sábado, 23 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 23/05/2009 a 23/05/2009

A JORNADA CRISTÃ "REPOUSO"
Resumo Semanal - 17/05/2009 a 23/05/2009


Pastor José Orlando Silva
Mestre em Teologia Sistemática
Boa Viagem - Recife
Associação Pernambucana

I - A importância do descanso

A importância do descanso para o ser humano é inegável. O descanso não é simplesmente uma opção. É uma necessidade. Ainda que alguém não possa sair de casa, viajar, "respirar outros ares", é essencial que consiga parar com as atividades normais do dia a dia e relaxar. Chega um momento em que a mente não consegue raciocinar na mesma velocidade que antes. Tudo fica mais lento: pensamentos, ideias e soluções.

Quando descansamos estamos não apenas "recarregando" as forças físicas, emocionais e mentais. Descansar também é um renovo espiritual. Quando descansamos, entregamos a Deus as ansiedades, as necessidades e afirmamos nossa confiança e total dependência para com Ele. O primeiro dia de nossos primeiros pais foi de descanso (Gn 2:1-3). Quando Adão foi criado, tudo já estava pronto. Ele "nasceu" pronto para descansar e receber do Senhor um jardim! Até para ter sua companheira, tudo o que ele teve que fazer foi descansar! Ao acordar, lá estava Eva! Que Deus maravilhoso, não é mesmo? Ele nos chama para sermos diligentes e trabalhadores, sempre. Mas nos orienta e ensina a descansar, confiando nEle, e nos lembra de que somente nEle nosso trabalho não é vão. “Aos Seus amados Ele dá enquanto dormem” (Sl 127: 2). Confiar nesta promessa nos assegura que Deus deseja nos assistir e providenciar o que temos usado com frequência como razão para não buscá-Lo: A luta pela sobrevivência e a busca pela provisão.

Descansar no Senhor significa permitir que Ele atue. Temos vivido uma vida frenética e movimentada, cuja finalidade é a sobrevivência. A maioria alega que, parar para ouvir Deus, ou se relacionar com Ele é perda de tempo, porque Deus só ajuda quem trabalha. O sábado, para eles, deve ser visto como um mandamento a ser reinterpretado. Os evangélicos tomam para si essa tarefa. A maior parte deles defende sua substituição, outros afirmam que essa ordem é descontextualizada para nosso tempo, que engloba a modernidade, e abarca grandes desafios como o enorme índice de desemprego no mundo, inclusive entre os países considerados do primeiro mundo.

Essa atitude ofende diretamente o caráter de Deus, furtando do ser humano a bênção singular dos que entram e aceitam esse descanso. Deus quer nos ensinar a dependência e a experiência de sermos supridos e cuidados por Ele. Promessas como “Entrega o seu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará” (Sl 37:5); “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus... e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33), ressaltam a intenção de Deus em cuidar e prover nosso sustento quando nEle confiamos e descansamos. E o convite de Jesus ecoa transcendendo o tempo e chegando até nós: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28).

II. O significado do descanso

A dádiva do sábado para o ser humano não é um capricho de Deus, fruto do poder de Sua autoridade sobre a criação. É uma dádiva necessária para que o memorial da criação e redenção fosse estabelecido e um ato de consumação de uma obra iniciada. Com o sábado, Deus indica o fim de uma obra. “Sábado” é uma palavra de língua semítica (em hebraico sabbath, em assírio sabattu ou sapattu), quesignifica “fim ou limite de tempo”.Dela se derivou em hebraico o verbo árabe cortar, cessar de fazer alguma coisa) e daí repousar, descansar. O termo se aplica primeiramente ao sétimo dia como limite da semana e como dia de repouso ou cessação do trabalho, donde vir a significar repouso, descanso.1 Esse descanso é apresentado ao homem e oferecido no contexto de presente, e não de um fardo que precisa ser obedecido. Caso assim fosse, poderia ser chamado de qualquer outra coisa, exceto descanso.

“Deus abençoou o dia em que descansara de toda a Sua maravilhosa obra. E esse sábado, santificado por Deus, devia ser guardado como concerto perpétuo. Era um monumento comemorativo que devia permanecer de século a século, até o fim da história terrestre.”2

Nessa perspectiva, entende-se o real significado do descanso de Deus. Alguns argumentam: “Deus não Se cansa!”, baseando-se em Isaías quando diz: “O criador dos fins da Terra não Se fatiga” (Is 40:28). Nesse raciocínio, concluem que, se Deus não Se fatiga, não necessita descansar. No entanto, o descanso de Deus é um ato de consumação de Sua obra em seis dias e o lançamento da base de uma instituição destinada a memorar Sua obra e a perpetuar assim a memória do seu criador. Esse memorial é uma celebração que cada ser humano tem a oportunidade de experimentar.

