quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Poder de Sua Ressurreição - 11/06/2008 a 13/06/2008

Quarta-feira, 11 de junho

Evidência

Sua fé é cega?

As palavras de Pedro para o homem coxo estão solidamente ancoradas em um Salvador ressuscitado: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (At 3:6).

Apesar desse milagre espetacular, Pedro foi preso e chamado a responder por esse acontecimento incomum: "Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (At 4:7). Diante da pergunta, Pedro recorreu ao seu tema favorito, a ressurreição de Jesus: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em Seu nome é que este está curado perante vós" (v. 10).

O Jesus descrito na Bíblia é o Jesus da História. O grande historiador Gary Habermas cita muitos textos antigos fora da Bíblia que descrevem Jesus, Sua morte e Sua ressurreição.1 Há também evidências sobre o relato da ressurreição feito por Marcos já em 37 d.C.2 – cedo demais para que lendas houvessem corrompido a verdade histórica. Além disso, Paulo afirma confiantemente que Jesus apareceu a mais de 500 testemunhas oculares após Sua ressurreição, muitas das quais ainda viviam e podiam confirmar isso (1Co 15:6).

A Teoria do Desmaio afirma que os discípulos de Jesus Lhe deram uma droga para aparentar a morte na cruz para que Ele pudesse mais tarde acordar na tumba. Contudo, os evangelhos informam que Jesus foi açoitado (Jo 19:1). Os historiadores nos dizem que os romanos usavam "um açoite que possuía ossos pontiagudos e bolas de chumbo entrelaçados nele".3 Mesmo que Jesus realmente houvesse sobrevivido ao açoitamento romano e à crucifixão, Sua condição não teria inspirado os discípulos a abraçarem uma nova fé que os colocaria em risco de tortura e morte nas mãos dos romanos.

É muito convincente a evidência da tumba vazia naquela manhã de Páscoa.4 Primeiro, o selo romano na tumba estava quebrado, uma ofensa punível com a crucifixão de cabeça para baixo. A pesada pedra que bloqueava a entrada, a qual requeria a força de 20 homens para movê-la, estava deslocada. Até os guardas haviam fugido, arriscando-se a levar uma dura punição. Finalmente, se os discípulos houvessem ido à tumba errada e pensado equivocadamente que ela estivesse vazia, judeus e romanos teriam tido o prazer de sair desfilando com o corpo de Jesus pelas ruas de Jerusalém. Historicamente, não há nenhuma evidência disponível para argumentar contra o fato de a tumba de Jesus estar inexplicavelmente vazia.

Assim, nossa fé é um relacionamento construído sobre uma confiança edificada sobre a verdade. As evidências históricas da vida, morte e ressurreição de Jesus nos dão confiança na Bíblia, e nos ajudam a confiar em outras coisas que Deus afirma – que Ele é justo, todo-poderoso, amoroso e perdoador. A vida na Terra não é a totalidade da existência nem o fim de tudo. Através da ressurreição de Jesus, temos a esperança de um glorioso futuro, em que "os mortos serão ressuscitados como seres imortais, e todos nós seremos transformados. ... [E] então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: ‘A morte está destruída! A vitória é completa!’" (1Co 15:52, 54).

Elaine Phua | Cingapura, República de Cingapura

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