sábado, 28 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - Resumo Semanal - 28/03/2009 a 28/03/2009

CONFIANÇA NO DOM PROFÉTICO
Resumo Semanal - 22/03/2009 a 28/03/2009

Confiança no Dom Profético
Alberto R. Timm, PhD
R eitor do Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia (SALT)
e Coordenador do Serviço do Espírito de Profecia
para a Divisão Sul-Americana da IASD
Brasília, DF

I. Introdução

A Lição da Escola Sabatina do 1º Trimestre de 2009 versou sobre “O Dom Profético nas Escrituras e na História Adventista”. Após estudarmos 12 aspectos fundamentais desse assunto, estamos concluindo com a Lição 13, sobre a “Confiança no Dom Profético”. Este é um tema fundamental para todo aquele que deseja ser não apenas “ouvinte da Palavra”, mas também “praticante” da mesma. Tiago nos adverte: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência” (Tg 1:23, 24). Em contraste, a confiança no dom profético traz após si grandes bênçãos espirituais. De acordo com o rei Josafá, “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis” (2Cr 20:20).

Antes de entrarmos em mais detalhes sobre o tema do presente estudo, é importante termos em mente que existe uma tendência natural entre o povo de Deus de laurear os profetas do passado, e rejeitar os profetas mais recentes. Jesus salientou essa tendência ao dizer em Mateus 23:29, 30, 34: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas! [...] Por isso, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas. A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade.” Essa tendência de aceitar retoricamente os profetas do passado, e rejeitar os do presente, se deve em grande medida ao fato dos profetas próximos condenarem mais explicitamente os nossos próprios pecados, em vez de apenas os pecados das gerações mais antigas.

Existem, porém, alguns conceitos importantes que podem nos ajudar a compreender melhor o contexto em que se manifestou o dom profético de Ellen G. White, bem como a ênfase de suas mensagens.

II. A crise do desapontamento


Manifestações do genuíno dom profético ocorrem normalmente nos grandes momentos de crise da humanidade, quando a verdade e o erro estão em conflito, e a verdade precisa ser restaurada (ver Am 3:7). Mas esse dom têm sido manifestado também no contexto de pelo menos duas grandes decepções, com o propósito de esclarecer os acontecimentos proféticos.

A primeira delas foi a decepção apostólica gerada pela morte de Cristo na cruz do Calvário. Jesus havia predito reiteradas vezes Sua morte e ressurreição (ver Mt 16:21; 17:22, 23; 20:17-19; etc.), mas, ainda assim, Seus discípulos esperavam que Ele haveria “de redimir Israel” do jugo romano (Lc 24:21). Foi no caminho de Emaús, que Jesus expôs a dois de Seus discípulos o que os profetas do Antigo Testamento haviam escrito “a Seu respeito” (ver Lc 24:13-35). Em outras palavras, foi a mensagem profética das Escrituras (Lc 24:27), exposta por Jesus Cristo, o maior de todos os profetas (Lc 24:19), que ajudou os discípulos a entender as Escrituras e, consequentemente, a superar a referida decepção.

Semelhante à decepção apostólica, também a decepção milerita de 1844 gerou uma crise de identidade espiritual para os adventistas que aguardavam a volta de Cristo ao término da grande profecia das 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14. Foi o estudo mais detido e aprofundado das Escrituras que levou os primeiros adventistas observadores do sábado a compreender o que realmente estava envolvido na questão do santuário a ser purificado ao término daquele período profético. Já a primeira visão de Ellen G. White trouxe aos despontados mileritas a segurança de que o cálculo profético estava correto (ver Primeiros Escritos, p. 13-20).

Nota: Para um estudo comparativo mais aprofundado entre a “crise da decepção apostólica” e a “crise da decepção milerita”, ver Luiz Nunes, Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do Sétimo Dia: Análise comparativa e implicações missiológicas (Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 1999), p. 9-17, 57-63, 121-123.

III. Enaltecendo as Escrituras


Existem várias declarações de Ellen G. White nas quais ela mesma afirma que seu ministério profético pretendia motivar nas pessoas um maior compromisso com a Palavra de Deus. Ela declara, por exemplo, que “pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 30).

“Se vocês tivessem feito da Palavra de Deus o objeto de seus estudos, com o propósito de atingir o padrão bíblico e a perfeição cristã, não necessitariam os Testemunhos. É porque vocês negligenciaram familiarizar-se com o Livro inspirado de Deus, que Ele procurou chegar até vocês por meio de testemunhos simples e diretos, chamando-lhes a atenção para as palavras da inspiração às quais negligenciaram obedecer, e insistindo com vocês para que modelem a vida de acordo com seus ensinamentos puros e elevados” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 280).

“Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam ser consideradas como prova em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro – ‘Assim diz o Senhor’”(O Grande Conflito, p. 595).

Mas a aceitação da Bíblia como “norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas” não invalida a manifestação do verdadeiro dom profético, mencionado entre os vários dons do espírito (ver Rm 12:6; 1Co 12:10, 28; Ef 4:11). T. Housel Jemison, em seu livro A Prophet Among You [Um Profeta Entre Vós], p. 371, menciona que o dom profético se manifestou na vida e obra de Ellen G. White com o tríplice propósito de (1) “chamar a atenção à Bíblia”; (2) “auxiliar na compreensão da Bíblia”; e (3) “ajudar a aplicar os princípios bíblicos em nossa vida”. Em todo esse processo, a Bíblia continua sendo sempre a insubstituível plataforma da verdade.

“Acima de tudo, tomem tempo para ler a Bíblia – o Livro dos livros. O estudo diário das Escrituras tem influência santificadora, enobrecedora, sobre a mente. Liguem o volume sagrado ao coração. Ele se lhes mostrará amigo e guia na perplexidade” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 138).

IV. Exaltando a Cristo


Uma das características mais marcantes do ministério profético de Ellen G. White é, sem dúvida, a constante exaltação de Cristo. Os escritos dela oferecem uma verdadeira mina inesgotável de sublimes declarações sobre Cristo e Sua obra. Mencionaremos a seguir, por questões de espaço, apenas algumas delas.

“Cristo, Seu caráter e obra, é o centro e a circunferência de toda verdade. Ele é a cadeia que liga as joias de doutrina. NEle se encontra o inteiro sistema da verdade” (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 14).

“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia” (O Desejado de Todas as Nações, p. 25).

“Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito e inexaurível amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem por escrito é possível o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celeste; e todavia, existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 740).

“Faça de Cristo, em tudo, o primeiro, o último e o melhor” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 46).

Além disso, o livro O Desejado de Todas as Nações é, sem dúvida, uma joia preciosa para compreendermos a vida e o caráter de Jesus Cristo. Mas a sublimidade do seu conteúdo só poderá ser devidamente apreciada por aqueles que, com espírito humilde, estiverem dispostos a deixar de lado seu orgulho pessoal e sua auto-suficiência, permitindo que o poder santificador do Espírito Santo enterneça seu coração.

V. Transpondo barreiras


Os profetas bíblicos sempre foram objeto de crítica e, em muitos casos, até mesmo de perseguição e morte (ver Mt 23:27-35). A atitude do povo de Deus no período pré-exílico (anterior ao exílio babilônico), para com os profetas que os admoestavam, é bem descrita em 2 Crônicas 36:15 e 16: “O Senhor, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos Seus mensageiros, porque Se compadecera do Seu povo e da Sua própria Morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos Seus profetas, até que subiu a ira do Senhor contra o Seu povo, e não houve remédio algum.”

O fato de Ellen G. White, à semelhança dos demais profetas bíblicos, ter reprovado o pecado de muitas pessoas, fazia com que algumas delas se voltassem contra ela. Mas, por ter ela exaltado a Cristo e Sua obra de forma tão magnífica (ver 1Jo 4:1-3), transformou-se em objeto especial da ira satânica. Não é sem motivo que algumas pessoas preferem se concentrar nas tecnicalidades (como a questão do grau de dependência literária) de O Desejado de Todas as Nações, do que permitir que seu conteúdo as transforme à imagem e semelhança de Jesus Cristo.

Recebi, certa ocasião, a ligação de uma senhora que estava muito preocupada com as críticas sobre o nível de dependência literária de O Desejado de Todas as Nações que estavam sendo veiculadas na internet. Depois de esclarecer a questão com ela, mencionei que abalizadas informações adicionais sobre o assunto poderiam ser encontradas na obra Herbert E. Douglass, intitulada Mensageira do Senhor: O ministério profético de Ellen G. White (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), p. 456-465. Aparentemente, ela ficou satisfeita com os esclarecimentos. Mas antes de finalizar o diálogo, eu lhe perguntei: “Você crê que as críticas ao livro O Desejado de Todas as Nações estão fortalecendo mais a sua fé em Deus e Sua Palavra do que o próprio conteúdo do livro?” E ela reconheceu que, envolvida com as críticas, estava perdendo de vista o maravilhoso conteúdo do livro.