Outra questão de suma importância a ser apreendida hoje, é o equívoco que argumenta que nenhum tempo deve ser digno de adoração, ou que qualquer tempo pode ser escolhido pelo homem. Com respeito a essa questão, precisamos responder a uma pergunta: Neste descanso sabático celebramos o tempo ou o ato? O tempo não deve ser o alvo de nossa celebração, e sim o ato. Porque foi pelo ato que veio a necessidade do tempo. O ato da criação de Deus é celebrado em um tempo escolhido por Ele. Celebramos o ato maravilhoso de Deus, e essa é a razão pela qual se estabeleceu um tempo. Quem celebra ou adora o tempo em si mesmo torna-se sabadólatra. A Bíblia declara que não foi o homem criado por causa do sábado, e sim o sábado por causa do homem (Mc 2: 27). O ato da criação suscitou um tempo. E este foi definido e escolhido por Deus.

“Era o desígnio de Deus que o sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador de tudo. A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Deus. Podemos vê-lo nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo fala de Deus. O sábado, apontando sempre para Aquele que tudo fez, ordena aos homens que abram o grande livro da natureza e rastreiem ali a sabedoria, o poder e o amor do Criador.”3

Manter essa visão bíblica é de fundamental importância para não termos uma atitude equivocada frente a esse importante e abençoado mandamento. O deturpado conceito desse descanso não é um comportamento novo. Desde a época de Jesus os judeus se destacam em suas atitudes centralizadas na celebração do tempo e não do ato. Essa postura os fez adoradores da forma em lugar da essência, da letra em lugar do espírito. Ainda hoje, os judeus guardam o sábado idolatrando o tempo. Há um artigo na revista Isto É na coluna de Mário Prata intitulado “Porque hoje é Shabat”. Nele é retratado o comportamento equivocado dos judeus em relação ao sábado até hoje.

Veja como Mário Prata descreve: “Outro dia, ao visitar um amigo no hospital Albert Einstein, recebi, no corredor, gratuitamente, um livro sobre como deve proceder um judeu no dia de Shabat. Achei tão interessante que resolvi compilar alguns textos para você. “Na ausência de um gói, o judeu, ao realizar determinado ato no Shabat, deve fazê-lo na maneira do possível, com alterações diferentes de seu modo habitual. Como exemplo: O telefone só deve ser usado em casos graves para chamar o médico. Os seguintes aspectos devem ser, se possível observados:

* O ato de retirar ou recolocar o fone no gancho deverá ser de modo diferente do habitual. Com o cotovelo, ou por intermédio de duas pessoas, ou com ambas as mãos.
* O ato de digitar o número do telefone deverá ser diferente do habitual. Talvez usando um palito para tal finalidade.”4

O que parece hilário na verdade é trágico, porque o inimigo apresenta na sociedade um exemplo errôneo desse descanso para trazer a seguinte mensagem: “Não há necessidade de viver esse fardo!” Ele torna o que Deus nos presenteia como descanso físico, emocional e espiritual em um ato inconsequente, pesado e ridículo.

Atualmente, alguns se utilizam desse exemplo errôneo dos judeus para rejeitar a observância devida a esse dia. No entanto, omitem ou fecham os olhos ao exemplo de Cristo e Sua postura correta em relação ao sábado. Em todos os momentos em que era criticado, defendia a vigência desse mandamento. Ele afirmou: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:17, 18). Se nem um i será tirado, imagine todo um mandamento?! A serva do Senhor declara: “Jesus tinha lições que desejava ensinar aos Seus discípulos para que quando não mais estivesse com eles, eles não fossem iludidos pelas distorções enganosas dos sacerdotes e autoridades com respeito à correta observância do sábado. Ele removeria do sábado as tradições e exigências com as quais os sacerdotes e líderes tinham sobrecarregado o sábado”5

Paulo não agiu diferentemente de Cristo, quando foi mal-interpretado e acusado pelos que observavam a lei de maneira indevida. Por isso, Paulo afirmou depois de uma pergunta retórica: “Anulamos, pois a Lei pela fé?” Ele mesmo responde: “De modo algum, antes a estabelecemos” (Rm 6:1). O verdadeiro cristão deixaria de guardar o que foi estabelecido, ratificado e cumprido por Cristo, por Paulo e demais homens inspirados? Por esta razão, dizer “não” ao Decálogo é dizer não a Jesus, pois quem tem Jesus, tem a lei ou o decálogo, não como causa para salvação, mas como consequência de uma vida salva por Jesus.

Note que a grande confusão é feita quando não entendemos o que Paulo quer afirmar e por quê. Isso leva o intérprete a destruir e extinguir o que jamais Jesus nem os apóstolos tencionaram destruir, neste sentido, a lei. Esse intérprete equivocado passa a ter uma função distorcida da graça, consequentemente do pecado, e evidentemente da lei, deturpando o processo bíblico de salvação.

