sábado, 27 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 27/06/2009 a 27/06/2009

A Jornada Cristã "MISSÃO"
Resumo Semanal 21/06/2009 a 7/06/2009


Pastor José Orlando Silva

Mestre em Teologia Sistemática

Boa Viagem - Recife

Associação Pernambucana


Introdução


A culminação da caminhada da vida cristã nos conduzirá à responsabilidade da missão. Diante de todos os temas recebidos nesse trimestre, o último se refere ao que devemos fazer com a luz que recebemos. Essa é a razão de nossa existência. Somos um povo separado com uma finalidade singular: para missão. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).

“A igreja é o instrumento apontado por Deus para salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio, tem sido plano de Deus que, através de Sua igreja, seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência.”1 À igreja Deus confiou a mais sublime responsabilidade que o Universo contempla. Esta foi a razão da vinda de Cristo à Terra: solucionar o mais terrível problema da humanidade.

Inicialmente, alguns sugeriam que “missão” significa o ministério junto aos que ainda não são cristãos; enquanto “evangelização” é o ministério junto aos cristãos. Uma segunda tendência considerava a “evangelização” em sentido mais restrito do que “missão”. Esta última diria respeito a um campo muito mais amplo de atividades eclesiais. A partir dos anos 40, nota-se a tendência de considerar “missão” e “evangelização” como sinônimos. E, mais recentemente, a confusão aumentou, quando o termo “evangelização” começou a ser usado em lugar de “missão”, tanto no campo católico quanto no campo protestante.

A compreensão dessa sublime responsabilidade torna o evangelismo e a missão um estilo de vida e o aspecto central da vida cristã. “O Espírito de Cristo é um Espírito missionário. O primeiro impulso do coração regenerado é levar outros também ao Salvador.”2 Não se trata de um departamento da igreja de ou uma responsabilidade entre outras, mas de um estilo de vida e uma prova de verdadeira conversão.

A missão evangelizadora não foi entregue a uma força-tarefa da igreja, mas a cada membro. A igreja poderia procurar uma produtora de publicidade para atrair pessoas. No entanto, evangelismo não é publicidade. Quando pensou em evangelismo, Deus pensou em membros para realizá-lo. Para experimentarem a plenitude da salvação e servir de instrumentos dessa plenitude.

“Deus não escolhe como Seus representantes entre homens, anjos que jamais caíram, mas seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem buscam salvar. Cristo Se revestiu da forma humana para que pudesse alcançar a humanidade. Um Salvador divino-humano era necessário para trazer a salvação ao mundo. E a homens e mulheres foi entregue a sagrada tarefa de tornar conhecidas ‘as riquezas incompreensíveis de Cristo’.”3

A pregação traz a palavra, que é onipotente em ação. A onipotência divina da palavra é Jesus Cristo (Jo 1:1-4). O conteúdo da pregação é a palavra que documenta e confere autenticidade à autoridade de Cristo. O poder dessa palavra é visto em Gênesis 1:1-4 na criação. Quando Jesus acalmou o mar (Mt 8:27). Sobre Satanás e os demônios (Lc 9:42). Sobre o pecado (Mt 9:6).

Como portadores da eterna Palavra de Deus, tornamo-nos portadores do poder e da autoridade de Deus, o meio que transforma quem a recebe. “A bandeira da verdade e da liberdade religiosa, erguida tão destacadamente por aqueles reformadores, nos foi confiada neste último conflito. A responsabilidade por esse grande presente repousa sobre aqueles a quem Deus abençoou com o conhecimento da Sua Palavra. Temos que recebê-la como autoridade suprema”.4

A realização da missão consiste na disposição de cada membro do corpo de Cristo em transmitir a Palavra cujo poder está em Jesus. Nessa disposição se vê a verdadeira utilidade da vida e a razão da existência. “Não há pessoa verdadeiramente convertida que viva vida inútil e ociosa”.5

I - O imperativo da missão


A Bíblia é o livro dos imperativos. Esse imperativo provém de uma causa que difere de todos os seculares imperativos que foram proferidos no decorrer da história, onde sua consequência só trouxe destruição, medo e terríveis destruições em massa.

Perguntem à Alemanha quanto aos imperativos de Hitler, e à Uganda os imperativos de Idi Amin. Tais imperativos eram impulsionados pelo desejo de poder e conquista, e nenhum preparo prévio era feito, nem capacitação, desenvolvida na vida dos que os recebiam. Esses ditadores eram impulsionados pelo desejo do poder e domínio.

O imperativo de Cristo difere em sua forma, causa e conteúdo. Disse Jesus: “Ide” (Mt 28:19). Analisando o contexto imediato e amplo dessa ordem, ela soa como fruto do amor e desejo de Cristo que a bênção e experiência recebidas pelos discípulos deveriam ser compartilhadas. Essa ordem na forma de mandamento, não é uma exigência sem capacitação prévia.

Note que, antes do ide, Ele usa a conjunção conclusiva portanto. Como se dissesse: “agora, depois de tudo o que receberam, vocês devem ir”. Cristo investiu tempo e total dedicação aos discípulos. Antes do ide, Ele usou o vinde. Concedeu-lhes alívio e descanso (Mt 11:28), paz (Jo 14:27) e amizade (Jo 15). Então, no fim do processo, disse: Vão e façam aos outros o que fiz com vocês. Esse imperativo é conhecido como a grande comissão de Cristo aos Seus embaixadores.