É certo que existem questões técnicas que, honestamente, não podem ser menosprezadas nem ignoradas. Mas, sem desconhecer tais questões, jamais deveríamos permitir que a forma se sobreponha ao conteúdo. Não se esqueça de que dificilmente o espírito crítico e a fé caminham juntos. Em O Grande Conflito, p. 527, somos advertidos de que “todos os que buscam ganchos em que pendurar suas dúvidas, haverão de encontrá-los”. Precisamos permitir que os escritos inspirados, mesmo sendo tesouros divinos “em vasos de barro” (2Co 4:7), exerçam seu poder transformador e santificador em nossa vida.

VI. Poder transformador


A Revista Adventista (Brasil) de setembro de 1983, p. 46, publicou um pequeno artigo de minha autoria intitulado “Santifica-os na Verdade”. Os parágrafos que seguem são desse artigo.

O conhecimento da verdade não só envolve sérias responsabilidades, como também tende a polarizar seus investigadores.

Ilustra esse princípio o progressivo contraste entre João e Judas, durante os três anos e meio do ministério terrestre de Cristo. Ambos tiveram as mesmas oportunidades, não apenas de conhecer o que é a verdade, mas de conviver com Aquele que é a própria verdade (Jo 14:6). E o tempo se encarregou de mostrar os resultados. Enquanto um estava sendo santificado na verdade, o outro tornava-se gradualmente mais inacessível aos rogos do Espírito Santo. “O mesmo sol que derrete a cera endurece o barro”, e, sob a presença do Sol da Justiça, o destino de ambos foi decidido.

Esse é um processo lento, gradativo e, na maioria das vezes, inconsciente, como pode ser observado na vida de Moisés e Sansão: enquanto Moisés não sabia “que a pele do seu rosto resplandecia” (Êx 34:29), Sansão “não sabia ainda que já o Senhor Se tinha retirado dele” (Jz 16:20).

O mero conhecimento intelectual da verdade, destituído dessa impressão santificadora, torna-se em maldição, pois neutraliza inconscientemente a voz do Espírito Santo, e por vezes só é reconhecida quando, sob uma crise, somos surpreendidos por havermos negado ou traído nosso Salvador, à semelhança de Pedro e Judas. E, desta forma, “muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos” (Caminho a Cristo, p. 42).

A causa de não sermos santificados não está na verdade, mas na disposição mental com que dela nos aproximamos. Todos dispomos do mesmo Salvador, da mesma graça salvadora e da oportunidade de sermos recipientes dessa graça, mas podemos ser “mais estritos no tocante à teoria que à prática da fé” (Atos dos Apóstolos, p. 548). Podemos estar tão preocupados com a obra do Senhor, que perdemos de vista o Senhor da obra.

“Há muitas pessoas que possuem religião em grau apenas suficiente para se tornarem imunes a uma experiência pessoal genuína com Jesus Cristo; e aí está o grande perigo para milhares de pessoas que se proclamam cristãos” (Billy Graham, Mundo em Chamas, p. 107). E “os incrédulos estão observando para ver se a fé dos professos cristãos está exercendo sobre sua vida uma influência santificadora” (Atos dos Apóstolos, p. 550).

Na verdade, a maior preocupação dos que estão envolvidos na investigação da verdade deve ser a de estar ela ou não exercendo uma influência santificadora em sua vida. “Pois esta é a vontade de Deus, a nossa santificação” (1Ts 4:3), “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).

Sejamos receptivos às mensagens proféticas que nos foram legadas, para que nossa vida seja uma resposta à oração sacerdotal de Cristo pelos Seus seguidores: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).

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sexta-feira, 27 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 27/03/2009 a 28/03/2009

Sexta, 27 de março

Opinião

"Mensagem de profetisa custa a vida de bebê'

Confiança no dom proféticoFico pensando se os livros de Ellen White não deviam vir com um rótulo de advertência: “Abra e receba as bênçãos. Mas, leia com cuidado.”

Na Nova Zelândia, um garotinho devia estar completando nove anos [2009], mas morreu aos seis meses de idade, em 29 de março de 2001. Esse querido bebezinho não morreu num acidente de automóvel. Não morreu de alguma doença comum à infância. Morreu por causa do zelo mal dirigido.