Sendo a lei santa, justa e boa, não pode estar morta para o verdadeiro cristão, porque o conceito de santificação é definido pela operação da graça em nosso coração, o que nos leva à obediência aos preceitos da lei. Descansar em Jesus não implica rejeitarmos os absolutos princípios morais da lei. Neste sentido e contexto, João pela inspiração declara que os mandamentos não são penosos. E não sendo uma carga, não nos trará cansaço, contrapondo-se ao descanso que o cristão experimenta em Jesus, conforme Hebreus 4:1-10 e Mateus 11:28-30. Deus descansou para nos legar uma bênção.

Deus descansou (literalmente sabbadeou) no sétimo dia. Desse modo, foi criado um ciclo de sete dias que passou a constituir a semana. Portanto, não foi o sábado que passou a ser o sétimo dia, mas o sétimo dia é o sábado. Não houvesse o próprio Deus repousado no sétimo dia, não poderia este com verdade ser chamado “o sábado (ou descanso) do Senhor”.

III. A natureza e as vantagens do descanso


O sétimo dia como sábado abrange, por parte de Deus, três aspectos ou atos característicos e distintos, definindo a natureza desse descanso e as vantagens e bênçãos que recebemos de Deus através dele. “E havendo Deus acabado no sétimo dia toda a Sua obra que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera” (Gn 2:2, 3).

A conjunção explicativa porque, apresenta o descanso como a ação de Deus, pela qual lança sobre o sábado bênção e santificação. Esse descanso de Deus é então oferecido a todos e passa a ser um sinal da relação do Criador e Suas criaturas (Ez 20:12). Toda bênção de Deus, estendida a algo ou alguém, deve ser compartilhada e alcançar outros (Gn 12:1, 2). Entrar no descanso de Deus, experimentando o mesmo descanso em nossa vida ao recebermos fielmente o tempo do sábado, nos garante o recebimento desta bênção em Jesus.

Esse descanso estabelecido no tempo, que encerra o ciclo semanal, foi separado por Deus, tornando-se santo. A santidade é um caráter de Deus. Servimos a um Deus que é santo. Quando santificou o sétimo dia, Ele conferiu a esse dia caráter divino. O termo quadash, santificar significa separar, apartar do uso comum, para fim santo.6

Ao entrarmos nesse descanso encontramos alívio e plena alegria, porque em Cristo o significado do descanso se amplia da criação à redenção: “Vinde a Mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). Em Hebreus 4:9-11, encontramos o descanso em Cristo em paralelo direto e oportuno com o descanso sabático. O sábado nunca foi perdido na história pela mudança do calendário Juliano para o Gregoriano como alguns procuram afirmar. As estações sempre serão as mesmas, é o conhecido equinócio vernal (Gn 8:22). E, além do mais, o tempo é salvaguardado, porque o ciclo semanal não é alterado. A semana da criação ainda é a mesma hoje.

Portanto, neste mundo tão conturbado, em que os homens não se entendem e fazem da ocupação o centro do seu viver, o sábado vem como um bálsamo e um exemplo de descanso em Cristo para a humanidade cada dia fatigada e sem rumo. Preservar esse princípio no devido tempo, a cada pôr do sol da sexta feira, nos assegura pautarmos nossa vida na expressa vontade de Deus e nos beneficia em recebermos a bênção e o caráter santo a ele atribuído.

Esse recebimento gera para nós alegria e plena satisfação porque o memorial que celebramos não se resume apenas ao ato da criação, mas também ao ato da redenção. O sábado nos aponta a salvação que temos em Jesus que não só nos recria agora, como também nos dá a esperança concreta e única no porvir (Gl 6:15; 2Co 5:17 e 2Pe 3:13). “Não devemos observá-lo simplesmente como objeto de lei. Devemos compreender suas relações espirituais com todos os negócios da vida.”7

A dádiva do sábado objetiva trazer alegria em todos os aspectos da vida. Esse tempo abençoado por Deus deve gerar gratidão em cada filho Seu pela criação e redenção. Para isso, Ele estabelece um tempo definido. Muito se tem procurado argumentar sobre os limites do sábado no que concerne seu início e fim. Mas essa definição é clara para os que a procuram com sinceridade de coração e bom senso. Temos amparo suficiente para praticar e aceitar o pôr do sol como limite. Não somente a Bíblia o resguarda. “O dia semanal hebraico de descanso e adoração, que eram observados no sétimo dia da semana, iniciavam-se ao pôr do sol de sexta-feira e terminava ao pôr do sol de sábado.”8

A própria expressão “houve tarde (a parte escura) e manhã (a parte clara), o primeiro dia” (Gn 1:5), e que se repete em relação aos outros dias da semana da criação (v. 8, 13, 19, 23-31), torna evidente o fato de que biblicamente o dia inicia pela parte escura, ou seja, com a noite que o antecede. A reforma empreendida por Neemias (Ne 13:19) e o consenso extraído de outros textos bíblicos (Lv 23:32; Dt 16:6; etc), deixam claro o fato de que o sábado se inicia ao pôr do sol da sexta-feira e termina ao pôr do sol do sábado.