“A grande comissão permanece como a ’Carta Magna‘ da igreja cristã, razão de sua existência. É chamada de a “Grande Comissão” por causa da magnitude do mandato. É totalmente abrangente. Frederick Brunner nota cinco “todos” que formam a Grande Comissão: “Toda autoridade”, “todas as nações” em nome [de toda a Trindade]”, “todas as coisas que vos tenho ordenado”, “estou convosco todos os dias”.6

O imperativo legado aos discípulos por Cristo foi dado com autoridade.

a) Confiança e direcionamento do Ide

Deus poderia ter direcionado Seu ide para meios mais rápidos, promissores e eficazes. No entanto, escolheu o ser humano. Poderia usar um marketing violento, pelo qual todas as pessoas viessem à igreja, mas nos escolheu e confiou em mim e em você. Por quê?

Anjos estariam dispostos a cumprir esse imperativo e o cumpririam em apenas um dia. No entanto, com o imperativo, Jesus declara que esse trabalho é nosso. O direcionamento do Seu imperativo é aos discípulos. Em outras palavras, Ele diz que, quem quiser ser discípulo deve sair e pregar.

Outra razão que extraímos do ide e seu direcionamento é que o evangelho só pode ser transmitido verdadeiramente por aquele que o experimenta. Neste Universo, quem pode experimentar o evangelho a não ser a pessoa caída que se torna cristã pela crença em Jesus? Por isso, somente o homem poderia oferecer algo que apenas ele experimentou. Neste aspecto, os anjos estão em desvantagem.

A eleição de Jesus para cada um de nós não é deliberada (Jo 15:16), mas planejada e consciente. O ide de Cristo tem destinatário. Pedro chama esse escolhido de nação eleita e afirma que a existência desse eleito tem a finalidade de proclamar as virtudes “daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). Só quem sai das trevas para a maravilhosa luz tem a experiência da salvação e é o destinatário do ide de Jesus.

Certo cristão, ao receber a responsabilidade de testemunhar, alegou que não tinha o dom de pregar e testemunhar. Esse lapso tem sido frequente na vida e na experiência de alguns pretensos cristãos.

Desassociar o cristão do testemunho ou da pregação é o mesmo que querer viver sem respirar. “Todo cristão nasce no reino de Deus como um missionário”. Não é uma questão de dom, mas de estilo de vida.

A missão não é opcional. Foi ordenada por Deus e oficializada por Cristo quando disse: “Ide por todo o mundo e pregai” (Mc 16:15). Para Paulo, esse imperativo era tão claro que ele exclamou: “Contudo, quando anuncio o evangelho não tenho com que me gloriar, pois me imposta essa obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1Co 9:16). Essa declaração paulina nos diz tudo. Aceitar a salvação em Cristo é uma escolha sem obrigação. Mas, uma vez que a aceitamos, recebemos deste incomparável privilégio o dever, a responsabilidade e a obrigação de realizar a missão.

“Quem principia com pouco conhecimento, e de modo humilde fala o que sabe, ao passo que diligentemente procura mais sabedoria, achará todo o tesouro celestial aguardando o seu pedido. Quanto mais procurar comunicar luz, tanto mais luz receberá. Quanto mais alguém experimenta explicar a palavra de Deus a outros, com amor pelos perdidos, tanto mais clara ela para ele se tornará. Quanto mais usarmos nosso conhecimento e exercitarmos nossas faculdades, tanto maior conhecimento e capacidade terão”.7

b) A base do ide

A base do ide é o vinde. Como líderes, temos diante de cada um de nós o desafio da motivação. Motivar o outro para a ação. O ide é o conteúdo dessa motivação, cujo resultado depende de sua base. Fracassamos no imperativo do ide porque o proferimos sem a base do vinde.

Esse imperativo não pode ser obedecido por um ser regido pela carne. Sair e pregar são ações antinaturais e sobrenaturais. Somente pelo impulso do vinde, o ide será completo e encontrará o resultado esperado. Não podemos ignorar o que ocorreu antes na vida dos que receberam o ide.

Tiago e João, ensinados pela mãe a ser os primeiros, revelaram sua real natureza pelo pedido que fizeram (Veja Mc 10:35-37). Jesus os interpelou afirmando que eles não sabiam o que pediam (v. 38). Reiteradas vezes, Pedro revelou seu caráter dúbio e vacilante (Veja Mc 14:66 a 72, onde está o relato de que ele negou Jesus). Certamente, se Cristo lhes trouxesse o ide naquele momento de sua vida, a resposta não seria a descrita em Atos onde se encontra o impressionante e miraculoso crescimento da igreja pela pregação dos discípulos e pela ação do Espírito Santo.

Ao contrário, o resultado teria sido decepcionante, medíocre e vergonhoso, similar a alguns resultados que presenciamos em nosso tempo. Sem contar que, de repente, Cristo seria abandonado por eles imediatamente, diante do tão grandioso desafio do ide. Certamente, nem esperariam o momento da cruz para abandoná-Lo.

