sábado, 18 de dezembro de 2010

Geazi - Resumo Semanal - 18/12/2010 a 18/12/2010

GEAZI: ERRANDO O ALVO
Resumo Semanal - 12/12/2010 a 18/12/2010


Ivanaudo Barbosa


Objetivo da lição – Mostrar como podemos servir a Deus aproveitando as oportunidades que nos são concedidas.

Verdade central: Aproveite as oportunidades servindo.

INTRODUÇÃO
Nesta semana, vamos estudar a vida de Geazi, o servo do profeta Eliseu. Essa história teve lugar no século IX antes de Cristo. O quadro maior era o seguinte: O povo de Deus já estava dividido entre duas nações – Sul e Norte. Eliseu atuou mais no reino do Norte. Além disso, seu ministério alcançou alguns países vizinhos como Moabe, Edom e Síria. O nome de Geazi significa “Vale da minha visão”. Tudo indica que Geazi teve a visão nublada por causa da cobiça, do amor ao dinheiro e falta de um relacionamento profundo com Deus. Geazi teve o privilégio de assessorar um dos maiores e mais respeitados profetas de Israel – Eliseu. Teve o privilégio de ver a realização de milagres extraordinários e deles participar, ao lado de Eliseu. Teve a oportunidade de ver atos grandiosos de Deus. Talvez tivesse a honra de ser o sucessor de Eliseu. No meio do processo do milagre da cura de Naamã, em vez de aproveitar a oportunidade e mostrar o verdadeiro Deus a Naamã como fizera Eliseu, tentou aproveitar para servir a si mesmo com bens terrenos. Ellen White diz: “Geazi… tivera oportunidade, durante anos, para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio se tornar um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance…” (Profetas e Reis, p. 250). Entretanto, cegado pela cobiça, num instante deixou que essas oportunidades passassem dele. Por um instante, perdeu tudo e terminou a vida carregando a maldição da lepra em seus ombros e vendo seus familiares leprosos.

PERGUNTE À SUA CLASSE: Vocês conhecem alguma história de pessoas que, por um instante de ganância, perderam tudo que tinham? Se sim, partilhe.

I. Geazi como servo

Os servos estavam divididos em duas categorias:

a) Servo mordomo. Este era um empregado, um trabalhador contratado ou assalariado. Klingbeil diz: “Um servo existia para ajudar o senhor a executar os planos do seu senhor. Às vezes, envolvia levar mensagens, agir em nome da pessoa e executar qualquer tarefa servil necessária. Em outras ocasiões, envolvia a administração das finanças e da casa...”.

b) O servo escravo. Esse era comprado, e, portanto, era propriedade do seu senhor. Geazi não era um escravo, era um servo contratado. O próprio Eliseu tinha sido servo do profeta Elias. Eliseu era filho de um fazendeiro quando o profeta Elias o chamou para acompanhá-lo (1Rs 19:19-21). Ellen White o apresenta assim: Eliseu “foi escolhido pelo Senhor como ajudador de Elias, e mediante provação e luta demonstrou ser fiel a seu encargo” (Patriarcas e Profetas, p. 267). E ainda no livro Educação, diz: “…deveres usuais ainda constituíam a sua disciplina. Fala-se dele como o que despejava água nas mãos de Elias, seu senhor” (Educação, p. 59). Para Geazi, ser um servo de Eliseu foi, sem dúvida, um grande privilégio. O autor da lição diz que essa foi uma singular oportunidade. “Geazi teve a maravilhosa oportunidade de estar associado intimamente a alguém tão abençoado por Deus como Eliseu”. “Estar próximo a Eliseu era como estar ’almoçando‘ com Deus. Eliseu emanava o poder de Deus e era grandemente respeitado.” Disse Anderson Rogério. Tudo indica que Eliseu como mestre estava profundamente interessado em ver Geazi desenvolver seus talentos e crescer. Na narrativa de 2 Reis 4: 8 a 17, uma mulher construiu um quarto separado para Eliseu e seu servo Geazi. Como forma de gratidão, Eliseu prometeu a ela que Deus lhe daria um filho dentro de um ano. Ela não tinha filho e seu esposo era velho (2Rs 4:14). Note que, antes de Eliseu fazer a promessa, ele pediu a opinião de Geazi. O servo, o aprendiz foi quem sugeriu o presente de um filho. O autor da lição diz: “Eliseu deu a Geazi a oportunidade de desencadear um milagre.” Na ocasião da cura de Naamã, Eliseu enviou Geazi para falar com ele sobre a ida ao Jordão e os sete mergulhos. Que grandeza tinha esse chefe!

