas coisas que dizem respeito a nossa salvação eterna.”11 “Devemos meditar fervorosa e continuamente sobre a excelência do caráter de Jesus Cristo, para que possamos repartir Suas bênçãos e levar os homens a seguir Suas pisadas.”12

Observe que nestas passagens a ênfase está em orar e meditar. E não é algo feito em cinco ou dez minutos cada dia. É uma constância, atitude mental, hábito que você precisa desenvolver em sua mente e vida pessoal. Não basta o culto na família. Não basta ir à igreja. Precisamos de muito tempo sozinhos com Deus, em oração, estudo e meditação em Sua Palavra e estudo dos testemunhos de E.G. White. Cada dia. O maná só caía para um dia, exceto na sexta-feira. A graça de hoje não serve para amanhã, assim como o almoço de hoje não supre a necessidade de energia dos dias seguintes.

“Aproximamo-nos da crise. Enfrentemos varonilmente a prova, segurando a mão do poder infinito. Deus atuará por nós.

Temos somente que viver um dia por vez, e se nos familiarizarmos com Deus, Ele nos dará força para o que vier amanhã, suficiente graça para cada dia, e cada dia terá suas próprias vitórias, justamente à medida que surgirem as provações.”13

IV. Integridade sexual


A prostituição é uma forma de idolatria do prazer. E toda idolatria é uma interposição entre a pessoa e o Criador. Pode ser a idolatria do ego (exaltação própria), de alimentos (intemperança alimentar), trabalho (workaholic), romance (sentimentalismo patológico) e, entre outras, a idolatria do sexo. Não estou escrevendo estas palavras pensando em prostitutas profissionais, mas em outras pessoas dentro ou fora de igrejas cristãs que se entregam à pornografia, relações sexuais ilícitas segundo os princípios da Palavra de Deus, que são as homossexuais, relações sexuais antes do casamento, masturbação, pedofilia, relações sexuais com pessoas fora do casamento e dentro do casamento de maneira abusiva (pessoas com compulsão sexual).

Sexo antes do casamento não é aprovado pela Palavra de Deus também por razões científicas. Tudo o que Deus requer de Suas criaturas é científico, ou seja, tem base na realidade e na verdade da função e do objetivo do sistema ou órgão.

Jovens adolescentes estão preparados para ter sexo genital do ponto de vista anatômico, mas não emocionalmente.

Adolescência é tempo de conhecer a si e aos outros. É tempo de relacionamentos de amizade, de estudos acadêmicos, de preparo para a vida profissional, continuação do aprendizado sobre a vida com os pais, mas não é tempo para relações sexuais. Estar pronto anatomicamente para ter sexo é completamente diferente de estar pronto sob o ponto de vista psicológico! Ter sexo é a parte mais fácil de qualquer relacionamento. O mais difícil é amar com maturidade.

Deus planejou para os jovens o desenvolvimento da capacidade para as relações sociais, e isso envolve o autocontrole emocional e dos impulsos sexuais, aprendizado com os pais sobre a prática da vida, desenvolvimento das capacidades intelectuais, fortalecimento espiritual e desenvolvimento da afetividade, ou seja, da capacidade de amar. Mas os jovens precisam ser relembrados que amor não é excitação sexual. Devem ser ensinados que não é verdade que eles necessitam de práticas sexuais antes de casar para um bom desempenho sexual no casamento. Milhões de jovens que tiveram muito sexo antes de casar, após o casamento apresentam distúrbios sexuais variados. Maturidade emocional não depende de sexualidade. Há pessoas que, por escolha, permanecem solteiras e sem atividade sexual, e são equilibradas emocionalmente.

O sexo praticado antes do casamento mascara o afeto porque os jovens, ao sentirem o prazer físico que o sexo realmente produz, podem ter a impressão de que existe amor entre eles, mas o que estão experimentando é prazer físico. Se o afeto vai se desenvolver ou não, é outra coisa. O rapaz que realmente gosta de uma moça pelo que ela é não precisa lhe pedir que consinta em fazer sexo como “prova de amor”. Deve, sim, pedir que Deus que o ajude a se conter quando ficar sexualmente excitado, a fim de não pressionar a garota a ter sexo. Prova de amor é respeitar a pureza do relacionamento e fazer o que Deus recomenda.

Muitos rapazes pressionam a namorada para ter sexo não porque a amam, mas porque querem o prazer físico e porque querem dizer a si mesmos e exibir para outros que são másculos! E muitas garotas podem ceder tanto porque querem também o prazer físico já quanto porque podem ingenuamente (?) crer que, dando sexo, ganharão afeto, o que não é necessariamente verdade.

Mesmo no casamento, a prática sexual precisa ser equilibrada. Casamento é como um bolo com várias fatias. Há a fatia do sexo, do carinho sem sexo, do diálogo, do contato com os filhos, contato com parentes, trabalho, passeios, etc.

