terça-feira, 22 de julho de 2008

O FILHO DE DEUS ENTRE NÓS - 22/07/2008 a 26/07/2008

Terça, 22 de julho

jesus he is watching over us by pedro l. camejo & yillian yvette sarmiento

Exposição - Denunciador que faz o que fala

4. Com que tipo de pessoas Jesus Se associava? Em sua sociedade, que tipo de pessoas poderiam ter uma resposta semelhante de outras pessoas mais “respeitáveis”? Mt 11:19; Mc 2:15, 16; Lc 15:1, 2

5. Por que Jesus Se associava com pessoas estranhas aos olhos da sociedade? Que mensagem importante podemos nós, os que somos “religiosos e respeitáveis”, tirar desse fato? Mt 21:28-32

Jesus veio para revelar o caráter de Deus a todos, tanto por Sua vida como por Sua morte. Associando-Se com os que eram considerados, pelo menos pelos padrões mundanos, desprezíveis, Jesus nos dá uma mensagem sobre o caráter de Deus e sobre o que Deus julga bom e mau. Sendo humanos, tendemos a olhar para as aparências (1Sm 16:7). No entanto, Deus olha para o coração, onde pode ver o que costumeiramente não vemos.

Autenticidade e consistência (Mt 23:23). Um denunciador é alguém que chama atenção para os problemas antes que eles causem grande dano. Jesus foi denunciador quando expôs a corrupção no templo e entre os líderes religiosos.

Os evangelhos mostram a autenticidade de Jesus em completo contraste com a hipocrisia reinante. Enquanto os líderes religiosos diziam uma coisa e faziam outra, Ele praticava o que falava, colocando fielmente em ação Suas palavras. A única certeza em relação aos hipócritas é sua inconsistência. Eles dizem uma coisa enquanto fazem exatamente o oposto. Ao falar contra a hipocrisia, Jesus notou a dedicação dos fariseus ao dízimo. Contudo, Ele também exigiu consistência e igual dedicação a questões mais importantes como a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23:23).

Nesta situação, Jesus foi um agente de esperança. Contudo, “os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar de salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 279). Assim, Jesus Se voltou para os pescadores, as prostitutas e os coletores de impostos. A vida transformada deles era evidência de que eles acreditavam que Jesus era quem afirmava ser.

A divisão do tempo e da opinião (Jo 1:29; 7:12, 40, 41; Mc 9:12). Por Seu nascimento Jesus dividiu o tempo. Por Suas reivindicações, Ele divide a opinião. Sua família, Seus amigos, Seus seguidores e Seus detratores, todos tinham uma opinião sobre Ele. Naquele tempo, como hoje, a opinião pública estava dividida. João 7:12 cita pessoas que identificam Jesus como um Homem bom e outros, contrariamente, como alguém que engana o povo. Alguns O identificam como profeta, outros como o Cristo; e ainda outros dizem que isso não é possível (Jo 7:40, 41).

Todo mundo que encontra Jesus precisa determinar a validade de Sua mensagem e a resposta que dará a Ele. Cada um precisa determinar por si mesmo se Jesus é quem Ele afirma ser, ou se Ele é simplesmente mais um hipócrita. João Batista e Marcos autenticaram Jesus mencionando profecias antigas encontradas em Isaías 53 e Salmo 22, que Jesus logo cumpriria (Mc 9:12; Jo 1:29). Infelizmente, a profecia da rejeição continua a se cumprir hoje, quando muitos descartam Jesus como simples personagem histórico, ou ainda pior.

Lucas, tendo a vantagem de escrever depois do evento, estava mais preocupado com as predições recentes do que com as antigas, recordando, após a ressurreição, o que Jesus havia predito sobre Seu julgamento, morte e ressurreição (Lc 9:22; 18:32, 33; Lc 24:7). Lucas demonstra satisfação por Jesus ter, de fato, praticado o que falou.

Paulo, inicialmente uma testemunha hostil, aceita Jesus como autêntico, concluindo que Ele está agora “coroado de glória e de honra por ter sofrido a morte, para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte” (Hb 2:9, NVI).

Após ouvir o que outros diziam, Jesus perguntou a Seus discípulos: “E vocês? Quem vocês dizem que Eu sou?” (Mt 16:15). Os discípulos haviam sido Seus companheiros por um ano ou mais, e haviam observado evidências de Sua divindade; portanto, Pedro respondeu inequivocamente: “O Senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

Mas e se Jesus fosse perguntar a você quem você diria que Ele é? A pergunta dEle não é quem você sabe ou quem você acha que Jesus é. Saber e pensar são funções cognitivas, e são eventos inteiramente internos; mas dizer quem Ele é significa comunicar com outros, partilhar esse conhecimento e esses pensamentos. Por suas palavras e atos,quem você diz que Jesus é?

Aqui está um exemplo de opiniões contemporâneas sobre Jesus: os ateus crêem que não existe Deus. Os judeus vêem Jesus como um judeu nacionalista cuja pregação irritou os romanos, e eles subsequentemente O executaram. Os muçulmanos vêem Jesus como um grande profeta. Os zombadores questionam a historicidade da ressurreição de Jesus e fazem dEle um mero mortal. Contudo, poucos estão qualificados a comentar sobre a identidade de Jesus como o Dr. E. M. Blaiklock, ex-professor de obras clássicas na Universidade de Auckland. Ele escreve: “Afirmo ser um historiador. Minha abordagem dos clássicos é histórica. E eu lhes digo que as evidências da vida, morte e ressurreição de Cristo são mais bem autenticadas do que a maioria dos fatos da história antiga.”*

O que a sua vida diz sobre quem Jesus é? Estou convencido de que Jesus praticou o que pregava, de que Ele é quem afirmou ser. Ele é o Filho de Deus que viveu com os homens e morreu para salvá-los. Ele é meu Salvador e Amigo. Sem Ele, estou irremediavelmente perdido. Com Ele, tenho esperança para mim mesmo, e uma responsabilidade de partilhá-Lo com outros.

Mas, e quanto a você? Quem você diz que Jesus é?

Pense nisto

1. Como podemos mostrar a outros mais eficientemente que cremos que Jesus é quem Ele afirmou ser?
2. Como podemos praticar mais o que pregamos?
3. Por que é mais fácil dizer com palavras do que com atos quem Jesus é?
4. O que podemos fazer para nos certificarmos de que nossos atos correspondem a nossas palavras?

1. Josh McDowell (July 13, 2002). “Evidence for the Resurrection”. Retirado em 11 de abril de 2007 de www.leaderu.com/everystudent/easter/articles/josh2.html

Darrin Parker | Burpengary, Austrália

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