DISCUTA COM SUA CLASSE: Você já notou que chefes e ou dirigentes mesquinhos têm medo de ver seus subordinados crescer? Alguns ficam desesperados e arrumam até transferência para seu “Servo”! Mas os chefes e ou dirigentes inspirados em Cristo e em Eliseu fazem o contrário. Se você é um líder, qual é seu tipo? Que tal imitar o exemplo de Eliseu?

II. Uma mentira sempre exigirá outra

Um passo na direção errada tem somente duas alternativas: a) Ou você se humilha, reconhece seu erro e retorna; b) Ou você terá que dar outros passos na direção errada, até que finalmente vai se deparar com a realidade: A verdade! Veja o exemplo de Geazi:

1. Primeiro passo na direção errada: Deixou que a cobiça aflorasse de seu peito. Foi em busca do dinheiro de Naamã, racionalizando que Eliseu deveria ter cobrado alguma coisa pelo que fizera (2Rs 5:20).

2. Segundo passo na direção errada: Geazi correu atrás da comitiva do Sírio (2Rs 5:21). Ellen White diz: “Assim, em segredo, ‘foi Geazi em alcance de Naamã’” (Profetas e Reis, p. 251). As coisas certas e divinas não são tratadas nem feitas em segredo. A prática em segredo tinha a intenção de ocultar o fato.

3. Após os enganos anteriores, o passo seguinte foi inventar algo convincente. Para dar peso à sua atitude, ele inventou uma história e forjou a primeira mentira declarada. Disse ele: “Meu senhor me mandou dizer: Eis que, agora mesmo, vieram a mim dois jovens dentre os discípulos dos profetas da região montanhosa de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas vestes festivais” (2Rs 5:22).

4. Ao chegar diante de Eliseu, Geazi portou-se como se nada tivesse acontecido. Isso chama-se disfarce, que é uma mentira silenciosa. Mas, ao ser indagado por Eliseu:“Donde vens, Geazi?”, ele respondeu: “Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.” Mais um passo na direção errada. Mais uma mentira declarada (2Rs 5:25).

Ellen White afirma que a mentira de Geazi foi premeditada. “Geazi pensava enganar Eliseu, mas Deus revelou ao Seu profeta as palavras que Geazi havia dito a Naamã, bem como todo o pormenor da cena que tivera lugar entre os dois homens” (Profetas e Reis, p. 252).

CONTRASTES
Ellen White diz que o ato de Eliseu em curar Naamã o levou a ter conhecimento do verdadeiro Deus. Note suas palavras: “Não somente foi curado da lepra, mas abençoado com o conhecimento do verdadeiro Deus” (O Colportor Evangelista, p. 239). Mas do comportamento de Geazi diz: “A conduta de Geazi foi de molde a colocar uma pedra de tropeço no caminho de Naamã, sobre cuja mente havia incidido maravilhosa luz, e que estava favoravelmente disposto para a adoração do Deus vivo. Para o engano praticado por Geazi não podia haver nenhuma desculpa. Até o dia de sua morte, ele permaneceu leproso, amaldiçoado por Deus e evitado por seus semelhantes. (Profetas e Reis, p. 252).

PARA DISCUSSÃO: Por que as pessoas mentem mesmo quando elas sabem que sua mentira será descoberta? A mentira é uma espécie de vício? Você acha que tem cura? Qual?

III. O amor ao dinheiro

Há um provérbio moderno que diz: “Passar tempo num estacionamento não me converte em um carro.” Isso é verdade, porque muitos estão envolvidos com a igreja e com as coisas sagradas; alguns são pastores e líderes de instituições e igrejas; pregam e ensinam. Mas não são cristãos. São egoístas, cobiçosos e interesseiros em seu bem estar. O estacionamento espiritual não os converteu em cristãos. Foi isso o que aconteceu com Geazi. Ele lidava com as coisas sagradas por formalismo. Ele era envolvido com as atividades da Igreja. Mas, por ser egoísta e cobiçoso, não teve a vida transformada pelo exemplo e as obras poderosas de Eliseu. Por quê? Eis algumas possíveis razões:

1. Ele era um profissional da religião. Corremos o risco de nos preocupar com o salário, com a roupa, com o carro e ter pouca ou nenhuma preocupação com nossa ligação pessoal com Deus.