Apesar de sua doença em progresso, os pais, vegetarianos totais (e sem equilíbrio), recusaram qualquer tratamento médico e ignoraram o conselho para variar sua dieta. Em vez disso, confiaram em preparados fitoterápicos e outros remédios. Os especialistas da área médica disseram que o bebê morreu devido a complicações de uma deficiência de vitamina B12.

De acordo com a Rede Adventista de Notícias, os pais foram acusados de homicídio culposo em 13 de junho de 2002, e sentenciados a cinco anos de prisão. O casal frequentava regularmente uma igreja adventista do sétimo dia na Nova Zelândia, da qual a esposa era membro.

Na ocasião, um pastor adventista disse que o casal pareceu experimentar grande dor pela perda da criança. Segundo a Rede Adventista de Notícias, “eles disseram à corte que seus atos estavam baseados em suas crenças religiosas e em sua interpretação dos escritos de Ellen White”. O New Zealand Herald publicou uma manchete chocante: “Mensagem de profetisa custa a vida de bebê.”

Quando foi presa em 2002, a mãe estava grávida de seis meses e mais tarde deu à luz uma menina na prisão. Em outubro de 2005, o casal foi libertado da prisão e reunido a sua filha de três anos que estava morando com a irmã da mãe. Embora sua profunda dor permanecesse, eles tiveram um novo começo.

Ao longo dos anos, muitas pessoas têm interpretado mal os escritos de Ellen White, que afirmam a vida e promovem a Cristo. Com os milhões de palavras que ela escreveu, contudo, precisamos verificar o devido peso e contexto de cada declaração. Ela promoveu o vegetarianismo e um ceticismo saudável quanto à confiança unicamente em drogas para a cura. Mas ela era equilibrada – bem mais equilibrada do que muitos de seus bem-intencionados seguidores.

É possível reunir de seus escritos frases fora de contexto para provar quase qualquer coisa. É claro que as pessoas têm feito a mesma coisa com a Bíblia, que tem sido usada de forma abusiva para justificar tudo, desde as Cruzadas até o anti-semitismo e a escravidão.

A igreja tem a responsabilidade vital de promover a leitura equilibrada e bem-informada dos escritos de Ellen White. Desde Wako, no Texas, até a ilha mais ao norte da Nova Zelândia, podemos ver um preço chocante, desnecessário sendo pago pelo extremismo “adventista”.

Gary Krause | Burtonsville, EUA

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 26/03/2009 a 28/03/2009

Quinta, 26 de março

Aplicação
Desenvolvendo a confiança


Confiança no Dom Profético 7. A que autoridade Jesus recorreu para persuadir que Jesus de Nazaré era, realmente, o Messias? Por que essa resposta é tão importante para nós, parti­cularmente no contexto do dom profético? Lc 24:13-27

Apesar de todos os milagres que Cristo fez enquanto esteve aqui, Ele apontou aos dois discípulos a Palavra de Deus, e só a partir da Bíblia Ele trabalhou para lhes ensinar a verdade sobre Sua morte e ressurreição e sobre o que tudo isso significava. Essa lição não deve ser esquecida. Ao longo dos anos, houve numerosas histórias de eventos miraculosos em que o Senhor trabalhou pelo ministério de Ellen White. Mas nossa convicção na manifestação do dom não deve repousar nas histórias de milagres. Embora possam ter seu lugar, a maior prova deve sempre ser a Palavra de Deus e como o dom se harmoniza com a Bíblia.

Minha esposa e eu temos dois gêmeos de quatro anos que, como muitos gêmeos ou múltiplos, criaram sua própria linguagem audível que só eles entendem. Durante a semana em que eu estava escrevendo esta seção da lição, ouvi-os usando a palavra catercação. Segundo eles, significa tanto “você faz o que faz” como “você não faz o que não faz”. Catercação é o termo perfeito para começarmos a falar sobre o modo de desenvolver e promover a confiança no Espírito de Profecia.

Não faça o que não deve fazer:

1. Não fique batendo na cabeça das pessoas com citações de E. G. White. Se uma criança foi repetidamente surrada por pais que estavam tentando quebrar a vara em vez de retê-la, imagine os sentimentos que irão aflorar quando a criança souber que precisa acolher o inimigo número um de seu traseiro como um agente do bem. Da mesma forma, seria difícil para qualquer pessoa ter confiança no aspecto redentor de algo se suas experiências predominantes com esse algo lhe trouxeram dor.

2. Não use o Espírito de Profecia como padrão de medida para determinar as falhas dos outros. Em vez disso, aplique as lições a sua própria vida e preocupe-se em amar simples e verdadeiramente a Deus e aos outros.