Conclusão


Deus não cria nem estabelece nada a esmo. Toda ação de Deus traz um propósito santo e salvífico. Ele não estabeleceria o descanso com Seu exemplo, se este não tivesse um significado essencial para a vida humana. Esse significado é justificado e comprovado pela natureza desse descanso. Deus o tornou uma bênção para nós, porque o santificou. Aceitá-lo não é suficiente. É vital para nossa felicidade presente e futura experimentá-lo. O sábado é uma das instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo aquém das portas do Paraíso. A outra é o matrimônio.9 Por isso, a perpetuidade do sábado é uma realidade inquestionável. Além do mais, esse sinal perpétuo de Deus será a linha divisória que distinguirá os fiéis dos infiéis nos últimos dias.

“O sábado será a pedra de toque da lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, então será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem.”10 A grande verdade é que os que guardam o sábado como causa da salvação, mantendo os fardos que os judeus instituíram e até hoje os mantêm, como apresentado na coluna de Mário Prata na revista Isto É, estão perdidos tanto quanto os que rejeitam esse princípio eterno e imutável, amparados por insustentáveis e infundados argumentos.

Satanás se empenhará abertamente contra esse maravilhoso descanso que Deus outorgou para todo ser humano, e não apenas para os judeus. Se, hoje, o inimigo age de maneira sagaz e ardilosa, trazendo dúvidas à compreensão dos professos cristãos, levando-os a aceitar outro descanso ou dia diferente do que Deus nos deixou, nos últimos dias, fará com que seja promulgado um decreto impondo clara e abertamente a guarda de outro dia. Ellen G. White relaciona esse decreto que virá com o decreto na época de Ester e Mardoqueu. Ela afirma: “O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus. Hoje, os inimigos da verdadeira igreja veem no pequeno grupo de guardadores do sábado, um Mardoqueu à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei, é uma constante repreensão aos que têm abandonado o temor do Senhor e estão pisando Seu sábado. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que transgride um preceito do decálogo. Neste campo se travará o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e o erro.”11

Só resta uma opção para os fiéis hoje: aceitar e permanecer no descanso de Deus; e sempre, pela graça de Jesus.

1. Guilherme Stein Jr, Sábado ou repouso do sétimo dia, p. 23
2. Ellen G. White, Jesus Meu Modelo, Meditações Matinais 2009 (Tatuí:São Paulo, Casa Publicadora, 2008), p. 128.
3. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, (Tatuí: São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 2004), p. 47 e 48.
4. Coluna de Mario Prata, Revista Isto é, 31/12/1997, na pág. 90.
5. Ellen G. White, Review and Herald, 3/8/1897. Grifo nosso.
6. Robert Young, Literal Translation of The Bible, p. 49.
7. Ellen G. White, Testemunhos Seletos, (Tatuí:São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1980), Vol. 3, p. 20.
8. The Zondervan Pictorial Encyclopedia of the Bible, Vol. 5, p. 1811.
9. Ellen G. White, O Lar Adventista, (Tatuí: São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995), p. 26.
10. Ellen G. White, O Grande Conflito, (Tatuí: São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995), p. 611
11. Ellen G. White, Profetas e Reis, (Tatuí: São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2007), p.

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 22/05/2009 a 23/05/2009

Sexta, 22 de maio

Opinião
Nível mais elevado de repouso


O repouso é componente vital da saúde. Ele nos concede a capacidade de enfrentar um novo dia pelo rejuvenescimento da energia de nosso corpo. Contudo, a competitividade global não permite que a maioria de nós obtenha o descanso adequado. Seja certo ou errado, a maioria das pessoas está trabalhando durante mais horas e nos feriados. Alguns de nós estamos até trabalhando em mais de um emprego e frequentando a escola para que possamos supostamente atingir pleno potencial. Nossa sociedade é guiada pelo status e, às vezes, os membros da igreja e até a igreja em si parecem não ser exceção.

“‘A doença da pressa’ é a moléstia do mundo moderno. Corremos de um compromisso para outro, e de uma tarefa para a seguinte. Muitos de nós no ocidente estamos perpetuamente em busca do materialismo e do dinheiro ao avançarmos pela escada do sucesso.”1 Dessa forma, o cansaço tem se tornado uma das grandes reclamações entre nós.