2. Ele estava interessado em si mesmo. O milagre da cura da lepra de Naamã o havia levado para perto de Deus. Mas Geazi foi uma pedra de tropeço no processo. Diz Ellen White: “A conduta de Geazi foi de molde a colocar uma pedra de tropeço no caminho de Naamã.” Geazi não estava preocupado com sua missão. Estava preocupado consigo mesmo. Corremos o mesmo risco hoje.

3. Geazi expressou sua ganância por dinheiro. Trabalhar para ter dinheiro não é problema, nem tampouco ter dinheiro é pecado. O pecado é ter amor ao dinheiro. Paulo disse que “amor ao dinheiro” é “a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6:10). Algumas pessoas têm compulsão por dinheiro. E isso é pecaminoso.

4. O desejo de possuir a prata e as vestes do sírio não foi uma fatalidade na vida de Geazi. Ele havia alimentado a cobiça e esta gerou o pecado da ganância. E é o pecado que gera a morte (Tg 1:15).

5. Geazi tinha certeza do poder de Deus nos milagres que presenciou. Mas esse poder não teve acesso ao seu coração.

6. O problema não é a quantidade de posses materiais que temos, mas nossa atitude para com elas.

Geazi deixou que sua cobiça interferisse com o testemunho que Eliseu queria dar a esse novo converso.

RESPONDA: Por que os maiores casos de desonestidade estão relacionados com dinheiro?

IV. Que diferença faz um minuto na vida!

Muitas pessoas tiveram a vida mudada pela ação praticada em um minuto. Esta mudança pode ser para o bem ou para o mal. O indivíduo que perde a cabeça e atira contra a esposa, mãe, pai ou mesmo alguém com quem discutiu; momentos depois ele diz: “Não sei onde estava com a cabeça quando fiz aquilo. Agora é tarde!” Outros decidem em um minuto seguir um conselho, mudar de rumo, mudar de ideia, etc. E essa mudança feita em um minuto mudou a vida deles para o bem para sempre. Esta mudança, às vezes, tem ocorrido por uma simples palavra – sim ou não. E isso é tudo.

A vida de Geazi tem três momentos distintos e especiais: 1) O primeiro momento foi grandioso, quando ele intermediou o acordo entre Eliseu e a sunamita, do qual resultou o milagre do nascimento do bebê (2Rs 4). 2) O segundo momento especial foi por ocasião da cura de Naamã (2Rs 5). 3) E o terceiro foi quando ele apareceu no palácio real do rei de Israel, Jorão contando sobre os milagres de Eliseu (2Rs 8).

Se a história de Geazi tivesse ficado marcada por estes três momentos mágicos, teria sido tão bom! O fim da história de Geazi seria glamouroso. Quem sabe ele até tivesse sido o sucessor de Eliseu. Mas, em um minuto, sua história foi mudada. Foi o momento da bobeira, diria alguém. Foi quando ele decidiu inventar uma história para obter os bens de Naamã. Nessa decisão. tomada em um minuto, Geazi jogou seu belo futuro pela janela do tempo.

MEDITE COM SUA CLASSE: As decisões que tomamos em um minuto são geralmente baseadas no que temos alimentado na mente há tempo. Com base nisso, você acha que a decisão de Geazi foi gerada naquele momento, ou ele já alimentava o espírito cobiçoso e ganancioso havia tempo? Dê sua opinião.


Conclusão

Depois de conhecer um pouco mais sobre Geazi, como você o apresentaria para alguém? O que seria destacado em seu Curriculum Vitae? Penso que seria mais ou menos assim:

Nome: Geazi. Profissão: Servo do profeta Eliseu. QI: Elevado. Ele é muito inteligente e esperto. Aparência: Impecável, gosta de se vestir bem e tem bom gosto. Campo espiritual: Conhece bem teologia, mas não tem um relacionamento pessoal com Deus. Sensibilidade: No começo de seu trabalho era super sensível. Mas hoje já não mostra nenhuma sensibilidade diante das necessidades das pessoas. Ética no trabalho: Não tem ética. Mente e está disposto a praticar ações duvidosas, desde que tenha proveito disso. Situação atual:

Desempregado.