A questão não está com o grande desafio do ide, mas com a inexistência do vinde. Não teremos motivação para ir, porque quem nos constrange e nos impulsiona está ausente de nossa vida. A apostasia não ocorre no momento em que a igreja e seus princípios são abandonados. Ela ocorre antes. Quando não temos a experiência do vinde. E não atender ao vinde consiste em desconhecer o ide. Por trás de um apostatado não há apenas uma Bíblia abandonada, mas também uma boca fechada.

Experiência: Em uma quarta feira de culto, resolvi chegar antes do horário normal. Ao chegar, alguém me chamou atenção. Um jovem cabisbaixo sentado no primeiro banco na igreja vazia. Era filho de um dos conhecidos oficiais daquela igreja. Aproximei-me, e sem um boa noite, sem hesitar ele me ordenou: Pastor, por favor, retire meu nome dos registros da igreja! E não me pergunte o porquê. Não quero ouvir o que já sei. Além do mais, nasci nesta igreja e já ouvi de tudo e fiz de tudo, estou consciente dessa decisão. Naquele momento, por intermédio do que ele me falou, Deus me deu a única chance para alcançá-lo. Então, eu disse: “Quero contribuir com a coerência do seu discurso. Você já fez de tudo? Já teve o prazer de conduzir alguém para Cristo?” Ele respondeu: “Não!” “Então, façamos uma combinação. Você começa um estudo amanhã, depois retiro seu nome da igreja.” Resultado: Ele aceitou, retornou à Bíblia, à comunhão com Deus e se tornou um grande líder na região.

Hoje não é diferente. Só teremos o atendimento ao ide se tivermos como base a experiência do vinde. E quanto mais testemunharmos, mais desejo teremos para voltar a testemunhar do nosso salvador Jesus Cristo.

“Quem ordena a grande comissão não é apenas Jesus, mas Jesus com autoridade. Em nenhum outro lugar Ele aparece de forma tão imperiosa como ao proferir a grande comissão. Só isso bastaria para enfatizá-la. Ela não pode ser considerada levianamente. Não é só mais uma ordem, entre outras, que Jesus dá, mas de certo modo é a ordem de Jesus, pois abrange todas as outras ordens.”8

II - A razão da missão

Quando perdemos a razão da missão, perdemos a razão de nossa existência. E ao perdermos a razão da existência, estemos à deriva e não teremos identidade profética. Somos mais um grupo religioso comum, portadores de um evangelho barato e incompleto.

A negligência da missão ocorre em função da perda de quem somos e como surgimos. Não somos mais uma igreja, mas um movimento que surgiu de um cumprimento profético. Nossa missão é a apresentação de um evangelho eterno que tem causa e resultado. A causa é a graça, e o resultado é a obediência. Nossa missão está bem descrita em Apocalipse 14:6-12. Não surgimos do acaso nem de uma dissensão. Somos um movimento profético que tem sua identidade em duas profecias que se cumprem simultaneamente no Céu e na Terra. O cumprimento no Céu, é a purificação do santuário, e na Terra, um movimento representado por um anjo portador de três poderosas mensagens, conhecidas como as três mensagens angélicas (Veja Dn 8:14 e Ap 14:6-12).

“Os adventistas do sétimo dia creem que o Senhor os fez surgir no tempo do fim (Ap 10, 11), para pregar uma mensagem especial de advertência a todo o mundo (Ap 10:11; 14:6) antes que venha o fim. Essa mensagem especial entendemos que está contida na mensagem dos três anjos de Ap 14:6-12.”9

III - O Senhor da missão


Jesus Cristo é o Senhor e o centro da missão. Comunicar a necessidade de todos a crer nEle é a mensagem básica de todo aquele que nasce no reino da graça. Apresentá-Lo é nossa única missão. O povo se perderá a menos que compartilhe o Senhor, e as pessoas creiam em Cristo. Lutero denominou João 3:16 de “evangelho em miniatura”. Segundo ele, esse verso fornece toda a informação para salvação. O ponto central é crer no Senhor para ser salvo.

Nossa religião não é a aceitação de um credo em primeiro lugar. Em sua essência mais profunda, é um compromisso com uma Pessoa. Pode-se tirar Buda do budismo, e a doutrina do budismo sobreviverá com suas quatro verdades nobres e seu óctuplo caminho. Pode-se eliminar Maomé do islamismo, e o islamismo permanecerá inalterado, com suas pilastras de ação e o credo de seis artigos.

Embora o hinduísmo não tenha fundador específico, se forem retiradas suas divindades, como Krishna, Rama e outras, ainda assim sua filosofia poderá sobreviver. Mas, se retirarmos Cristo do evangelho, não restará nenhuma doutrina, nem missão. Ser cristão significa dizer sim a Cristo, e fazê-lo sem reservas. Portanto, no coração da vida cristã existe esse relacionamento pessoal com Cristo, no qual nos entregamos a Ele em obediente amor. Então, tudo passa a girar em torno daquele com quem nossa vida está em direta e viva comunhão.10

Tudo gravita em torno do eterno ato de Deus em Cristo, em torno da pessoa de Cristo e da cruz de Cristo. E como pensar em sacrifício perfeito na cruz, sem a encarnação, que tem como propósito a salvação? A encarnação é a porta de acesso, “a única chave para se chegar à pessoa de Jesus.”11 Cristo adentrou na história cumprindo a missão de adquirir com Seu sangue uma igreja que realize a missão.