3. Não use o Espírito de Profecia em lugar da Bíblia. Enquanto estuda determinado assunto ou evento na Bíblia, cuide para ler o suficiente antes e depois do trecho em questão para ajudá-lo a estabelecer o contexto e a perspectiva. Peça ao Espírito Santo que lhe dê discernimento para entender a mensagem completa. Aquiete-se e espere sua mente processar o que o Espírito está tentando comunicar. Depois que você sentir que compreendeu, consulte o Espírito de Profecia para ver se ele comunica uma idéia semelhante. Muito provavelmente, o ponto de vista do Espírito de Profecia estará em sincronia com o que você entendeu, e proporcionará mais pontos para meditação. Cada vez que essa experiência for repetida, aumentará sua confiança no Espírito de Profecia.

4. Não retenha o Espírito de Profecia só para você. Partilhe com outros o processo do item 3, acima, e pratique a catercação.

Gordon Adams | Orlando, EUA

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 25/03/2009 a 28/03/2009

Quarta, 25 de março

Evidência
A praga de Primo


Confiança no dom ´profético6. O que as palavras de Jesus dizem sobre a atitude que muitos tiveram para com os profetas? Que lição para nós mesmos podemos tirar dessas palavras?

Apesar de toda a evidência de integridade e validade do ministério de Ellen White, mesmo entre nós existem aqueles que, de certo modo, estão derramando “o sangue dos profetas”. Entre nós, como no Israel antigo, existem aqueles que, de várias maneiras, sutis e às vezes nem tão sutis, estão trabalhando para destruir a confiança no ministério profético de Ellen White. Foi assim desde o início, e podemos estar certos de que também será assim até o fim.

“Os profetas são a praga de hoje, e talvez de todos os tempos, porque é impossível distinguir um profeta verdadeiro de um falso”, escreveu Primo Levi.

Eu entendo o que Levi está dizendo. O fato de ter crescido enquanto David Koresh, que se autodenominava profeta de Deus, estava tornando Wako um lugar infame, fez-me ficar cético em relação a todas as coisas proféticas. Então, como podemos ter confiança no dom profético? Na segunda carta a Timóteo 3:16, Paulo dá a resposta: “Todas as partes da Escritura são inspiradas por Deus... para mostrar-nos a verdade” (The Message).

O sopro de Deus, Sua Palavra, cria milagres. Desde o momento em que deu vida a Adão, até o momento em que despertou os mortos e o momento em que Ele Se revelou a nós por meio de um solitário pregador em Patmos, Deus está ativamente presente através de Sua Palavra. Em Efésios 4:11 e 1 Coríntios 12:28, Deus, através de Paulo, designa o dom espiritual da profecia como parte do corpo de Cristo. Mas todos nós podemos profetizar?

“O propósito da revelação não é informar-nos sobre Deus, mas envolver-nos em Deus.”* Por essa definição, somos chamados a ser profetas de Deus interpretando eventos a partir da perspectiva da fé e sob o aspecto da eternidade, e sempre com vistas ao que devemos fazer, e não simplesmente saber. Assim, o dom de profecia capta nossa imaginação e nos desafia a ter a presente justiça de Cristo. Mas quem tem a autoridade de falar em nome de Deus?

Os profetas com “P” maiúsculo são aqueles que ouviram uma palavra direta, explícita, sobrenatural de Deus, e podem dizer legitimamente: ”Esta é a Palavra do Senhor.” A Bíblia é a fonte para podermos compreender a autenticidade de um profeta. Alguns critérios a ser considerados incluem:
(1) A mensagem do profeta glorifica a Deus? (Jo 16:14; 1Co 12:2; 1Jo 4:1, 2)
(2) A mensagem do profeta concorda com a Bíblia? (Is 8:20)

Essa lista não é exaustiva. Portanto, nesta semana, ao estudá-la, complete a lista e solidifique sua confiança no dom profético. Ao fazer isso, saiba que Cristo está cumprindo a profecia dEle em sua vida. “Sei o que estou fazendo. Tenho tudo planejado – planos para cuidar de vocês, não de abandonar vocês; planos para dar a vocês o futuro que vocês esperam” (Jr 29:11, The Message).

* Eugene H. Peterson, Reversed Thunder: The Revelation of John and the Praying Imagination (New York: Harper Collins, 1988).