No sétimo dia, Deus descansou e foi revigorado, mas não descansou porque estivesse exausto. Descansou de Sua ocupação anterior de criar o mundo. Deus também descansou porque era Sua intenção que o homem descansasse. Ele deixou um exemplo que deve ser observado pelos seres humanos (Êx 20:11). Da mesma forma, se nos comprometemos a segui-Lo, é essencial que nós mesmos descansemos no sétimo dia.2

Nós também precisamos levar o repouso a um nível mais elevado. Após Deus ter terminado Sua obra, não estava sofrendo de exaustão ou fadiga. Da mesma forma, Deus não deseja que trabalhemos até ficarmos exaustos, especialmente se estivermos trabalhando apenas para obter bens materiais.

Creio que o sábado foi planejado, e pode ser visto como um símbolo de descanso tanto no sentido físico quanto espiritual. Não só é necessário repousar no sétimo dia, mas todos os dias da vida. Deus não estava exausto nem esgotado após todo o Seu trabalho. Ele nos está chamando a trabalhar e descansar como Ele o fez.

Dicas


1. No sábado, faça um passeio por uma trilha próxima e experimente a descontração que resulta de sua caminhada.
2. Ore com um vizinho ou amigo a respeito das perguntas que eles têm sobre a Bíblia e o dia de descanso.
3. Faça um estudo bíblico com seu grupo de jovens durante um pôr-do-sol de sexta-feira num ambiente natural como a praia, as montanhas ou um parque.
4. Visite uma casa de repouso ou um abrigo público no sábado e se apresente como voluntário(a) para ajudar ou para realizar um culto.

1. John Ross Schroeder, The Good News: A Magazine of Understanding. “Why we need a weekly day of rest.” Extraído em 4 de abril de 2008 de http://www.gnmagazine.org/issues/gn49/restday.htm
2. Nisto Cremos, p. 332


Lenworth McKenley | Greater Portmore, Jamaica

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 21/05/2009 a 23/05/2009

Quinta, 21 de maio

Aplicação

Sábado significativo


Somos acusados de querer chegar ao Céu pela guarda do sábado. Como devemos responder? Leia novamente o mandamento do sábado em Êxodo 20. O que ele diz que devemos fazer? Diz que devemos descansar e também nossos filhos, nossas filhas, nossos servos, nossos animais e até os estranhos que estiverem entre nós. Só fala de descanso. Realmente, longe de ser símbolo de obras, o sábado é o eterno símbolo bíblico de descanso que o povo de Deus sempre teve.

8. Que mensagem sobre o descanso no sábado encontramos em Hebreus? Hb 4:9-11

No sábado, nosso descanso semanal dos trabalhos seculares e mundanos permanece como símbolo de nosso descanso na obra completada por Jesus em nosso favor.

A chegada do sábado como dia de descanso traz esperança, alegria, significado à vida, coragem e descontração. Proporciona um tempo adicional para comungarmos com Deus (durante um dia inteiro) através da adoração, da oração, da música, e do estudo da Palavra e meditação nela. É também um tempo para ajudar, de maneira especial, os menos afortunados.

Como podemos reconhecer o sábado como um dia de descanso e deleite? Examinaremos três maneiras de fazer isso:

Memorial perpétuo da Criação. O sábado é um memorial da Criação (Êx 20:8-11). Aqueles que o observam como tal reconhecem a Deus como seu Criador e legítimo Soberano, que eles são obra de Suas mãos e súditos de Sua autoridade. Assim, o sábado foi dado a toda a humanidade. Uma vez que adoramos a Deus porque Ele é nosso Criador, o sábado funciona como sinal e memorial da Criação.

Ocasião de companheirismo. Deus criou os animais para que fizessem companhia ao homem. E, para um nível mais elevado de companheirismo, Deus deu o homem e a mulher um ao outro. Através do sábado, porém, Deus deu à humanidade a mais elevada forma de companheirismo – a comunhão com Ele. Seres humanos não foram criados apenas para se associarem aos animais, nem apenas com outros seres humanos. Foram também feitos para o companheirismo com Deus.*

Ocasião de repouso. Sem o sábado, todos os dias seriam igualmente devotados a empreendimentos seculares. O sábado foi feito como um dia que não apenas provê enriquecimento e comunhão espirituais com nosso Deus, mas também como um meio de repouso físico; repouso para nosso corpo cansado do duro trabalho e das pressões da vida. Deus diz: “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mt 11:28).