Conclusão

Quando anuncio, declaro minha crença na mensagem que ofereço. Essa mensagem traz como conteúdo a palavra que cria e recria porque se centraliza em Jesus (Jo 5:39), conforta e dá esperança (Sl 40:1 e 2), refaz o vaso quebrado (Jr 18:1-6). Ela faz ainda mais: (Sl 37:5) termina a obra. (Fp 1:6), salva o perdido (Lc 15) porque testifica de Jesus (Jo 5:39).

Deus começa a agir com nossa ação. Que privilégio para os seres humanos, colaborar com o Senhor na ação de salvar os perdidos! Deus salva os perdido e faz dele um instrumento do poder da salvação.

Jonas simplesmente teria que ir a Nínive. Mas fugiu da missão e de Deus (Jn 1:1-3). Note que, quando Jonas fugia da missão indo para Társis no lugar de Nínive, ele também fugia de Deus. Quando fugimos da missão, fugimos do Deus que a estabeleceu. No capítulo 2, Jonas, que fugia de Deus e de sua missão com sua atitude ingênua, entendeu que de Deus ninguém se esconde. Sendo lançado ao mar, chegou ao ventre do grande peixe. Correu, então, para Deus, orando, e Deus o ouviu.

O capítulo 3 nos apresenta um Jonas diferente. Ele passou a trabalhar com Deus. Apenas foi a Nínive e pregou. Com ele, Deus também atuou, e toda a cidade de 120 mil pessoas se converteu. No capítulo 4, Jonas questionou a atuação de Deus. Criticou os resultados e recebeu a última lição com a morte da planta. Deus nos convence de que os resultados de nossa pregação não podem ser questionados, porque não nos pertencem, e sim a Deus. Ele salva por amor e compaixão, porque nos criou e nos sustenta (Veja Jonas 4:10 e 11). Os meios e resultados são únicos. Nossa função única é ir. O resultado e efeito pertencem a Deus.

O evangelho eterno é para pregar. A igreja existe para cumprir essa missão. Se não o faz, perde o sentido de existir. Afirmar que estou vivo, mas não respiro, é o mesmo que afirmar: “estou salvo, mas não realizo a missão”. Uma das evidências do recebimento da salvação em Cristo é a disposição demonstrada para realizar a missão. Essa atitude indica que a igreja está viva. “Ao repartir o que de Deus receberam, estarão firmes na fé. A igreja que trabalha é uma igreja viva.”12 Não existe outro meio para vivificar uma igreja a não ser motivando-a para realização da missão. “A igreja deve ser ativa, se quiser ser uma igreja viva.”13

“Plante um pensamento, e você colherá um ato; plante um ato, e você colherá um hábito; plante um hábito, e você colherá um caráter; plante um caráter, e você colherá um destino.”14 Essa afirmação foi feita por Samuel Smiles um século atrás. Ser convencido pelo Espírito de Deus sobre essa responsabilidade da missão definirá nosso destino. Deus reservou as mais insondáveis bênçãos para a humanidade. Essa reserva foi feita na cruz. E tais bênçãos são trazidas no conteúdo da salvação. Essa salvação é o centro do evangelho. E esse evangelho chega à vida de quem crê pela Palavra de Deus e pala ação do Espírito Santo. E Deus escolhe o ser humano como parceiro desta mais nobre tarefa: Você e eu! O senhor convoca você quando diz: Ide! Quantos querem responder como Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim”? Deus espera nossa disposição para essa nobre missão. Que Deus nos abençoe! Foi um prazer termos estado juntos em todo esse trimestre nesta caminhada cristã!

1. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos,(Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1990), p. 9.
2. Ellen G. White, Grande Conflito, (Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1990), p. 70.
3. Ellen G. White, Serviço Cristão, (Santo André: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1981), p. 7.
4. Ellen G. White, Testemunhos para Igreja, (Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 2004), v. 6, p. 402.
5. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, (Santo André: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1980), p. 280.
6. Frederick Dale Bruner, Mathew, v.2, The Churchbook, Mateus 13-28 (Dallas: Word, 1990), p. 1094.
7. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, (Santo André: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1980), p. 354.
8. Russel Burril, Discípulos Modernos, (Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 2006), pp. 12 e 13.
9. Héctor E. Urrutia, Pensar la Iglesia Hoy, (Libertador San Martín: Entre Rios, 2002), p. 71.
10. Raul Dederen, Cristologia, p. 35.
11. Peter T. Forsyth, The Cruciality of the Cross, (London: Independent Press, 1957), p. vii.
12. Ellen G. White, Testemunhos e Seletos, (Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1990), vol III, p.68.
13. Ellen G. White, Serviço Cristão, (Santo André: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1981), p. 84.
14. Rick Warren, Uma Igreja com Propósitos, (Editora Vida, 1997), p. 437.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 26/06/2009 a 27/06/2009

Sexta, 26 de junho

Opinião
Um missionário para todos


O que os jovens de hoje estão fazendo para partilhar da missão de nossa igreja? Estamos estudando para nos tornar pastores ou missionários em terras distantes? Acho que a maioria de nós não foi escolhida ou chamada para fazer essa obra. Então, quero mostrar a você que, em qualquer profissão que estejamos, podemos partilhar da missão da Igreja.