Derek Cummings | Celebration, EUA

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terça-feira, 24 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 24/03/2009 a 28/03/2009

Terça, 24 de março

Testemunho

Segure firmemente


Confiança no dom profético5. Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (Jo 5:39). O que os textos do Antigo Testamento a seguir nos dizem sobre Jesus? Sl 16:9, 10; 41:9; Is 53:4-6; Mq 5:2

Os autores bíblicos, desde Moisés até o apóstolo João, dirigiram seus leitores Àquele que viria primeiramente para salvar Seu povo de seus pecados (Mt 1:21) e pela segunda vez para livrá-los da presença do pecado (Ap 21:4). Seguindo os passos dos profetas bíblicos, Ellen White apontou constantemente seu Salvador Jesus Cristo ao povo. E ela aconselhou os ministros a fazer de Cristo o centro de tudo: “Introduza Cristo em cada sermão. Faça com que a preciosidade, a misericórdia e a glória de Jesus Cristo sejam contempladas até que Cristo, a esperança da glória, seja formado no homem interior” (Evangelismo, p. 186).

Confiança por meio da fé inabalável. “Devemos acariciar e cultivar a fé da qual testificaram profetas e apóstolos – a fé que se apodera das promessas de Deus, e espera pelo livramento na ocasião e maneira apontados. A firme palavra da profecia encontrará seu final cumprimento no glorioso advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O tempo de espera pode parecer longo, podemos ser oprimidos por desanimadoras circunstâncias, muitos daqueles em quem confiamos podem cair ao longo do caminho; mas como o profeta que procurou encorajar Judá em tempo de apostasia sem precedente, confiadamente declaramos: ‘O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a Terra’ ” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 387, 388).

Confiança através do conhecimento e experiência. “Temos de ter um conhecimento das Escrituras, para que possamos descobrir as linhas da profecia e... ver que se está aproximando o dia, de modo que com aumentado zelo e esforço, nos exortemos uns aos outros à fidelidade. ... Renunciar a nossa fé? Rejeitar a confiança? Tornarmo-nos impacientes? – Não! Não! Não pensaremos em semelhante coisa. ... Vejamos como se têm cumprido, e se estão cumprindo as especificações das profecias. Levantemos a cabeça e regozijemo-nos, pois nossa redenção se aproxima. Está mais próxima do que quando aceitamos a fé. Não havemos de esperar pacientemente, possuídos de ânimo e fé? Não deveremos tratar de preparar um povo, para que subsista no dia do ajuste final...?” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 348).

“Velhas controvérsias serão reavivadas, e novas teorias estarão continuamente a surgir. O povo de Deus, porém, que em sua crença e cumprimento de profecia desempenhou uma parte na proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas, sabe onde se encontra. Possuem uma experiência que é mais preciosa que o ouro fino. Devem permanecer firmes como a rocha, retendo firmemente o princípio de sua confiança até o fim” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 109).

John Lim | Winter Garden, EUA

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 23/03/2009 a 28/03/2009

Segunda, 23 de março

Exposição

Corações e portas abertos


Confiança no dom profético3. Por que os bereanos conferiam as declarações de Paulo, comparando-as com as Escrituras? Por que não confiavam cegamente nas palavras dele? At 17:11

Paulo pregou a Cristo a partir das Escrituras, mostrando que Ele era o Messias prometido. Mas, as palavras de Paulo tinham que ser confirmadas pela Bíblia.

4. O que os textos a seguir dizem sobre a importância do estudo das Escrituras? Pv 2:1-6; Is 34:16; Mt 4:4; Ap 1:3

Ellen White exaltava constantemente a Palavra de Deus e encorajava os membros da igreja a estudá-la. “Recomendo-lhe, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de fé e prática”, ela escreveu em Primeiros Escritos (p. 78). Os escritos de Ellen White nunca devem ser usados em lugar da Bíblia, mas como um comentário inspirado a ela.

Perseguindo os profetas (Mt 23:27-32). Essa passagem constitui o último dos “sete ais” com os quais Jesus denunciou os escribas e fariseus por sua hipocrisia. Nesses versos, Ele diz que eles mostravam honra e respeito por profetas mortos, até mesmo construindo e preservando seus túmulos, enquanto desprezavam as mensagens dos profetas vivos. Por seus atos, revelavam que estavam seguindo o exemplo de seus pais, que perseguiram os profetas. Jesus aqui se refere a uma tradição que aparece ao longo de todo o Antigo Testamento – a de que os líderes de Israel haviam matado os profetas que lhes haviam sido enviados (por exemplo, 1Rs 19:10, 14; 2Cr 24:18-22; 36:15-17; Ne 9:26; Jr 2:30; e 26:20-24). Esta passagem em Mateus não apenas serve de exortação para que demos ouvidos às palavras dos profetas, mas também para nos lembrar de que não devemos ficar surpresos quando os profetas são ignorados ou rejeitados.