Problemas podem começar a ocorrer quando um dos cônjuges quer que a fatia do sexo seja quase a metade do bolo. Podem ser pessoas com alguma compulsão sexual, e esse é um problema a ser resolvido. O afeto ou carinho precisa vir primeiro, antes do sexo. Este é, de fato, o grande estimulante para relações sexuais agradáveis a ambos, especialmente para a mulher. Para a mulher, a relação sexual à noite começa com um “bom dia!” afetivo do marido ao acordar de manhã. Sexo no casamento sem afetividade é abuso, algo puramente mecânico e egocêntrico. E afetividade sem sexo pode ser uma relação mais de “pai-filha” ou “mãe-filho”, exagero que deve ser evitado.

É importante pensar que cada casal tem seu ritmo de vida sexual. Uns são mais sexualizados genitalmente, e outros não. Se o marido ou a esposa quer sexo como a prioridade número um dentro do casamento, ele ou ela precisará de ajuda para entender que talvez esteja com alguma compulsão sexual, que esconde, na verdade, angústias talvez inconscientes ligadas a sofrimentos emocionais do passado que ficaram mal resolvidos.

Em um mundo erotizado, e por causa dos próprios desejos pessoais, os solteiros podem necessitar de ajuda especial de Deus para viver sem vida sexual ativa. Mas é possível se manter abstinentes e felizes, sublimando a sexualidade, pela graça de Jesus, mediante a escolha pessoal da vida celibatária.

Homens solteiros, ou casados, que atuam como Dom Juans sofrem, no fundo, de um vazio emocional, que tentam compensar procurando muitas mulheres. Estes podem ter muitas mulheres, e, na verdade, não ter nenhuma, porque não aprofundam nenhum relacionamento. A monogamia é o plano de Deus para a felicidade conjugal. O desafio para a maturidade é como melhorar o relacionamento com uma pessoa e não derivar a frustração para múltiplos parceiros. Isso só mascara o problema a ser resolvido.

No mundo gay defende-se a ideia de que pessoas nascem homossexuais. Está isto comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um gen gay?

Esta discussão começou em 1993 quando a revista científica de respeito mundial, a Science (Ciência), publicou um estudo feito por Dean Hamer dizendo que a ciência estava no limiar de provar que a homossexualidade seria inata (a pessoa nasce com ela), genética e, portanto, imutável, sendo uma variante normal de natureza humana. (Satinover, Jeffrey, “Is There a ‘Gay Gene’?”14

A mídia logo jogou combustível no fogo. Revistas famosas, como a Newsweek, jornais como o The Wall Street Journal, e muitas outras publicações anunciaram em manchetes as sugestões de que cientistas haviam descoberto um “gene gay”. A revista Time intitulou sua matéria: “Born Gay?” (“Nascido Gay”) 26 de julho de 1993.

Contudo, até agora não foi descoberto o tal “gene gay” pela ciência. O próprio Hamer, ele mesmo revelado como gay, mais tarde disse: “...fatores ambientais têm um papel [no surgimento da homossexualidade]. Não existe nenhum gene mestre que faz as pessoas gays. ...Não creio que seremos capazes de predizer quem será gay.”15

Hamer havia dito que a homossexualidade poderia ser ligada aos achados do cromossoma X. Ele descobriu que, de 40 pares de irmãos homossexuais, 33 (83%) receberam a mesma sequência de cinco marcadores genéticos. Outros cientistas, contudo, tal como N.E. Whitehead, Ph.D., co-autor de “My Genes Made Me Do It!” (“Meus Genes Me Fizeram Assim!”), encontraram uma série de problemas com o estudo de Hamer. Whitehead primeiro apontou que o estudo falhou no controle do grupo da população geral, notando que, se a mesma sequência do cromossoma X que apareceu nos homens homossexuais também apareceram na população geral de homens heterossexuais, então o gene é insignificante.

Outro problema com o estudo é que Hamer não testou os irmãos heterossexuais desses homens homossexuais, para ver se eles tinham o gene, e alguns dados daqueles homens heterossexuais indicaram que eles tinham idênticas sequências de genes. Outro dado é que sete dos pares de homossexuais não possuíam a necessária sequência genética.16

Somando-se ao estudo de Hamer, no começo nos anos 90, dois outros grandes estudos atraíram a atenção da mídia. Um deles, feito em 1991, por Simon LeVay, se tornou mais tarde conhecido como o “estudo do cérebro”. Em seu artigo “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men” (“Uma Diferença na Estrutura Hipotalâmica Entre Homens Heterossexuais e Homossexuais”), LeVay tentou encontrar diferenças nos hipotálamos (região cerebral) de homens homossexuais e heterossexuais. Também publicado na Science.17 LeVay encontrou que o tamanho do cérebro dos 19 homossexuais do estudo era mais semelhante ao dos cérebros femininos. E agora? Isto comprovaria ser a homossexualidade algo biologicamente determinado?