Satanás está atuando com ardilosa astúcia. Ele faz com que pensemos que estarmos mais ocupados é melhor. Tenta manter-nos tão ocupados com boas ações que ficamos exaustos e doentes. Ele também nos fez achar que falar sobre Deus não é legal, e que, se falarmos sobre Ele, deve ser silenciosamente. Não podemos, contudo, permitir que Satanás nos domine. Deus é incrível, e Ele não deseja ser tratado como um fraco tio-avô. Deseja ser nosso melhor amigo e mais íntimo confidente.

A missão de nossa igreja é partilhar a Deus com qualquer pessoa que encontrarmos. E como podemos fazer isso se as armadilhas de Satanás nos apanharem? Acho que precisamos despedaçar essas armadilhas e atirá-las de volta no rosto dele. Podemos fazer isso seguindo alguns passos práticos.

Primeiro, precisamos pensar em Deus como um verdadeiro Amigo. Uma forma fácil de pensar nEle como Amigo é abrir-Lhe o coração. Louve-O especialmente pelas boas coisas de sua vida. Depois estabeleça o alvo de encontrar cada dia uma bênção que Ele lhe deu. Em seguida, conte a alguém sobre essa bênção. Fazer essas coisas vai colocar um sorriso em nosso rosto e no rosto de outros. À medida que Ele for Se tornando mais amigo nosso, começaremos a ler e estudar mais a Bíblia. Oraremos e pensaremos sobre nossas bênçãos, especialmente no sábado. Então, quando Satanás nos vir realmente tendo alegria em descansar nesse dia especial, será derrotado por nossa paz mental.

Ao brilharmos com uma atitude positiva, estaremos partilhando Deus com nossos amigos, familiares e colegas, ao verem quão felizes somos. Também não nos envergonharemos de falar sobre Deus, e partilharemos com outros as bênçãos que Ele partilhou conosco.

Essa é a maneira suprema de ser missionário para as pessoas que encontramos todos os dias, até mesmo as pessoas que não querem ter nada a ver com Deus e com o cristianismo.
Espero que você viva para deixar sua luz brilhar (Mt 5:16).

Dicas


1. Pense em maneiras criativas de partilhar o evangelho através do correio, de e-mails, telefonemas, visitas e doações.
2. Pense no que significa o seguinte: “Você só pode levar outros até onde você está em seu relacionamento com Cristo.” Como essa frase se aplica a você? E como você pode mudar sua vida de forma a levar outros um pouco mais adiante?
3. Imagine que Jesus está vivendo sua vida. Pergunte a si mesmo o que Ele faria para ganhar pessoas. Como você pode incorporar essas atividades a sua vida?
4. Organize um trabalho missionário para o sábado em que você interaja com pessoas não-adventistas e partilhe sua fé com elas.

Rebecca Gates | St. Helena, EUA

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 25/06/2009 a 27/06/2009

Quinta, 25 de junho

Aplicação
Como mudar o mundo


7. Qual é a importância de ensinar e ser fiel à sã doutrina? Tt 2:1; 2Pe 2:1-3

Sem a sã doutrina, nossa fé logo se tornará errática e superficial. Quando falhamos em fundamentar a fé no ensino bíblico sadio, corremos o sério perigo de nos afastarmos do centro de nossa fé: Jesus Cristo, nosso Senhor.

8. Qual deve ser o centro de toda a nossa pregação e testemunho? 1Co 1:23; 2:2

Todo cristão é chamado a ser um missionário para Deus. Não importa quantos anos tenhamos, de onde viemos, ou quão talentosos sejamos. Ele pode usar cada um de nós para promover Seu reino. Ele criou cada um de nós como um ser único, e nos deu diferentes talentos; e precisa que todos nós trabalhemos juntos para levar Seu nome ao mundo todo.

Deus nos deu a missão especial de pregar sobre quem é Jesus e sobre o que Ele significa para nós. Partilhar Jesus com outros não precisa ser complicado. Faça as coisas de maneira simples. Ser um missionário nem sempre é fácil, mas com a força de nosso Senhor Jesus Cristo podemos ter sucesso.

E como podemos mudar o mundo? Como podemos fazer diferença e ser missionários para Jesus? Pode ser mais simples do que pensamos. Eis aqui alguns passos:

Dê um sorriso para as pessoas ao seu redor. O simples ato de dar um sorriso para um estranho pode iluminar o dia dele. Você não sabe pelo que ele está passando, mas ao reconhecer a presença dele, você está partilhando o amor de Deus. Você está sendo missionário. Por experiência pessoal, posso testificar que ganhar um sorriso de alguém aquece o coração.

Fale palavras encorajadoras. Ao longo da vida de Jesus, Ele com frequência pronunciou palavras de encorajamento para as pessoas ao Seu redor. Palavras encorajadoras animam as pessoas e elevam a confiança própria. Encorajando os outros, você lhes está dando um vislumbre de quem é Jesus.

Dê seu testemunho. As pessoas tendem a pensar que, porque nada de extraordinário aconteceu em sua vida, elas não têm um testemunho a partilhar. Isso, contudo, simplesmente não é verdade. Todos os dias em que você desperta, tem um testemunho a partilhar. Está respirando e está com vida. Simplesmente partilhar como Jesus está atuando ou já atuou em sua vida, na mínima coisa que seja, é uma forma de ministrar às pessoas ao seu redor. Partilhar como Jesus tem atuado em sua vida ajuda outros a verem quão incrível Ele é.