* Veja Nisto Cremos, p. 339-341


Natara McDermott | Waterhouse, Jamaica

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 20/05/2009 a 23/05/2009

Quarta, 20 de maio

Testemunho
Reparando a brecha


6. Que princípios podem nos ajudar a melhor experimentar as bênçãos do sábado? Is 58:12-14
As regras devem garantir que o sábado seja guardado “santo”. Algumas delas estão baseadas em princípios bíblicos, mas, na realidade, muitas têm mais que ver com a tradição e a cultura do que com um “assim diz o Senhor”. O sábado nunca deveria ser um dia associado principalmente com proibições e restrições. Se estivermos procurando um modelo a seguir, devemos olhar o de Jesus.

7. Examine cuidadosamente as passagens a seguir e descubra como Jesus, nosso maior exemplo, guardava o sábado como dia “santo”. Mc 2:23-3:6; Lc 4:16; 6:1-11

“Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, santificando este dia e separando-o de todos os outros como sagrado a Sua própria Pessoa, para que fosse observado por Seu povo durante todas as suas gerações. Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no templo de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou em mudar os tempos e as leis. Este poder, pretendendo provar que não somente era igual a Deus, mas estava acima de Deus, mudou o dia de repouso, colocando o primeiro dia da semana onde deveria estar o sétimo. E o mundo protestante tem admitido que este filho do papado [o domingo] seja considerado sagrado. Na Palavra de Deus, isto é chamado de prostituição (Ap 14:8.) (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 123).

Quem “[edificará] as antigas ruínas” e “[levantará] os fundamentos de muitas gerações” (Is 58:12)? Quem são as pessoas que têm tido luz do Céu para ver que foi feita uma brecha na lei de Deus? No Apocalipse, João diz: “Então se abriu o templo de Deus, que está no céu, e a arca da aliança foi vista lá dentro” (Ap 11:19). Quando o templo de Deus foi aberto para Seu povo, brilhou a luz da lei de Deus, que estava na arca. Os que recebem essa luz são colocados em evidência na proclamação da terceira mensagem angélica.

“Este anjo é visto voando no meio do céu, ‘dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. ... Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.’

“Este é o povo que está reparando a brecha na lei de Deus. Eles veem que o dia de repouso do quarto mandamento foi suplantado por um espúrio dia de repouso, um dia que não tem nenhuma sanção na Palavra de Deus. Em meio a grande oposição, eles se tornam leais a seu Deus, e tomam posição sob o estandarte do terceiro anjo” (Ellen G. White, Manuscript Releases, p. 48).

Kemar McDonald |
Waterhouse, Jamaica

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terça-feira, 19 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 19/05/2009 a 23/05/2009

Terça, 19 de maio

Exposição

Por que, o que e quem


Em Êxodo 20, o mandamento do sábado está ancorado na criação do mundo. Cada sábado nos lembra de que Deus é nosso Criador e nós somos Suas criaturas. Mas, em Deuteronômio, descobrimos um aspecto adicional. O sábado semanal também é uma comemoração do livramento de Israel da escravidão egípcia e, desse modo, por extensão, de todo tipo de escravidão de que a graça de Deus liberta a humanidade.

5. Leia cuidadosamente Deuteronômio 5:12-15 e compare com Êxodo 20:8-11. O que esses textos acrescentam um ao outro?

O sábado não é apenas um sinal da criação, mas também da redenção. Ele nos aponta para a salvação que temos em Jesus.

O sábado se originou na Criação. Deus terminou Sua obra e “descansou”. Êxodo 20:8 também nos convida a lembrarmos do sábado. O mandamento dado no Monte Sinai foi simplesmente uma verificação de uma verdade preexistente.
Por que Deus instituiu o sábado? (Gn 2:2, 3; Dt 5:12-15; Hb 4:9-11). O sábado é um tempo em que se deve refletir sobre o incrível poder do Criador. Em Gênesis 2:3, a palavra hebraica para “abençoou” significa “ajoelhar-se”, e a palavra hebraica para “santificou” significa “louvar”. Portanto, o sábado é um período especial de 24 horas que devem ser dedicadas à adoração e ao louvor do Criador.

Deus instituiu o sábado como um dia de descanso durante o qual podemos ser reabastecidos e lembrados de que Ele é nosso Deus e sem Ele, não somos nada. Em meio à agitação da vida, muitas vezes negligenciamos nosso relacionamento com Deus. Consequentemente, Ele nos deixou um dia inteiro de descanso nEle.

Ao observarmos o sábado, somos lembrados de que ele é um memorial eterno da criação. A observância do sábado está inseparavelmente ligada ao ato da Criação (Êx 20:11). É também um sinal de redenção, de quando Deus redimiu os israelitas da servidão. Hoje em dia, os seres humanos precisam escapar da servidão que acompanha a ganância, o poder e a desigualdade social.