LeVay estudou também os cérebros de 41 pessoas, incluindo 6 mulheres, 19 homossexuais e 16 homens presumivelmente heterossexuais. Ele examinou uma parte do hipotálamo chamada de INAH-3 e relatou que ela era mais do que duas vezes maior em homens heterossexuais do que em homens homossexuais. Deduziu que “a orientação sexual tem um substrato biológico” porque se o tamanho do cérebro de homens homossexuais era mais semelhante ao cérebro das mulheres que dos homens heterossexuais, então, os homens gays deveriam ser biologicamente mais semelhante às mulheres.

Porém, o que o público em geral não sabe é que muitos pesquisadores encontraram falhas neste estudo, incluindo o próprio LeVay, que disse: “É importante enfatizar o que eu não encontrei... Eu não provei que a homossexualidade é genética, nem encontrei uma causa genética para uma pessoa nascer gay. Não mostrei que homens gays nascem desse modo, [que é] o erro mais comum que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Nem localizei um centro gay no cérebro.”18 Dos 19 homossexuais do estudo de LeVay todos morreram por complicações da AIDS, e é possível que a diferença no tamanho dos cérebros deles tenha sido causada pela doença e não por terem sido homossexuais.19

O terceiro maior estudo alardeado como “prova” da ligação entre homossexualidade e genética foi feito em 1991 pelo psicólogo Michael Bailey e pelo psiquiatra Richard Pillard. Usando pares de irmãos — gêmeos idênticos, gêmeos não-idênticos, irmãos biológicos e irmãos adotados — Bailey e Pillard tentaram mostrar que a homossexualidade ocorre mais frequentemente entre gêmeos idênticos. Mais uma vez, o que a maioria das pessoas não sabe, e a mídia não anunciou devidamente, é que este estudo na realidade provê apoio para os fatores ambientais e não para a genética! Se o homossexualismo estivesse enraizado na genética, então os dois gêmeos teriam que ser homossexuais 100% das vezes, o que não ocorre na realidade.20

Bailey e Pillard verificaram no estudo que, entre os gêmeos idênticos, 52% eram ambos homossexuais, e entre os gêmeos não idênticos, somente 22% compartilhavam a mesma orientação homossexual. Em 9,2% dos casos, ambos os irmãos não gêmeos eram homossexuais, e em 10,5% dos casos, ambos os irmãos adotivos eram homossexuais.

Dr. Whitehead explicou mais tarde: "Gêmeos idênticos têm genes idênticos. Se a homossexualidade fosse uma condição biológica produzida inescapavelmente pelos genes (como a cor dos olhos), então, se um gêmeo idêntico fosse homossexual, em 100% dos casos seu irmão seria também. ... Os genes são responsáveis por uma influência indireta, mas, em média, eles não forçam as pessoas para a homossexualidade. Essa conclusão tem sido bem conhecida na comunidade científica por umas poucas décadas mas não tem alcançado o público em geral. De fato, o público crê notadamente no oposto.”21, 22

V. Agindo com base na convicção


Geralmente, não é fácil sair da zona de conforto quanto ao apetite e outras questões. Não foi sem razão que Jesus começou Seu ministério vencendo no apetite, exatamente onde Adão caiu. “A intensidade da tentação para condescender com o apetite pervertido só pode ser avaliada pelo penoso sofrimento de Cristo em Seu prolongado jejum no deserto. Cristo sabia que, a fim de cumprir o plano da salvação, Ele teria de iniciar a obra da redenção exatamente onde começara a ruína. Adão caiu no ponto do apetite. Cristo assumiu a obra da redenção exatamente onde começara a ruína. O mesmo é verdade de nossa experiência. Devemos iniciar a obra da reforma precisamente onde a obra de degeneração é sentida tão intensamente.”23

Há momentos em que precisaremos sofrer por não ceder ao apetite. Fica o desejo sem ser saciado. Ore, então, ore muito, fervorosamente, pedindo a Deus forças para resistir e para que Ele, assim que possível, lhe dê um prazer substitutivo saudável. Geralmente, esse prazer saudável é ligado à consciência do bem para sua saúde que é produzido pelo evitar aquilo que é lesivo. Nem sempre o prazer de fazer o correto vem rapidamente. Muitas vezes, tenho ido dormir com sensação de fome para evitar comer perto da hora de deitar. Aquela sensação de fome não é falta de energia. Não vou ficar fraco nem morrer por isso.

VI. Estudo adicional


“Estrita integridade é exigida nos mínimos detalhes dos negócios da vida. É vedado o engano no comércio, e requerido o pagamento de débitos e salários justos. Declara que toda tentativa de se obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outrem é registrada como fraude nos livros do Céu.”24

César Vasconcellos de Souza é Médico Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Membro da American Psychosomatic Society.
Diretor Médico dos Ministérios Portal Natural www.portalnatural.com.br
Professor visitante de saúde mental do College of Health Evangelism e do Institute of Medical Ministry, Wildwood Lifestyle Center and Hospital, Georgia, Estados Unidos.