Ajude num projeto missionário local. Você não tem de tomar um avião e ir a um país além-mar para ser missionário. Pode começar bem aí, em sua casa. Fazer parte de um pNegritorojeto de sua igreja local ou da comunidade para ajudar os menos afortunados é um trabalho missionário. Ajudar numa escola sabatina ou num programa da igreja é ser missionário. Você nunca sabe quem pode entrar por aquelas portas da igreja procurando um Salvador.

Shellie Pires | Loma Linda, EUA

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 24/06/2009 a 27/06/2009

Quarta, 24 de junho

Evidência

Encontrando o caminho


4. Por que podemos ser testemunhas de nossa fé? 1Co 12:28; Ef 4:11-15

5. Qual é o maior recurso à disposição dos que desejam testemunhar de sua fé? Jo 14:26; At 1:4, 8; 2:1-4

6. Qual é uma das condições vitais para todos os que querem ser testemunhas de sua fé? 2Pe 3:18

Você já fez um amigo com quem queria manter contato? Vocês provavelmente trocaram números de telefone e endereços de e-mail; e se você realmente gostava dessa pessoa, deve ter desejado que ela o visitasse. E se essa pessoa era realmente incrível e você a apreciava demais e realmente queria que ela o visitasse, talvez tenha até desenhado um mapa de sua casa. Sua missão, seu propósito, era que vocês pudessem estar juntos novamente.

Em João 14:6 Jesus está falando com seus 12 amigos mais íntimos na noite da Última Ceia. Por três anos e meio, Ele ficou excepcionalmente íntimo dessas pessoas. Para Ele, eles eram como irmãos.

Embora eles não tivessem a mínima noção disso, Jesus sabia que Sua missão na Terra estava para terminar. Contudo, não desejava que Seu tempo com esses amigos cessasse. Desejava que aquela amizade continuasse em Seu lar celestial. Então deu a eles – e a nós também – uma forma por meio da qual pudéssemos nos manter espiritualmente em contato com Ele e com Seu Pai ao mesmo tempo.

Contudo, Seus melhores amigos simplesmente não entenderam. Não só não perceberam que no dia seguinte Jesus seria crucificado; não compreenderam que nos últimos 1.200 dias tinham tido o privilégio de ter o Caminho, a Verdade e a Vida bem ali, andando com eles! Levaria ainda um tempo para perceberem isso, mas acabariam vendo que o caminho para a casa de seu Amigo era permitir que Sua disposição amorosa lhes permeasse o próprio ser. Por fim, Seus amigos (exceto Judas) acabariam escolhendo fazer isso e se tornando cada vez mais semelhantes a Ele e a Seu Pai.

Por que Deus deu aos discípulos e a todos nós a conexão espiritual, o mapa rodoviário espiritual para sermos capazes de chegar ao Céu? Veja que Jesus não só deseja que nós, terráqueos, vamos a Ele, mas o próprio Deus considera cada um de nós como Seu precioso filho.

Por causa disso, Deus nos enviou algo melhor do que e-mails, telefones celulares ou mapas. Enviou-nos Seu Filho, que é a Sua personificação, para que pudéssemos conhecer o Caminho, tornar-nos mais semelhantes ao Caminho, e seguir o Caminho até nosso lar celestial.

Leve-nos ao lar, Senhor Jesus!

Ron Reese | Canton, EUA

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terça-feira, 23 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 23/06/2009 a 27/06/2009

Terça, 23 de junho

Testemunho
Apoio às missões


3. Que mensagem especial deve ser proclamada pelo povo de Deus no tempo do fim? Ap 14:6-12. Como você entende essa mensagem? Parafraseie em suas próprias palavras.

“Os anjos são representados como se estivessem voando pelo meio do céu, proclamando ao mundo uma mensagem direta de advertência aos que vivem nos últimos dias da história da Terra. Ninguém ouve a voz desses anjos, pois são um símbolo para representar o povo de Deus que está trabalhando em harmonia com o Universo do Céu. Homens e mulheres, iluminados pelo Espírito de Deus e santificados pela verdade, proclamam as três mensagens em sua ordem” (Ellen G. White, Life Sketches, p. 429).

“Tivesse nosso povo o amor de Deus no coração, estivesse cada membro da igreja imbuído do espírito de sacrifício próprio, e não haveria falta de fundos para as missões nacionais e estrangeiras; nossos recursos se multiplicariam; abrir-se-iam mil portas de utilidade e nós seríamos convidados a entrar. Houvesse sido executado o propósito de Deus quanto a dar a mensagem de misericórdia ao mundo, Cristo já teria vindo e os santos teriam recebido suas boas-vindas à cidade de Deus” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 37).

Você tem um missionário por quem está orando e a quem está apoiando financeiramente? Você já fez uma viagem missionária? Tem sido um(a) missionário(a) em seu lar? O amor de Deus está irradiando através de você?

“Jamais poderá a igreja alcançar a posição que Deus deseja que alcance, enquanto não estiver ligada com simpatia aos seus obreiros missionários. Jamais poderá existir a unidade por que Cristo orou enquanto não se levar a espiritualidade para o trabalho missionário, e a igreja não se tornar um instrumento para o sustento das missões. Não alcançarão os esforços missionários o que deveriam alcançar até que os membros da igreja no campo local demonstrem, não somente por palavras, mas em atos, que reconhecem a obrigação que sobre eles repousa de dar a esses missionários sincero apoio.