O Servo sofredor (Sl 41:9; Is 53:4-6). Quando Jesus repreendeu os escribas e fariseus por rejeitarem a palavra profética em seus próprios dias, Ele os estava condenando por rejeitar tanto Suas mensagens como as mensagens de João Batista. A recepção que Jesus teve não era incomum, e foi predita pelos profetas anteriores que testificaram dEle (Jo 5:39), retratando-O como um “servo sofredor”, “desprezado e rejeitado pelos homens” (Is 53:3) – rejeitado até por um amigo íntimo (Sl 41:9). Anteriormente, em Mateus 5:10-12, Jesus disse aos discípulos que deviam esperar perseguição e se regozijar nela, porque esse foi o mesmo tratamento que os profetas receberam. É também partilhar de Seus próprios sofrimentos.

A prioridade da Bíblia (Jo 5:39; At 17:11). Os escribas e fariseus afirmavam estar honrando os profetas do passado, mas ao deixarem de reconhecer Jesus, mostraram que não deram ouvidos ao testemunho profético. Examinavam as Escrituras pensando que as simples palavras em si tinham a vida eterna. Deixando de ver que as Escrituras testificavam dEle (Jo 5:39).

É possível alguém ser diligente em ler a Bíblia, mas deixar de compreender seu significado! A mensagem profética aponta para Jesus. Se a estamos lendo e não O encontramos nela, não a estamos lendo corretamente. Se a lemos e vemos apenas a lei, e não o evangelho, não a estamos lendo corretamente. Mesmo o maior dos livros proféticos do Novo Testamento, o livro do Apocalipse, é a “revelação de Jesus Cristo” – tanto vem dEle quanto O revela. Ela O mostra em glória, como Aquele a quem foi dada toda a autoridade, como Aquele que virá novamente para dar fim ao pecado e criar um novo céu e uma nova Terra. Se lemos o Apocalipse e ficamos absortos com as linhas de tempo, bestas e números, e não vemos Jesus como o centro do livro, estamos deixando de compreender seu significado.

Podemos dizer que isso é também um teste para os profetas posteriores. Eles pregam Jesus? Se estiverem de acordo com a tradição dos profetas bíblicos, precisam fazê-lo. Ele deve ser o ponto central da mensagem deles, e o que eles dizem sobre Ele deve ser consistente com as Escrituras. A Bíblia deve ser o teste de qualquer palavra profética, de duas maneiras. Primeiro, por causa do valor normativo da Bíblia. Só ela é nosso credo, só ela é o padrão pelo qual todos os ensinos devem ser julgados. Segundo, por causa do princípio cristocêntrico que acabamos de expor: Jesus é o centro das Escrituras. Por isso, Ele precisa estar no centro da mensagem de todo profeta.

Jesus disse que um dos sinais do fim seria o aparecimento de muitos falsos profetas (Mt 24:24). Isso certamente é verdade em nossos dias. É claro que precisamos ter certo grau de ceticismo. Não podemos crer em toda pessoa que afirme ser profeta. Precisamos examinar as Escrituras e por elas pôr à prova os supostos profetas. Embora os profetas precisem esperar perseguição, como já vimos, os profetas verdadeiros sempre acolherão o ceticismo que está enraizado num compromisso de tudo conferir pela Bíblia (At 17:11).

O verdadeiro propósito da profecia (At 10:9-16; 44-48). Qual, então, é o propósito da profecia? Ela sempre aponta para Jesus, e sobre Ele prega uma mensagem consistente com a Bíblia. Nesse sentido, ela nunca nos diz algo que já não devêssemos saber. Ao contrário, abre-nos novos horizontes e novas implicações. Ajuda-nos a aplicar os ensinos de Jesus a novas situações. A visão de Pedro dada em Atos 10:9-16 e 44-48 nos dá um exemplo de como isso pode funcionar. Até então, os apóstolos estavam testemunhando fielmente de Jesus, mas o testemunho deles era limitado ao povo de Israel. Jesus lhes havia dito que eles precisavam ser Suas testemunhas até os confins da Terra (At 1:8), mas anos depois, eles ainda não haviam progredido muito além das regiões que o próprio Jesus havia percorrido.