Referências bibliográficas:

2. Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Integridade.

3. White, E.G., Beneficência Social, p. 303, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

4. Idem, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 274, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

5. Idem, Conselhos Sobre Saúde, p. 561, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

6. Idem, Minha Consagração Hoje, p. 132, Meditação Matinal 1989/1953, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

7. Idem, O Desejado de Todas as Nações, p. 720, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP

8. Idem, O Maior Discurso de Cristo, p. 103, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

9. Idem, Minha Consagração Hoje, p. 31, Meditação Matinal 1989/1953, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

10. Idem, Caminho a Cristo, p. 89, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

11. Idem, O Cuidado de Deus, p. 25, Meditação Matinal 1995, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

12. Idem, Refletindo a Cristo, p. 310, Meditação Matinal 1986, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

13. Idem, Minha Consagração Hoje, p. 94, Meditação Matinal 1989/1953, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

14. National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) Fact Sheet, Março de 1999, p. 1.

15. Hamer, Dean and Peter Copeland, The Science of Desire (Simon & Schuster, 1994).

16. Whitehead, Neil and Briar Whitehead, My Genes Made Me Do It! - Huntington House, 1999, p. 141.

17. LeVay, Simon, A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men, Science, 253 (1991): p. 1034-7.

18. Byrd, A. Dean, Shirley E. Cox and Jeffrey W. Robinson, The Innate-Immutable Argument Finds No Basis in Science: In Their Own Words: Gay Activists Speak About Science, Morality, Philosophy, 30 de setembro de 2002. acessado em 10 de fevereiro de 2006.

19. LeVay, Simon, Queer Science (MIT Press, 1996), p. 143-145.

20. Byne, William, The Biological Evidence Challenged, Scientific American (maio de 1994): p. 50-55.

21. Whitehead, N.E., The Importance of Twin Studies, acessado em 10 de fevereiro de 2006. Matérias foram escritas com base no artigo de Melissa Fryrear, http://www.family.org/lifechallenges/A000000186.cfm

22. Souza, Cesar Vasconcellos de – da série Saúde Mental e Você, Homossexualidade: Um Gay Nasce Gay? – Parte 1 e 2, smv-704 e smv-705, 18 e 25 de junho 2009.

23. White, E.G., Este Dia com Deus, p. 204, Meditação Matinal 1980, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

24. Idem, Patriarcas e Profetas, p. 309, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 04/06/2010 a 05/06/2010

Sexta, 4 de junho

Opinião
Força para o íntimo do ser

Efésios 3:16 mostra Paulo pedindo a Deus que os membros da igreja entreguem o íntimo do seu ser ao Espírito para que Cristo possa habitar neles. Como esse conceito de íntimo do ser se torna real em sua vida? Deixe-me contar-lhe o que significa na minha.

Se “o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (1Sm 16:7, NVI), então creio que Deus prefere que haja convicção interior em lugar da exibição exterior que tanto tento mostrar ao mundo – uma convicção interior que me ajude a fazer o que é certo mesmo quando ninguém está olhando. Para mim, isso significa não ceder à tentação de ver pornografia no meu computador, afastar a cadeira da mesa antes de comer demais, cumprir com meus compromissos pessoais com a mesma integridade com a qual cumpro meus compromissos com meu empregador, e mostrar hospitalidade aos necessitados embora eu não me identifique muito com a personalidade deles.

Mas como você ou eu podemos esperar ser transformados à semelhança de Cristo se ignoramos as questões do íntimo do ser? “Como você se torna a pessoa que deseja ser? Você começa agora a adotar o pensamento, aprender as habilidades e desenvolver os hábitos da pessoa que deseja ser. É um erro ficar sonhando acordado sobre ‘um dia em que você estará no topo’ em vez de lidar com o hoje a fim de que ele o prepare para o amanhã.”* É fácil para mim ler essa citação à luz de minha carreira e pensar: Puxa, isso é ótimo! Mas é mais difícil aplicar isso ao meu relacionamento com Deus, porque requer decisões difíceis e exige compromisso. Contudo, esse tipo de compromisso é exatamente o que Deus quer. “O plano de iniciar pelo exterior e procurar operar interiormente tem sempre falhado e falhará sempre. O plano de Deus para vocês é começar na própria sede de todas as dificuldades – o coração – e então, do coração hão de jorrar os princípios da justiça; a reforma será tanto externa como interna” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 35).

Você está convencido? Una-se a mim! Faça o propósito de se entregar ao Espírito a fim de fortalecer o “íntimo do seu ser”. Deixe Deus criar em você um coração que não se compre nem se venda, um coração que seja íntegro e santo quando estiverem presentes só você e seu Senhor.