“Deus chama obreiros. Há necessidade de atividade pessoal. Mas em primeiro lugar vem a conversão; depois é que vem o procurar a salvação dos outros” (Ibid., p. 46, 47).

Se escolhêssemos negar nosso apetite, repensar nossos gastos com prazeres vãos e dar esse dinheiro para o sustento dos missionários, Deus nos abençoaria abundantemente. Mesmo as crianças podem ser parte disso. “As próprias crianças devem desempenhar parte inteligente nessa obra. Somos todos membros de uma só família e Deus quer que Seus filhos, tanto jovens como idosos, se resolvam a negar-se no apetite e a poupar os meios necessários à construção de casas de culto e ao sustento dos missionários” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 131).

Joella Meyer | Seale, EUA

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 22/06/2009 a 27/06/2009

Segunda, 22 de junho

Exposição
Lutando pelo Senhor

A ordem de levar o evangelho ao mundo inteiro é encontrada nos quatro Evangelhos, bem como no livro de Atos. Evidentemente, eles mostram claros paralelos, mas também existem algumas diferenças significativas.

2. Leia as passagens em que é registrada a “grande comissão” e note como elas se complementam. Quais são os detalhes específicos em cada uma dessas passagens? Mt 28:19, 20; Mc 16:15, 16; Lc 24:46, 47; Jo 20:21; At 1:8

Nossa missão e propósito (Mc 16:15, 16). A grande comissão é nossa declaração de missão, nosso propósito como seguidores de Cristo. Somos abençoados por ter um maravilhoso Salvador que está disposto a salvar qualquer pessoa que nEle crê. “Aqui está a comissão. Como servos obedientes, vocês devem trabalhar em íntima conexão com Cristo Jesus de Nazaré. Possa o Senhor conceder que o povo que jazia em trevas veja grande luz” (Ellen G. White, Bible Training School,1o de dezembro de 1905).

Muitas pessoas vivem nas trevas deste mundo pecaminoso. Nunca ouviram falar que há um Deus que as ama e que morreu para salvá-las. Só quando todas as pessoas tiverem recebido a chance de escolher entre a salvação ou a condenação é que Jesus voltará (Mt 24:14). Jesus deseja o máximo de pessoas possível no reino (2Pe 3:9), e nos deu o privilégio e responsabilidade de mostrar-lhes o caminho.

Planejamento antecipado e ação (Lc 24:46, 47). Quando Jesus deu a Seus discípulos a obra de partilhar o evangelho dEle, não fez isso por acaso. Isso tinha sido escrito através de Seus profetas, antes mesmo de Ele nascer neste mundo. Sua morte deu a todos a opção de salvação. Todo mundo tem de fazer uma escolha a Seu favor ou contra Ele, e para fazerem isso, precisam primeiro ouvir a história do evangelho. Começando em Jerusalém com os primeiros discípulos e continuando através de cada era até que Ele venha, Seus seguidores devem contar a todos sobre a salvação que Ele oferece. “Os discípulos deviam trabalhar fervorosamente pelas almas, dando a todas o convite de misericórdia. Não deviam esperar que o povo viesse a eles; deviam eles ir ao povo com sua mensagem” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 28). Devemos buscar maneiras ativas de falar a todos sobre nosso maravilhoso Deus. Jesus disse: “Portanto, vão e façam discípulos” (Mt 28:19, NVI). Note a palavra “vão”. É uma palavra de ação. Jesus entrou em ação ao morrer por nós, e assim como Seu sofrimento, morte e ressurreição foram planejados desde o princípio, também o foi nosso papel de contar isso ao mundo. Somos Seus mensageiros, tentando alcançar o mundo ao nosso redor.

Como funciona (Jo 14:6). A mensagem que devemos pregar é que Jesus, o qual morreu e ressuscitou, é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Muitas pessoas tentam encontrar salvação, mas o fazem de forma errada. Acham que se forem suficientemente boas, podem conquistar o Céu, ou merecer o amor de Deus. Muitos ficam nesse esforço impossível a vida toda, ou então renunciam inteiramente ao cristianismo. Mas há esperança! É verdade que tudo o que fazemos é inútil para Deus (Is 64:6). Contudo, Jesus veio para que tivéssemos um caminho para o Pai. O sacrifício de Jesus nos torna limpos aos olhos de Deus. A salvação é somente através do Filho de Deus.

Nosso papel individual (Ef 4:11-15). A todo cristão é dada a missão de pregar o evangelho. Algumas pessoas acham que isso significa ir a um país distante para servir ao Senhor. Mas isso é apenas uma pequena parte do que o povo de Deus deve fazer. Alguns são chamados para as missões estrangeiras, mas outros são chamados a permanecer onde estão, servindo a Cristo como pastores, professores, negociantes, escritores, evangelistas, etc. Na verdade, “o Senhor Se agradaria de que todos os que estão empenhados em qualquer parte de Seu serviço se guardassem contra a tendência de tomar sobre si responsabilidades que não foram chamados a levar. ... Cada obreiro deve esforçar-se para fazer bem sua parte, deixando a outros os deveres a eles confiados” (Ellen G. White, Review and Herald, 5 de outubro de 1905). Quando estivermos cumprindo nosso papel individual e crescendo juntos em compreensão e fé, amadureceremos como cristãos. Será mais difícil sermos confundidos e desviados por falsas doutrinas, porque estaremos concentrados na verdade de Deus e obedecendo à Palavra do Senhor. Quanto mais estivermos concentrados em Cristo e em servi-Lo, mais nos tornaremos semelhantes a Ele.