Talvez, quando ler este comentário, você comece a pensar em você, seu ministério, sua profissão e até em sua participação nas coisas sagradas. Que avaliação Deus está fazendo de você agora? Sua inteligência, sua aparência, seus cuidados com você, parece que estão bem. Mas tem você sensibilidade para com as necessidades das pessoas que estão sob seu comando? O que elas dirão? E como anda sua ética? Suas atitudes, suas decisões são éticas? Pense que a vida de Geazi está registrada como um relato fiel de como eu não devo ser. Pense nisso e comece a mudar, se necessário for. Jesus disse que a disposição de ser servo era uma condição prévia para qualquer posição de liderança na igreja (Mc 9:35).Quais são alguns modos práticos de servir aos outros?

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Geazi - 17/12/2010 a 18/12/2010

Sexta, 17 de dezembro

Opinião
Salário da ganância


Por causa de sua ganância, Geazi se colocou numa terrível situação. Sua história nos ensina a verdade de 1 Timóteo 6:10, de que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Também podemos aprender de Geazi que nossas boas companhias não nos protegem necessariamente do mal que está dentro de nós. Eliseu foi um dos grandes profetas de Deus. Contudo, parece que Geazi não permitiu que o exemplo de Eliseu o influenciasse no que dizia respeito a seu insaciável desejo por dinheiro.

Esse desejo tornou Geazi um mentiroso. Mas, como ele descobriu, Deus não Se agrada de uma língua enganosa. A Bíblia ensina que colheremos o que plantarmos, portanto, quando Geazi mentiu, tanto para Naamã quanto para Eliseu, descobriu que ele próprio havia recebido a doença da qual Naamã havia sido curado. O que sai da nossa boca é o que sai de nosso coração. Os pensamentos maus levam a palavras e atos maus.

“Até que venha o dia da prova, quão pouco os homens conhecem sua própria fraqueza! Julgam-se sábios, mas se fazem tolos. Não há nada de que os homens possam se orgulhar. Mesmo aqueles que se encontram nas posições de maior responsabilidade caem em pecado, enquanto aparentemente estão rodeados dos melhores privilégios religiosos. O caso de Geazi é um em que podemos meditar com proveito. Esse homem habitava na casa do santo profeta Eliseu, via sua vida piedosa, ouvia suas ferventes orações e seus ensinos sobre os princípios corretos. Contudo, não se tornou melhor. Enganou Naamã a fim de receber uma recompensa. Sua punição veio do Senhor. A lepra de Naamã se apegou a ele.

“Judas foi contado entre os doze apóstolos. Ouviu as preciosas lições que caíam dos lábios de Cristo. Sempre teve diante de si um exemplo perfeito, contudo seu coração não era reto. Ele foi arruinado pelo pecado da cobiça. ‘Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição’” (Ellen G. White, The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1530).

Mãos à obra

1. Leia a história de Geazi em Profetas e Reis, capítulo 20, “Naamã”, p. 244-253. O que você aprendeu? Por que Geazi foi punido com a lepra? O que você acha que isso significa?
2. Faça uma comparação das histórias de Geazi, Ananias e Safira e Judas Iscariotes. Que atos deles foram semelhantes? Qual foi o resultado em cada história? De que maneiras os resultados de seus atos foram iguais? De que maneiras foram diferentes?
3. Entreviste um membro da igreja que faz um bom planejamento financeiro e pergunte sobre como podemos fazer um orçamento que nos permita devolver o dízimo, contribuir para as missões e para projetos evangelísticos e ainda ter o suficiente para pagar nossas contas pessoais.

Mwendwa Kakui | Kikima, Quênia

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Geazi - 16/12/2010 a 18/12/2010

Quinta, 16 de dezembro

Aplicação
Errando o alvo


Uma das definições hebraicas de pecado é “errar o alvo”.* Nesta semana, estamos estudando sobre como Geazi errou o alvo. Há várias outras histórias na Bíblia que nos mostram como outras pessoas também “erraram o alvo”.