A visão de Pedro mudou tudo isso. Ele viu alimentos imundos serem baixados até ele num lençol. Uma voz disse: “Levante-se, Pedro; mate e coma.” Ele respondeu, três vezes: “Jamais comi algo impuro ou imundo!” Ele acordou da visão, desceu a escada e cumprimentou os homens que o procuravam da parte do centurião romano Cornélio. De repente, a visão fez sentido. “Eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum” (NVI). A mensagem do evangelho não pode ser limitada ao povo de Israel. Deve ser levada a todo o mundo. Ela derrubou as barreiras dentro da mente de Pedro e abriu novas avenidas para o ministério.

Pense nisto


1. Por que as afirmações proféticas precisam ser conferidas pela Bíblia?
2. Como o dom profético abriu seus olhos para novos desafios?

William J. Cork | Houston, EUA

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domingo, 22 de março de 2009

Confiança no Dom Profético - 22/03/2009 a 28/03/2009

CONFIANÇA NO DOM PROFÉTICO

Confiança no Dom Profético
“Josafá lhes disse: ‘Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória’” (2Cr 20:20).

Prévia da semana: Sempre haverá críticos da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White. Jesus exaltou as Escrituras, e as Escrituras apontam para Ele. Ellen G. White também dirige nossa atenção a Jesus. Podemos confiar no futuro por causa do que a Bíblia revela sobre Ele.

Domingo, 22 de março

Introdução
Guia de estudos

1. Que paralelos você vê entre a experiência dos discípulos depois da crucifixão e os primeiros crentes do advento depois do grande desapontamento em 1844? Lc 24:13-27; At 10:9-16, 44-48

2. O que os discípulos esperavam, mesmo depois da ressurreição, mostrando que ainda mantinham ideias falsas sobre o significado de Sua vinda? At 1:6

Os primeiros crentes do advento também sofreram grande desapontamento por causa do engano de Guilherme Miller pensando que o santuário de Daniel 8:14 fosse a Terra. Assim como o estudo da Bíblia e as intervenções sobrenaturais de Deus ajudaram os discípulos a se desfazer de seus enganos, os primeiros crentes do advento também chegaram a uma nova compreensão da verdade do santuário pelo estudo das Escrituras e pela direção de Deus no ministério profético de Ellen White.

“Você não tem o guia de estudos?” Foi só uma pergunta de um colega de quarto, tentando ajudar, e eu definitivamente precisava muito de ajuda. Era meu primeiro ano de faculdade, e eu estava completamente confuso ao tentar estudar meu livro-texto de contabilidade. Meu cérebro, que não gostava de números, estava lutando para assimilar os detalhes do livro-razão, e os débitos e créditos estavam definitivamente começando a se embaralhar. Quando eu tinha ido à livraria comprar os volumosos livros de cada matéria, os guias de estudo de cada livro me pareceram insignificantes e desnecessários, só um peso a mais para carregar na mochila. Mas agora, em meu quarto no dormitório, eu estava realmente desejando ter comprado o guia de estudos daquela matéria, algo que pudesse esclarecer um pouco todas as informações que eu estava tentando assimilar.

Às vezes, quando me sento para ler a Bíblia, ela me faz lembrar aquele livro-texto de contabilidade. Ela é repleta de pepitas da verdade, mas às vezes difícil de compreender completamente. Felizmente, Deus não espera que eu compreenda Suas profundas e incríveis verdades logo na primeira leitura. Em minha busca para encontrar a verdade, toda a verdade, e nada mais que a verdade, Deus me prometeu guias de estudo. Um dos mais confortadores versos bíblicos que conheço é João 16:13, onde Jesus disse: “Quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade” (NVI).

Tanto o Espírito Santo quanto a profecia têm o objetivo de servir de guia de estudo na compreensão da Palavra de Deus. Como sabemos se temos um guia de estudos confiável? Como podemos estar seguros de que estamos buscando a fonte certa? Algo que eu sempre conservo em mente é que um guia de estudos não conta uma história diferente do livro-texto. Ele só nos ajuda a compreender melhor o livro-texto. Um guia de estudos nunca é um substituto, mas sempre um instrumento para esclarecer e explicar melhor as verdades que já existem.

Na lição desta semana, procuramos aprender mais sobre as verdades de Deus para nós, e como podemos garantir que temos os guias de estudo certos para nos ajudar ao longo do caminho.

Jeremy Robinson | Orlando, EUA

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