* John C. Maxwell, The 360 Degree Leader (Nashville, Tenn.: Thomas Nelson, Inc., 2005), p. 9.

Mãos à obra

1. Converse com alguém que você julga demonstrar a integridade bíblica. Descubra quais são alguns dos hábitos e práticas que o(a) ajudam a conservar essa característica.
2. Escreva sobre uma ocasião em sua vida em que sua integridade foi posta à prova e qual foi o resultado desse teste.
3. Olhe para a vida de Daniel e aliste todas as características que demonstram sua integridade bíblica. Com essa lista diante de você, classifique essas características por ordem de importância.
4. Pratique durante dez dias a “Dieta de Daniel” (Daniel 1), que inclui alimentos crus, castanhas (se você não for alérgico a elas), frutas e verduras. Após os dez dias, avalie se, como ocorreu com Daniel, você se sente melhor física, mental e espiritualmente.

Timothy J. Pellandini | Alamosa, EUA

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 03/06/2010 a 05/06/2010

Quinta, 3 de junho

Aplicação
Caráter tecido com integridade


Um pano é tecido com uma lançadeira provida de um fio que entra e sai, entra e sai, até que, finalmente, é formado um belo tecido. Assim é nosso caráter tecido diariamente, com pensamentos que entram e saem, entram e saem o dia todo. É tão fácil copiar de alguém um trabalho uma vez só, ou contar aquela “mentirinha branca”. A chave é nos certificarmos de que todos os nossos pensamentos são da melhor qualidade possível. Como mantemos a integridade de nossos pensamentos?

Nosso mais elevado exemplo de integridade é Deus. Números 23:19 diz: “Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que Se arrependa” (NVI). Para nós mesmos estarmos de acordo com esse padrão, precisamos aderir aos valores de Deus com brutal honestidade, todo dia, o dia todo, pois os pensamentos em nossa mente entram e saem, tecendo o dia todo.

Proximidade com nosso Senhor é a única maneira de alcançarmos a integridade. Satanás está tentando se introduzir em nossas decisões. Precisamos sempre escolher ser honestos. Isso não vem naturalmente. Todos os dias, toda resposta a cada pensamento é uma escolha. Só a direção de Deus pode nos manter fortes o suficiente para fazermos a escolha certa. Por meio do estudo diário da Bíblia podemos permanecer próximos dEle.

Confiança de que o Senhor guiará você. O Salmo 20:7 diz: “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus” (NVI). Se estamos em constante contato com Ele através da oração, podemos ouvir Seus sussurros, Sua direção, e aprender a confiar neles.

Permanecer firme quando os ventos do mal soprarem sobre você. A pressão para fazer uma escolha não sábia sempre estará presente. Prove a si mesmo diante de Deus e de outras pessoas. Tito 2:7 diz: “Em tudo seja você mesmo um exemplo..., fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade” (NVI). “Homem honesto, à maneira de Cristo julgar, é o que manifesta inflexível integridade” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 310). “A firme integridade brilha como o ouro entre o cascalho e o lixo do mundo” (Ibidem).

Permaneça firme, para que a trama de seu caráter seja tecida lindamente e com integridade.

Mãos à Bíblia

Em Romanos 12:1 e 2 (leia), Paulo apela aos cristãos para que se ofereçam ao Senhor em sacrifício completo. Alguns compreendem facilmente a importância da mente pura, mas são negligentes a respeito do corpo físico. Devemos tomar decisões a respeito de quanto alimento comemos e o tipo daquilo que ingerimos, especialmente se temos problema com o peso. O cigarro é reconhecido por quase todos como um dos maiores assassinos do mundo. O uso de substâncias, desde o álcool até a maconha e cocaína, tem jogado na sarjeta milhões de vidas produtivas. O Espírito de Profecia já não mais é o único a defender o consumo de frutas e legumes frescos, cereais integrais e nozes. Até departamentos governamentais de agricultura recomendam a redução no consumo de alimentos cárneos ricos em gordura. Em resumo, é bem melhor seguir uma alimentação vegetariana, especialmente quando sabemos dos seus benefícios para nossa saúde!

Kay Brock | Estes Park, EUA

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 02/06/2010 a 05/06/2010

Quarta, 2 de junho

Testemunho

Modelo de integridade e influência


Meus pais se sacrificaram muito para ajudar a outros. Por observá-los, cresci apreciando o valor da integridade. O exemplo deles criou dentro de mim um desejo de fazer o que eu puder para usar, para o benefício de outros, os talentos que Deus me deu.

“Deus deseja que aproveitemos todas as oportunidades de assegurar uma preparação para a Sua obra. Espera que Lhe submetamos todas as nossas energias, e conservemos o coração atento à sua santidade e responsabilidades terríveis” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 498).