Na parábola da festa de casamento, Jesus apresenta um exemplo prático de como não errar o alvo. As roupas nupciais que as pessoas deviam usar quando iam a um casamento simbolizavam a justiça que precisamos ter para entrar no reino de Deus. Contudo, precisamos realmente vestir a veste de justiça. Fazemos isso quando o Espírito Santo transforma nosso caráter à imagem do caráter de Deus. O homem que veio ao banquete de casamento sem usar a veste que lhe foi provida simboliza as pessoas que na realidade não aceitam a justiça de Cristo como sua. Esse homem errou o alvo, e nós também o fazemos se deixamos de aceitar a justiça de Cristo para nós.

Como podemos estar certos de que não vamos errar o alvo? A seguir estão algumas sugestões:

Reconhecer nossa necessidade de Cristo (Jo 3:3; Rm 7:16). Não podemos nos tornar a nós mesmos bons. Precisamos, como disse João Batista, do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).

Arrepender-nos (At 3:19). O arrependimento significa que nos entristecemos por nosso pecado e o abandonamos. A oração que Davi escreveu no Salmo 51 após sua queda ilustra a natureza da verdadeira tristeza pelo pecado. Tome tempo para lê-la agora.

Confessar (Pv 28:13).
Deus só pode nos perdoar se confessarmos nossos pecados e os abandonarmos. Devemos confessar nossos pecados tanto a Deus como àqueles contra quem pecamos.

Consagrar-nos (Jr 29:13). Precisamos separar para Deus tudo o que somos e tudo o que temos. “O coração inteiro tem de render-se a Deus, ou do contrário não se poderá jamais operar a transformação pela qual é restaurada em nós a Sua semelhança” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 43).

Crescer (Jo 15:1-8; 1Pe 2:2). “No dom incomparável de Seu Filho, Deus envolveu o mundo todo numa atmosfera de graça, tão real como o ar que circula ao redor do globo. Todos os que respirarem esta atmosfera vivificante hão de viver e crescer até à estatura completa de homens e mulheres em Cristo Jesus” (Idem, p. 68).

* “Sin”, SDA Bible Dictionary, p. 1042.


Mãos à Bíblia

10. Ouvimos falar de Geazi pela última vez em 2 Reis 8:1-6. O que o ex-servo de Eliseu estava fazendo?

11. Que relacionamento é realmente eficaz, e por quê? Jr 9:23, 24

Eliot Mairura Masongo | Nairóbi, Quênia

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Geazi - 15/12/2010 a 18/12/2010

Quarta, 15 de dezembro

Testemunho
Preso à teia do pecado

“Raramente um pecado permanecerá só, ou restrito ao âmbito da transgressão de um preceito ou uma proibição da lei moral. Há sempre uma complicação da desobediência, que leva a consciência pervertida a uma extensão maior de enredamento, entrando em tentações maiores, pecando mais e mais. ...

“O coração não entregue inteiramente ao controle de Jesus Cristo tem uma porta aberta à entrada de Satanás, e o arqui-inimigo tece em torno da alma engenhosas desculpas ao realizar seus ocultos propósitos malignos. Todos esses pretextos e desculpas são vistos por Deus e são como teias de aranha aos olhos dAquele que nunca dorme nem dormita. Ah, quão prontamente encontrará o ser humano pobres e miseráveis desculpas para enganar e encobrir o próprio curso do mal que ele persegue. Existe um Juiz justo, que pesa as ações. Não pode ser enganado nem escarnecido. Um dia Ele removerá a capa, exporá a consciência e varrerá essas desculpas como fumaça.

“O Senhor Deus tem uma testemunha para cada transação. A reprovação de Eliseu a Geazi, quando este negou ter saído para correr atrás de Naamã, foi: ‘Donde vens, Geazi?’ Sua resposta: ‘Teu servo não foi a parte alguma.’ Então veio a severa repreensão, mostrando que ele sabia de tudo. ‘Porventura, não fui contigo em espírito quando aquele homem voltou do seu carro, a encontrar-te? Era isto ocasião para tomares prata e para tomares vestes, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre.’ 2 Reis 5:25- 27. O Senhor havia revelado todo o assunto. A entrevista com Naamã, os mínimos incidentes da cena, foram com exatidão apresentados diante dele. Como é enganadora a ação dos poderes das trevas!

