quinta-feira, 17 de julho de 2008

João Batista: Preparando o caminho para Jesus - 17/07/2008 a 18/07/2008

Quinta, 17 de julho

Sinto falta de João!

5. Como o cristão pode se relacionar com a cultura, a filosofia e a tradição de seu povo? Cl 2:8

6. De acordo com as declarações de Jesus, por que a tradição pode destruir a fé? Mt 15:3; Mc 7:13

João Batista não estava preso à tradição nem aos costumes aceitos de falar. Ele falava contra o pecado em todas as suas formas, desde o adultério até a injustiça social. Sempre que a mensagem de Deus é dada de forma clara, inequívoca, as pessoas reagem diferentemente.

“A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 57).

Certamente, João Batista é uma personificação desse texto. Jesus descreveu João como o maior homem que já nasceu (Mt 11:11). Seus contemporâneos até o confundiram com Elias, que chamou o pecado pelo nome e demonstrou grande fé. Como Elias, João Batista chamou o pecado pelo nome. Quando Herodes Antipas se divorciou de sua esposa e se casou com Herodias, a esposa de seu irmão, João não chamou isso de um caso, como muitos de nossa geração chamariam. Mencionou corretamente o fato como adultério, e isso lhe custou a vida.

Diferentemente de muitos dos célebres televangelistas de hoje, que prosperam dizendo “coisas agradáveis” às pessoas para lhes entorpecer a consciência (Is 30:10), a mensagem de João Batista era (e ainda é): “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!” (Mt 3:2). Ele falou sem rodeios até para a classe religiosa. Para esses ele disse: “Ninhada de cobras venenosas! ... Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mt 3:7, 8).

Nesta época de grande decadência moral, os adventistas fariam bem em imitar a vida de amor e firmeza, e o caráter moral de João Batista. Nossa época e missão não são diferentes das dele. Seu tempo era curto e os caminhos tinham que ser endireitados para o Senhor. Toda vez que considero que o Senhor logo vai voltar, mas que milhões ainda não estão preparados, sinto falta de João!

O que tornou tão eficiente o ministério de João Batista, e o que pode tornar nosso ministério igualmente eficiente? Eis aqui três sugestões: (1) Disciplina. João era um homem de impecável caráter moral e integridade. Preferia a vida no deserto, com uma dieta de gafanhotos e mel, ao luxo da vida na cidade. (2) Coragem. (3) Humildade. Ele era corajoso em sua apresentação da verdade, e “não buscava atrair os homens a si mesmo, mas erguer-lhes o pensamento mais e mais alto, até que repousasse no Cordeiro de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,p. 179).

Lawrence Kiage | Baton Rouge, EUA

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