É interessante que, enquanto ajudamos os pobres, somos aconselhados a manter “sempre em vista suas necessidades espirituais” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 198). Devemos ir ao encontro das pessoas onde elas estão, e educá-las, não no orgulho, mas na edificação do caráter. As melhores coisas da vida – simplicidade, honestidade, veracidade, pureza, integridade – não podem ser compradas nem vendidas. Para todos Deus proveu muitos prazeres bons que podem ser desfrutados tanto por ricos quanto por pobres. O prazer se encontra em cultivar pensamentos puros e atos abnegados. O prazer vem de se falar palavras de simpatia e de se realizar boas ações.

Para aqueles que realizam tal obra, a luz de Cristo brilha, iluminando-lhes a vida escurecida por muitas sombras. “Integridade, abnegação e humildade devem caracterizar nossa vida” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 131).

“É essencial que cultivem a fidelidade em coisas pequenas, e assim fazendo vocês adquirirão hábitos de integridade em responsabilidades maiores. Os pequenos incidentes da vida diária muitas vezes passam sem os notarmos, mas são essas coisas pequeninas que formam o caráter. Todo acontecimento da vida é de grande importância para o bem ou para o mal. A mente tem que ser educada mediante provas diárias, para que adquira vigor para resistir em qualquer situação difícil. Nos dias de provação e perigo, vocês precisarão estar fortalecidos para ficar firmes ao lado do direito, a despeito de qualquer influência contrária” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 270).

Milhares de milhares de seres humanos estão perecendo. Há uma grande obra a ser feita. Você está fazendo tudo o que pode para ajudar?

Considerações


A maneira mais correta de se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, como a herpes e a aids, é seguir os princípios bíblicos de moralidade sexual. O prazer sexual é reservado para um homem e uma mulher dentro do casamento. Ponto. Qualquer coisa fora disso está distante do plano de Deus e é errada. E pode ainda levar a algumas consequências físicas muito sérias. Também não há somente consequências físicas. O custo emocional pode ser terrível, especialmente para as mulheres, sobre quem, frequentemente, recai mais pesadamente o estigma da imoralidade sexual, por mais injusto que seja. Até algumas organizações seculares concordam que a abstinência sexual fora do casamento é a melhor escolha que se pode fazer.

Lani Tomagan-Willis | Pasay, Filipinas

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 01/06/2010 a 05/06/2010

Terça, 1o de junho

Exposição
Sua vida está alinhada com a dEle?


Uma definição básica de integridade é esta: quando seu modo de agir combina com suas palavras. E a integridade bíblica é quando seu modo de agir combina com a Palavra de Deus, quando sua vida está alinhada com a vontade e os caminhos dEle. Vamos considerar algumas pessoas da Bíblia que viveram conforme o coração do Pai.

Alinhando nossos papéis (Gn 36:6-12). José tinha dois papéis básicos. Ele era filho de Deus e gerente da casa de Potifar. Porque seus papéis estavam em alinhamento com sua lealdade em primeiro lugar a Deus e em segundo lugar aos seres humanos, ele foi capaz de resistir aos avanços sexuais da esposa de Potifar.

Alguns poderiam dizer: “Mas veja o que ele ganhou com sua integridade: a prisão!” Sim, a curto prazo a integridade muitas vezes leva a um caminho difícil. Contudo, a longo prazo nunca nos arrependeremos de colocar Deus em primeiro lugar. No fim, José se tornou o homem da confiança de Faraó (ver Gênesis 40 e 41). Ele se tornou uma bênção para a casa de seu pai.

Alinhando nossos ressentimentos (1Sm 24:1-10). Em Romanos, lemos: “Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; Eu retribuirei’, diz o Senhor” (Rm 12:19, NVI). Davi mostrou integridade quando se recusou a permitir que ressentimentos contra Saul, o qual estava procurando matá-lo, o levassem pelo caminho da vingança pessoal.

Quantas vezes tentamos dar o troco, só para descobrir que nos tornamos mais amargos? Admito que alguns de nós podem ter sido ameaçados, abusados, molestados ou injustamente acusados. Mas o lado escuro de nos defendermos ou vingarmos é que acabamos presos na armadilha da ira, ressentimento e falta de perdão. Em contraste, a integridade bíblica é quando amamos nossos inimigos e oramos pelos que nos perseguem, colocando-os nas mãos de Deus e permitindo que Ele seja nosso vindicador.

Alinhando nossa adoração (Dn 6:1-10). Como Davi, Daniel acreditou que Deus seria seu vindicador. Seu próprio nome diz: “Deus é meu Juiz”. E por meio de uma compreensão experimental da justiça, proteção e provisão de Deus (Daniel 1, 2, 5), Daniel chegou ao ponto de uma integridade radical na adoração. Quando teve que enfrentar a ameaça de ser jogado aos leões, continuou adorando a Deus, porque havia passado a vida toda aprendendo a confiar nEle como seu defensor.