“Eliseu revelou a Geazi os próprios pensamentos de seu coração – de que ele se enriqueceria com os tesouros terrenos de Naamã. Houve um homem que deveria ter-se tornado um nobre porta-bandeira no exército do Senhor, mas, mediante as tentações de Satanás seu curso de ação, foi uma pedra de tropeço no caminho de Naamã, sobre cuja mente havia incidido maravilhosa luz e que estava favoravelmente disposto para o serviço do Deus vivo. Geazi saiu leproso de sua presença. O Senhor chama vocês para Lhe procurarem o conselho, para serem leais à própria alma e a Deus, e para buscarem zelosamente salvar a si mesmos e a seus filhos das ciladas de Satanás” (Ellen G. White, Cristo Triunfante [MM 2002], p. 171).

Mãos à Bíblia

9. Como Geazi, ao menos a princípio, racionalizou suas ações? 2Rs 5:20-27

A batalha contra a cobiça exige atenção constante. Infelizmente, Geazi deixou que sua cobiça interferisse negativamente no testemunho que Eliseu queria dar a Naamã. No fim, o mesmo Deus que operou o milagre revelou a verdade sobre o que Geazi fizera, e seu ministério e sua vida foram arruinados.

Earnest Munyao Mule | Nairóbi, Quênia

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Geazi - 14/12/2010 a 18/12/2010

Terça, 14 de dezembro

Exposição
Sagrado = profano?


Testemunha ocular (2Rs 4:1-37; 8:1-6). Muitas vezes, no noticiário, ouvimos falar de eventos por meio de testemunhas oculares. Quando os repórteres estão na cena após terremotos, incêndios, ataques terroristas, acidentes horríveis de trânsito ou outros eventos trágicos, eles procuram pessoas para entrevistar que viram o que aconteceu ou que pessoalmente experimentaram o evento. Geazi era uma testemunha ocular dos milagres que Eliseu realizava pelas pessoas que estavam em situação difícil. Assim, ele tinha a chance “para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio tornar-se um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 250).

Amante do dinheiro (Jr 9:23, 24; 1Tm 6:10). Embora Geazi tivesse sido uma testemunha ocular dos milagres que seu mestre Eliseu realizava em favor de Deus, “os ocultos anseios do seu espírito avaro levaram-no a render-se a uma dominante tentação. ‘Eis’, raciocinou consigo, ‘que meu senhor impediu a este sírio Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém... hei de correr atrás dele’” (Ibidem), para receber o que Naamã havia oferecido.

Para Geazi, Naamã não era nada mais que um dos inimigos de Israel que chefiava bandos de soldados ladrões ao longo das fronteiras de Israel para roubar o povo de Deus. Então, é claro, ele ficou cogitando como Elias podia se rebaixar a curar Naamã sem pedir nada em troca. Será que o profeta era tão tolo que recusaria dinheiro de tal homem? Por que ele curaria a lepra de Naamã, um pagão e inimigo de Israel, quando alguns do próprio povo de Deus morriam de lepra? Geazi não tinha nenhuma consideração pelo fato de que, através desse milagre, Naamã viera a aceitar o verdadeiro Deus e voltaria à Síria como uma testemunha ocular para contar a seu povo sobre o amor de Deus e Seu cuidado por toda a humanidade.

“As pessoas que amam o dinheiro são controlados por um senhor cruel, insaciável, pois o amor ao dinheiro nunca pode ser satisfeito. O amor ao dinheiro está na raiz de todo tipo de males: problemas conjugais, atos ilegais, dissoluções de sociedade, inveja, imoralidade, mentiras, impiedade, roubos e a disposição até de ferir a outros, se isso trouxer dinheiro. O pior cenário, é claro, é o do dinheiro desviar uma pessoa da fé. É trágico quando o dinheiro substitui a Deus na vida de uma pessoa. Essas pessoas gananciosas se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. O quadro aqui é o de que elas estão sendo traspassadas por objetos afiados e continuam a avançar em direção a eles. Em vez do caminho de Deus, elas escolheram um caminho que as estava fazendo se embrenhar cada vez mais num terreno espinhoso de problemas. Em vez da felicidade que elas esperavam, o dinheiro trouxe dor.”*

“A testemunha falsa não ficará sem castigo, e aquele que despeja mentiras não sairá livre” (Pv 19:5). E assim aconteceu com Geazi. Sua dor veio na forma da própria doença da qual Eliseu curou Naamã.