Evitando as armadilhas (2Pe 2:1-3). Mesmo em igrejas ainda há pecado, porque vivemos num mundo caído. Não conseguimos acreditar em tudo o que ouvimos. Nem todo mundo é honesto ou bem informado. Às vezes, falsas doutrinas deslizam para dentro da Igreja. Precisamos ser cuidadosos, porque “muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram” (2Pe 2:2,3 NVI). Devemos testar toda doutrina nova ou diferente através do estudo pessoal e da oração. Dessa forma, não cairemos nas mentiras do diabo. Felizmente, podemos ter a certeza de que Deus servirá à justiça, e que não dormitará no dever (2Pe 2:3).

Pense nisto

1. Você está servindo a Deus de todo o coração e pregando o evangelho ao máximo de sua capacidade?
2. Você está trabalhando onde Deus quer que você esteja? Está disposto a sair de sua zona de conforto se Ele lhe pedir isso?
3. Já provou a validade de suas crenças e ficou satisfeito? Consegue distinguir o verdadeiro do falso?

Amanda Ernst | Douglassville, EUA

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domingo, 21 de junho de 2009

A Jornada Cristã "MISSÃO" - 21/06/2009 a 27/06/2009

A Jornada Cristã "MISSÃO"


“Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” (1Pe 3:15, 16, NVI).

Prévia da semana: É nossa responsabilidade participar da comissão evangélica. Comprometa-se com o desafio.

Leitura adicional: Lucas 5; Obreiros Evangélicos, p. 136-139

Domingo, 21 de junho

Introdução
Missões para toda etapa da vida


A Palavra de Deus deixa claro que o amor de Deus é ilimitado, mas também que Ele é totalmente justo, e haverá de acertar contas com os que rejeitarem a salvação. A verdade é que as pessoas têm o livre-arbítrio e que é possível se perder. No fim, haverá separação entre os que serão salvos e os que enfrentarão a morte eterna. E também sabemos que o evangelho deve ser pregado tão depressa quanto possível, a tantas pessoas quanto possível.

1. Qual é a importância de pregar o evangelho a todo o mundo? Jo 14:6; At 4:12; 1Jo 5:11, 12

Aos dois anos de idade, Cecília amava a Jesus. Quando surgiu a oportunidade de ela participar da Recolta, ficou entusiasmada! Sua mãe a agasalhou bem e depois colocou nela uma capa branca por cima do casaco. Elas foram de carro até uma vizinhança segura onde as casas ficavam bem perto uma da outra. Cecília foi até uma das portas. Sua mãe ficou na sombra atrás dela. Cecília tinha uma vasilha para recolher o dinheiro em uma das mãos e panfletos da Recolta para dar às pessoas na outra. Ela apertou a campainha e esperou até alguém vir. Deu então um sorriso e disse prontamente:

“Sou uma missionária, e minha parte vim fazer
ao chegar à sua porta e ao seu coração bater.
Se você ama ao Rei Jesus, e der uma oferta agora,
vou dizer: Muito obrigada! e irei embora.”

Embora algumas palavras possam ter sido difíceis de entender, eles entenderam o amor dela por Jesus e foram depressa buscar uma oferta.

Durante o ensino fundamental, as histórias de missionários eram uma inspiração para Cecília. Enquanto as lia, ficava sonhando em ser missionária. Mas como ela podia estar envolvida com as missões se vinha de uma família que não tinha dinheiro para viagens missionárias a outros países de além-mar? Todos os anos ela ia recoltar! Suas palavras agora já eram mais maduras e mencionavam um grupo de índios próximos que recebiam ajuda dos fundos da Recolta.

Quando adolescente, o colégio que Cecília frequentava ficava afastado da cidade, mas sempre que possível ela ia até a cidade fazer trabalho missionário. Também cuidava de meninas que sentiam saudades de casa ou se sentiam sós. Ela era uma missionária local.

Depois que começou a lecionar, ouviu falar que os desbravadores iriam fazer uma viagem para a República Dominicana a fim de ajudar um orfanato. No caminho, ela confortou uma adolescente em sua primeira viagem de avião. Ao chegarem ao orfanato, ela ajudou na cozinha e trabalhou costurando saias para as órfãs. No sábado, visitava algumas casas ali perto, onde era necessária ajuda médica.

Em cada estágio da vida, a razão por trás da experiência missionária de Cecília era partilhar Jesus com outros. Não importava onde ela estava, sempre retratava ativamente a Jesus. Estava ajudando a pregar as três mensagens angélicas.

E você, o que pode fazer? Primeiro, tenha seu coração em harmonia com Deus, e peça-Lhe que lhe mostre onde e como você pode servi-Lo. Mas esteja preparado(a). Pode ser num lugar para onde você nunca pensou em ir!

Karen Pires | Ooltewah, EUA

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