O sábado também nos lembra do poder santificador de Deus. Só Ele tem o poder de nos tornar santos. Além disso, o sábado é um símbolo de nosso desejo de obedecer a Seus mandamentos. É também um tempo de companheirismo, quando podemos nos unir a outros seres humanos em amor e comunhão cristã. É um sinal da justiça pela fé, um fruto natural da justiça que Cristo partilha conosco. Contudo, não observamos o sábado para ser justos. Os que guardam o sábado dessa forma são legalistas. Ao contrário, o sábado é um símbolo de descanso na justiça de Cristo. Todos os que entram nesse repouso, descansam de tentar salvar a si mesmos por meio de boas obras. Esse repouso é um verdadeiro repouso espiritual, e o descanso supremo ao qual Deus chama Seu povo.

O sábado, portanto, é essencial para que nos lembremos do amor de Deus por nós, e para que mostremos nosso amor e apreciação por Ele.

O que é tempo santo? (Gn 2:2, 3). A definição de santo é uma combinação de perfeita saúde, felicidade e inteireza, que é um senso de completude e perfeição. Após Deus ter completado a Criação, o sábado foi instituído como símbolo de sua inteireza e perfeição. Na verdade, o sábado em si contém bênçãos que incluem saúde, felicidade e inteireza.

A palavra hebraica para santo é kaheoesha, e tem a conotação de “separação”. Como a palavra sugere, o tempo santo é separado para coisas santas; é um tempo consagrado e especial.

Quem ou o que torna santo o sábado? (Gn 2:3; Is 58:13, 14). Deus é o único que pode tornar santo o dia de repouso. É por isso que ninguém pode pensar em mudar Sua lei ao guardar qualquer outro dia da semana. Portanto, quando as pessoas procuram fazer algo diferente do que diz a Palavra de Deus, não recebem os verdadeiros benefícios do dia de repouso. Quando Jesus veio à Terra, disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e Terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mt 5:17, 18, NVI).

Pelo fato de Deus ter tornado santo o sábado, Ele nos convida a guardá-lo em reconhecimento de Sua autoridade. Como vimos até agora, a Bíblia dá evidências de que, desde a Criação, Deus tem chamado as pessoas para a adoração do sábado. Veja Apocalipse 14:6-12.

Tornamos o sábado santo ao nos concentrarmos inteiramente em coisas espirituais em vez de nos determos nas tensões do trabalho e em outros aspectos de nossa vida cotidiana. Isaías 58:13 e 14 nos diz como santificar o sábado. Nesse dia, não devemos nos empenhar nos afazeres diários. Devemos desfrutar o sábado, falar dele com deleite como o dia santo do Senhor. Devemos honrar o Senhor em tudo o que fazemos nesse dia. Se assim o fizermos, Ele será nossa alegria, e nos dará grande honra e também parte na herança que prometeu a Jacó. “Atos necessários e misericordiosos são permitidos no sábado; os doentes e sofredores em todo o tempo devem ser tratados; mas o trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 307).

Os que santificam o sábado aceitam a Cristo como seu Criador e Salvador, e a Bíblia como a verdade (Ez 20:20). À medida que o sábado se tornar cada vez mais parte de nossa vida, nos tornaremos mais preparados para a volta de Cristo.

Pense nisto

Se o sábado oferece tantos benefícios e há claras evidências de que ele existe e de que deve ser observado, por que tantas pessoas negligenciam observá-lo?
O que acontecerá àqueles que se rebelam contra o sábado, e por quê? (Is 66:23, 24).

Dian Bailey e Norman Grant | Yallahs, Jamaica

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 18/05/2009 a 23/05/2009

Segunda, 18 de maio

Evidência
Conforto no repouso

O significado básico de “santo”, na Bíblia, é “reservar para uso específico”. Uma vez que o sábado foi reservado como santo, não mais está disponível para uso comum, porque foi destinado para um propósito mais elevado. Nesse dia santo, as atividades devem corresponder ao propósito que Deus atribuiu a esse dia.

3. Devemos nos “lembrar” de santificar o sábado. Somos nós ou é Deus que torna santo o sábado? Que diferença isso faz? Gn 2:3; Is 58:13
4. Como o sábado semanal afeta os que decidem obedecer ao mandamento de descansar no dia designado por Deus para isso? Êx 31:12, 13

Êxodo 31:17 nos diz que Deus “descansou” e Se “revigorou” no sábado. O verbo “descansou”, shabbath, significa literalmente “cessar os labores ou atividades.”* O sábado deveria ser um tempo de rejuvenescimento. Nosso Criador fez o sábado repousando durante suas horas após haver criado a Terra.

O sábado não é meramente um repouso do trabalho físico e mental (até porque é provável que antes do pecado não houvesse cansaço). É também uma separação das realidades mundanas da vida. É um antídoto para as misérias da vida porque provê um vislumbre do descanso eterno com Jesus.