Cristo, nosso Exemplo (Jo 13:1-17). Ao longo de Sua vida na Terra, Jesus Se encontra como nosso exemplo no que diz respeito à humildade e ato de Se importar com as coisas certas. Talvez o melhor exemplo disto seja quando, durante a última Páscoa, que Ele passaria com os discípulos, Ele Se rebaixou para lavar-lhes os pés. Esse era um ato normalmente realizado por um servo da casa para aqueles que haviam viajado longe por estradas poeirentas. Contudo, daquela vez não havia servo, e nenhum dos discípulos se ofereceu para fazer isso. O comportamento de Cristo está em completo contraste com o de Geazi. Ao trilharmos a caminhada cristã, devemos seguir o exemplo de nosso Senhor. Devemos nos especializar em Seus caminhos para que não erremos o alvo como Geazi.

* Life Application Concise New Testament Commentary, 1 Timothy 6:10, WORDsearch7.

Mãos à Bíblia

5. Ao ler 2 Reis 5:1-19, preste atenção aos seguintes pontos:

(a) A reação do rei de Israel foi razoável ou irracional? O que ele realmente temia? (b) Por que Naamã reagiu com tanta aspereza à ordem de Eliseu? Como essa reação reflete a reação do rei de Israel à carta? (c) Leia o verso 12. Que tipo de lógica o capitão usou? Que erro ele cometeu? (d) Como Naamã se referiu a si mesmo diante de Eliseu depois que o milagre aconteceu? O que isso nos revela sobre ele? (e) Por que Eliseu se recusou a receber dinheiro e presentes do capitão? (f) Leia cuidadosamente os versos 17-19. Como podemos entender o pedido de Naamã e a resposta de Eliseu?

6. Primeiro Timóteo 6:10 nos ensina que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Como você já percebeu isso nas pessoas que você conhece?

7. O verso da pergunta anterior dá a entender que não devemos ter nada a ver com o dinheiro ou que não devemos amá-lo? Explique sua resposta.

8. Como o ato de devolver o dízimo e as ofertas nos ensina sobre Deus e o dinheiro? 1Co 9:8-16; Ml 3:16-22

Caroline Mwelu e L. J. Brauer | Nairóbi, Quênia

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Geazi - 13/12/2010 a 18/12/2010

Segunda, 13 de dezembro

Evidência
Incerto e ganancioso

A inclinação para dar a alguém um nome significativo é uma prática comum hoje, assim como o era nos tempos bíblicos. O nome Geazi é derivado de uma palavra hebraica que significa “incerto”.1 E foi isso que Geazi demonstrou ser.

Quando encontramos Geazi pela primeira vez em 2 Reis 4:1-37, ele parece ser um servo de princípios, cuja amabilidade é inquestionável. Em 2 Reis 4:13, Eliseu pergunta a uma mulher sunamita sem filhos o que ele pode fazer por ela em retribuição por sua hospitalidade. A princípio, ela se recusa a aceitar qualquer retribuição, dizendo: “Habito no meio do meu povo”. Essa resposta “transmite a ideia de que ela estava perfeitamente satisfeita. Ela estava vivendo em paz com seu próprio povo e não tinha desavenças com vizinhos, nem quaisquer assuntos que não pudessem ser resolvidos com seus amigos”.2 Depois, Eliseu perguntou a Geazi o que eles poderiam fazer por ela. Geazi respondeu, dizendo: “‘Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso’” (verso 14). A resposta de Geazi foi um sinal de compaixão e simpatia, que são traços que o Espírito Santo ajuda uma pessoa a desenvolver. Geazi estava essencialmente dizendo: “Tenha misericórdia dela”.

Contudo, quando vamos para 2 Reis 5, lemos como Geazi corre atrás de Naamã com más intenções que levaram à sua queda. Sua atitude de compaixão vacila à medida que seu amor pelo dinheiro o vence. Quando Naamã o vê, desce de sua carruagem e pergunta se tudo está bem (2Rs 5:21). Leia a mentira que Naamã conta no verso 22. Naamã, que não suspeitou de nada, estava tão agradecido por ter sido curado que deu a Geazi o dobro do que ele pedira, mais dois de seus próprios servos para ajudar a carregar os presentes para casa.

Quando Geazi chega em casa, conta ainda outra mentira. Leia os versos 24 a 27. As palavras finais de Eliseu para Geazi pronunciam uma sentença fatal sobre ele como um exemplo para nós todos dos perigos da ganância e do amor ao dinheiro.

