segunda-feira, 14 de julho de 2008

João Batista: Preparando o caminho para Jesus - 14/07/2008 a 18/07/2008

Segunda, 14 de julho

Exposição
Testemunha com poder e Espírito

Será que João tinha escolha para fazer diferente do que Deus predisse? Embora as questões da presciência de Deus e o nosso livre-arbítrio tenham desafiado os teólogos e filósofos por séculos, podemos estar certos de uma coisa: João precisava de uma preparação especial para a obra que deveria empreender.

3. Qual foi o preparo de João para seu ministério? Que princípios podemos tirar daqui para fortalecer nossa vida espiritual? Lc 1:15, 80

João seria cheio do Espírito Santo “já do ventre materno” (Lc 1:15), mesmo assim precisava da preparação encontrada na aridez do deserto.

Obra de preparo (Mt 3:1-4; Lc 1:5-17; Cl 2:8). Sermos comparados a Elias significa que temos uma responsabilidade muito grande. E que dizer dessa expectativa ter sido colocada sobre você antes mesmo de você nascer? Mas quando Deus tem uma obra especial para fazermos, Ele sempre provê tudo o que precisamos para realizar a tarefa.

Deus Se certificou de que João Batista tivesse pais piedosos e deixou-lhes claro como deviam criar o filho. Uma passagem comum pela vida não o teria preparado para a obra extraordinária que ele tinha à frente. Embora a Bíblia não tenha muito a dizer sobre sua infância, a julgar por aquilo que João se tornou, seus pais devem ter feito o que o Senhor os instruiu a fazer.

Quando João chegou à juventude, teve que decidir em que “universidade” iria estudar. Fico imaginando o que as pessoas pensaram quando ele desistiu de sua bolsa de estudos para o seminário e saiu da cidade. “Havia uma grande obra designada para o profeta João, mas não havia escola na Terra com a qual ele pudesse se associar. Seu aprendizado precisava ser obtido fora das cidades, no deserto. As Escrituras do Antigo Testamento, Deus, e a natureza que Deus criara, deviam ser seus livros de estudo” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary,v. 5, p. 1.115).

Deus precisa de obreiros em todos os lugares e colocou Seus seguidores em vários lugares do mundo, tanto em grandes cidades como em áreas rurais. Não importa onde Ele nos haja colocado, tornou disponíveis a nós os instrumentos de que precisamos para nos preparar a fim de participarmos da pregação da mensagem final.

Não precisamos sair da escola, deixar o emprego, abandonar nossos familiares e amigos, ou nos tornar vegetarianos e ficar vagando pelas margens de um rio deserto como o Amazonas ou o Yukon. Mas precisamos nos guardar contra influências mundanas. Precisamos escolher um ambiente e atividades que nos dêem tempo de comungar com Deus. O alinhar-nos com Seus propósitos exige mais do que guardar o sábado. Exige toda uma vida de concentração.

Dizer a verdade (Mt 3:7-12; Lc 3:3-18). Não havia discursos fantásticos nem dissecação de detalhes teológicos. Em vez disso, João usava linguagem simples, direta. Não transmitia “mensagens calorosas”, e não estava preocupado em ser politicamente correto. João não sentia necessidade de reformular seu sermão só porque alguém do escritório da Associação ia aparecer. Ele já havia passado tempo suficiente com Deus para ser capaz de discernir claramente o certo do errado, e não tinha timidez para salientar a diferença entre um e outro. “Deus não manda mensageiros para lisonjear o pecador. Não transmite mensagem de paz para embalar os não santificados numa segurança fatal. Depõe pesados fardos sobre a consciência do malfeitor, e penetra a alma com as setas da convicção” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,p. 104).

Havia algo na pregação de João que atraía a atenção das pessoas. Elas vinham de toda parte para ouvi-lo, e muitas atendiam a suas palavras. O que faz nossa pregação parecer, às vezes, um pouco anêmica? Talvez meramente pronunciar as palavras não seja suficiente. Talvez fôssemos mais convincentes se nossas palavras e atitudes fossem consistentes com nossa mensagem. Somente com Cristo em nosso coração seremos capazes de falar firmemente, porém, com a compaixão necessária para convencer as pessoas.

Serviço fiel (Mt 14:1-12; Jo 3:25-30). João reconhecia quando havia cumprido o chamado de Deus e estava disposto a prosseguir para a fase seguinte de sua vida. Ele não precisava receber uma plaquinha da igreja em homenagem a seu serviço dedicado. Apontar Cristo aos outros era sua recompensa (Jo 3:29). E seu serviço resoluto para Deus acabou custando-lhe a vida.

Hoje, nossa ligação com Cristo precisa ser tão forte, nosso caráter tão profundamente arraigado nEle, que possamos permanecer como fiéis mensageiros não importando o que aconteça. “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).

Agora é nossa vez (Mt 28:19, 20; Ap 14:6-12). A comissão evangélica deixa claro que os seguidores de Cristo têm um trabalho a fazer. A mensagem pregada por João Batista precisa ser proclamada como nunca antes. Estejamos prontos ou não, Cristo está vindo novamente. E será a última vez!

Não parece haver muitas barreiras para proclamarmos essa mensagem. A tecnologia do satélite tornou a comunicação possível do pico do Everest até o fundo do Grand Canyon. Virtualmente, qualquer computador em qualquer lugar pode acessar um mundo de informações via internet. Mesmo com medidas adicionais de segurança, a viagem entre países e continentes nunca foi mais rápida nem mais fácil (Ver Lc 3:5).

A maior barreira que resta para que o mundo ouça as três mensagens angélicas bem que pode ser nós mesmos. Quão clara é a sua voz? Podemos ser entendidos? Temos alguma coisa a dizer que valha a pena? Em outras palavras, quão eficaz é nosso testemunho?
Pense nisto

1. Como podemos ter o poder e o espírito de Elias?
2. Do que ou de quem suas palavras e atitudes diárias dão testemunho?

Dallas Estey | Prairieville, EUA

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