Quando a vida se torna exaustiva, as pessoas tendem a encontrar alívio em atividades sem sentido, e às vezes até perigosas. Isso pode ocorrer na forma de alcoolismo, uso recreativo de drogas, sexo antes do casamento, sexo fora do casamento, etc. Contudo, a única fonte de verdadeiro descanso está em Deus, o Criador do descanso. O Senhor nos deu o sábado como um período completo de 24 horas para refletirmos sobre Ele e para recarregarmos nossas forças físicas e mentais. Gênesis 2:3 nos diz: “abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (NVI). Sua guarda do sábado é um exemplo para nós.

Durante os séculos 18 e 19, foi predito que, à medida que a sociedade se tornasse mais industrializada e cheia de engenhocas para reduzir a carga de trabalho, muitos se afastariam da religião e permitiriam que a ciência, a razão e a lógica predominassem. Contudo, em tempos recentes, tem havido uma reação contra essa teoria, porque mais pessoas estão compreendendo que só em Jesus podem encontrar descanso. Há esperança e certeza na Palavra de Deus, fazendo com que o coração humano descanse da preocupação de ter dinheiro suficiente para pagar as contas.

O sábado é o dom de Deus para nós a fim de que possamos descansar de todas as labutas da vida e ser lembrados, principalmente, de permanecermos nas promessas e no poder de Deus. O diabo trabalha duro para destruir o sábado; mas vamos nos esforçar para santificar esse dia e para colhermos os benefícios desse dom que Deus deu à humanidade.

*Nisto Cremos (Tatuí, CPB, 1995), p. 332


Shelly Ann Murphy | Waterhouse, Jamaica

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domingo, 17 de maio de 2009

A Jornada Cristã ''REPOUSO" - 17/05/2009 a 23/05/2009

A Jornada Cristã "REPOUSO"

Jornada Cristão - Repouso

“E então lhes disse: ‘O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado” (Mc 2:27, 28, NVI).

Prévia da semana:
O sábado é um dia sagrado e separado do restante da semana. É nosso tempo para descanso e comunhão com Deus.

Domingo, 17 de maio

Introdução
O presente do repouso


O casamento e o sábado chegam até nós com o perfume do Jardim do Éden e foram instituídos para a felicidade humana. Não é de admirar que ambos sempre tenham sofrido violentos ataques do maligno. Deus sabia que a humanidade precisaria de uma pausa, após dias de trabalho e, então, criou a semana de seis dias “normais” e mais um dia extraordinário, o sábado. Desde então, os que respeitam esse ritmo divinamente instituído têm sido abençoados.

1. Por que o próprio Deus descansou no sétimo dia depois da criação do mundo? Gn 2:2, 3

2. Com que expressão o profeta Ezequiel se refere ao sábado? O que significa isso? Ez 20:12

Um dos fatores na ocorrência de muitas doenças hoje em dia é o estresse. O médico muitas vezes prescreve o repouso, juntamente com os medicamentos necessários, a fim de curar ou controlar uma doença. O repouso é o remédio para o estresse e para todos os fardos da vida. Ele é vital para revigorar o corpo e redespertar as energias espirituais. O repouso é a receita de Deus para o bem-estar, porque Ele deseja que sejamos prósperos e tenhamos boa saúde. Nosso amoroso Senhor nos deu o presente do repouso no sábado após seis dias de trabalho. Quanto amor!

Vivemos num mundo em rápido movimento, em que estamos sendo constantemente bombardeados pelo materialismo e por muitos outros males sociais. Contudo, “o sábado chama para a natureza nossos pensamentos, e põe-nos em comunhão com o Criador. No canto do pássaro, no sussurro das árvores e na música do mar, podemos ouvir ainda Sua voz, a voz que falava com Adão no Éden, pela viração do dia. E ao Lhe contemplarmos o poder na natureza, encontramos conforto, pois a palavra que criou todas as coisas, é a mesma que comunica vida à alma” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 281, 282).

O sábado é extremamente importante para nós, pois oferece repouso. É um dia santo, abençoado. Podemos fazer uma pausa uma vez na semana para ser revigorados e rejuvenescidos como resultado de passar 24 horas completas longe das atividades dos outros dias. O sábado é um símbolo da capacidade de Deus de salvar-nos do pecado e de nosso desejo de que Ele faça isso. Deus abençoou o sábado, e ele foi assim declarado objeto especial do favor divino, e um dia que traz bênçãos especiais a Suas criaturas. Deus santificou o sábado, tornando-o santo; e separou-o para o propósito de enriquecer o relacionamento divino-humano. Neste mundo em que vivemos, esses fatores são essenciais para nosso bem-estar.

Durante esta semana, preparemo-nos para a compreensão bíblica de um elemento tão precioso de nossa fé – o repouso do sábado.

Peter Bailey | Garveymeade, Jamaica

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