terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Geazi - 14/12/2010 a 18/12/2010

Terça, 14 de dezembro

Exposição
Sagrado = profano?


Testemunha ocular (2Rs 4:1-37; 8:1-6). Muitas vezes, no noticiário, ouvimos falar de eventos por meio de testemunhas oculares. Quando os repórteres estão na cena após terremotos, incêndios, ataques terroristas, acidentes horríveis de trânsito ou outros eventos trágicos, eles procuram pessoas para entrevistar que viram o que aconteceu ou que pessoalmente experimentaram o evento. Geazi era uma testemunha ocular dos milagres que Eliseu realizava pelas pessoas que estavam em situação difícil. Assim, ele tinha a chance “para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio tornar-se um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 250).

Amante do dinheiro (Jr 9:23, 24; 1Tm 6:10). Embora Geazi tivesse sido uma testemunha ocular dos milagres que seu mestre Eliseu realizava em favor de Deus, “os ocultos anseios do seu espírito avaro levaram-no a render-se a uma dominante tentação. ‘Eis’, raciocinou consigo, ‘que meu senhor impediu a este sírio Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém... hei de correr atrás dele’” (Ibidem), para receber o que Naamã havia oferecido.

Para Geazi, Naamã não era nada mais que um dos inimigos de Israel que chefiava bandos de soldados ladrões ao longo das fronteiras de Israel para roubar o povo de Deus. Então, é claro, ele ficou cogitando como Elias podia se rebaixar a curar Naamã sem pedir nada em troca. Será que o profeta era tão tolo que recusaria dinheiro de tal homem? Por que ele curaria a lepra de Naamã, um pagão e inimigo de Israel, quando alguns do próprio povo de Deus morriam de lepra? Geazi não tinha nenhuma consideração pelo fato de que, através desse milagre, Naamã viera a aceitar o verdadeiro Deus e voltaria à Síria como uma testemunha ocular para contar a seu povo sobre o amor de Deus e Seu cuidado por toda a humanidade.

“As pessoas que amam o dinheiro são controlados por um senhor cruel, insaciável, pois o amor ao dinheiro nunca pode ser satisfeito. O amor ao dinheiro está na raiz de todo tipo de males: problemas conjugais, atos ilegais, dissoluções de sociedade, inveja, imoralidade, mentiras, impiedade, roubos e a disposição até de ferir a outros, se isso trouxer dinheiro. O pior cenário, é claro, é o do dinheiro desviar uma pessoa da fé. É trágico quando o dinheiro substitui a Deus na vida de uma pessoa. Essas pessoas gananciosas se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. O quadro aqui é o de que elas estão sendo traspassadas por objetos afiados e continuam a avançar em direção a eles. Em vez do caminho de Deus, elas escolheram um caminho que as estava fazendo se embrenhar cada vez mais num terreno espinhoso de problemas. Em vez da felicidade que elas esperavam, o dinheiro trouxe dor.”*

“A testemunha falsa não ficará sem castigo, e aquele que despeja mentiras não sairá livre” (Pv 19:5). E assim aconteceu com Geazi. Sua dor veio na forma da própria doença da qual Eliseu curou Naamã.

Cristo, nosso Exemplo (Jo 13:1-17). Ao longo de Sua vida na Terra, Jesus Se encontra como nosso exemplo no que diz respeito à humildade e ato de Se importar com as coisas certas. Talvez o melhor exemplo disto seja quando, durante a última Páscoa, que Ele passaria com os discípulos, Ele Se rebaixou para lavar-lhes os pés. Esse era um ato normalmente realizado por um servo da casa para aqueles que haviam viajado longe por estradas poeirentas. Contudo, daquela vez não havia servo, e nenhum dos discípulos se ofereceu para fazer isso. O comportamento de Cristo está em completo contraste com o de Geazi. Ao trilharmos a caminhada cristã, devemos seguir o exemplo de nosso Senhor. Devemos nos especializar em Seus caminhos para que não erremos o alvo como Geazi.

* Life Application Concise New Testament Commentary, 1 Timothy 6:10, WORDsearch7.

Mãos à Bíblia

5. Ao ler 2 Reis 5:1-19, preste atenção aos seguintes pontos:

(a) A reação do rei de Israel foi razoável ou irracional? O que ele realmente temia? (b) Por que Naamã reagiu com tanta aspereza à ordem de Eliseu? Como essa reação reflete a reação do rei de Israel à carta? (c) Leia o verso 12. Que tipo de lógica o capitão usou? Que erro ele cometeu? (d) Como Naamã se referiu a si mesmo diante de Eliseu depois que o milagre aconteceu? O que isso nos revela sobre ele? (e) Por que Eliseu se recusou a receber dinheiro e presentes do capitão? (f) Leia cuidadosamente os versos 17-19. Como podemos entender o pedido de Naamã e a resposta de Eliseu?

6. Primeiro Timóteo 6:10 nos ensina que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Como você já percebeu isso nas pessoas que você conhece?

7. O verso da pergunta anterior dá a entender que não devemos ter nada a ver com o dinheiro ou que não devemos amá-lo? Explique sua resposta.

8. Como o ato de devolver o dízimo e as ofertas nos ensina sobre Deus e o dinheiro? 1Co 9:8-16; Ml 3:16-22

Caroline Mwelu e L. J. Brauer | Nairóbi, Quênia

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