1. “Gehazi”, Seventh-day Adventist Bible Dictionary, p. 408.
2. The SDA Bible Commentary, v. 2, p. 868.


Mãos à Bíblia

3. Na história da mulher sunamita, qual foi o papel de Geazi? Que oportunidades lhe foram dadas por Eliseu? 2Rs 4:8-17

4. Em comparação à história anterior, que mudança teve Geazi? 2Rs 4:18-31

Posteriormente, parte da sensibilidade que Geazi possuía parece ter desaparecido. Quando a mulher passou correndo por ele e se lançou aos pés de Eliseu, Geazi tentou afastá-la. Parecia não ver sua profunda angústia, como Eliseu via.

Charles Nyaranga | Kitui, Quênia

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Geazi - 12/12/2010 a 18/12/2010

GEAZI


“Sigam somente o Senhor, o seu Deus, e temam a Ele somente. Cumpram os Seus mandamentos e obedeçam-Lhe; sirvam-No e apeguem-se a Ele” (Dt 13:4).

Prévia da semana:
Geazi tinha um futuro brilhante, não fosse sua ganância. Sua vida é um triste exemplo do que o amor ao dinheiro pode fazer à vida dos filhos de Deus.

Leitura adicional: Profetas e Reis, p. 238–239 e 250–252; Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 336; Conselhos Sobre Mordomia, p. 111–113.
Domingo, 12 de dezembro
Introdução
Ou uma ou outra


Parece que o dinheiro e a ganância muitas vezes vêm de mãos dadas. A necessidade real ou imaginária que as pessoas sentem por dinheiro pode fazer com que tomem atitudes desesperadas. Quando a lição desta semana estava sendo escrita, muitas pessoas ainda estavam cambaleando devido a uma séria crise na economia mundial. Pelo fato de algumas pessoas terem perdido seu emprego e sua casa, roubaram bancos, soltaram seus animais de estimação ou, em alguns casos extremos, se suicidaram e até mataram sua família. Além disso, muitos mestres da malandragem enganaram pessoas, fazendo-as pensar que eles podiam ajudá-las a sair da esmagadora dívida em que estavam, e as deixaram numa situação pior que a anterior.

A Bíblia não nos deixa desinformados sobre os perigos do dinheiro e sobre a ganância que ele causa em algumas pessoas. Nos próximos seis dias, estudaremos sobre Geazi e como sua ganância pelo dinheiro basicamente arruinou sua vida. Ele desejava ter ambas as coisas – estar no serviço do Senhor enquanto conspirava sobre como podia ficar rico sem considerar a maneira aprovada por Deus para lidar com as coisas.

Em vez de servir a seu senhor, Eliseu, de maneira honrosa, Geazi decidiu ir em busca de seu próprio desejo egoísta (2 Reis 5:20-27). Infelizmente, carregou para a sepultura os resultados miseráveis de sua ganância.

No Novo Testamento, há uma história semelhante. Conquanto os personagens e a situação sejam muito diferentes, a motivação e os resultados foram os mesmos. Leia Atos 5:1-11.
Ao estudar a lição desta semana, pergunte-se: De que maneira posso ser tentado como Geazi ou como Ananias e Safira?

Mãos à Bíblia

1. Escreva uma breve descrição da função de um servo, com base nos versos seguintes: Gn 24:2-4; 39:4-6; Lc 14:17; 17:7, 8; At 2:18

Ser um servo significava colocar de lado os próprios desejos, vontade e conforto para se dedicar a uma outra pessoa. Geazi era servo do profeta Eliseu. Não há registro de que Geazi tenha sido chamando para ser profeta, mas veremos as oportunidades que lhe foram dadas. O próprio Eliseu havia atuado como servo de Elias (1Rs 19:19-21), demonstrando qualificação para o futuro ministério. Essa ideia de servo não se limita ao Antigo Testamento. A disposição de servir era uma condição prévia para a liderança na igreja (Mc 9:35).

2. Qual é a relação bíblica entre liderança e serviço? Jo 13:1-17

Pôr a si mesmo de lado e servir humildemente aos outros é o grande desafio da vida cristã.

Daniel Maingi Mbuku | Nairóbi, Quênia

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