Como adventistas, somos chamados a proclamar a mensagem: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, NVI). Como Davi e Daniel, somos um povo que adora a Deus porque Ele é nosso Juiz. E a despeito do que outros possam dizer ou fazer a nós, nosso modo de vida deve se tornar nosso modo de adoração.

Alinhando nossa identidade. A adoração era certamente o modo de vida de Jesus. E a razão pela qual Ele adorava com tal integridade era porque Sua identidade estava alinhada com a Palavra de Seu Pai. Em Seu batismo, o Pai declarou: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me agrado” (Mt 3:17, NVI). E quando tentado pelo diabo a transformar as pedras em pães, Cristo declarou: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4, NVI).

Em outras palavras, Satanás disse: “Se você é Filho de Deus, prove-o transformando as pedras em pães.” Mas Cristo compreendia que nossa identidade não é definida pelo que fazemos, mas pelo que Deus fez, pelo que Deus disse. E Deus declara a nós que em Cristo somos Seus amados!

Quando o Céu foi aberto aos seres humanos, e Deus disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me agrado”, Ele disse isso a nós. Como resultado, suas orações, através da fé em seu Substituto, Jesus Cristo, são aceitas pelo Pai.1

Fora de alinhamento (Rm 1:26, 27). Romanos pinta o quadro de um povo que experimentou uma quebra de integridade – um povo que perdeu sua identidade e se tornou desligado de Deus, e, em resultado disso, desligados uns dos outros, trocando as relações naturais pelas não naturais. Seu fracasso em confiar na Palavra e provisão de Deus levou à perversão moral e espiritual.

Alinhando nossas orações (Ef 3:14-21). O que podemos fazer quando a integridade se rompe? A oração de Paulo em Efésios 3 é uma forma poderosa de fortalecer nossa integridade e a integridade de outros. Ao orar para que outros encontrem inteireza em nós, somos fortalecidos. Ao orar para que eles conheçam o “amor de Cristo que excede todo conhecimento”, nos vemos perdidos nas profundezas de Seu amor.

“A mais elevada glória de Cristo sobre Seu trono soberano hoje é a glória de Sua intercessão prevalecente... Não há papel mais semelhante ao de Cristo do que ser um cointercessor com Cristo pelas prioridades de Seu coração. De nenhuma outra forma o cristão pode ser de maior força e bênção para a igreja de Cristo. De nenhuma outra forma você pode fazer mais para avançar o reino de Cristo e trazer glória ao nome de Jesus.”2

1. The Ellen G. White 1888 Materials, “Sabbath Talk” (1987), c. 12, p. 124.
2. Wesley Dewel, Mighty Prevailing Prayer, p. 27.


Mãos à Bíblia


Nossa vida pode ser semelhante a um barco em que há apenas uma peça de madeira apodrecida. Podemos ser muito sólidos, muito féis, muito firmes e sem vacilar em muitos aspectos. Mas, por causa de uma única área que não entregamos ao Senhor, uma área pecaminosa que procuramos manter, podemos nos achar em profundas dificuldades morais, espirituais e até físicas.

3. Qual é a fonte de recursos para sermos vitoriosos? Ef 3:14-21. Como nossa integridade pessoal pode ser fortalecida? Como podemos experimentar essas promessas em nossa vida?

James G. Moon | La Jara, EUA

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 31/05/2010 a 05/06/2010

Segunda, 31 de maio

Evidência
A integridade é saúde para o corpo


“A integridade compreende a consistência perceptível dos atos, valores, métodos, medidas e princípios.”1 Com base nessa definição, Robin Hood tinha integridade, porque desejava ajudar os pobres, roubava recursos dos ricos e os dava aos necessitados. Seus atos eram consistentes com seus valores. Mas será que seus atos eram cristocêntricos? Como seguidores de Cristo, devemos ter a aspiração de agir com base em Seu sistema de valores, e não nos atos de alguém como Robin Hood!

A integridade pessoal produz hormônios positivos em nosso corpo, de forma que podemos desfrutar felicidade e saúde. Mas, e se não vivermos à altura dela? Se decidirmos comprometer nossa fé e agir de maneira contrária ao que cremos? O resultado é estresse.

Nas últimas décadas, a medicina tem descoberto que várias doenças e problemas de saúde são exacerbados ou causados pelo estresse não resolvido. O Dr. Neil Nedley reuniu uma lista dessas doenças a partir da literatura médica. A lista inclui: câncer, asma, dores aleatórias, hipertensão e doenças cardiovasculares, ansiedade, acne, úlceras e refluxo gastroesofágico, psoríase, resfriados e outras infecções virais do trato respiratório superior, gripe, diabetes, tuberculose e artrite reumatóide.

Nosso alvo supremo para a boa saúde mental é ser “cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:19, NVI). Nossa integridade deve se harmonizar com a integridade de Cristo quando viveu na Terra, que é o modelo para nós. “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13, NVI). Então, qual é o sistema de valores de Deus? Ele o delineou em Êxodo 20, Gálatas 5:22 e 23 e 1 João 3.

1. Integrity. http://en.wikipedia.org/wiki/Integrity (acessado em 9 de março de 2006).
2. Dr. Neil Nedley, Proof Positive: How to Reliably Combat Disease and Achieve Optimal Health Through Nutrition and Lifestyle (Ardmore: Okl.: Nedley Publishing, 1988), p. 333.

Mãos à Bíblia

Como é fácil para alguém que viaja a trabalho aumentar a nota de despesas! Como é fácil a um homem navegar furtivamente por algum site de pornografia na internet! Como é fácil às crianças mentir para os pais! Como é fácil sonegar alguns impostos! Como é fácil comer e beber demais! Como é fácil colar na escola! Como fácil... e a lista é longa!

2. Leia as histórias a seguir. Como esses homens poderiam ter facilmente perdido a integridade? Que podemos aprender dessas histórias? Gn 39:6-12; 1Sm 24:1-10; Dn 6:1-10

Bonnie Head | Alamosa, EUA

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domingo, 30 de maio de 2010

Integridade: Inteireza e Santidade - 30-05-2010 a 05-06-2010

Integridade: Inteireza e Santidade

“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se lhe opõem fiquem envergonhados por não terem nada de mal para dizer a nosso respeito” (Tt 2:7, 8).

Prévia da semana: As leis de Deus que regulam as práticas saudáveis de estilo de vida foram designadas para proteger a pureza sexual e mental. A sujeição a essas leis ajuda a condicionar o corpo e a mente para um pensamento claro e comunhão com Deus.

Leitura adicional: Santificação, p. 19-26; Educação, p. 51-72

Domingo, 30 de maio

Introdução
Como posso pecar contra Deus?


Cresci num ambiente onde a trapaça era parte da vida. Quanto mais você trapacear, mais inteligente é. O que aprendi da trapaça, contudo, é que mais cedo ou mais tarde tudo acaba sendo descoberto e as pessoas vão saber quem você realmente é. Algumas pessoas acham que nunca serão pegas, mas sempre são pegas.

Lembro-me de uma técnica em farmácia no meu país que era aluna de uma universidade particular. Ela sempre parecia ter dinheiro para tudo que desejava. Um dia, sua colega de trabalho lhe perguntou de onde vinha todo o seu dinheiro. Essa colega achou que ela estava roubando dinheiro da companhia. A técnica disse que sua mãe lhe dava o dinheiro, mas a colega não acreditou nela. Certo dia, a colega observou que a técnica havia vendido um remédio, mas não registrara a venda. Em vez disso, colocou o dinheiro no bolso. Ela acabou sendo despedida. Justificou seus atos dizendo que podiam lhe pagar um salário maior. “Eu estava ajustando as contas”, disse.

A força de vontade, a moralidade e a espiritualidade estão centralizadas no lobo frontal do cérebro.* Assim, um cérebro saudável nos ajudará a ter um melhor relacionamento com Deus. Precisamos ter cuidado com o estilo de vida que levamos, porque nosso estilo de vida afeta o lobo frontal. Muitas coisas afetam a atividade do lobo frontal, entre elas a dieta, o exercício, a televisão, os jogos de computador, o tipo de livros que lemos e de filmes que vemos, e a música que escolhemos.

Se você está lutando com a questão da integridade – viver à altura do que crê –, então pense em se alimentar de maneira mais saudável. Lembre-se de que você é o que come! Estude o exemplo do profeta Daniel, que decidiu ser fiel a Deus e não comer a comida oferecida pelo rei. Como resultado, verificou-se que ele era dez vezes mais sábio que os que comiam da comida real (Dn 1:15-20). Também pense em José, que considerou a integridade crucial para seu relacionamento com Deus, a despeito de todas as suas circunstâncias.

Nesta semana, ao estudar sobre a integridade e a relação dela para com a saúde, a santidade e a inteireza, que você seja inspirado a nutrir tanto seu corpo como sua alma.

* Dr. Neil Nedley. Renewing the Mind: The Frontal Lobe. http://neilnedleymd.revivevideo.com/index.htm#msg04 (acessado em 9 de março de 2009).


Mãos à Bíblia


1. Quais foram as três avenidas de tentação pelas quais Satanás se aproximou de Jesus? Mt 4:1-11

Satanás trabalha pelo apetite, pela presunção e orgulho, e pelo desejo de coisas mundanas, em cada avenida que possa utilizar a fim de nos levar a pecar, a violar a integridade e nos afastar de Jesus. Precisamos não só estar cientes de suas armadilhas, mas também saber como nos valer das promessas de Deus a fim de não sermos seduzidos a fazer o que sabemos ser errado.

Andres Saenz | Alamosa, EUA

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